“A natureza quando agredida não se defende, ela apenas se vinga. Albert Einstein
Albert Einstein nasceu em Ulm, na
Alemanha, no dia 14 de março de 1879. É considerado o físico mais influente do
século XX. Filho de um pequeno industrial judeu, em 1880 mudou-se com a família
para a cidade de Munique. Seus pais Hermann Einstein e Pauline Koch eram
judeus. O caráter e a biblioteca do pai foram importantes na formação de
Albert Einstein. Nos primeiros anos de vida, Einstein teve dificuldades para se
expressar através da fala e era lento para aprender, fato que, durante algum
tempo, deixou seus pais preocupados. Nos primeiros anos escolares, Einstein não
se destacava nem pelas notas nem pela regularidade com que ia à escola. Com
seis anos de idade, incentivado pela mãe, começou a estudar violino. Cedo se
destacou no estudo da física, matemática e filosofia. Aos nove anos ingressa no
Luitpold Gymnasium, uma escola secundária em Munique, Alemanha. Foi fundada
pelo príncipe Luitpold da Baviera em 1891 como Luitpold-Kreisrealschule
para servir a parte oriental da cidade e seus subúrbios. Ficava na
Alexandrastrasse em frente ao Museu Nacional, onde se interessa por geometria e
álgebra, matérias nas quais progride. Aos doze anos é um considerado um gênio
das matemáticas, mas lê avidamente G. W. Leibniz, figura central na história da
matemática e filosofia, Immanuel Kant na epistemologia e o racionalismo
continental, onde impera a forma de raciocínio dedutivo, e a tradição empírica
inglesa de Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução e David
Hume que se opôs a Descartes e às filosofias que consideravam o espírito desde
um ponto de vista teológico-metafísico.
Foi paradoxal para seus mestres, que nem sempre sabiam responder as suas perguntas nem refutar seus questionamentos tanto políticos quanto existenciais. A física, com as ciências da natureza, faz parte de um complexo de instituições de importância na sociedade contemporânea, não só em função do vulto dos investimentos, como também do contingente humano, do número e da diversidade de organizações comprometidas com sua expansão. Os físicos constituem um grupo de profissionais prestigiados, formados em organizações próprias. Dispõem de enormes facilidades de trabalho, como laboratórios, bibliotecas, serviços de intercâmbio e divulgação de informações etc., os quais, em muitos aspectos sociais, têm superado as vantagens conquistadas por grupos profissionais mais tradicionais na cultura ocidental, como advogados e médicos. Como possuía caráter individualista e alheio à disciplina prussiana, acaba sendo expulso do Gymnasium. Aos 16 anos abandona a religião judaica que está na obediência espiritual aos mandamentos divinos estabelecidos nos livros sagrados, uma vez que para eles, isso é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor pelo criador. O judaísmo é a religião monoteísta que possui o menor número de adeptos no mundo, tornando-se livre de qualquer tipo de imposição em sua formação.
Ainda que fosse de família judia, Albert Einstein (1879-1955) tinha um pensamento sobre religião moldado durante sua estada em Zurique, na Suíça, quando os livros do filósofo Spinoza, “caíram em suas mãos”. O Deus de Spinoza era amorfo e impessoal, responsável pela ordem no universo e pela beleza da natureza. Monemvasia (Μονεμβασία) tem como representação social uma vila, município e unidade municipal da costa Sul da Grécia continental, a periferia da Grécia localizada a Norte e Noroeste da Ática. Tem fronteiras com a Tessália, a Norte e com a Grécia Ocidental, a Oeste e está limitada a Sul pelo Golfo de Corinto. Divide-se nas prefeituras de Eubeia, Euritânia, Fócida, Ftiótida e Beócia. A sua capital é Lâmia, na prefeitura da Ftiótida. Faz parte da unidade regional da Lacônia e da região do Peloponeso. A unidade municipal, cuja sede é a cidade de Molaoi, situada noutro município, tem 947 km² e em 2001 tinha 23 853 habitantes com densidade de 25,2 hab./km²). No mesmo ano, o município de Monemvasia tinha 4 660 habitantes, dos quais 1 405 residiam na vila. A localidade e fortaleza foram fundadas em 583 por gentes da Lacônia que procuravam fugiram da invasão da Grécia por Eslavos e Ávaros. A história dessa invasão e ocupação do Peloponeso foi narrada na Crônica de Monemvasia, escrita na Idade Média. No século VIII foi construído um hospital, um centro de luta contra a propagação da peste, que promovia os princípios hipocráticos de higiene. A partir do século X, a cidade tornou-se um centro marítimo e mercantil importante. A fortaleza resistiu a tentativas de invasão de Árabes e Normandos em 1147.
