sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Anjos da Noite, Guerras, Negror, Fantasia & Terror na Literatura.

 Às vezes, a gente acha que atingiu o fundo do terror, desiste, e mesmo assim não morre”. Charles Bukowski

            A origem da expressão “Anjos da Noite” não é diretamente ligada historicamente a uma fonte única, mas sim a um conceito mais amplo de seres que “habitam a noite ou são associados a ela”, que aparece em contextos culturais variados, como filmes, literatura e outras obras artísticas. O termo “Anjos da Noite” refere-se a filmes da franquia de ficção científica & fantasia, onde os personagens vivem em um mundo de conflitos entre vampiros e lobisomens. No cinema a expressão é mais conhecida por ser o título da saga de filmes de ação e fantasia “Anjos da Noite” (Underworld), que estreou em 2003. O filme original, protagonizado por Kate Beckinsale, explora uma “guerra secular entre vampiros e lobisomens, numa história de amor e traição”. No contexto cultural a expressão pode ser usada para se referir a figuras que “atuam ou que são reconhecidas durante a noite”. É uma forma de descrever personagens, grupos ou ideias que surgem em um contexto noturno, como um símbolo de sua presença ou atividades. Anjos da Noite: Guerras de Sangue é um filme de ação e terror de 2016 dirigido por Anna Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e Goodman. É a sequência de Anjos da Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite. O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James Faulkner e Charles Dance. As filmagens começaram em outubro de 2015 em Praga, República Tcheca. Underworld: Blood Wars foi lançado em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2017. O filme foi in statu anscendi e arrecadou US$ 81,1 milhões, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões, comparativamente, tornando-se o filme ainda de menor bilheteria da franquia.

           Praga, em Tcheco: Praha é a capital e a maior cidade da República Tcheca, situada na margem do rio Vltava. Conhecida como “cidade das cem cúpulas”, Praga é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso patrimônio arquitetônico e rica vida cultural, como é bem retratado por Milan Kundera no best Seller: “Nesnesitelná lehkost bytí”, ou, “A Insustentável Leveza do Ser”, título em português, é um livro publicado em 1984 por Milan Kundera. O romance se passa na cidade de Praga em 1968. Foi adaptado para o cinema pelo diretor Philip Kaufman sob o nome “The Unbearable Lightness of Being”. Praga é importante também como núcleo de transportes e comunicações, é o principal centro econômico e industrial da República Tcheca. Situada na Boêmia central, a cidade de Praga localiza-se sobre colinas, em ambas as margens do rio Vltava, pouco antes de sua confluência com o rio Elba. O curso sinuoso do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital na margem esquerda (oriental) do Vltava. Hradčany (Hradschin), ou o Distrito do Castelo é uma parte da cidade de Praga, República Checa, que fica no entorno do Castelo de Praga. É considerado o maior castelo do mundo com cerca de 570 meros de comprimento por 130 metros médios de largura.

Suas origens estão no século IX e em sua área se encontra a Catedral de São Vito, uma das principais construções da cidade de Praga e a maior igreja da República Checa. Situada no Castelo de Praga e estando construída juntamente com o castelo, a construção da catedral no seu atual estilo gótico foi iniciada em 1344 e finalizou-se, depois de uma interrupção das obras no século XV, só em 1929. Destaca-se, entre outros, a grande Capela de São Venceslau do século XIV, compreendendo mais de 1.000 pedras semipreciosas, a par de frescos de temas bíblicos. A maior parte do distrito consiste de nobres e históricos castelos de Praga, mas há também outras atrações para visitantes: refúgios românticos, locais tranquilos, paisagens lindas. Hradčany era uma cidade independente até 1784, quando as quatro cidades (bairros) que até então constituíam a área urbana de Praga foram proclamadas com integradas e pertencentes à capital dos Tchecos. As outras três eram: Malá Strana (Kleinseite), Staré Město (Altstadt) e Nové Město (Neustadt). A Catedral Metropolitana dos Santos Vito, Venceslau e Adalberto é uma catedral metropolitana católica de Praga, e sede do Arcebispo de Praga. Até 1997, a catedral era dedicada apenas a São Vito, e ainda é comumente nomeada apenas como Catedral de São Vito.

