terça-feira, 14 de maio de 2019

Tristeza Infinita - Uso de Armas Letais & Columbine High School.


                                                                                                      Ubiracy de Souza Braga

          Nada capta mais o interesse humano do que uma tragédia humana”. Dan Brown

                                                                                   
            O leitor contemporâneo facilmente associará a primeira obra de Musil, O Jovem Törless, com as investigações freudianas. - “A aguçada consciência que Musil tem do papel da repressão na história da cultura levaria a imaginar que Musil teria sentido forte afinidade eletiva por Freud.” – diz J. M. Coetzee na sua reflexão sobre o autor austríaco. E os contemporâneos de Musil eram da mesma opinião. Musil foi saudado como “o mais sexual” de quase todos os escritores vienenses, mas ele mesmo recebeu esse título com sentimentos mitigados. É de fato uma tentação ler o primeiro romance e as novelas Uniões (Vereinigungen, 1911) de Musil à luz dos conceitos freudianos. Quem tem em mente esse pano de fundo, verá Törless quase como uma exemplificação da constituição polimórfica e perversa da sexualidade infantil e adolescente.  Cabe mencionar que Musil escreveu essa história entre 1902 e 1905, antes de ter acesso ao famoso ensaio de Freud, Três Ensaios sobre a Sexualidade (1999), embora a demora da publicação do Törless (1906) possa dar a impressão contrária, sugerindo a influência de Freud sobre Musil.
           Segundo Rosenfield (2012) por mais que Musil tenha se reservado até o fim de sua vida, existem nítidas afinidades com Freud – embora Freud não tenha tido influência direta sobre Musil antes dos anos 1907. Nos anos em que redigiu o primeiro romance, Musil não lera nem os Estudos sobre Histeria, nem a Interpretação dos Sonhos (1900). Mas mesmo se Musil tivesse conhecimentos psicanalíticos, Törless seria original e interessante para os psicanalistas da época, pois representa inúmeras estruturas que Freud analisará somente em obras posteriores. A história dos três adolescentes que exploram o furto cometido por um colega para torná-lo escravo de seus desejos sádicos pode ser lido como uma exemplificação da longa série de “pulsões e destinos da pulsão” que decorrem do conflito de ambivalência – isto é, do bloqueio do desejo (libidinal, sexual) por dois impulsos contrários que inibem e fragmentam a pulsão, desviando-a para sucedâneos (insatisfatórios ou não totalmente satisfatórios).

As humilhações e torturas sociais impostas a Basini prolongam uma série de passatempos graças aos quais eles tentaram em vão preencher seus vazios e carências. Uma hesitação imatura e quase infantil os impede de viver plenamente seus desejos sexuais e os expõe às provocações pouco gentis da prostituta local. Essa insatisfação que surge de inibições e recalques diversos resulta em tentativas dúbias de encontrar satisfações substitutivas (Ersatz). Mas tal como Freud mostrará nos seus escritos posteriores, também os adolescentes de Musil acirram nessas tentativas sucessivas a veemência da demanda de fundo. Das experiências com Bozena aos rituais com Basini ocorre uma escalada inquietante de agressividade e crueldade. Freud mostrará, anos mais tarde, que essa agressividade se deve aos restos da pulsão sexual que se manifesta a partir do inconsciente. A crua exposição da violência no romance de Musil não era intencionada como um manifesto contra a educação ou as relações sociais. Como o pai da Psicanálise, Musil concebe os males da sociedade e da política como consequências de um mal-estar muito mais primário. Para Freud, esse mal-estar está ligado à sexualidade; para Musil, sobretudo, à elaboração imaginária dela (ou, melhor, à deficiência dessa elaboração). Num primeiro momento, a analogia das teorias de Freud com o modo como Musil imbrica os motivos edipianos numa história da deriva desses desejos inconscientes. Com efeito, tudo indica que o bloqueio do desejo sexual que visava, primeiro, a mãe, e depois, a prostituta, transforma-se em múltiplas formas de agressividade física e moral.