Nessa época, os campos
de trigo cultivados dentro da fortaleza davam para alimentar 30 homens. Em
1204, durante invasão do Império Bizantino pelos Cruzados, Monemvasia foi
assediada sem sucesso pelos Venezianos. Apesar da maior parte do Peloponeso ter
caído nas mãos dos Latinos, a cidade permanece bizantina. Guilherme II de
Villehardouin, príncipe de Acaia, conquistou-a em 1248, após três anos de
cerco. Em 1259, Guilherme foi capturado pelos Bizantinos depois da Batalha
de Pelagônia e em 1262 Monemvasia foi devolvida a Miguel VIII Paleólogo
como parte do resgate de Guilherme. A vila situa-se à beira do mar Egeu, numa
pequena ilha ao largo do Sudeste do Peloponeso. A ilha está ligada ao
continente por um dique com 200 m de extensão, que a transforma “numa península
artificial”. A maior parte da ilha consiste num planalto com altitude média de
cerca de 100 m, cerca de 1km de comprimento no sentido Leste-Oeste e uma
largura máxima de 300 m. A encosta costeira norte é muito abruta, descendo
quase a pique para o mar, enquanto que a encosta sul, onde se encontra a vila
tem um declive menos acentuado. A ilha é dominada por uma imponente fortaleza
medieval. Outros vestígios medievais são numerosas igrejas bizantinas e as
muralhas da vila.
Etimologicamente o nome
deriva das palavras gregas Mόνη (mone) e Eμβασία
(emvasia), que significam “entrada” ou “embarcadouro único”. O seu nome em
italiano, Malvasia, deu nome à casta de uvas Malvasia, disseminada por todo o
Mediterrâneo e comum em Portugal, onde é usada, por exemplo, na elaboração de
vinho do Porto e da Madeira. Monemvasia é também chamada de Gibraltar do
Oriente e “O Rochedo”, pela semelhança de um grande penedo situado na
vila com o Rochedo de Gibraltar. A vila encontra-se numa encosta junto à
extremidade Sudeste da ilha, a Sudeste do rochedo, ocupando uma parte deste, em
frente à baía de Palaia Monemvasia. Além da pequena vila situada no local da
antiga cidade medieval, existe uma aglomeração urbana, mais moderna, situada no
continente, em frente à ilha: o bairro de Géfira, onde se situa o porto e a
maior parte das infraestruturas turísticas. A parte antiga é chamada Castro (“castelo”),
e ela própria também está dividida em duas partes: a “vila alta”, no cimo do
rochedo, atualmente abandonada, e a “vila baixa”, situada abaixo. Muitas
das suas ruas são muito estreitas e só acessíveis a pé. A Noroeste do centro há
um pequeno conjunto de dez casas.
Monemvasia foi fundada
em 583 d.C. por refugiados bizantinos e rapidamente se tornou um importante
centro comercial e fortaleza natural devido à sua localização estratégica. Ao
longo da Idade Média, passou por domínio franco, foi devolvida aos bizantinos,
vendida aos venezianos e frequentemente disputada por venezianos e otomanos. Em
1821, foi uma das primeiras cidades a ser libertada pelos rebeldes gregos,
proclamando sua Independência. Fundada pelo imperador bizantino Maurício, em (583
d.C.) a cidade serviu de refúgio para populações que fugiam das invasões
eslavas e avar. No século X, era um centro comercial vital, controlando o
comércio entre Constantinopla e o Mediterrâneo Ocidental. As muralhas da
fortaleza protegiam a cidade de ataques marítimos, como os de normandos, árabes
e persas. Em 1249, os francos capturaram a cidade após um longo cerco, mas a
devolveram aos bizantinos dez anos depois como resgate pela prisão de Guilherme
II. Após a venda aos venezianos em 1471, a cidade foi palco de conflitos
alternados entre venezianos e otomanos até 1821. Liderança de Tzannetakis
Grigorakis: Monemvasia foi uma das primeiras cidades a ser sitiada pelos
rebeldes gregos. Em agosto de 1821, o herói grego Tzannetakis Grigorakis entrou
na cidade e proclamou a Independência do domínio turco.
A localidade e
fortaleza foram fundadas em 583 por “gentes da Lacônia que procuravam fugiram
da invasão da Grécia por Eslavos e Ávaros”. A história social dessa invasão e
ocupação do Peloponeso foi narrada na Crônica de Monemvasia, escrita na
Idade Média. No século VIII foi construído um hospital, um centro de luta
contra a propagação da peste, que promovia os princípios hipocráticos de
higiene. A Crônica de Monemvasia, raramente reconhecida como Crônica do
Peloponeso, cunhada pelo bizantinista francês Paul Lemerle (1903-1989), é
um texto medieval do qual quatro versões, todas escritas em grego medieval
ainda existem. O autor (ou autores) do relato etnográfico é atualmente
desconhecido. A Crônica, especificamente a versão do mosteiro Iberikon, narra
os eventos que retratam a conquista e colonização avaro - eslava da Grécia
continental, abrangendo o período de 587 a 805 d.C. Apesar de sua narrativa
convincente, a Crônica do ponto de vista histórico-social não é uma
crônica real. O texto representa uma compilação de fontes envolvendo ávaros e
eslavos e se concentra na fundação da sede metropolitana de Patras. É possível
que a Crônica tenha sido realmente usada em negociações com o metropolita de
Corinto sobre o status do metropolita de Patras.
