Ubiracy de Souza Braga
“A ciência não é somente um discípulo da razão, mas também do romance e da paixão”. Stephen Hawking
O Livro de Apocalipse e também chamado de Apocalipse de João, é um livro da Bíblia e o último da seleção do
Cânon bíblico. Foi escrito por João na ilha de Patmos, no mar Egeu. A palavra
apocalipse significa revelação. Um apocalipse, na mesma terminologia do
judaísmo e do cristianismo, representa a revelação divina de coisas que até
então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Na maioria das
bíblias em língua portuguesa o título Apocalipse,
e não Revelação tornou o significado
da palavra obscuro, sendo usado como sinônimo de “fim do mundo”. Para os
cristãos, o livro possui a previsão dos últimos acontecimentos antes, durante e
após o retorno do Messias de Deus. O objetivo da mensagem apocalíptica era
fornecer estímulo pastoral aos cristãos perseguidos, confortando, desafiando e
proclamando a esperança cristã garantida e certa, além de ratificar a certeza
de que, em Cristo, eles compartilhavam o método
soberano de Deus. Por meio da espiritualidade em todas suas manifestações,
haveriam de alcançar a superação total das forças de oposição à nova ordem que
se estabelecia, pois que essa constituía a vontade do Altíssimo. A literatura
apocalíptica tem uma importância considerável na história da tradição judaico-cristão-islâmica,
ao veicular as crenças como ressurreição dos mortos, o dia do Juízo Final, o
céu, o inferno e outras que são ali referidas de forma mais ou menos explícita
dependendo da leitura.
Uma
pandemia representa uma epidemia de
doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande
região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo quase todo o planeta Terra. Uma doença ou
condição, não pode ser considerada uma pandemia somente por estar difundida ou
matar um grande número de pessoas, pois deve também ser infecciosa. O câncer é responsável por um número
grande de mortes, mas não é considerado pandemia porque a doença não é
contagiosa, embora certas causas de alguns tipos de câncer possam ser. A
primeira pandemia reconhecida iniciou na Ásia no verão de 1580 e dentro de 6
meses havia se espalhado para a África e Europa, e em consequência, daí para a
América do Norte. Houve taxas elevadas da doença e uma característica comum a
futuras pandemias de gripe foi relatada no Reino Unido: a ocorrência de várias
ondas de infecção - no verão e outono daquele ano. Além da Gripe, outros tipos
de pandemias têm sido registrados na história, como a pandemia de Tifo no período histórico de violência das
Cruzadas e as de Cólera que têm sido registradas desde 1816. Houve três pandemias de
gripe no século XX: a gripe espanhola de 1918, a gripe asiática de 1957 e a
gripe de Hong Kong de 1968. Nem todas as pandemias em análise comparativa têm
efeitos sociais tão desastrosos. As pandemias de 1957 e 1968, respectivamente,
provocaram 4 e 2 milhões de mortes.
A
gripe pandêmica de 2009 foi provocada por uma nova estirpe de vírus da gripe
que afeta humanos, o vírus da Gripe A-H1N1. Este surgiu com segmentos de genes
de vírus da gripe suína, aves e humano numa combinação que não tinha sido
observada antes. Neste caso, a taxa de mortalidade foi mais baixa
comparativamente à maioria das epidemias sazonais, sendo geralmente o contrário
o que acontece numa pandemia. A gripe espanhola, que não teve origem em
Espanha, foi de longe a mais mortal, provocando cerca de 40 milhões de mortes
em todo o mundo. Foi provocada por um vírus do subtipo H1N1. Foi, sobretudo,
relacionada com uma reedição do que se passou em 1918 a causa do medo
generalizado vivido durante a época 2009-2010. A gripe espanhola foi
responsável por um decréscimo da esperança de vida nos Estados Unidos da
América, em 1918, de cerca de 10 anos superior a qualquer ano da 2ª guerra
mundial (1940-1945). Grande responsável por este valor foi o padrão pouco usual das mortes
provocadas pelo vírus, incidindo, sobretudo em crianças até aos 4 anos e em
adultos entre os 25 e 34 anos. Julga-se que as faixas etárias acima dos 34 anos
foram poupadas por terem tido contato com um vírus semelhante ao H1N1 que se
supõe ter circulado antes de 1889. A gripe asiática foi provocada por um vírus
influenza A do subtipo H2N2 e a gripe de Hong Kong pelo vírus do subtipo H3N2.