         A pólvora foi descoberta no Século I, na China, durante a Dinastia Han fundada pelo camponês e líder rebelde Liu Bang. A descoberta foi feita por acidente entre alquimistas que procuravam pelo elixir da longa vida, e as primeiras referências à pólvora aparecem como avisos em textos de alquimia para não se misturarem certos materiais uns com os outros. Por volta do século X a pólvora começou a ser usada com propósitos militares na China na forma de foguetes e bombas explosivas lançadas de catapultas. A primeira referência a um canhão surge em 1126 quando foram utilizados tubos feitos de bambu para se lançarem mísseis contra o inimigo. Eventualmente os tubos de bambu foram substituídos por tubos de metal, e o mais antigo canhão na China data de 1290. Da China, o uso militar da pólvora parece ter se espalhado para o Japão e a Europa. Os árabes aperfeiçoaram o invento no século XIII, quando os canhões passaram a ser produzidos de madeira e reforçados com cintas de ferro. A contribuição decisiva ocorreu quando surgiram os primeiros canhões de bronze, mais seguros, abrem caminho para a evolução social tanto do armamento pesado quanto  individualizado. As primeiras armas de fogo portáteis aparecem no século XV.  
            Eis como ainda no início do século XVII se descrevia a figura ideal do soldado. O soldado é, antes de tudo, alguém que se reconhece de longe; que leva os sinais naturais de vigor e sua coragem, as marcas também de seu orgulho: seu corpo é o brasão de sua força e de sua valentia: e se é verdade que deve aprender aos poucos o ofício  das armas – essencialmente lutando – as manobras como a marcha, as atitudes como o porte da cabeça se originam, em boa parte, de uma retórica corporal de honra. Na segunda metade do século XVIII, o soldado se tornou algo que se fabrica: a massa informe, de um corpo inapto, fez-se a máquina de que se precisa. Corrigiram-se aos poucos as posturas: lentamente uma coação calculada percorre cada parte do corpo, assenhoreia-se dele,  torna-o disponível, e se prolonga na constituição do automatismo dos hábitos que  representam uma mudança de simbólica em que foi “expulso o camponês” e dada a “fisionomia de soldado”. Em que a guerra e o estado de mobilização total (cf. Junger, 2004) transforma o rosto das pessoas ao ponto de parecerem autômatos-soldados.  
                                        
     
Esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação de docilidade-utilidade, são o que podemos chamar as “disciplinas”. Muitos processos disciplinares existiam há muito tempo: nos conventos, nos exércitos, nas oficinas também. Mas as disciplinas se tornaram no decorrer dos séculos XVII e XVIII fórmulas gerais de dominação. O momento histórico revelador das disciplinas é o momento em que nasce uma arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento de suas habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é mais útil, e inversamente. Forma-se então uma política das coerções que são um trabalho sobre o corpo, uma manipulação calculada de seus elementos, de seus gestos, de seus comportamentos. O corpo humano entra numa maquinaria de poder que o “esquadrinha, o desarticula e o recompõe”.
Os soldados ganham outra importância e as táticas e estratégias de guerra mudam completamente. A primeira arma individual amplamente usada em batalhas é o mosquete, criado no século XVI. Mas a invenção é lenta e tem péssima pontaria. No século seguinte, com o fuzil de pederneira, a pontaria melhora, mas muitos disparos falham e o soldado ainda precisa abastecer manualmente a arma com a pólvora e o projétil. No século XIX, a criação dos cartuchos e dos mecanismos de carregamento pela culatra tornou as armas mais confiáveis e impulsionou de vez o mercado da tecnologia bélica. O ponto culminante foi a automação, com a invenção da metralhadora em 1884. Para completar, os modelos de submetralhadoras, fuzis de assalto e pistolas automáticas do final do século XX tornaram mais preciso e perigoso o poder de destruição das armas. A invenção dessa nova anatomia política não deve ser entendida como uma descoberta súbita. A multiplicidade de processos muitas vezes mínimos, de origens diferentes, de localizações esparsas,  se recordam, se repetem, ou se imitam apoiam-se uns sobre os outros, distinguem-se de seu campo de aplicação, entram em convergência e esboçam aos poucos a fachada de um método geral.
          Qual o motivo das mortes por armas de fogo nos EUA? Houve mais de 90 ataques a tiros - homicídios envolvendo quatro ou mais vítimas - nos Estados Unidos desde 1982. Em abril de 1999, Erick David Harris e Dylan Bennet Klebold entraram na Columbine High School onde estudavam e abriram fogo, matando doze estudantes, um professor e ferindo mais de 30 outras pessoas. O desfecho do massacre se deu com o suicídio egoísta dos dois adolescentes. Nos dias seguintes à tragédia foram descobertas bombas espalhadas pela escola, que falharam em detonar. Este massacre era o que mais chocava a sociedade global até que, na véspera do oitavo aniversário da tragédia de Columbine, Cho Seung-Hui, estudante sul-coreano radicado nos Estados Unidos, matou 32 pessoas da Virginia Polytechnic Institute and State University, e se suicidou em seguida. O rapaz enviou à rede NBC vídeos e fotografias, onde convocava os fracos a fazerem o mesmo que ele. Ele também faz referência a Columbine, citando Harris e Klebold como mártires e fazendo uma ligação real entre os dois macabros eventos. São tragédias individualistas peculiares norte-americanas, de ambiente de pânico, incontrolável, como o de um tiroteio interno numa escola, mas casos ideal-típico “school shooting” ocorreram também na Alemanha, na Suécia e no Canadá.