O primeiro manuscrito
da Crônica foi publicado em 1749 por Joseph Pasinus (ou Giuseppe
Passini) e seus colegas, Rivautella e Berta, na Biblioteca Real de Turim. O
texto foi reeditado em 1884 por Spyridon P. Lambros junto com duas outras
versões, uma pertencente ao mosteiro Iberikon e a outra pertencente ao mosteiro
Koutloumousiou no Monte Athos. Pequenas correções foram realizadas em todas as
três versões da Crônica por NA Bees, que republicou os textos em 1909.
Três anos depois (1912), uma quarta versão foi publicada por Lambros, que
descobriu outro texto no Collegio Greco em Roma. Atualmente não há consenso
entre os estudiosos modernos sobre a ordem cronológica dos quatro manuscritos
da Crônica. Lambros, por exemplo, argumenta que o texto descoberto no mosteiro
de Iberikon é a versão mais antiga. NA Bees, no entanto, discorda de Lambros e
considera o manuscrito Iberikon uma variante posterior das versões de Turim e
Koutloumousion. Mas, apesar da falta de consenso, estudos recentes demonstram
que o texto Iberikon é uma versão posterior da Crônica por meio da utilidade de
uso do sistema de datação bizantino, enquanto os textos de Koutloumousion e
Turim usam o sistema de datação alexandrino mais antigo. O autor (ou autores)
da Crônica de Monemvasia é desconhecido. Uma hipótese de J. Koder afirma que
Arethas de Cesareia foi responsável pela compilação do texto. O argumento de
Koder foi rejeitado por I. Dujčev com base na alusão da Crônica ao Imperador
Nicéforo II (r. 963–969), que viveu depois de Arethas.
O que se sabe em última
análise sobre o(s) autor(es) é sua ignorância simbólica da geografia dos Bálcãs
fora do Peloponeso, apesar de basear sua descrição dos ataques ávaros na
descrição de Procópio dos ataques dos hunos. Os estudiosos também divergem em
suas opiniões sobre as datas exatas de composição dos quatro manuscritos da
Crônica. Paul Lemerle argumenta que o texto original foi escrito pela primeira
vez em 932 d.C., quando foi usado no Scholion de Arethas. No entanto, Spyridon
Lambros acredita que o texto Iberikon foi composto entre 806 e 1083, enquanto
os textos de Turim e Koutloumousion foram escritos em algum momento durante o
final do século XIII. NA Bees contesta a avaliação de Lambros e acredita que
toda a Crônica foi desenvolvida entre 1340 e o século XVI. S. Kougeas data a
composição do texto para depois do reinado do Imperador Nicéforo II Focas (r.
963–969) enquanto Michael Whitby afirma que a Crônica foi composta pela
primeira vez no Peloponeso por volta de 1000 d.C. I. Dujčev data a Crônica
em 963–1018 d.C., e Florin Curta data a escrita do texto no final do século X
ou no início do século XI. De acordo com o manuscrito Iberikon da Crônica, os
ávaros/eslavos conquistaram a Tessália, o Épiro, a Ática e a ilha de Eubeia.
Como resultado, muitos gregos recuaram para outras áreas geográficas: os
habitantes de Patras fugiram para o Régio na Calábria, os argivos fugiram para
a ilha de Orobe, os coríntios fugiram para Egina e os laconianos fugiram para a
Sicília.
A cidade de Monemvasia,
especificamente, foi construída na época na costa em uma região inacessível do
Peloponeso por grupos que mais tarde seriam reconhecidos coletivamente como
tzakones. Devido ao terreno mais acidentado do Peloponeso oriental, as áreas de
Corinto ao Cabo Malea permaneceram sob controle romano (grego bizantino). Um
dos governadores do Peloponeso, “um nativo da Armênia Menor, entrou em conflito
com várias tribos eslavas e as aniquilou com sucesso”. Este membro anônimo da
família Skleroi ajudou a abrir caminho para os gregos nativos recuperarem suas
terras. Ao ouvir esses eventos, o imperador Nicéforo I (r. 802–811) contribuiu
para revitalizar as cidades, reconstruir as igrejas e cristianizar os bárbaros.