Em 1977, foram acidentalmente reintroduzidos vírus do tipo H1N1 na população
que, desde então, têm vindo a circular em conjunto com os vírus do tipo H3N2. Um
surto de conjuntivite hemorrágica aguda
foi reconhecido em Gana (1969), e em outros países africanos. O surto
alcançou proporções pandêmicas, com 10 milhões de pessoas envolvidas de 1969 a
1971.
Surgindo
durante as Cruzadas, o Tifo teve seu primeiro impacto na Europa
em 1489, na Espanha. É utilizado para designar qualquer dos movimentos
militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à
Terra Santa e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e
mantê-las sob o domínio cristão. Durante a luta entre espanhóis Cristãos e os
muçulmanos em Granada, os espanhóis perderam 3.000 pessoas na guerra e 20.000
com o tifo. Metade da população nativa da América Espanhola em 1518 foi morta
através da varíola. A Varíola atingiu o México na década de 1520, matando
150.000 pessoas em Tenochtitlán e o Peru na década de 1530, ajudando os
conquistadores europeus. O Sarampo matou 2 milhões de nativo mexicanos
adicionais na década de 1600. Também há várias doenças desconhecidas que eram
extremamente sérias, mas desapareceram e assim a etiologia destas doenças não
pode ser estabelecida. A causa do chamado Suor inglês, no século XVI, na
Inglaterra, tão temido quanto a peste bubônica, ainda é desconhecida. Em 1542, 30.000
pessoas morreram de tifo enquanto lutavam contra os otomanos nos Bálcãs. A
doença também teve um papel principal na guerra e destruição de Napoleão na
Rússia em 1812. Mais tarde, entre 1848 e 1849, entre 40.000 e 150.000 havaianos
morreram de sarampo. O Tifo também matou inúmeros prisioneiros nos campos de
concentração nazistas, durante a 2ª guerra mundial. Encontros entre os
exploradores europeus e as populações no resto do mundo introduziram várias
epidemias em diferentes locais.
O vírus Ébola e outras doenças rapidamente letais como a Febre de Lassa, uma febre de hemorrágica
viral aguda descrita na cidade de Lassa (1969), Nigéria, situada no vale do rio
Yedseram. A Febre de Lassa é causada
pelo vírus de Lassa, um membro da família Arenaviridae
(Arena vírus); é um vírus de RNA, vírus
de Marburg o agente causador da febre hemorrágica de Marburg, que teve os
ciclos epidêmicos reconhecidos em 1967, a primeira, e depois em 1975, 1980,
1987, 1998, 2004 – 2005, cujo epicentro foi Angola e 2007-2014, cujo epicentro
foi Uganda, e a Febre hemorrágica
boliviana são doenças altamente contagiosas e mortais com o potencial
teórico de se tornar pandemias. Febres
hemorrágicas virais (VHFs) é um grupo de doenças infecciosas com sintomas
semelhantes em humanos. Os vírus causadores afetam o sistema vascular e podem
produzir uma doença multissistêmica
grave em alguns pacientes. Os arenavírus reconhecidos por causarem FHV, e
incluem: o vírus Lassa (febre de
Lassa), o vírus Junin (febre
hemorrágica argentina), os vírus Machupo
e Chapare (febre hemorrágica
boliviana), o vírus Guanarito (febre hemorrágica venezuelana), o vírus Sabia e o vírus Lujo. Alguns dos
arenavírus causadores provavelmente ainda não foram identificados; os
arenavírus da América do Sul/América Latina emergiram como agentes da VHF nos últimos 60 anos, e o vírus Lujo foram descobertos na África em 2008. Os VHFs podem ser
causados por vírus nas famílias
Filoviridae, Arenaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae. Existem mais de 20
membros reconhecidos dos Arenaviridae, mas estatisticamente o que se sabe é que
provavelmente menos da metade desses vírus foram ligados a doenças humanas. Simplificadamente ocorre surto quando há o aumento repentino e variado do número de casos de uma doença em uma região específica.
Para ser considerado
surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades. A
epidemia, no entanto, se caracteriza quando um surto acontece em diversas
regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros
apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas
cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas
regiões do país. Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários.
Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. Em
2009, a gripe A, ou gripe suína, ultrapassou de epidemia para pandemia quando a
Organização Mundial da Saúde começou
a registrar casos nos seis continentes do mundo. A AIDS, apesar de estar diminuindo no mundo,
também é considerada uma pandemia. A endemia não está relacionada a questão
quantitativa. A doença é classificada como endêmica tipicamente de região
quando acontece com muita frequência no local. As doenças endêmicas podem ser
sazonais. A febre amarela é considerada uma doença endêmica da
região Norte do Brasil.
