Vale lembrar que Zeca
Pagodinho é considerado por especialistas e estudiosos da história do samba
como um dos mais prodigiosos versadores de partido alto de sua geração, dado
sua intensa participação em rodas de samba do bloco Cacique de Ramos na Zona da Leopoldina no início
de sua carreira. Como vocalista, embora o próprio não se considere “um cantor”,
Zeca Pagodinho é reverenciado no universo do samba como um talentoso intérprete
que consegue perpassar com fidelidade a ideia sociológica da emoção e o sentido
das canções que interpreta, sempre aliando o lirismo ao estilo jocoso e
desregrado. Ao longo de sua carreira, é notável sua evolução de simples
compositor de sambas para um intérprete de outros compositores de gerações mais
novas e também de gerações passadas, sendo que o próprio artista costuma citar “falta
de espaço” em seus álbuns para inclusão de composições próprias. Ao longo de
seu extenso repertório, regravou diversas canções anteriores ao seu sucesso de
compositores que considera suas referências, como Monarco e Noel Rosa.
sexta-feira, 3 de maio de 2019
Beth Carvalho - Samba & Alegria, Na Mão Direita Rosas.
Ubiracy de Souza Braga
“Virei Zeca Pagodinho por causa da Beth Carvalho”. Jessé Gomes da Silva Filho
Aos dezenove anos fica em terceiro lugar no III Festival Internacional da Canção de 1968, com a canção “Andança”, sendo seus compositores Paulinho Tapajós, Danilo Caymmi e Edmundo Souto, vocal: Golden Boys, da TV Globo - Canal 4, do Rio de Janeiro, atual Rede Globo de televisão. Participou dos festivais de música popular da TV Excelsior, TV Record e TV Tupi. É estudiosa dos sambas brasileiros. Chegando a trabalhar com o legendário escritor e compositor Nelson Sargento. Em 1971, Beth era a supercantora da Escola de Samba Unidos de São Carlos, atual Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá, indo para o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, e se dedicando exclusivamente a “verde e rosa”, que são as cores da escola. Conheceu Jorge Aragão no bloco carnavalesco Cacique de Ramos, onde cantava e desfilava animada, junto com o famoso bloco de rua. Jorge Aragão deu para ela gravar em 1977, a música “Vou Festejar”, dele, de Dida e Neoci. Ela é um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira (MPB), com dezenas de sucessos e participações em diversos movimentos sociais de forma estruturante para a música brasileira enquanto categoria sociológica que designa a ação coletiva de setores emergentes da sociedade para defesa ou promoção, no âmbito das relações de classes, de certos objetivos ou interesses reativos, de transformação ou de preservação da ordem nesta sociedade. Segundo Alain Touraine, movimentos sociais representam a “ação conflitante de agentes das classes sociais, lutando pelo controle do sistema de ação histórica”. Para o autor, em cada sociedade existe um movimento social que “encarna” não uma simples mobilização, mas um projeto de mudança social.
Nenhum movimento social se define somente pelo conflito, mas pela sua aspiração a controlar o movimento da história. A definição do movimento social se dá através de três princípios: 1. Princípio de identidade: corresponde à autodefinição do ator social e a sua consciência de pertencer a um grupo ou classe social; 2. Princípio de oposição: um movimento só se organiza se puder nomear seu adversário, mas a sua ação não pressupõe essa identificação; 3. Princípio de totalidade ocorre quando os atores sociais em conflito, mesmo quando este seja circunscrito ou localizado, questionam a orientação geral do sistema social. A classificação tradicional dos sociólogos e do nascimento da sociologia como ciência, impele-os à sua relação profissional pelo tipo de sistema social que condiciona seu trabalho e seu objeto - as relações sociais – em uma tipologia social determinada a que são mais sensíveis: os sociólogos das organizações, das instituições políticas ou da historicidade e das classes sociais, e na modernidade, o sociólogo engajado nas universidades. Trata-se da dramatis personæ dos que estão presentes na realidade, mas que não aparecem no palco em tragédias, pois não são considerados parte da personæ. Diz-se que passou a ser usada nas obras do idioma inglês desde o início da década de 1730. É evidente que seu uso na divisão do trabalho intelectual sofreu positivamente inúmeras mudanças na sociologia, a partir da posterior utilização na etnologia da expressão “ator social”.