A maior parte da narrativa na Crônica é derivada de obras de Evágrio
Escolástico, Teófanes, o Confessor, Menandro Protetor e Teófilo Simocata. O(s)
autor(es) da Crônica, no entanto, usaram outra fonte para escrever sobre os
ávaros e eslavos estabelecendo seu governo no Peloponeso por 218 anos. Este
texto desconhecido pode ter sido uma falsificação de origem eclesiástica usada
por ou em nome do Bispo de Patras. Apesar da fonte ser desconhecida, ela foi
usada tanto no Escolium de Arethas quanto em uma carta do Patriarca Nicolau III
ao Imperador Aleixo I Comneno (r. 1081–1118). A validade histórica da Crônica
de Monemvasia ainda é um assunto de disputa acadêmica. Peter Charanis
(1908-1985), por exemplo, descreve a Crônica como “absolutamente confiável”.
Kenneth Setton (1914-1995), no entanto, discorda de Charanis e argumenta que a
Crônica é uma “mistura de alguns fatos e alguma ficção”. Stilpon P. Kyriakides (1955-1987)
descobre que a Crônica contém um viés eclesiástico e que a conquista da
Grécia pelos ávaros/eslavos é um mito. Ilias Anagnostakis e Anthony Kaldellis
analisaram o texto e encontraram várias deturpações e erros; Kaldellis também
chamou a Crônica de altamente e notoriamente não confiável.
Há uma série de erros e exageros na Crônica de Monemvasia. Por exemplo, a cidade de Monemvasia não foi construída depois que os bárbaros invadiram a Grécia. Na verdade, a cidade foi construída quatro a cinco anos (cerca de 582–583) antes do advento dos ávaros e eslavos. Outro exemplo envolve a migração dos coríntios para a ilha de Egina no Golfo Sarônico, que é contradita por uma correspondência (fevereiro de 591 d.C.) entre o Papa Gregório Magno e o Arcebispo Anastácio de Corinto. A ilha tem a forma aproximada de um triângulo, e uma área de cerca de 87 km², sendo dois terços da ilha formados por um vulcão extinto. Na ilha encontra-se o mais bem conservado templo das ilhas gregas, o Templo de Afaia. Segundo a mitologia grega, Egina é filha do deus do rio Asopo e da ninfa Metope. O nome da ilha era Oenone, e passou a se chamar Egina porque Zeus raptou a filha de Asopo e levou-a para a ilha, onde nasceu Éaco, que se tornou seu rei. Éaco foi o avô de Aquiles. Éaco estava sozinho na ilha, e Zeus transformou as formigas em homens para ele.
Outras fontes que contradizem a Crônica incluem cânones do Sexto Sínodo Ecumênico (691–692) realizado no Salão Trulliano do Grande Palácio de Constantinopla, bem como a Taktika composta pelo Imperador Leão III, o Isauriano (r. 717–741) entre 733–746; ambas as fontes historiográficas mencionam uma presença contínua de gregos e instituições administrativas da igreja na Grécia continental, sem nenhuma indicação de soberania política eslava de longo prazo. Quanto à reconstrução de igrejas no Peloponeso, não há nenhum registro arquitetônico substancial que corrobore este evento específico mencionado na Crônica. Do ponto de vista arqueológico, a Crônica de Monemvasia exagera o impacto das invasões avaro-eslavas da Grécia. Em Metana, não há evidências de qualquer interrupção generalizada dos padrões de assentamento que também é o caso em outras partes do Peloponeso. A ilha de Citera, por outro lado, foi abandonada junto com outros sítios costeiros devido a ataques conduzidos por uma ou mais frotas eslavas. A partir do século X, a cidade tornou-se um centro marítimo e mercantil importante. A fortaleza resistiu a tentativas de invasão de Árabes e Normandos em 1147. Nessa época, os campos de trigo cultivados dentro da fortaleza davam para alimentar 30 homens. Em 1204, durante invasão do Império Bizantino pelos Cruzados, Monemvasia foi assediada sem sucesso pelos Venezianos. Apesar da maior parte do Peloponeso ter caído nas mãos dos Latinos, a cidade permanece bizantina. Guilherme II de Villehardouin (1211-1278), príncipe de Acaia, conquistou-a em 1248, após três anos de cerco. Em 1259, Guilherme foi capturado pelos Bizantinos depois da Batalha de Pelagônia e em 1262 Monemvasia foi devolvida a Miguel VIII Paleólogo como parte do resgate de Guilherme. O governador imperial e comandante militar bizantino Miguel Cantacuzeno reagrupa de novo os habitantes de Monemvasia, a qual passa a sua capital e uma base de apoio para a reconquista do Peloponeso aos barões francos e para a constituição do despotado grego da Moreia.
Além de ser o principal
porto de exportação do vinho Malvasia, a cidade é então um porto de abrigo para
a marinha genovesa aliada dos Bizantinos, ao passo que os Venezianos eram
aliados dos Francos e para os corsários de Creta, que atacam os navios latinos.