A
maioria dos vírus associados a febres hemorrágicas é classificada nas famílias Arenaviridae e Filoviridae. Mas alguns flavivírus:
vírus da febre amarela, vírus da dengue e alguns Bunyaviridae: vírus da febre do Vale do Rift, um rifte, reconhecido como Vale da Grande
Fenda, é um complexo de placas tectônico criado há cerca de 35 milhões de anos
com a separação das placas tectônicas africanas e arábicas. Vírus da febre
hemorrágica Crimeia-Congo de febre grave com vírus trombocitopênico e
hantavírus, podem estar associados a sintomas hemorrágicos. A família Arenaviridae contém o vírus da coriomeningite linfocítica, o vírus da
febre de Lassa, o vírus Mopeia, o vírus Tacaribe, o vírus Junin, o vírus Lujo,
o vírus Machupo e o vírus Guaroa; todos são transmitidos por roedores e, não
são arbovírus. O vírus da febre de Lassa pode ser transmitido de uma pessoa em
contato para outra. A família Filoviridae
consiste nos gêneros: Ebolavirus,
composto por cinco espécies e Marburgvirus,
por duas espécies. Os vetores específicos desses vírus não foram confirmados,
mas morcegos frugívoros são os principais; assim, os Filoviridae não são arbovírus. A transmissão interpessoal do vírus Ebola e do vírus
Marburg ocorre facilmente conforme análise.
A
habilidade dessas doenças para espalhar-se e causar uma pandemia é limitada,
pois sua transmissão depende de contato íntimo com o vetor infectado. Mutações
genéticas poderiam acontecer podendo elevar o potencial dessas doenças de se
infectar, por isso, é necessária uma observação constante por parte da
comunidade científica. A AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o
organismo de doenças. É considerada uma pandemia global posteriormente com
infecção proporcionando taxa tão alta quanto os 25% na África subsaariana. Com
a educação efetiva sobre prática sexual mais segura como tardiamente ocorreu, e
como treinar precauções ajudou reduzir a velocidade das taxas de infecção em
vários países africanos que patrocinaram programas
de educação nacionais. Taxas de infecção estão subindo novamente na Ásia e na
América. Devido a alta incidência de infecção e imensa perda de vidas na
África central e leste estão devastando os países destas regiões.
A
primeira vacina para a nova gripe foi anunciada para o outono de 2009, no
hemisfério Norte. Os laboratórios Novartis e Baxter International foram os
primeiros a iniciar a produção em larga escala da vacina, seguidos por outros
laboratórios. Países europeus compraram grandes lotes dessas vacinas: a França
gastou US$ 1,2 bilhão com 94 milhões de doses de vacinas para a gripe A; a
Alemanha adquiriu cerca de 50 milhões de doses; e a Holanda gastou 34 milhões
de doses para apenas 12 milhões de pessoas. Devido à baixa adesão da população
desses países à vacinação que chega a apenas 8% na França, vários países da
Europa anunciaram a revenda da vacina no início de 2010. Esse grande gasto monetário
dos países europeus com a compra de vacinas contra a gripe suína está causando
atrito entre governos e partidos de oposição. Em 10 de agosto de 2010, depois
de administração da vacina em vários países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou “o fim do ciclo
pandêmico da Gripe A”. A vacina enfrentou grande rejeição por parte da
população brasileira e de outros países do mundo. Seus possíveis efeitos
colaterais geraram controversa entre a população e os órgãos oficiais de saúde.
A suspeita é que a vacina está relacionada com a síndrome de
Guillain-Barré, uma doença que ataca o sistema nervoso central.