                            


Esta catedral é um exemplo proeminente da arquitetura gótica e é a maior e mais importante igreja do país. Localizada dentro do Castelo de Praga e contendo os túmulos de muitos reis da Boêmia e imperadores do Sacro Império Romano, a catedral está sob a propriedade do governo tcheco como parte do complexo do Castelo de Praga. A catedral atual é a terceira de uma série de edifícios religiosos no local, todos dedicados a São Vito. A primeira igreja foi uma rotunda românica primitiva fundada por Venceslau I, Duque da Boêmia, em 930. Este santo padroeiro foi escolhido porque Venceslau havia adquirido uma relíquia sagrada, isto é, o braço de São Vito do Imperador Henrique I. Também é possível que Venceslau, querendo converter seus súditos ao cristianismo mais facilmente, tenha escolhido um santo cujo nome Svatý Vít, em tcheco, soa muito parecido com o nome da divindade solar eslava Svantevit, Duas populações religiosas, a crescente comunidade cristã e a decrescente comunidade pagã, viveram simultaneamente no Castelo de Praga pelo menos até o século XI. No ano de 1060, quando o bispado de Praga foi fundado, o príncipe Spytihněv II embarcou na construção de uma igreja mais espaçosa, pois ficou claro que a rotunda existente era pequena demais para acomodar os fiéis.                                   

Uma basílica românica muito maior e mais representativa foi construída em seu lugar. Embora ainda não completamente reconstruída, a maioria dos especialistas concorda que era uma basílica de três naves com dois coros e um par de torres conectadas ao transepto ocidental. O projeto da catedral faz referência à arquitetura românica do Sacro Império Romano, mais notavelmente à igreja da abadia em Hildesheim e à Catedral de Speyer. A abside sul da rotunda foi incorporada ao transepto leste da nova igreja porque abrigava o túmulo de São Venceslau, que agora se tornara o santo padroeiro dos príncipes tchecos. Uma mansão episcopal também foi construída ao sul da nova igreja e foi consideravelmente ampliada e estendida em meados do século XII. A construção da atual catedral gótica começou em 21 de novembro de 1344, quando a sede de Praga foi elevada a arcebispado. O rei João da Boêmia (1296-1346) lançou a pedra fundamental do novo edifício. Os patronos eram o capítulo da catedral (liderado por um deão), o arcebispo Arnost de Pardubice e, acima de tudo, Carlos IV, rei da Boêmia, e mais tarde Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, que governou de 1346 a 1378. Ele foi uma figura importante na Europa Central, conhecido pelo seu patrocínio das artes e ciências, fundando a Universidade de Carlos e supervisionando a expansão de Praga, incluindo a construção da Ponte Carlos e da Catedral de São Vito.

Seu reinado também foi marcado pela introdução da Bula de Ouro de 1356, que teve um papel significativo na estrutura política do Império e futuro imperador do Sacro Império Romano, pretendia que “a nova catedral fosse uma igreja de coroação, cripta familiar, tesouro para as relíquias mais preciosas do reino e o último local de descanso e peregrinação do santo padroeiro Venceslau”. O primeiro mestre construtor foi um francês, Matias de Arras, convocado do Palácio Papal em Avignon. Matias projetou o layout geral do edifício como, basicamente, uma importação do gótico francês: uma basílica de três naves com arcobotantes, transepto curto, coro de cinco vãos e abside decágona com capelas deambulatórias e radiantes. No entanto, ele viveu para construir apenas as partes mais orientais do coro: as arcadas e o deambulatório. A verticalidade esbelta do gótico francês tardio e o respeito claro, quase rígido, pelas proporções distinguem sua obra hoje. Após a morte de Matias em 1352, Peter Parler, de 23 anos, assumiu o controle da oficina da catedral como mestre de obras. Ele era filho do arquiteto da Heilig-Kreuz-Münster em Schwäbisch Gmünd. Inicialmente, Parler trabalhou apenas nos planos deixados por seu antecessor, construindo a sacristia no lado Norte do coro e a capela no Sul. Depois de terminar tudo o que Matias deixou inacabado, ele continuou de acordo com suas próprias ideias. O design ousado e inovador de Parler trouxe uma nova síntese única de elementos góticos na arquitetura. Isso é melhor exemplificado nas abóbadas que ele projetou para o coro. As chamadas abóbadas de Parler ou abóbadas de rede têm nervuras diagonais duplas não simples, como nas abóbadas de arestas clássicas do alto gótico que abrangem a largura do vão do coro. Os pares de “nervuras cruzadas” criam uma construção em forma de rede (daí o nome), que fortalece consideravelmente a abóbada.