Monemvasia, a quem os imperadores concederam valiosos privilégios, torna-se
reduto dos corsários mais perigosos do Levante. Isso leva o almirante catalão
Rogério de Lauria a saqueá-la em 1292. Em contrapartida, em 1302, a cidade deu
as boas-vindas aos mercenários da Companhia Catalã que se dirigiam para Oriente.
A Companhia Catalã representou um grupo
de cerca de 6 mil almogávares comandados por Rogério de Flor. Foram chamados
pelo imperador bizantino Andrônico II Paleólogo em 1303, para lutar contra os
Turcos que ameaçavam o Império Bizantino. Os Catalães, antes de chegarem a
Constantinopla, estavam ao serviço de Frederico II da Sicília. Depois da paz de
Caltabellota (1302) entre Frederico e Carlos II de Anjou, a Companhia Catalã
ficou sem trabalho. Então, os Catalães tomaram como chefe a Rogério de Flor, um
aventureiro, antigo templário expulso da ordem por roubo. Este último, ao fato
dos problemas que sacudiam o Império Bizantino, ofereceu os seus serviços a
Andrônico II Paleólogo em troca do título de Megaduque, bem como a mão
de uma princesa e, para as suas tropas, um salário do duplo do habitual para
mercenários. Andrônico aceitou as condições, após buscar desesperadamente
durante vários anos ajuda estrangeira para lutar contra os turcos.
Desde a sua invasão em setembro de 1303 os Catalães conquistaram Constantinopla. Uns dias mais tarde, massacraram uma Companhia de Genoveses que reclamavam o pagamento das suas dívidas. Andrônico, então, enviou-os à Ásia Menor para combater os Turcos que chegaram até o Bósforo e reduziram as populações locais à escravidão. Desde o seu desembarque em Cízico em janeiro de 1304, os Catalães rechaçaram os Turcos que assediavam a cidade. Os homens de Rogério de Flor tomaram a cidade, não sem alguns problemas com os habitantes. A campanha começou em abril de 1304, conseguindo em alguns meses a expulsar os Turcos da Ásia Menor. Os Catalães avançavam com tal velocidade sobre os Turcos que estes não podiam utilizar a sua arma chave, o arco. Rogério de Flor chegou até as Portas de Ferro nos Montes Tauro, e ali, ele e os seus homens derrotaram os Turcos em agosto de 1305, capturando um enorme botim. A relação entre os Catalães e os locais não foi boa, pois os homens de Rogério de Flor cometeram excessos. Enquanto Rogério de Flor estava em campanha, os habitantes da cidade capturaram o seu botim e, ao regresso dos Catalães, fecharam as portas da cidade. Os Catalães aprestaram-se a assediar a cidade quando foram chamados à Europa por Andrônico para lutar contra os Búlgaros. O tsar búlgaro Teodoro Esfendóstlabo da Bulgária invadiu em 1305 o território do Império e aprestava-se a atacar os portos do mar Negro. Miguel IX tentou rejeitá-lo, mas foi derrotado perto de Adrianópolis.
O imperador preparava a sua revanche e teve de fazer fundir a sua louça para levantar um novo exército - fato anedótico que amostra a crescente pobreza do Império Bizantino. Apesar disso, a situação era ruim e Andrônico mandou chamar Rogério de Flor. Mas o exército bizantino opôs-se. Enquanto isso, os Catalães já cruzaram o Bósforo e encontravam-se em Galípoli. Andrônico pediu-lhes que voltassem para a Ásia, mas Rogério de Flor recusou este câmbio de postura e pediu a Constantinopla que os seus soldados fossem pagos. O imperador enviou-lhe uma pequena quantidade de dinheiro. Ao mesmo tempo, desembarcaram reforços para Rogério em Madyta, dirigidos por Berengário de Entença, um nobre aragonês. Berengário tinha sido, de fato, enviado por Jaime II de Aragão e Frederico II da Sicília. Para aceder ao título de césar [necessário esclarecer], Rogério de Flor cedeu a Berengário de Entença o seu título de megaduque. Quando as relações entre eles e os Bizantinos pareciam pacificar-se, Andrônico queixou-se dos imensos sacrifícios que levava feito pelos Catalães. Esta reação desgostou a Berengário. Em janeiro de 1307, os Turcos atacaram Filadélfia e o rei da Sicília preparou uma expedição para tomar Constantinopla. Andrônico, como último recurso, reconciliou-se com Rogério de Flor, nomeando-o césar e dando-lhe como feudo as províncias da Ásia Menor. Rogério preparou-se para atacar os Turcos com 3000 homens. Os Catalães desembarcaram na Ásia, mas Rogério cometeu então o erro de ir saudar Miguel IX, ignorando a hostilidade deste para com ele. O novo imperador recebeu-o suntuosamente, mas, durante o festim (ocorrido em 7 de abril 1307), Rogério e o seu séquito foram assassinados. Ao mesmo tempo, os Turcos, chamados por Miguel IX, desembarcavam em Galípoli e matavam um grande número de almogávares.