Além
de dar visibilidade candente à condição social e política de proletariedade como condição
existencial universal no mundo social do capital em sua fase de crise
estrutural, o surgimento e ampliação do precariado
expõe a verdadeira natureza da crise estrutural do capital, isto é, a
contradição radical entre desenvolvimento das forças produtivas e irrealização
estrutural das promessas civilizatórias do capital. O precariado é a multidão
da era do capitalismo pós-moderno que incomoda as classes dominantes do
Primeiro Mundo. Sob a crise do capitalismo global, a multidão do precariado
surge com mais intensidade e amplitude na semiperiferia do núcleo orgânico do
sistema mundial do capital. A flexibilização
do emprego nestes países da semiperiferia europeia visa reduzir os custos do
fator trabalho, o que é visível nas diferenças de rendimento entre
trabalhadores sob contrato permanente, não permanente e temporário. A crise
financeira de 2008 e as políticas de austeridade neoliberal só aceleraram o
declínio da classe média assalariada, expondo a proletariedade extrema de jovens-adultos homens e mulheres
inseridas na precariedade salarial. O precariado é constituído por
jovens-adultos altamente escolarizados, desempregados ou possuindo vínculos de
trabalho precários.
Vejamos
um exemplo negativo deste tipo: o consumo. A busca por presentes para o Dia dos Namorados, celebrado, e por
serviços e aparelhos em lojas de telefonia foram os principais motivos que
levaram os paulistanos aos shoppings. No dia em que o estado de São Paulo atingiu
10 mil mortes causadas pela covid-19, a capital começou a reabertura de
shoppings com horário reduzido, de quatro horas, e restrições, como uso
obrigatório de máscaras e protocolos de higiene e saúde pública. Em todos os
estabelecimentos visitados pela reportagem, houve medição de temperatura para
todos que entravam. Carregando duas sacolas de compras e o lanche
recém-comprado, a auxiliar de enfermagem Maria Rodrigues disse que foi ao
Center Norte por que era sua única folga na semana. Funcionária de uma
organização que administra um pronto-socorro na região, ela aproveitou o dia
para fazer compras e comprar o jantar, porque, afirma, a pandemia “não é tão
feia como a imprensa gosta de pintar”. Em Interlagos, o distanciamento social
foi ignorado no primeiro dia de funcionamento. O local de maior movimento foi
um canto com lojas de três operadores de celular e um quiosque de aparelhos. As
filas eram tão grandes que a de um estabelecimento emendava com a de outro. Não
havia marcação no chão e os clientes ficavam colados um nos outros. O shopping
abriu às 16 horas e a aglomeração se formou em minutos. O protocolo que os
shoppings se comprometeram a cumprir aconselhava a criar um fluxo nos pontos de
maior procura. Mas, não havia um funcionário ou segurança organizando a
situação.
As
redes varejistas de comércio que reabriram suas lojas, como Renner, Magazine Luiza e Casas
Bahia, já adotaram novos protocolos de saúde. No caso do Magalu, a temperatura
dos funcionários é medida diariamente e, em caso de febre, o colaborador volta
para casa. Todos os funcionários receberam máscaras descartáveis para retornar
ao trabalho. A rede Casas Bahia reforçou o procedimento de limpeza antes da
abertura das lojas, colocou limites de distanciamento em filas e espalhou
cartazes com informações sobre prevenção. Na Renner, a retomada das operações
físicas está ocorrendo com horário e equipe reduzidos. - “A companhia está
distribuindo máscaras para os colaboradores usarem durante o trabalho e na ida
e retorno para suas residências, além de orientando-os a evitar aglomerações.
Aqueles que fazem parte do grupo de risco vão permanecer em casa, respeitando o
isolamento social. Para reforçar ainda mais a segurança de todos, também está
sendo feita a medição de temperatura dos colaboradores diariamente”, afirma a
Renner. Empresas que nunca chegaram a fechar, como os supermercados, criaram um
limite máximo de pessoas dentro das lojas: uma
a cada 10m². O Carrefour mede a temperatura não só dos
funcionários, mas também dos clientes.
Ele
se distingue de outras camadas sociais da classe do proletariado como, por
exemplo, a camada dos trabalhadores assalariados estáveis, em sua maioria
organizada em sindicato ou organizações profissionais e que têm acesso a
benefícios e direitos trabalhistas, além de perspectiva de carreira e consumo.
O precariado se distingue também da
camada social dos trabalhadores assalariados precários de baixa escolaridade e
pouca qualificação profissional que caracterizou amplamente o proletariado
industrial e de serviços no século XX. O precariado se distingue também da camada
social dos trabalhadores assalariados adultos com mais de 40 anos de idade, com
alta qualificação profissional, desempregados ou mesmo inseridos em vínculos de
trabalho precários. O precariado possui uma delimitação precisa: são constituídos por “jovens-adultos” na faixa etária dos
20-40 anos – “altamente escolarizados”, mas fora do mercado, isto é,
objetivamente inseridos em estatutos salariais precários. Portanto, eles são
jovens-adultos, cultos e pobres. Essa é a démarche
distintiva dos homens e mulheres assalariados que constituem a camada social do
precariado. Por serem jovens adultos escolarizados, eles possuem uma
carga emocional de expectativas, aspirações existenciais e sonhos de realização técnica ou profissional
e vida plena de sentido e alegria de viver no mundo.