       O cineasta Gus Van Sant afirma que baseou seu filme: Elephant no episódio  reconhecido como o Massacre de Columbine, em 1999, o ataque complexo e planejado envolveu o uso de bombas para afastar os bombeiros, tanques de propano convertidos em bombas colocados na lanchonete, 99 dispositivos explosivos, e carros-bomba. Os autores do crime, os alunos seniores Eric Harris e Dylan Klebold, mataram 12 alunos e um professor. Nos países de cultura anglo-saxã, entre outras acepções o termo senior pode designar o aluno do último ano do ginásio, colégio ou faculdade. Eles também feriram outras 21 pessoas e outras três que ficaram feridas enquanto tentavam fugir da escola. Depois de trocarem tiros com policiais a dupla cometeu suicídio. O filme de Van Sant, “Elephant”, venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. O longa-metragem aborda contradições da vida escolar dos adolescentes nos momentos anteriores aos disparos. Van Sant também recebeu o prêmio de melhor diretor. Em 1999, os Estados Unidos da América (EUA) ficaram horrorizados quando dois adolescentes mataram 12 estudantes e um professor e se suicidaram na escola em que estudavam no Colorado. O diretor disse que quis fazer um filme “que tratasse das personalidades que fizeram parte do acontecimento”. O Massacre de Columbine foi um massacre escolar que ocorreu em 20 de abril de 1999, na Columbine High School, em Columbine, nos EUA uma área não incorporada de Jefferson County, no Colorado.
            Eric David Harris (1981-1999) e Dylan Bennet Klebold (1981-1999) foram os dois norte-americanos seniores do ensino médio que cometeram o Massacre de Columbine. A dupla matou 13 pessoas e feriu 24 pessoas. Então, os dois se suicidaram na biblioteca, onde mataram 10 de suas vítimas. O ataque levou mais de um ano de planejamento estratégico, aquisição de armas e construção de bombas. O diário de Eric, em particular, mostra preparação metódica durante um longo período de tempo, incluindo vários experimentos com detonação de bombas. Em comparação, o diário de Dylan inicialmente continha poucas referências à violência, embora, a partir de janeiro de 1999, as referências à violência tenham se tornado mais frequente. O tema prevalente no diário de Dylan era seu desespero secreto por sua falta de sucesso com as mulheres, o que ele chamava de “tristeza infinita”. Por questões anteriores de comportamento, o psiquiatra de Eric o tinha prescrito o antidepressivo SSRI Luvox.
Relatórios de toxicologia confirmaram que Eric tinha Luvox em sua corrente sanguínea no momento do massacre. Eric e Dylan eram fãs de vídeo games como “Doom”, “Wolfenstein” 3D e “Duke” Nukem. Eric criou mapas para Doom, que foram amplamente distribuídos pela rede mundial de computadores; estes mapas ainda podem ser encontrados na internet como “Harris levels”. Rumores de que o esboço destes mapas se assemelhava ao da Columbine High School circularam.. Eric passou muito tempo criando outro grande mapa, chamado “Tier”, dizendo que ele era seu “trabalho de vida”. O mapa foi enviado para um computador da Columbine High School e para a America Online (AOL) um portal e um provedor de serviço online situado em Nova Iorque, parte da Oath, uma divisão da Verizon Communications. A America Online foi uma das pioneiras na rede internet em meados da década de 1990, e a marca mais reconhecia na web dos EUA, pouco antes do massacre. Um pesquisador argumentou que é quase certo que o mapa “Tier” incluía um esboço da Columbine High School.
            Eric começou a escrever em um diário em abril de 1998, pouco tempo depois que a dupla foi condenada por arrombar um modelo Van, o qual cada um recebeu dez meses de aconselhamento de intervenção juvenil e serviço comunitário, em janeiro de 1998. Eles começaram a formular planos desde então, como retratado em seus diários.  Eric queria se juntar ao Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, mas seu pedido foi rejeitado pouco antes do massacre, pois ele estava tomando a droga fluvoxamina, um antidepressivo SSRI, que “ele era obrigado a tomar como parte da terapia de controle da raiva ordenada pelo tribunal”. De acordo com o policial de recrutamento, Eric não sabia sobre essa rejeição. Embora alguns amigos tenham dito que ele tinha parado de tomar a droga de antemão, os relatórios da autópsia demonstraram baixos níveis terapêuticos ou normais (não tóxicos ou letais) de Luvox (fluvoxamina) em seu sistema no momento da morte. Após o massacre, oponentes de psiquiatria contemporânea, como Peter Breggin, alegaram que os medicamentos prescritos após sua condenação, ostensiva por transtorno obsessivo-compulsivo, podem ter agravado seu potencial de agressividade.       