Sob comando de
Berengário de Entença, os Catalães massacraram a totalidade dos habitantes de
Galípoli e criaram uma espécie de Estado. Berengário, com uma pequena frota,
dedicou-se à pilhagem na Propôntida, assassinando os seus habitantes. Contudo,
ao seu regresso, os Genoveses capturaram o chefe catalão. Miguel IX tentou
destruir o Estado catalão, mas foi derrotado em Apros, ao sul-oeste de Rodesto.
Privado de tropas, o império não pôde impedir que os almogávares saqueassem a
Trácia e matassem ou reduzissem à escravidão a população. Os Catalães queimaram
os estaleiros imperiais. Pouco a pouco, a tropa catalã tornou-se numa força
multinacional: em efeito, os Gregos desertores dos Italianos e dos Turcos
reforçaram os efetivos de Berengário. Para além disso, Fernando Gimenes de
Arenos desembarcou em Madyte com novos reforços almogávares. Bernardo de
Rocaforte instalou-se em Rodosto e Ramon Muntaner, um historiador aragonês, foi
designado governador de Galípoli. Durante dois anos e meio, os almogávares
saquearam e massacraram as populações do território bizantino. O genovês
Spinola tentou atacar Galípoli em julho de 1308, mas a sua expedição fracassou.
Pelo seu lado, Berengário de Entença, pago pelo rei aragonês, fez uma
demonstração de força ante Constantinopla.
Pouco a pouco, os
recursos da península de Galípoli acabaram-se e os Catalães decidiram ir-se. Em
1308, o Infante Fernando de Maiorca, sobrinho de Frederico II, tomou sob o seu
comando a Companhia Catalã. Berengário de Entença, Gimenes e Muntaner
reconheceram o seu mandato, mas Bernardo de Rocaforte recusou. A saída dos
almogávares para terras mais frutíferas não se desenvolveu como era previsto;
após cruzarem o rio Maritsa, as tropas de Bernardo de Rocaforte enfrentaram-se
com as de Entença. Este último faleceu durante a batalha. Conhecendo o
sucedido, Gimenes fugou-se para Constantinopla, onde Andrônico o esposou com
uma das suas sobrinhas e nomeou-o Megaduque. Constantinopla viu os Catalães
dividirem-se e abandonar o território do império. Rocaforte ameaçou inutilmente
Tessalônica e partiu para a península de Cassandreia onde saqueou tudo, até
mesmo os mosteiros do monte Atos. Fernando e Muntaner marcharam de Tasos com
uma frota e dirigiram-se para o Negroponte, onde encontraram uma esquadra
veneziana com Teobaldo de Chepoy a bordo, quem reclamava o trono de
Constantinopla.
O infante foi capturado
e foi liberto o duque de Atenas, que o encarcerou como retaliação da pilhagem
do porto de Amiros. As galeiras catalãs foram capturadas e a pilhagem saqueada.
Teobaldo De Chepoy enviou Rocaforte, com o que acabava de aliar-se. Mas ambos
os chefes não se terminaram de entender e os capitães, exasperados pela atitude
do seu chefe, entregaram Rocaforte a Teobaldo de Chepoy, que o enviou para
Nápoles, onde Roberto de Anjou o encarcerou. O final era próximo para os
Catalães. Sob comando de Teobaldo de Chepoy, esgotaram os recursos da península
de Cassandreia. Os almogávares, ao não conseguirem tomar Tessalônica,
dirigiram-se para Tessália onde se encontraram com João, o Anjo, aliado de Andrônico,
que desejava servir-se deles contra os príncipes francos de Grécia. Finalmente,
abandonaram João, o Anjo, e aceitaram as propostas de Gualtério V de Brienne,
duque de Atenas. Em seis meses mais, os Catalães capturaram trinta lugares para
o duque de Atenas. Porém, Gualtério de Brienne cometeu o erro de não pagar mais
que uma parte aos Catalães. Estes conseguiram uma última grande vitória contra
os cavaleiros francos do Principado de Acaia e das ilhas. Perseguindo os
fugidos, os almogávares ocuparam Atenas e Tebas, onde fundaram um Estado que
duraria 80 anos. Em 1333, é a vez dos piratas turcos de Umur Begue, emir de
Aidim, pilharem a cidade; é a primeira vez que os Turcos aparecem na região. Em
1384, o arconte local Paulo Mamonas opõe-se ao déspota da Moreia, Teodoro I
Paleólogo, que pretende entregar a região aos Venezianos. Dez anos mais tarde,
em 1394, Mamonas paga tributo ao sultão otomano Bajazeto I e em 1397 é deposto
por Teodoro. Mamonas apela então a Bajazeto, que envia tropas para lhe devolver
o poder. Em 1419, o rochedo parece ter caído nas mãos dos Venezianos, mas
regressou rapidamente à posse do déspota. Cerca de 1401, o historiador Jorge
Frantzes nasceu na cidade.