Historicamente
a peste bubônica, foi a pandemia mais devastadora registada na história humana,
tendo resultado na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia, atingindo o
pico na Europa entre os anos de 1347 e 1351. Acredita-se que a bactérias
Yersinia pestis, que resulta em várias formas de peste: septicémica, pneumónica
e, a mais comum, bubônica, tenha sido a causa. A Peste Negra foi o primeiro
grande surto europeu de peste e a segunda pandemia de peste. Mesmo com origens
distintas, o que mais se assemelha entre os surtos pandêmicos é o comportamento
humano perante as enfermidades. Um primeiro ponto a se observar se deve ao fato
do temor da população as doenças ter ligação direta com os primeiros métodos de
prevenção. Foi durante a Peste Negra que a cidade de Veneza adotou o conceito
de quarentena, herdado do Velho Testamento da Bíblia “como tempo
de isolamento para surtos de hanseníase na Antiguidade”. A praga criou uma
série de convulsões religiosas, sociais e económicas, com efeitos profundos no
curso da história da Europa. Ela provavelmente teve a sua origem na Ásia
Central ou na Ásia Oriental, de onde viajou ao longo percurso da chamada Rota da Seda, atingindo a Crimeia em
1343. De lá, era provavelmente transportada por pulgas que viviam agregadas nos
ratos que viajavam em navios mercantes genoveses, espalhando-se por toda a
bacia do Mediterrâneo, atingindo o resto da Europa através da península
italiana. Estima-se que tenha matado entre 30% a 60% da população da Europa. No
total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 475 milhões para
350-375 milhões de habitantes no século XIV. A população da Europa demorou
demograficamente cerca de 200 anos para recuperar o nível anterior e algumas
regiões, como a Florença de Maquiavel, recuperaram apenas no século XIX. A
praga retornou várias vezes hic et nunc
como surtos até ao início do século XX.
O
mundo ultrapassou a marca de 5 milhões de casos do novo coronavírus, conforme a contagem atualizada em tempo real pela Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos da
América. O Brasil ocupa o 3° lugar da carreira em número de infectados, com 291,6 mil
casos, e ainda o sexto no ranking de
vítimas fatais da covid-19, com 18,9 mil. A América Latina concentra um terço (1/3)
dos 91 mil diagnósticos realizados na última semana, tornando-se pela primeira
vez o continente com mais novos casos de covid-19, segundo levantamento da
agência de notícias Reuters. Os Estados Unidos têm 30% dos pacientes
contabilizados no planeta desde o início da pandemia. O SARS-CoV-2, vírus
causador da covid-19, já matou 329 mil pessoas desde que foi identificado em
Wuhan, na China, em janeiro de 2020. Desde abril, o planeta Terra mantém uma média
de 1 milhão de infectados cada duas semanas. Não há medicamentos com eficácia
comprovada contra a covid-19. Mais de 110 pesquisas produzidas para as vacinas
estão em andamento. A fabricação não é autorizada, mas a OMS recomenda “a
higienização das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social como medidas preventivas”.
O
fechamento temporário de empresas e a paralisação da atividade econômica e
burocrática provocadas por tais medidas deixaram muitos trabalhadores sem renda
e as consequências começam a ser percebidas nos países mais afetados. Por
exemplo, a indústria automobilística registrou uma queda histórica de mais de
70% no mercado francês. Psicologicamente o pânico
e a ansiedade pelo avanço da pandemia retornaram aos mercados, com perdas
expressivas nas bolsas de valores europeias e asiáticas. Itália e Espanha devem
estar próximas do pico de contágios após várias semanas de confinamento, o
ponto máximo ainda não está próximo na América do Norte. Mas já registram quase 189 mil contágios, um número
que dobrou em apenas cinco dias. Os ministros das Finanças e presidentes dos
bancos centrais do G20, um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes
dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo incluindo a União
Europeia. Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras ocorrida nesta
década, que se reuniram por videoconferência, “prometeram ajudar os países mais
pobres a suportar o fardo da dívida e a ajudar os mercados emergentes”. Na
semana passada, os líderes mundiais deste grupo de países mais ricos e
emergentes anunciaram que injetariam US$ 5 trilhões na economia global para
dissipar os temores de uma recessão. Em Wuhan, com a origem da pandemia,
as medidas de confinamento começaram
a ser retiradas progressivamente e os primeiros passos ao ar livre de seus
habitantes têm como principal motivação homenagear os mortos.