Em abril de 2009, o professor Aubrey Immelman, Ph. D da College of Saint Benedict and Saint John`s University, publicou o livro: “Columbine: A True Crime Story; A Victim, the Killers and the Nation’s Search for Answers”, que inclui um perfil de personalidade de Eric Harris, com base na naálise dos textos de seu diário e na sua comunicação pessoal. O perfil de Aubrey Immelman acredita que os materiais demonstraram sinais padrões de comportamento consistentes a “narcisismo maligno... transtorno de personalidade narcisista patológico com traços limítrofes e antissociais, além de alguns traços paranoicos e de agressão descontrolada”. O relatório observa que tal perfil não deve ser interpretado como um diagnóstico psiquiátrico direto, mas baseado em entrevistas, testes psicológicos formais e coleta de informações colaterais.  Em seu diário, Dylan escreveu sobre sua visão de que ele e Eric eram “semelhantes a Deus” e mais evoluídos do que qualquer outro ser humano, mas seu diário secreto registra auto-aversão e intenções suicidas. Várias páginas estavam cobertas de corações, pois ele estava, secretamente, apaixonado por uma aluna da Columbine High School. Embora os dois tivessem dificuldade para controlar a raiva, no caso de Dylan era mais propenso a problemas do que Eric. Dylan era reconhecido por “fazer juramentos para professores e brigar com seu chefe no Blackjack Pizza”. Alguns vídeos chamados de “The Basement Tapes”, foram retidos do público pela polícia.  
             
Depois de serem presos, o que os dois relataram como a coisa mais traumática pelo que havia passado, Dylan escreveu uma carta para Eric, dizendo que eles teriam muita diversão se vingando e matando policiais, e que sua ira da prisão de janeiro seria “semelhante a Deus”. No dia do massacre, Dylan usou uma camiseta preta com a palavra “IRA” impressa de vermelho. Especulou-se que a vingança por terem sido presos era um motivo possível para o ataque, e que a dupla planejava ter uma batalha de armas maciça com a polícia durante o massacre. Dylan escreveu que a vida não era divertida sem um pouco de morte, e que ele “gostaria de passar os últimos momentos de sua vida em reviravoltas desesperadoras de assassinato e derramamento de sangue”. Ele concluiu dizendo que depois se mataria para deixar o mundo que ele odiava e ir para um lugar melhor. Dylan foi descrito como “cabeça quente, mas depressivo e suicida”. Eric e Dylan supostamente discutiram seus motivos para o massacre nestes vídeos e deram instruções de como fazer uma bomba. A polícia cita o motivo para reter esses vídeos como uma tentativa de evitar que eles se tornem vídeos de “convocação” e de “como fazer”, que poderiam inspirar “assassinos imitadores”.    
No momento em que elas se produzem como tragédias parecem que foram inteiramente inventadas por seus autores e, às vezes, estes últimos são condenados pelo desencorajamento que pregam. Na realidade essas morais são mais um efeito do que uma causa. Elas só fazem simbolizar, numa linguagem abstrata e de forma sistemática, o que na sociologia pioneira de Émile Durkheim se denominou “a miséria fisiológica do corpo social”. E como essas correntes são coletivas, elas têm, em consequência dessa origem, uma autoridade que faz com que se imponham ao indivíduo e o empurrem com mais força ainda no sentido para o qual já o inclina o estado de desamparo moral que a desintegração da sociedade suscitou diretamente nele. Assim, no próprio momento em que se liberta excessivamente do meio social, ele ainda sofre sua influência. Por mais individualizado do que seja cada indivíduo, há sempre algo que continua sendo coletivo: a depressão e a melancolia resultantes dessa individuação simplesmente exagerada.