A abóbada em cruzaria é um elemento arquitetônico. É um dos elementos característicos da arquitetura gótica. Constitui-se em uma derivação da chamada abóbada de aresta, da qual se distingue pela utilização de nervuras diagonais estruturais que lhe suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos ou polistilos e a que pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de ogivas, também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas e as abóbadas de nervuras, também referidas como abóbadas de nervos. Refira-se que quando se utiliza neste contexto o termo “ogiva”, este não se refere aos arcos quebrados ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos (quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar (augere, em latim), a resistência e segurança da estrutura. Dentro desta tipologia distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 arcos: 2 arcos torais (que se cruzam ao centro) e 4 arcos formeiros que limitam os quatro lados da abóbada com um fecho no centro da abóbada, como na torre-lanterna da Sé de Coimbra. Eles também dão uma ornamentação viva ao teto, pois as abóbadas interligadas criam um padrão dinâmico em ziguezague ao longo da catedral. Enquanto Matias de Arras foi educado como geômetra, enfatiza sistemas rígidos de proporções e composições matemáticas claras em seus projetos, Parler foi treinado como escultor e entalhador de madeira. Ele tratava a arquitetura como uma escultura, quase como se estivesse brincando com formas estruturais em pedra. Além de suas abóbadas ousadas, as peculiaridades de seu trabalho também podem ser vistas no desenho de pilares, com colunas clássicas em forma de sino, que foram quase esquecidas pelo Alto Gótico, a engenhosa abóbada em cúpula da nova capela de São Venceslau, as paredes onduladas do clerestório, a traceria original das janelas, não há duas de suas janelas iguais, mas semelhantes, pois, com  a ornamentação é sempre diferente, e os painéis de traceria cega dos contrafortes.

A escultura arquitetônica teve um papel considerável enquanto Parler estava encarregado da construção, como pode ser visto nos cachorros, nos lintéis das passagens e, particularmente, nos bustos do trifório, que retratam rostos da família real, santos, bispos de Praga e os dois mestres construtores, incluindo o próprio Parler. As obras na catedral, no entanto, avançaram lentamente, pois o Imperador encomendou a Parler muitos outros projetos, como a construção da nova Ponte Carlos em Praga e de muitas igrejas em todo o reino tcheco. Em 1397, quando Pedro Parler faleceu, apenas o coro e partes do transepto estavam concluídos. Após a morte de Peter Parler em 1399, seus filhos, Wenzel Parler e, em particular, Johannes Parler, deram continuidade à sua obra; eles, por sua vez, foram sucedidos por um certo Mestre Petrilk, que, segundo todos os relatos, também era membro da oficina de Parler. Sob a direção desses três mestres, o transepto e a grande torre em seu lado Sul foram concluídos. O mesmo aconteceu com o frontão que conecta a torre ao transepto Sul. Apelidado de “Portão Dourado”, provavelmente devido ao mosaico dourado do Juízo Final retratado nele, era por este portal que “os reis entravam na catedral para as cerimônias de coroação”. Todo o processo de construção foi interrompido com o início da Guerra Hussita, na primeira metade do século XV. A guerra pôs fim à oficina, que funcionou de forma constante por quase um século, e o mobiliário da catedral, dezenas de quadros e esculturas, sofreu bastante com a devastação da iconoclastia hussita. Como se não bastasse, um grande incêndio em 1541 danificou gravemente a catedral. Talvez o lugar mais notável na catedral seja a Capela de São Venceslau, que abriga relíquias do santo. Peter Parler (1330-1399) construiu a sala entre 1356, “o ano em que assumiu e 1364 com uma abóbada nervurada”. As partes inferiores das paredes são decoradas com cerca 1300 pedras semipreciosas e pinturas representando a Paixão de Cristo datadas da decoração original da capela em 1372-1373.