A
China anunciou 1.367 casos assintomáticos
de coronavírus, que se somam aos 81.554 contágios registrados, ao publicar pela
primeira vez o número de pessoas atualmente positivas, mas sem manifestar febre
e tosse características da covid-19. O governo chinês estima que 30% dos
portadores do país não apresentam sintomas. Em artigo enviado ao Journal of Infectious Disease,
pesquisadores japoneses confirmam essa porcentagem ao avaliarem habitantes que
retornaram da China. Mas a literatura especializada sobre o assunto também
apresenta outros dados. “Estima-se que entre 5% e 80% das pessoas com teste
positivo para o Sars-CoV-2 possam ser assintomáticas”, comenta Tânia Vergara,
infectologista presidente da Sociedade de Infectologia do Rio de Janeiro. Para
ter uma estimativa precisa, seria preciso testar a população mundial em larga
escala. - “É algo que não temos condições de fazer no cenário atual, em que há
escassez de exames”, comenta Adriano Massuda, médico professor da FGV-EAESP e
pesquisador da Universidade Harvard, nos Estados Unidos da América. O que se
sabe: as pessoas infectadas que andam por aí sem sequer tossir ou espirrar são
capazes de transmitir a doença por até 14 dias após o período do contágio, em uma intensidade 50% menor do que os sintomáticos. - “Mesmo assim, um
estudo recente aponta que elas podem ser responsáveis por dois terços de todas as
infecções. Daí a importância do isolamento social generalizado”, argumenta
Tânia Vergara.
Calcula-se
que 15% dos pacientes apresentem sintomas severos e precisem ser internados
para receber oxigênio, às vezes na UTI. O tempo para recuperação é longo e o
período de transmissibilidade do vírus, ainda mais alto. Segundo um estudo
publicado no The Lancet Infectious Disease,
o Sars-Cov-2 pode ser detectado no organismo até 25 dias depois da infecção. Em
determinados grupos de risco, como idosos e portadores de doenças
cardiovasculares, a mortalidade dos casos graves chega a 15%, como indica uma
pesquisa com mais de 70 mil chineses, publicado pelo Centro de Controle de
Doenças do país no periódico Journal of
The American Medical Association. No diagrama proposto por Rahmé, há ainda
um espaço para os casos críticos, separados ali por um motivo claro: a
mortalidade. Do total de infecções, 5% evoluirão para um quadro bem pesado, que
exige mais tempo na UTI e ventilação mecânica - quando um respirador artificial
realiza o trabalho dos pulmões. Entre essa pequena parcela, a taxa de
mortalidade alcançaria 50%, a depender da idade. Esse alto índice de
fatalidades foi observado em pacientes muito graves na cidade de Seattle (EUA)
e é utilizada em Relatório do Imperial College London, uma renomada instituição
do Reino Unido. Geralmente, a morte acontece após o 21º dia de infecção, quando
o indivíduo já está internado há duas semanas. Essa turma expele o vírus por
longos períodos; um estudo chinês chegou a detectar o novo coronavírus em
circulação 37 dias depois do contágio.
A
palavra virus vem do Latim vírus significando “fluído venenoso ou
toxina”. É utilizada para descrever os vírus biológicos. O termo “vírus de
computador” nasceu por analogia, mas que de forma errônea atribui ignorância,
erro, no emprego das palavras. A palavra vírion
ou víron é conceitualmente usada para
se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira. Os
vírus são seres muito simples e medem menos de 0,2 µm, formados basicamente por
uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que representa o ácido desoxirribonucleico, o ácido ribonucleico, ou o conjunto citomegalovírus. Vírus é uma partícula
basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Eles são parasitas
obrigatórios do interior celular. Significa que eles somente se reproduzem pela
invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O
termo vírus geralmente refere-se às
partículas que infectam eucariontes. Os organismos cujas células têm carioteca,
enquanto o termo bacteriófago ou fago, é utilizado para descrever aqueles
que infectam procariontes, os domínios bactéria e archaea. Em meados de janeiro
a imprensa começou a reportar casos sobre um “misterioso vírus que causava
problemas respiratórios”, tendo este vírus
depois classificado como um coronavírus
e chamado na primeira fase de 2019-nCoV.