Comungamos na tristeza, quando não temos mais nada para viver em comum. O egoísmo não é apenas um fator auxiliar dele; é sua causa geradora. Se o indivíduo cede ao menor choque das circunstâncias, é porque o estado em que a sociedade se encontra faz dele uma vítima sob a medida para o suicídio. Sabemos que o suicídio é excepcional na criança e que diminui no velho que chega aos últimos limites da vida; é que em ambos, o homem físico tende a tornar-se o homem todo. A sociedade ainda está ausente da criança, que ela não teve tempo de formar à sua imagem; começa a retirar-se do velho ou, o que dá na mesma, ele se retira da sociedade. Facilmente encontra fora um objetivo ao qual possa se apegar. Aonde quer que vá, o primitivo, desde que possa levar consigo seus deuses e sua família, tem tudo o que sua natureza social requer. A presença de pais atuantes e reflexivos no cotidiano comunicativos dos filhos pode contribuir para que modelos de vingança e interpretações distorcidas de atos heroicos violentos sejam questionados e modelos adequados sejam construídos e apresentados aos filhos. O suicídio varia na razão inversa do grau de integração dos grupos sociais de que o indivíduo faz parte, seja a integração religiosa, a integração doméstica ou política.
Mas o número de pessoas mortas assim a cada ano representa apenas uma pequena fração do total. Houve quase duas vezes mais suicídios envolvendo armas de fogo em 2015 do que assassinatos com armas, e essa proporção vem aumentando nos últimos anos. Suicídios por armas de fogo respondem por quase metade de todos os suicídios nos Estados Unidos, de acordo com o “Centro de Controle e Prevenção de Doenças” (CDC). Um estudo de 2016 publicado no periódico científico American Journal of Public Health demonstra análise de dados para uma correlação forte entre os altos níveis de posse de arma em um Estado e maiores taxas de suicídio de homens e mulheres.  Foi o pior índice estatístico na história recente dos Estados Unidos - e os três ataques a tiros com maior número de mortos ocorreram nos últimos dez anos. Armas militares de assalto são a razão do grande número de vítimas em ataques como à boate Pulse, em Orlando e à escola Sandy Hook, em Connecticut.   
Cerca de 40% dos norte-americanos dizem ter uma arma ou viver em uma casa onde há uma, segundo uma consulta feita do instituto de pesquisa Pew em 2017. O país tem a maior taxa de homicídios com armas de fogo do mundo desenvolvido - houve mais de 11 mil assassinatos desta ordem em 2016. Defensores de restrições usaram o atentado em Las Vegas, que deixou ao menos 58 mortos e mais de 500 feridos, para seus argumentos em prol de regras mais rígidas, enquanto o presidente Donald Trump disse que esse debate “não deve ser travado agora”. Ao mesmo tempo, opositores de medidas do tipo dizem que elas violam a 2ª Emenda da Constituição do país, a qual diz que, “sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringido”. Mesmo que seja difícil precisar dados de armas entre civis ao redor do mundo, seja qual for a estimativa, os Estados Unidos lideram com 270 milhões de unidades.           
Um estudo da Universidade de Michigan demonstrou que mais de três mil crianças e adolescentes morreram baleados nos Estados Unidos da América em 2016. Segundo a pesquisa, divulgada no New England Journal of Medicine, os incidentes com arma de fogo representaram 15,4% das mortes de todos os norte-americanos com idade entre 1 e 19 anos naquele ano e um quarto dos jovens mortos por ferimentos de qualquer natureza. O relatório estabelece as dez principais causas para as 20.360 mortes de crianças e adolescentes no país em 2016. No ano em que estudo foi realizado, 1.865 jovens foram assassinados a tiros, enquanto 1.852 morreram por defeitos congênitos, doenças cardíacas ou respiratórias crônicas. Outros 1.102 jovens tiraram a própria vida com armas, constituindo metade dos jovens que se suicidaram naqueles 12 meses. Os acidentes com armas vitimaram 126 pequenos, o que representou 26% das mortes de pessoas de 1 a 9 anos e 3% entre os que tinham de 10 e 19 anos. Os autores rechaçam o uso do termo acidente porque os pais deveriam interpretar a quantidade de tantas mortes como um fenômeno social passível de prevenção do controle humano.
A polícia identificou que diversas armas do tipo foram encontradas no quarto onde estava o atirador em Las Vegas. Para quem é de países em que a posse de armas de não é tão comum, pode ser surpreendente descobrir que elas são relativamente baratas nos Estados Unidos. Tendo em mente que 23 armas foram achadas no quarto de hotel de Paddock e outras 19 em sua casa, ele pode ter gasto de mais US$ 70 mil (R$ 218,9 mil) com armas e acessórios como tripés, miras, munição e cartuchos. A opinião pública americana sobre o veto a armas mudou drasticamente nos últimos 60 anos. A base de dados demonstra que o apoio se inverteu com o tempo, e hoje uma maioria significativa é contra, segundo o instituto de pesquisa Gallup. A Associação Nacional do Rifle (NRA) faz campanha contra todas as formas de controle de armas nos Estados Unidos e argumenta que “mais armas tornam o país mais seguro”. Esse é um dos grupos de lobby mais poderosos do país, com um orçamento substancial para influenciar seus membros do Congresso sobre sua posição quanto à política nacional de armas. Em geral, um a cada cinco donos de armas americanos são membros da NRA, que tem amplo apoio entre os republicanos que têm armas, afirma o instituto de pesquisa Pew. Em termos de lobby, a NRA gasta oficialmente cerca de US$ 3 milhões (R$ 9,4 milhões) por ano.