É por isso que o domínio mais difícil de explorar da Sociologia é da “eficácia das respostas ao poder”. Como compreender academicamente que o reconhecimento do sentido da ação não é jamais dado inteiramente pela consciência do ator? A crítica do poder não se faz em função de um contrapoder. O conhecimento do social não prepara a ordem de amanhã. O poder reivindica o sentido para aquele que o detém. Ele só distingue aqueles que participam do poder, por delegação de autoridade ou simples obediência, daqueles que forjam alijados na direção de um “não sentido” e utilizados como seres “não sociais”. Não há nenhuma sociedade sem o poder, ainda que existam sistemas políticos sem o Estado. Toda sociedade se descontrói assim, para reconstruir a própria realidade. Faz um corte nas relações sociais, desfigura o outro e o dessocializa através do preconceito individual ou coletivo, da hostilidade, da repressão ou da exploração. Assim, o poder se reveste de positividade, seja a do Estado no caso das instituições e práticas, ou da ideologia, no caso das universidades públicas. O que nos traz de volta ao ponto de partida, pois o sociólogo encontra os efeitos de poder político ou a interpelação do sujeito através da ideologia.
Graças à formação política recebida de seus pais, foi uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato social que até então era inédito no mundo: “a numeração dos discos”. O então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assinou o decreto que torna obrigatória a numeração de CDs e a impressão, em cada faixa de todos os discos, de um código digital que obedece a padrões internacionais e permite a identificação dos autores e intérpretes da obra gravada. Em 1979, Beth Carvalho casou-se com o futebolista Édson Cegonha, revelado pelo Bonsucesso Futebol Clube do bairro da zona da Leopoldina do subúrbio do Rio de Janeiro, e que jogou também pelos clubes paulistanos Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Em 22 de fevereiro de 1981 nasceu sua única filha, Luana Carvalho, com formação de atriz e cantora, espelhando-se no sucesso de sua mãe. Poucos anos após o nascimento da filha, separou-se do marido. Beth Carvalho morava no bairro de São Conrado, área nobre da Zona Sul do município do Rio de Janeiro. Escondido entre as montanhas e uma bela praia, é um bairro de caros apartamentos, mesmo vizinho da Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro. As asas-deltas que decolam da Pedra da Gávea e pousam na praia, são comuns nos céus de São Conrado.
A carreira de Beth Carvalho se originou na bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Musicanossa, criado pelos músicos Armando Schiavo, e Hugo Bellard. O movimento surgiu em 1967, por idéia do jornalista Armando Henrique e seu parceiro de músicas Hugo Bellard. Visava reunir os grandes nomes da bossa nova. A história começou na Rua Lucio de Mendonça no bairro da Tijuca. O maestro Hugo Bellard, então com 18 anos, era pianista do grupo “Forma 4 de Jazz e Bossa Nova”. Armando Henrique era primo do baterista do grupo Hélio Schiavo, e ia assistir aos ensaios naquela rua. Além disso, fazia algumas letras para músicas de Hugo Bellard. Armando Henrique propôs a Hugo, que já começava a fazer arranjos, a visitarem os principais nomes da bossa nova que estavam no Brasil. A intenção de Armando Henrique era o trabalho de resgate da bossa nova, que estava estagnada no Brasil.
Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas belas canções “O Som e o Tempo”, no LP do Musicanossa. Neste período Beth Carvalho gravou com Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon. Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por Quem Morreu de Amor”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. Em 1966, já envolvida com o repertório de samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de expressivos sambistas como Nelson Sargento e Noca da Portela. Vieram os festivais em que participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, e outros. No FIC de 1968, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou reconhecida nas cidades do perímetro urbano do país. Além de representar seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte durante os anos de chumbo do golpe civil-militar.
O movimento começou a ficar falado no meio musical e muitos novos artistas apareceram e se juntaram ao movimento. Entre eles: Milton Nascimento, Toninho Horta, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Tibério Gaspar, Joyce. Logo em seguida Marcos Valle, autor de “Samba do Verão” com seu irmão Paulo Sérgio Valle, recém-chegado dos Estados Unidos da América (EUA), também aderiu ao grupo. As gravadoras se uniram ao movimento, e 3 álbuns históricos foram lançados pela RCA, EMI e Rozemblit. Depois de certo tempo o movimento social teve uma cisão interna e acabou. Mas foi um importante momento da música brasileira. A partir de 1973, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, com vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte”, “Vou Festejar”, “Acreditar”, “Mas Quem Disse que Eu te Esqueço”. Beth Carvalho é reconhecida pelo trabalho de escavação e resgatar como revelar músicos e compositores do samba. Em 1972, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em 1975 fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”. Aproximando-se do gênero popular do “Pagode”, reconheceu a criatividade e assimilação da malandragem dos compositores do povo, ipso facto, reconheceu os lugares conquistados onde estavam, onde viviam, onde cantavam e tocavam.
O pagode é um subgênero do samba. Tem suas origens no Rio de Janeiro entre o final da década de 1970 e início da década de 1980, a partir da tradição das rodas de samba feitas nos “fundos de quintal”. O termo pagode está presente na linguagem musical brasileira desde meados do século XIX. Inicialmente, era associado às festas que aconteciam nas senzalas e, mais tarde, se tornou sinônimo de qualquer festa regada a bebidas alcoólicas e cantoria. Ipso facto, historicamente o termo pagode começou a ser usado como sinônimo de samba, por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, que têm como representação social seus pagodes. Como vertente musical, o pagode nasceria exatamente dessa manifestação popular individual (o sonho) e coletiva (os mitos, os ritos, os símbolos) completamente marginal aos acontecimentos musicais dos grandes meios de comunicação hegemônicos que controlam a produção de saber.
A partir do surgimento de nova geração de sambistas no Rio de Janeiro nos anos 1980, oriunda desses pagodes e que inovaria a forma do fazimento do samba, surgindo o termo “pagode batizaria espontaneamente o novo estilo musical derivado do samba”. Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no subúrbio da Leopoldina carioca, Beth Carvalho revelou artistas talentosos como o grupo “Fundo de Quintal”, o cantor e letrista Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luís Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de “Madrinha do Samba”. Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tantã e o “repique de mão”, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique de Ramos, um dos mais conhecidos e tradicionais blocos de carnaval do Rio de Janeiro. Entre seus componentes estão os membros do grupo de samba Fundo de Quintal que se originou do próprio bloco e Zeca Pagodinho. A sambista Beth Carvalho é outra cria do bloco, que a homenageou elegendo-a como madrinha do bloco. Diversos outros cantores e compositores fazem parte do bloco entre eles: Almir Guineto, Jorge Aragão, Marquinhos Satã, Arlindo Cruz, Sombrinha, Jovelina Pérola Negra e Luiz Carlos da Vila. Sua sede fica na Rua Uranos, nº 1326, bairro Olaria, na zona da Leopoldina do Rio de Janeiro.