Inicialmente
800 pessoas foram infectadas e houve 259 mortes na China, mas houve casos similares
também no Japão, Tailândia, Coreia do Sul, França e Estados Unidos, “todos
associados a pessoas que haviam viajado para a China recentemente”. Em 20 de
janeiro a Organização Mundial da Saúde
(OMS) estimava que o número de casos pudesse estar próximo de dois mil (2 000).
A 11 de março de 2020, o surto foi
declarado uma pandemia, sendo que o
numero de casos confirmados a nível mundial atingiu mais de 121 000, sendo em
120 diferentes territórios, dos quais mais de 80 000 na China. O número de
mortes ascende a 4 300, havendo mais de 1 200 mortes fora da China. Os coronavírus são um grupo de vírus de
genoma de RNA (ácido ribonucleico) simples de sentido positivo serve
diretamente para a síntese proteica, reconhecidos desde meados dos anos 1960.
Pertencem à subfamília taxonômica Orthocoronavirinae
da família Coronaviridae, da ordem
Nidovirales. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao
longo da breve vida. Eles representam uma causa comum de infecções
respiratórias brandas a moderada de curta duração. Entre os coronavírus
encontra-se o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave reconhecida
por SARS, identificado em 2002 como a causa de um surto de síndrome
respiratória aguda grave e o vírus causador da COVID-19, responsável pela
pandemia em 2019 e 2020.
Em
termos econômicos, especialistas alertam que uma resposta terá de vir dos
Estados, injetando enormes recursos e saindo ao resgate de seus cidadãos. Mas,
segundo Richard Kozul-Wright, diretor da divisão de Globalização da Conferência
da Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, o mundo não aproveitou a crise de
2008 para fortalecer seu sistema. E, agora, poderá pagar um preço elevado: a
dívida do planeta à de US$ 253 trilhões, 322% do Produto Interno Bruto mundial (PIB). Não há uma ampla margem de
manobra para que governos complexos e autoritários anunciem novos pacotes de
resgate. A crise financeira asiática do final dos anos 1990 oferece alguns
paralelos com a conjuntura global atual.
Em 2008, o colapso do Lehman Brothers não repetiu o cenário da Grande
Depressão de 1929 diante de uma liderança internacional que, usando o G-20,
estabeleceu uma estratégia de respostas coordenadas. Atitudes tomadas por
Donald Trump confirmam esse temor da falta de uma resposta global. O político
tentou classificar a crise como uma estratégia de seus adversários políticos.
Ao anunciar restrições de viagem, o chefe da Casa Branca aproveitou para
criticar a Europa por ter fracassado em lidar com o vírus. O “tom” gerou
mal-estar no velho continente diante do termo usado por Donald Trump para caracterizar
a ocorrência do vírus de estrangeiro. Na Europa, 190 milhões de pessoa passaram
a viver sob algum tipo de controle, enquanto o Federal Reserve (FED), anunciou que estava pronto a colocar
trilhões em sua economia.
Na
Europa, partidos políticos de extrema-direita se apressaram em usar a crise para declarar
que a circulação do vírus era a prova de que a globalização precisava ser
freada, que empresas não devem produzir em economias emergentes e que
fronteiras devem ser restabelecidas, principalmente contra estrangeiros. Na
Itália, Matteo Salvini, ex-ministro do Interior, insinuou que o vírus poderia
ter entrado em um dos barcos de imigrantes, cruzando o Mediterrâneo, e que
manter a entrada dessas pessoas era irresponsável. No momento de sua
declaração, os casos italianos tinham sido registrados no norte do país,
distante dos portos de chegada dos estrangeiros. Na África, o único local com
caso registrado naquele momento era o Egito. Na Espanha e na Alemanha, grupos
de extrema-direita também passaram a pressionar os governos a suspender a livre
circulação de pessoas no espaço europeu, reconhecido como Acordo de Schengen,
uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das
fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. A área
criada em decorrência do acordo é reconhecida como espaço Schengen e não deve
ser confundida com a União Europeia. Trata-se de dois acordos diferentes,
envolvendo países com a economia e a política consolidados da Europa. Em 2 de
outubro de 1997 o acordo e a convenção de Schengen passaram a fazer parte do
quadro institucional e jurídico da União Europeia, pela via do Tratado de
Amsterdã. Num mundo global com um forte sentimento Anticiência, nacionalista e
xenófobo, o desafio dos especialistas no âmbito dos Estados ganha uma nova
dimensão. Na Organização Mundial da Saúde (OMS), o sinal de alerta é que a
resposta precisa ser simultânea de ordem científica, coordenada e proporcional.