A área superior das paredes tem pinturas representando a vida de São Venceslau, pelo Mestre do Retábulo de Litoměřice entre 1506 e 1509. Acima do altar, há uma estátua gótica de São Venceslau criada por Jindřich Parler, sobrinho de Peter em 1373. A capela não é aberta ao público, mas pode ser vista das portas. Uma pequena porta com sete fechaduras, no canto sudoeste da capela, leva à Câmara da Coroa, que contém as joias da coroa tcheca, que são exibidas ao público apenas uma vez a cada aproximadamente cinco anos. Durante a maior parte dos séculos seguintes, a catedral permaneceu apenas parcialmente concluída. A grande torre e o transepto foram construídas, fechados por uma parede provisória. No lugar da nave de três naves a ser construída, foi construída uma construção com telhado de madeira, e os serviços religiosos foram realizados separadamente do interior do coro. Várias tentativas de continuar as obras na catedral foram, em sua maioria, infrutíferas. Na segunda metade do século XV, o rei Vladislau II encomendou ao grande arquiteto renascentista-gótico Benedict Ried a continuação das obras na catedral, mas quase assim que as obras começaram, foram interrompidas devido à falta de fundos. Tentativas posteriores de terminar a catedral trouxeram elementos renascentistas e barrocos para o edifício gótico, principalmente a torre barroca diferente da torre Sul, de Nikolaus Pacassi (1753-1775), e o grande órgão na ala Norte do transepto.

Em 1844, Václav Pešina (1782-1859), um enérgico cônego de São Vito, juntamente com o arquiteto neogótico Josef Kranner (1801-1871), apresentou um programa para a renovação e conclusão da grande catedral na reunião de arquitetos alemães em Praga. No mesmo ano, foi formada uma sociedade sob o nome completo “União para a Conclusão da Catedral de São Vito em Praga”, cujo objetivo era reparar, completar e livrar a estrutura de tudo o que estivesse mutilado e estilisticamente hostil. Josef Andreas Kranner (1801-1871) liderou o trabalho de 1861 a 1866, que consistiu principalmente em reparos, remoção de decorações barrocas consideradas desnecessárias e restauração do interior. Em 1870, os operários finalmente lançaram as fundações da nova nave e, em 1873, após a morte de Kranner, o arquiteto Josef Mocker (1835-1899) assumiu o controle da reconstrução. Ele projetou a fachada Oeste em um estilo gótico clássico típico, com duas torres, e o mesmo projeto foi adotado, após sua morte, pelo terceiro e último arquiteto da restauração, Kamil Hilbert (1869-1933). Na década de 1920, o escultor Vojtěch Sucharda (1884-1968) trabalhou na fachada, e o famoso pintor tcheco de Art Nouveau, Alfons Mucha, decorou as novas janelas na parte Norte da nave. Frantisek Kysela (1881-1941) projetou a rosácea entre 1925 e 1927, que retrata cenas da história bíblica da criação.  Na época do jubileu de São Venceslau, em 1929, a Catedral de São Vito estava finalmente concluída, passados quase 600 anos após seu início.

                       

Apesar de toda a metade ocidental da catedral ser uma adição neogótica, grande parte do design e dos elementos desenvolvidos por Peter Parler foram utilizados na restauração, conferindo à catedral como um todo uma aparência harmoniosa e unificada. Em 1997, no milésimo aniversário da morte de Santo Adalberto, o patrocínio (dedicação) da igreja foi rededicado a São Venceslau e Santo Adalberto. A basílica românica anterior tinha este triplo patrocínio para os principais padroeiros da Boêmia desde 1038, quando as relíquias de Santo Adalberto foram depositadas aqui. O crânio de Santo Adalberto é guardado no Tesouro de Hilbert. Em 1954, um decreto governamental confiou todo o Castelo de Praga à propriedade de “todo o povo tchecoslovaco” e à administração do Gabinete do Presidente. A partir de 1992, após a Revolução de Veludo, ou, Revolução Suave, representou uma transição de poder não violenta na Tchecoslováquia, ocorrendo de 17 a 28 de novembro de 1989, a igreja entrou com diversas petições solicitando a determinação do verdadeiro proprietário da estrutura. Após 14 anos, em junho de 2006, o Tribunal da Cidade de Praga decidiu que o decreto de 1954 não alterava a propriedade da catedral e que o proprietário era o Capítulo Metropolitano de São Vito. Em setembro de 2006, o Gabinete do Presidente cedeu a administração ao Capítulo Metropolitano.