Nos Estados Unidos, as leis sobre armas são encontradas em vários estatutos federais, impostos pelo Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos. O direito de manter e portar armas são protegidos pela 2ª Emenda à Constituição, e a  maioria das constituições estaduais também garante esse direito. Há alguma variação em todo o país, pois as leis federais e estaduais se aplicam à posse e posse de armas de fogo. Normalmente há proibição de comprar uma arma de fogo se: é condenado por um crime, ou qualquer outro crime pelo qual pode ter sido condenado a mais de um ano de prisão, ou estão sendo acusados; é um fugitivo da justiça; é condenado por um crime de contravenção de violência doméstica; é um usuário ilegal ou viciado em qualquer substância ilegal controlada; é julgado inapto mentalmente; foi dispensado das Forças Armadas sob as condições desonrosas; renunciou a sua cidadania norte-americana.
Como Eric e Dylan eram menores de idade, Robyn Anderson, com quem Dylan foi ao baile de formatura três dias antes do massacre, uma aluna da Columbine High School de 18 anos, e amiga de Dylan, fez uma compra de palha de duas espingardas e uma carabina Hi-Point para a dupla. Em troca de sua cooperação com a investigação que se seguiu ao massacre, nenhuma acusação foi apresentada contra Robyn. Depois de adquirir ilegalmente as armas, Dylan serrou sua espingarda de cano duplo Savage 311D de calibre 12, reduzindo o comprimento total para aproximadamente 23 polegadas (0 58 m), enquanto a espingarda Savage-Springfield de calibre 12 de Eric foi serrada para aproximadamente 26 polegadas (0 66 m).  Os atiradores também possuíam uma pistola semiautomática TEC-DC9, vendida para o Zander's Sporting Goods, em Baldwin, no Illinois, em 1994. Mais tarde, a arma foi vendida para o negociante de armas de fogo Larry Russell, em Thornton, no Colorado. Em violação da lei federal, Larry Russell não conseguiu continuar com os registros da venda, mas afirmou que o comprador da arma tinha vinte e um anos de idade ou mais. Ele não conseguiu identificar as fotos de Dylan, Robyn Anderson ou Eric, demonstradas para ele pela polícia após o massacre.
McCartney lembra morte de John Lennon.
As bombas usadas pela dupla variavam e foram cruamente feitas com latas de dióxido de carbono, tubos galvanizados e garrafas metálicas de propano. As bombas foram preparadas com fósforos colocados em uma extremidade. Os dois tinham dicas para atacar debaixo de suas mangas. Quando esfregavam contra a bomba, a cabeça do fósforo acendia o fusível. No fim de semana antes do massacre, Eric e Dylan haviam comprado tanques de propano e outros suprimentos de uma loja de equipamentos por algumas centenas de dólares. Vários moradores da área alegaram terem ouvido barulhos de vidro quebrando e zumbidos vindos da garagem da família Harris, o que foi concluído a indicação factual de que eles estavam construindo bombas caseiras. Os dois garotos compraram mais seis tanques de propano no dia do ataque na Columbine High School. Bombas mais complexas, como a que explodiu na esquina da South Wadsworth Boulevard com a Avenida Ken Caryl, tinham relógios. As duas maiores bombas construídas foram encontradas na lanchonete da escola foram feitas com pequenos tanques de propano. Uma dessas bombas explodiu, parcialmente. Se as bombas colocadas na lanchonete tivesse explodido normalmente, a explosão poderia ter causado danos estruturais extensos à escola e teria causado centenas de perdas.
Desde 2013, foram registrados mais de 200 ataques com uso de arma de fogo. Enquanto países que passaram por experiências traumáticas semelhantes agiram para restringir o acesso da população a armas, os Estados Unidos se dividem entre armar ainda mais as pessoas, para que possam reagir diante de um eventual ataque, ou limitar a venda de armamentos como forma de prevenção. Até o momento, o presidente  Donald Trump, vem defendendo o direito de americanos possuírem armas de fogo. A Segunda Emenda da Constituição do país diz que “sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito das pessoas a manter e portar armas não deve ser violado”. Esse artigo constitucional é frequentemente evocado por críticos a propostas de desarmamento. A única ação significativa de Trump até agora em relação ao tema foi assinar uma lei revertendo limitações impostas no governo de Barack Obama à compra de armas por pessoas com transtornos mentais.