Beth Carvalho com o reconhecimento (cf. Honneth, 2004) passou a ser chamada em seu processo de evolução artística de “Madrinha do Pagode”. Sambista de maior prestígio e popularidade do Brasil é aclamada também como a “Diva dos Terreiros” que na Umbanda congrega Terreiros nos quatros cantos do mundo. A luta pela Umbanda é contínua e líderes como Átila Nunes Filho, Paulo Newton de Almeida, Baba Fátima Damas, o Grande Curimbeiro e Intérprete de Pontos de umbanda Tião Casimiro, Pedro Miranda, Marco Xavier, Flávia Pinto, Luís Fernando Barros e a comunicativa Baba Emília de Omolu reconhecida como Nada Vunci pela defesa desta religião legitimamente brasileira.Um ato de reconhecimento na concepção sociológica de Axel Honneth pressupõe dois elementos encadeados pela peercepção: 1) uma identificação cognitiva de uma pessoa como dotada de propriedades particulares em uma situação particular, e: 2) a confirmação da cognição da existência da outra pessoa como dotada de características específicas, através de ações, gestos e expressões faciais positivas manifestados por quem a percebe. A invisibilidade, por outro lado, significa sociologicamente mais do que a negação desses dois elementos articulados entre si. Sintetizada em expressões como de um “olhar através”, ela nega a existência do outro do ponto de vista perceptual, como se ele não estivesse presente no campo de observação da visão de quem olha.
É importante mencionar na análise sociológica, uma distinção sofisticada entre invisibilidade e/visibilidade. Ela apresenta-se distinguindo ideias aparentemente espelhadas, sobretudo quando elas contem em si mecanismos de funcionamento fundamentalmente nas esferas de ação sociais. Foram 51 anos de carreira, 31 discos, 2 DVD e apresentações em diversas cidades e países do mundo ocidental: Angola, Atenas, onde representou o Brasil no Festival Olimpíada Mundial da Canção em um teatro de arena construído 400 anos a. C. Beth Carvalho obteve sua consagração pelo caráter meritório de reconhecimento com um busto na Grécia, Berlim, Boston, na Universidade de Harvard, Buenos Aires, no Luna Park projeto “Sin Fronteiras” de Mercedes Sosa, Espinho, Frankfurt, Munique, Johannesburgo, Lisboa, no show do projeto comunista “Avante”, para um público em torno de 300 mil pessoas, Lobito, Luanda, Madri, Miami, Montevidéu, Montreux, onde participou seguidamente dos festivais ocorridos em 1987, 1989 e 2005, Nice, New Jersey, Nova York, no Carnegie Hall, Newark, Paris, Punta del Este, São Francisco, Soweto, Cuba, Zurique, Milão, Padova, Toulouse e finalmente em Viena, Áustria.
No Japão, embora nunca tenha realizado shows, vendeu milhares de cópias de CDs e teve sua carreira musical incluída no currículo escolar da Faculdade de Música de Kyoto, com suas mais de 50 bibliotecas, com um robusto acervo bibliográfico para consultar e o acesso a catálogos online em mais de 260 computadores; e o Museu da Universidade. Beth Carvalho recebeu seis Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, 9 de Platina, 1 DVD de platina, centenas de troféus e premiações diversas. Em 1984, foi enredo da Escola de Samba Unidos do Cabuçu, “Beth Carvalho, a enamorada do samba”, quando a escola foi campeã e subiu para o chamado Grupo Especial. Como o Sambódromo, o nome dado aos conjuntos arquitetônicos destinados aos desfiles das escolas de samba no Brasil. Geralmente, são compostos por uma passarela exclusiva e por uma área de dispersão das agremiaçõesfoi inaugurado naquele mesmo ano, Beth Carvalho e a Escola Cabuçu foram as primeiras campeãs do Sambódromo (RJ). Dentre todas as homenagens à grande cantora, Beth considerava esta a maior de todas. E declarava: - “Não existe no mundo, nada mais emocionante do que ser enredo de uma escola de samba. É a maior consagração que um artista pode ter”. Em 1985, Beth Carvalho foi enredo de samba novamente, sendo que dessa vez do Grêmio Recreativo Escola de Samba Boêmios de Inhaúma que é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, cuja sede está localizada no bairro do Engenho da Rainha. O GRBC Boêmios de Inhaúma, embrião da escola de samba, foi fundado a 22 de agosto de 1973. A escola de samba, ocorreu em 21 de agosto 1988.