No entanto, em fevereiro de 2007, a Suprema Corte da República Tcheca reverteu a decisão do Tribunal da Cidade e devolveu o caso ao tribunal comum. Em setembro de 2007, o Tribunal Distrital de Praga 7 decidiu que a catedral é propriedade da República Tcheca. Essa decisão foi confirmada pelo Tribunal da Cidade de Praga e o Tribunal Constitucional rejeitou o recurso do Capítulo Metropolitano, observando, no entanto, que o Capítulo é, sem dúvida, o proprietário do mobiliário interno da catedral. O Capítulo Metropolitano considerou prosseguir com o caso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. No entanto, em maio de 2010, o novo Arcebispo de Praga, Dominik Duka, e o presidente do estado, Václav Klaus, declararam conjuntamente que não desejavam dar continuidade aos conflitos judiciais. Eles decidiram que as sete pessoas tradicionalmente detentoras das chaves da Câmara de São Venceslau, com as Joias da Coroa Boêmia, também se tornariam um conselho para coordenar e organizar a administração e o uso da catedral. No entanto, a controvérsia sobre a propriedade de algumas casas canônicas relacionadas continua. Em julho de 2012, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para compensar financeiramente as igrejas pelos bens confiscados pelo período do governo comunista. O Senado aprovou o projeto de lei em novembro de 2012 e o governo implementou-o em junho seguinte, após superar os desafios nos procedimentos legais.

Os clãs de vampiros restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que defenda o caso de Selene perante o conselho. O Coven Oriental, também reconhecido como Coven Corvinus e Setor Oriental, é um Coven de Vampiros liderado por Cassius, Semira e os outros membros do Conselho de Elite. Sua sede de poder simbólico é um castelo, possivelmente localizado na Praga. O pedido é bem-sucedido e o conselho relutantemente concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene, massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua custódia, Semira começa a drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para roubar seu poder. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene. Infelizmente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que David é filho da Grande Anciã Amelia. Ela e Thomas estavam apaixonados, mas foram forçados a esconder seu relacionamento e as origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de Victor em relação a Amelia.  

Isso torna David o herdeiro legítimo do Coven Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu amante secreto, que Selene está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans atacam Var Dohr para capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros nórdicos, liderados por Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia Selene. Marius exige saber a localização de Eve, mas descobre que Selene não sabe, então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo quebrado do lago, dizendo a si mesma que “meu tempo acabou”. No Coven Oriental, Semira bebe o sangue retirado de Selene. Alexia retorna e a informa sobre o ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia, dizendo que sabia de sua aliança secreta com Marius. David retorna ao Coven Oriental, apresenta-se como seu legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até Varga a abandona, afirmando ser leal ao líder legítimo. Ela é levada para ser aprisionada em seu quarto. O coven é atacado por Marius e suas forças. Os Lycans abrem buracos nas paredes do castelo, permitindo a entrada da luz solar e matando alguns vampiros. David continua lutando, inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens lutadores, para choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara com Marius. Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo um casaco sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada pelo Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade aprimorada. Ela derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Atravessa o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e David encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira.

Death Dealer representa uma pintura de fantasia de 1973 do artista americano Frank Frazetta. Ela retrata um guerreiro ameaçador, vestido com uma armadura e um capacete com chifres, cujas feições faciais são obscurecidas pela sombra, montado em um cavalo, segurando um machado e um escudo ensanguentados. A imagem eventualmente levou a spin-offs de diversos produtos, incluindo pinturas subsequentes do guerreiro, romances, estátuas, uma série de histórias em quadrinhos publicada pela Verotik e outra pela Image Comics, e aventuras relacionadas a D&D, publicadas pela Goodman Games. Mais tarde, Frazetta pintou várias outras pinturas do Death Dealer, incluindo algumas que seriam usadas como capas para a série de histórias em quadrinhos. Embora elementos do sobrenatural e do fantástico fizessem parte da literatura desde o seu início, elementos de fantasia também ocorrem em textos religiosos antigos, como a Epopeia de Gilgamesh. O antigo épico da criação babilônico, o Enûma Eliš, no qual o deus Marduk mata a deusa Tiamat, reflete o tema do conflito cósmico entre o bem e o mal, que é característico do gênero de fantasia moderno. Gêneros de literatura romântica e fantástica também existiam no antigo Egito. Os Contos da Corte do Rei Khufu, que são preservados no Papiro Westcar e provavelmente foram escritos em meados da segunda metade do século XVIII a.C., preservam uma mistura de histórias com elementos de ficção histórica, fantasia e sátira. Os textos funerários egípcios preservam contos mitológicos, os mais significativos dos quais são os mitos de Osíris e seu filho Hórus.