Em 2016, a NRA gastou US$ 4 milhões em lobby e contribuições diretas a políticos, assim como mais de US$ 50 milhões em doações políticas, incluindo cerca de US$ 30 milhões para a campanha de Donald Trump. A associação classifica os políticos de acordo com seus votos em projetos de lei e aloca seus recursos e os de seus membros - tanto financeiros quanto organizacionais - para apoiar seus defensores mais ferozes e derrotar adversários. Por outro lado, vozes importantes se juntaram, nos últimos anos, ao coro por regras mais duras para a aquisição de armas. Grupos pró-controle de armas, apoiados por investidores ricos, como o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, se tornaram mais organizados nos últimos anos. No entanto, as tentativas mais recentes de aprovar novas leis federais que regulassem as armas de fogo fracassaram antes mesmo de qualquer votação, bloqueadas na Câmara de Representantes dos EUA - que está nas mãos dos políticos republicanos desde 2011. E se os projetos passassem ainda enfrentariam dificuldades no Senado. Em 2013, após o tiroteio em Sandy Cook, surgiram medidas legislativas para fortalecer as verificações de antecedentes a compradores de armas contavam com um significativo apoio bipartidário no Senado.
A postura dos Estados Unidos em relação a armas segue na contramão das medidas adotadas por outros países desenvolvidos que passaram por atentados a tiros seguidos de morte. No Reino Unido, na cidade de Dunblane, um atirador matou 16 crianças e um professor numa escola primária, em 1996. O país respondeu, em 1997, com a aprovação de leis que baniram o porte de pistolas para uso particular e aumentou os critérios de checagem do histórico de quem deseja adquirir armas. Na Austrália, 12 dias depois de um atirador matar 36 pessoas em Port Arthur, em 1996, o país baniu a venda de fuzis automáticos e passou a exigir que todos os indivíduos registrassem suas armas.. Na Alemanha, um estudante de 17 anos matou 16 pessoas numa escola em 2009. Três meses depois, o Parlamento alemão instituiu multas para o caso de armas não estarem sendo mantidas em ambiente seguro e afastado; inspeção policial na casa de quem portava armas e idade mínima de 18 anos para uso de fuzis. Na Noruega, um reconhecido extremista de direita matou 69 pessoas num acampamento em Utoeya, e outras oito pessoas com a explosão de um carro-bomba em Oslo, em 2011. A Noruega, naquela conjuntura de ódio, já tinha aprovado leis rígidas de controle de armas. Exigia, por exemplo, a necessidade de uma “razão válida” para uma pessoa adquirir uma licença de porte de arma. O atirador, porém, pragmaticamente conseguiu driblar a regra. 
O porte de armas, abertamente ou oculto, é regulado pelos estados, que possuem autonomia para regular sobre o assunto, e essas leis mudaram rapidamente nas últimas décadas. A partir de 2016, a maioria dos estados concede licenças para portar armas curtas em uma base de emissão para candidatos qualificados. Poucos estados deixam a emissão de licenças de transporte a critério das autoridades emissoras, o chamado “may-issue”, enquanto onze estados permitem o porte de armas de fogo de forma oculta sem permissão que é chamado transporte constitucional. Vinte e seis estados permitem o porte aberto de armas de fogo sem permissão, enquanto, e vinte estados exigem uma licença para fazê-lo e quatro estados e o Distrito de Columbia baniram o porte aberto de armas de mão. Ainda assim, houve contestações legais às leis de transporte oculto, com decisões diferentes quanto à sua validade constitucional. Um número crescente de políticos têm proposto leis que, em vez de limitar a venda, visam aumentar o número de armas de fogo nas escolas e em edifícios públicos, além de armar professores e funcionários como meio de defesa contra eventuais ataques.