Em 2009, ao desfilar na Intendente Magalhães, a agremiação demonstrou o samba-enredo “Samba, Praia e Futebol. Sorria, você está no Rio de Janeiro!”, desenvolvido pelo carnavalesco Wagner Silva, classificando-se em 6º lugar com 154 pontos. Em 2011 apresentou um enredo sobre o fogo, sendo uma das quatro rebaixadas para desfilarem como bloco de enredo em 2012. Por não ter cumprido a exigência disciplinar dos prazos da Federação dos Blocos Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro, não desfilou em 2012, sendo punida pela Federação e automaticamente rebaixada para o Grupo II dos blocos para o carnaval de 2013. Afastou-se dos desfiles novamente a partir de 2014. Voltou ao carnaval em 2016, desfilando no grupo E. Em suas origens, a região hoje denominada Engenho da Rainha (Carlota Joaquina) fazia parte da Freguesia de Inhaúma, criada em 1743, e ganhou este nome quando esta Freguesia foi desmembrada, resultando nos atuais bairros de Pilares, Tomás Coelho e parte de Inhaúma. O bairro do Engenho da Rainha era cortado por duas importantes estradas que se interligavam na altura de Thomás Coelho. Esse caminho fazia a ligação com as Minas Gerais. Hoje são a Avenida Pastor Martin Luther King que era a antiga Automóvel Clube e a Avenida Ademar Bebiano a antiga Estrada Velha da Pavuna. O bairro foi cortado pela Estrada de Ferro Rio D`ouro e possuiu uma estação. Hoje é a estação do Metrô Engenho da Rainha.
Bibliografia geral consultada.
FENERICK, José
Adriano, Nem do Morro, nem da Cidade: As
Transformações do Samba e a Indústria Cultural (1920-1940). Tese de
Doutorado em História Econômica. São Paulo: Universidade Estadual de São Paulo,
2002; MONTEIRO, Ricardo Nogueira de Castro, O Sentido da Música: Semiotização de Estruturas Paradigmáticas na Geração e Sintagmáticas na Geração de Sentido Musical. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São paulo, 2002; BURNS, Mila, Nasci para Sonhar
e Cantar: Gênero, Projeto e Mediação na Trajetória de Dona Ivone Lara.
Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Rio de Janeiro: Universidade
Federal do Rio de Janeiro, 2006; SOUZA, Eduardo Conegundes de, Roda de Samba: Espaço da Memória, Educação
Não-Formal e Sociabilidade. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação.
Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2007; PINTO, Danilo Correa, Corpo, Discurso e Carnaval: Imagens do Corpo Feminino no Desfile de Escolas de Samba do Carnaval Carioca. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2013; SANTOS, Mayane Cristina;
CARVALHO, Ângelo; PAIVA, Carla, “Dos Quintais às Telas de TV: O Samba como
Produto da Indústria Cultural e a Contribuição das Mulheres Nesse Estilo
Musical”. Disponível em: Estudos
Interdisciplinares do XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região
Nordeste. Fortaleza: Faculdades Integrada do Ceará, 29 de junho a 1° de
julho de 2017; RECHETNICOU, Mirian Marques, A, B, C, D do Samba: Construção da Identidade Vocal no Samba: Papel das
Cantoras Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes e Dona Ivone Lara. Dissertação
de Mestrado em Música. Departamento de Música. Brasília: Universidade de
Brasília, 2018; SOUZA, Eduardo Canegundes de, Roda de Samba: Espaço de memória, Educação Não-Formal e Sociabilidade. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2018; OURIQUE, Lucia, “Vida e Obra da
Beth Carvalho são tema do Noite Ilustrada”. In: https://ufmg.br/comunicacao/02/07/2019; entre outros.
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