Depois da Queda de
Constantinopla em 1453, Monemvasia resistiu aos ataques das tropas de Maomé II,
o Conquistador em 1458 e 1460, tornando-se o último domínio do déspota da
Moreia Tomás Paleólogo ao trono imperial bizantino. Como não tinha forças para
defender Monemvasia, ofereceu-a ao sultão, mas acabou por vendê-la ao papa. Em
1464, os habitantes acharam que o representante do papa era fraco e que o papa
era incapaz de os proteger, pelo que admitiram uma guarnição veneziana. A
cidade foi relativamente próspera sob o domínio veneziano até à paz de
1502-1503, quando perdeu as terras agrícolas que eram a fonte de alimentos e do
vinho Malvasia. Os mantimentos tinham que vir por mar ou de terras em mãos dos
Turcos, e o cultivo da vinha definhou sob o domínio turco. O rochedo foi
mantido pelos Venezianos até ao tratado de 1540, que custou à Sereníssima
República Monemvasia e Náuplia, as suas duas últimas possessões no continente
grego. Os habitantes que se recusaram a viver sob o domínio otomano receberam
terras noutros lugares próximos para morar. Os Otomanos governaram a cidade até
que esta foi novamente ocupado pelos Venezianos entre 1690 e 1715. O segundo
período de domínio otomano prolongou-se entre 1715 e 1821. Sob os Otomanos, a
cidade era reconhecida como Menekşe (violeta em turco) e era o centro
dum sanjaco (distrito) da província de Mora (nome turco do Peloponeso). A
importância comercial de Monemvasia manteve-se até à Revolta de Orlov (1770),
durante a guerra russo-turca, durante a qual se assistiu a um severo declínio
econômico e social. A cidade foi libertada do jugo otomano a 23 de julho de
1821 por Tzannetakis Grigorakis (1742-1813) e o seu exército privado, que a
cercaram durante a Guerra de Independência da Grécia.
A fortaleza não é habitada desde 1920. Durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), foi bombardeada por navios alemães, austro-húngaros e turcos. Pela sua importância social e política estratégica, ainda que modesta, Monemvasia foi ocupada por tropas italianas entre junho de 1941 e outubro de 1943. Aos italianos seguiram-se os alemães até outubro de 1944, quando a ilha foi ocupada pelos britânicos, que só a abandonariam em outubro de 1949. Depois de ter estado algo esquecida e isolada durante a década de 1950, nos últimos anos assistiu-se ao crescimento do turismo. Os edifícios medievais foram restaurados e alguns deles convertidos em hotéis. Devido à maior parte das ruas não estarem adaptadas “ao trânsito automóvel, a vila preserva a sua tranquilidade e um carácter muito original”. Na década de 1970, a cidade estava praticamente abandonada e em ruínas. Um processo de restauração bem-sucedido, com uso de materiais tradicionais, permitiu a preservação de sua arquitetura única, tornando-a um destino turístico popular. Em 1971 foi construída a estrada que liga a ilha com o continente, quebrando um isolamento de séculos.
Ao longo do século XX, milhões de gregos migraram para Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá e Alemanha, criando uma grande diáspora grega. A migração líquida começou a mostrar números positivos a partir da década de 1970, mas até o início da década de 1990, o principal influxo foi o retorno de migrantes gregos ou de gregos pônticos e outros de países como Rússia, Geórgia, Turquia, República Tcheca e outros lugares do antigo bloco soviético. Um estudo do Observatório das Migrações do Mediterrâneo sustenta que o censo de 2001 registrou 762 191 pessoas residentes na Grécia sem cidadania grega, o que constitui cerca de 7% da população total. Dos não cidadãos residentes, 48 560 eram cidadãos da União Europeia ou da Associação Europeia de Comércio Livre e 17 426 eram cipriotas com status privilegiado. A maioria vem dos países da Europa de Leste: Albânia (56%), Bulgária (5%) e Romênia (3%), enquanto os migrantes da antiga União Soviética (Geórgia, Rússia, Ucrânia, Moldávia etc.) representam 10% da população. total. Alguns dos imigrantes da Albânia são da minoria grega albanesa, centrada na região do Epiro Setentrional. O censo demográfico de 2011 registrou 9 903 268 cidadãos gregos (91,56%), 480 824 cidadãos albaneses (4,44%), 75 915 cidadãos búlgaros (0,7%), 46 523 cidadãos romenos (0,43%), 34 177 cidadãos paquistaneses (0, 32%), 27 400 cidadãos georgianos (0,25%) e 247 090 pessoas tinham outra cidadania ou não identificada (2,3%). Cerca de 189 mil pessoas da população total de cidadãos albaneses foram relatadas em 2008 como gregos étnicos do sul da Albânia, na região histórica do Epiro do Norte.