O senador republicano Steve West apresentou, em janeiro, um projeto de lei para permitir patrulhas de seguranças armados nas escolas do Estado de Kentucky. Em novembro, membros do Senado de Michigan onde os Estados norte-americanos são bicamerais, têm Senado e Câmara, “aprovaram um projeto para permitir que professores nas escolas primárias até o ensino médio mantenham armas em um local sigiloso dentro da sala de aula”. Legislações semelhantes avançaram entre os anos 2017 e 2018,  respectivamente nos estados da Flórida, Indiana, Pensilvânia, Mississippi, Carolina do Sul e Virgínia Ocidental. Se esses projetos sociais forem bem-sucedidos, tais Estados se juntariam em nove que já permitem algum tipo de porte de armas em escolas. Cada novo tiroteio reacende um longo e importante debate para a solução em aumentar o controle ou de relaxar as regras de sociabilidade para o porte delas. Após um ataque na escola Sandy Cook, em Connecticut, resultar na morte de 20 crianças e seis adultos, 21 Estados aprovaram novas leis sobre armas, incluindo proibições de armas de combate e alta letalidade nos Estados de Connecticut, Maryland e Nova York.
No Brasil, o Estatuto do Desarmamento é uma lei federal derivada do projeto de lei nº 292, PL 1555/2003, de autoria do então senador Gerson Camata (MDB/ES), que entrou em vigor no dia seguinte à sanção do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) no dia 23 de dezembro de 2003. Trata-se da Lei 10826 de 23 de dezembro de 2003, regulamentada pelo decreto 5123 de 1º de julho de 2004 e publicada no Diário Oficial da União no dia seguinte, que “dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição”. O governo promoveu um referendo popular no ano de 2005 para saber se a população concordaria com o artigo 35 do estatuto, que tratava sobre a proibição da venda de arma de fogo e munição em todo o território nacional. O artigo foi rejeitado com 63,94% dos votos indicando “não” contra 36,06% dos votos “sim”.  A lei proíbe o porte de armas por civis, com exceção para os casos onde haja necessidade comprovada e sujeita o indivíduo à demonstração de sua necessidade em portá-la, com efetuação de registro e porte junto à Polícia Federal, para armas de uso permitido, ou ao Comando do Exército, para armas de uso restrito. Um exemplo dessas situações referem-se as pessoas que moram em locais isolados, que podem requerer autorização para porte de armas para se defenderem.
Contudo, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL) realizou categoricamente um gesto de vingança ao Estatuto do Desarmamento desde sua sanção, em 2003, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com um decreto assinado e publicado no Diário Oficial da União destes dias, o capitão reformado do Exército ampliou de forma sem  precedentes as categorias sociais que têm direito ao porte de armas e de andar armado. Antes restrito a policiais, agentes de segurança e promotores, agora políticos de todas as esferas de poder que tenham mandato eletivo, jornalistas, agentes de trânsito, motoristas de veículos de carga, proprietários rurais, incluindo conselheiros tutelares terão o direito de andar armados. No total, as alterações feitas por Jair Bolsonaro permitem que 19 milhões de brasileiros possam ter porte ou posse de arma em função da categoria profissional.  O Instituto “Sou da Paz” divulgou nota na qual afirma que o governo eleito viola a separação de poderes, ignora evidências científicas e governa apenas em prol dos desejos individuais de uma pequena minoria da população de mais alto poder aquisitivo. A percepção de que os militares ataram seu futuro e prestígio ao governo é viva, e eles vão ter que se perguntar o que fazer daqui para diante.
A posse de arma é uma autorização emitida pela Polícia Federal para que um cidadão possa ter uma arma que não seja de calibre restrito dentro de casa ou no lugar de trabalho, contanto que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento. A principal mudança do decreto é a definição mais flexível de quem tem “efetiva necessidade” de ter uma arma - a Polícia Federal perdeu o poder de barrar um registro de armamentos. Outra modificação importante é o aumento do prazo de validade da autorização de posse que foi alterado de cinco para dez anos. A posse é atualmente liberada para pessoas que sejam: 1) maiores de 25 anos, 2) tenham ocupação lícita e de residência certa, 3) comprovem capacidade psicológica, 4) comprovem capacidade técnica, 5) não tenham antecedentes criminais e não estejam respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, 6) declararem a efetiva necessidade de ter uma arma. O sexto item foi o único a sofrer mudanças. Para provar aptidão psicológica, o comprador de uma arma é avaliado por um psicólogo credenciado pela Polícia Federal. O decreto altera o trecho da lei que diz respeito à exigência de comprovação de necessidade de se ter uma arma na hora de registrá-la. A “flexibilização” do porte de armas favorece a atuação das milícias e multiplica as situações de riscos que podem levar à morte ou mutilação. Antes, o cidadão apresentava seus motivos à Polícia Federal e a instituição julgava se havia de fato a necessidade. A partir desta conjuntura social e política, considera-se que alguns grupos dentro e fora da política detêm, automaticamente, a necessidade de se armar precisamente para matar.  
Bibliografia geral consultada.
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