A
América Latina é atualmente o epicentro da pandemia no mundo, e os casos
continuam aumentando rapidamente em vários países. A região tem mais 1,3 milhão
de casos confirmados da doença, sendo que 1,1 milhão estão em apenas 4 países:
Brasil (691.758), Peru (196.515), Chile (138.846) e México (117.103). No mundo
todo, são mais de 7 milhões de casos confirmados. O Brasil ultrapassará a marca
de 1 milhão de pessoas contaminadas no dia 20 de junho, segundo dados da
plataforma estatística do Instituto de Informática da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS). Neste dia, a previsão é de que teremos mais de 47
mil mortos. A ferramenta traz gráficos e projeções de tendências da evolução de
casos e mortes por país. O México aparece em segundo lugar no painel da Rede
CoVida com 13.699 mortes, seguido de Peru (5.465), Equador (3.621), Chile
(2.264) e Colômbia (1.323). No total, são 65.704 mortes na região. O país com
menos casos é o Uruguai, com 845 contaminados e 23 mortes. Outros países que se
destacam pelo baixo índice de contaminação são Costa Rica, com pouco mais de
1300 casos e apenas identificação de 10 mortes, e Paraguai, com pouco mais de 1100 casos e e identificação de 11
mortos. O Uruguai não chegou a estabelecer quarentena obrigatória, mas obteve aparente sucesso na luta disciplinar contra o novo coronavírus devido sua estratégia de isolamento.
A pandemia da síndrome respiratória
aguda grave, atualmente em curso em vários países e regiões, é a transformação
em dura realidade do muito que se tem falado, escrito e discutido sobre doenças
infecciosas emergentes. O mundo rapidamente percebeu que estava diante de uma
doença respiratória de etiologia ainda não esclarecida. A preocupação causada
por essa síndrome foi tão grande que a Organização Mundial da Saúde emitiu um
alerta de âmbito mundial e, pela primeira vez em sua história, recomendou que
se evitasse viajar para as áreas afetadas, Guangdong e Hong Kong. Tão
rapidamente quanto a doença atingiu diferentes pontos do planeta, sua etiologia
foi demonstrada no tempo recorde. Trata-se de um coronavírus não isolado, nem
em humanos e nem em animais. Apesar de não ter seu RNA segmentado como os vírus
da influenza, os coronavírus são
sujeitos a frequentes recombinações, razão pela qual o surgimento de novo
coronavírus não é causa para espanto. Aliás, há muito vêm sendo usados como
modelo para a investigação de mutações que permitem o salto de espécie. Foi
demonstrado que infecção persistente pelo vírus da hepatite murina acaba
determinando o surgimento de variantes capazes de infectar outras espécies.
O
fenômeno não é desconhecido, pois ocorre com frequência com o vírus da influenza A, ocorreu em algum momento
com o vírus da imunodeficiência humana e com outros RNA vírus, como Nipah e
Hendra, ambos morbilivírus, gênero que
compreende vários membros que causam infecções em humanos e outros animais, com
especial relevância para o caso do vírus do sarampo. Doenças infecciosas
emergentes não é um fruto de mentes paranoicas como ocorre na esfera política.
Ocorrem e vêem ocorrendo a milhares de anos: peste bubônica, cólera Eltor,
gripe espanhola, Aids, para citar
apenas algumas. A preocupação maior é a
constatação da velocidade de sua disseminação. Em 1894, teve início em Hong
Kong a terceira pandemia de peste bubônica, foram necessários cinco longos anos
para que chegasse ao Brasil. Desta vez, bastaram alguns dias para a chegada dos
primeiros casos suspeitos. Determinantes sempre lembrados como decisivos para a
ocorrência de doenças emergentes, a grande densidade populacional e a
velocidade dos transportes, estão presentes. Até o momento, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
já foi notificada dentre vinte e cinco países, em seis foi identificada
transmissão autóctone, ainda que, pelo menos, somente na China, Hong Kong
inclusive, e no Canadá (Toronto) há evidência de continuidade dessa transmissão.
Foi considerada a primeira pandemia do século 21.
Bibliografia
geral consultada.
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