O maior agrupamento de
população imigrante não pertencente à União Europeia são os grandes centros
urbanos, especialmente o município de Atenas, com 132 mil imigrantes que
representam 17% da população local e, em seguida, Tessalônica, com 27 mil
imigrantes atingindo 7% da população local. Há também um número considerável de
co-etnias provenientes das comunidades gregas da Albânia e da antiga União
Soviética. A Grécia, juntamente com Itália e Espanha, é um importante ponto de
entrada para imigrantes ilegais que tentam entrar na União Europeia. Os
imigrantes ilegais que entram na Grécia geralmente o fazem da fronteira com a
Turquia, no rio Evros e das ilhas do leste do mar Egeu, em frente à Turquia principalmente
Lesbos, Quio, Cós e Samos. Em 2012, a maioria dos imigrantes ilegais que
entraram na Grécia vinham do Afeganistão, seguidos por paquistaneses e
bengaleses. Em 2015, a chegada de refugiados por via marítima aumentou
dramaticamente principalmente devido à Guerra Civil Síria. Houve 856.723
chegadas por via marítima na Grécia, um aumento de quase cinco vezes em relação
ao mesmo período de 2014, dos quais os sírios representam quase 45%. A maioria
dos refugiados e migrantes usa a Grécia como país de trânsito, enquanto seus
destinos pretendidos são as nações do norte da Europa, como Áustria, Alemanha e
Suécia.
A partir de 2013,
aproveitando-se do caos da guerra civil na Síria e no Iraque, um grupo
autoproclamado Estado Islâmico (EI), ou ad-Dawlah al-Islāmīyah começou a
reivindicar territórios na região. Lutando inicialmente ao lado da oposição
síria, as forças desta organização passaram a atacar qualquer uma das facções, sejam
apoiadoras ou contrárias a Assad envolvidas no conflito, buscando hegemonia
total. Em junho de 2014, militantes deste grupo proclamaram um Califado na
região, com seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, como o califa. Eles rapidamente
iniciaram uma grande expansão militar, sobrepujando rivais e impondo a sharia
(lei islâmica) nos territórios que controlavam. Então, diversas nações
ocidentais, como os Estados Unidos, as nações da OTAN na Europa, e países do
mundo árabe, temendo que o fortalecimento do EI representasse uma ameaça a sua
própria segurança e a estabilidade da região, iniciaram uma intervenção armada
contra os extremistas. Outras nações, como Rússia e Irã, também intervém
militarmente no conflito, mas ao lado do regime de Bashar al-Assad. Analistas
políticos internacionais descrevem a participação das potências estrangeiras na
Síria e o apoio dispensado as facções lutando no conflito como uma espécie de “guerra
por procuração”.
Em novembro de 2024,
após quatro anos de calmaria, a guerra recomeçou a todo vapor, com as forças
rebeldes atacando do norte, sul e leste. Em 8 de dezembro, Assad fugiu de
Damasco, colapsando seu governo, com os rebeldes tomando o controle de quase
todas as principais cidades da Síria. Segundo informações de ativistas de
direitos humanos dentro e fora da Síria, o número de mortos no conflito passa
das 500 mil pessoas, sendo mais da metade de civis. Outras 130 mil pessoas
teriam sido detidas pelas forças de segurança do governo. Mais de cinco milhões
de sírios já teriam buscado refúgio no exterior para fugir dos combates, com a
maioria destes tomando abrigo no vizinho Líbano. O conflito também gerou uma
enorme onda migratória de sírios e árabes em direção a Europa, sem paralelos na
história do continente desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo a Organização
das Nações Unidas (ONU) e outras organizações internacionais, crimes de guerra
e contra a humanidade vêm sendo perpetrados pelo país por todos os lados de
forma desenfreada. Na fase inicial da guerra, as forças leais ao governo foram os
principais alvos das denúncias, sendo condenadas internacionalmente por
incontáveis massacres de civis. Milícias leais ao presidente Assad e
integrantes do exército sírio foram acusadas de perpetrarem vários assassinatos
e cometerem inúmeros abusos contra a população. Contudo, durante o decorrer das
hostilidades, as forças opositoras também passaram a ser acusadas, por
organizações de direitos humanos, de crimes de guerra O Estado Islâmico, desde
2013, passou então a chamar a atenção pelos requintes de violência e crueldade
nas inúmeras atrocidades que cometiam pelo país.
Bibliografia Geral Consultada.
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