O mito com elementos fantásticos destinados a adultos era um gênero importante da literatura grega antiga. As comédias de Aristófanes estão repletas de elementos fantásticos, particularmente sua peça Os Pássaros, na qual um ateniense convence os pássaros do mundo a construir uma cidade nas nuvens e, assim, desafia a autoridade de Zeus. Metamorfoses de Ovídio e O Asno de Ouro de Apuleio são obras que influenciaram o desenvolvimento do gênero fantasia ao pegar elementos míticos e entrelaçá-los em relatos pessoais. Ambas as obras envolvem narrativas complexas nas quais seres humanos são transformados em animais ou objetos inanimados. Os ensinamentos platônicos e a teologia cristã primitiva são grandes influências no gênero fantasia moderno. Platão usou alegorias para transmitir muitos dos seus ensinamentos, e os primeiros escritores cristãos interpretaram tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento como empregando parábolas para transmitir verdades espirituais. Esta capacidade de encontrar significado numa história que não é literalmente verdadeira tornou-se a base para o desenvolvimento do gênero de fantasia moderno. Fontes islâmicas, hindus e chinesas também contêm elementos de fantasia. A ficção mais conhecida do mundo islâmico é As Mil e Uma Noites, que é uma compilação de contos populares antigos e medievais. Vários personagens deste épico se tornaram ícones culturais na cultura ocidental, como Aladdin, Simbad e Ali Babá. A mitologia hindu foi uma evolução da mitologia védica anterior e teve muitas outras histórias e personagens fantásticos, particularmente nos épicos indianos.

O Panchatantra (Fábulas de Bidpai), por exemplo, usou fábulas de animais e contos mágicos para ilustrar os princípios indianos centrais da ciência política. As tradições chinesas foram particularmente influentes na veia da fantasia conhecida como Chinoiserie, que inclui escritores como Ernest Bramah e Barry Hughart. Mas, Beowulf está entre os contos mais conhecidos do inglês antigo, no mundo de língua inglesa e influenciou profundamente o gênero de fantasia; várias obras de fantasia recontaram a história, por exemplo, o romance Grendel de John Gardner. A mitologia nórdica, como encontrada nas coleções Elder Edda e Younger Edda, inclui figuras como o deus Odin e seus companheiros Aesir, além de anões, elfos, dragões e gigantes. Esses elementos foram importados diretamente para várias obras de fantasia. Os folclores distintos da Irlanda, País de Gales e Escócia às vezes foram usados ​​indiscriminadamente para a fantasia “celta”, às vezes com grande sucesso; outros escritores especificaram o uso de uma única fonte. A tradição galesa foi particularmente influente, por causa de sua conexão com o lendário Rei Arthur e sua coleção em uma única obra, o épico Mabinogion. Existem muitas obras em que a fronteira entre fantasia e outros gêneros não é clara: os escritores acreditavam na possibilidade das maravilhas da peça Sonho de uma Noite de Verão ou do romance de Sir Gawain e o Cavaleiro Verde? É uma peça teatral de William Shakespeare, uma comédia escrita em meados da década de 1590. Não se sabe ao certo quando a peça foi escrita e apresentada ao público, mas crê-se que terá sido entre 1594 e 1596. Essa questão dificulta a distinção entre quando a fantasia começou, em seu sentido moderno.  

 Durante a luta, uma gota do sangue de Marius cai nos lábios de Selene e ela é “subitamente inundada por suas memórias”. Ela vê Marius capturando Michael Corvin e cortando sua garganta para coletar seu sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero pela morte de Michael, ela morde o próprio pulso, acessando suas próprias memórias sanguíneas do tempo que passou com ele. Selene então arranca a espinha de Marius, matando-o instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar Semira. Ele mostra a cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a recolher seus feridos e recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são escolhidos como novos Anciões. É revelado que, após sua ressurreição no Coven Nórdico, Selene se reencontrou com Eve, que vinha seguindo sua mãe através de sua ligação telepática, como havia previsto. Trent Garrett interpreta Michael Corvin, um híbrido de Lycan-Vampiro, e amante de Selene. Michael e sua filha, Eve, também são descendentes distantes de Alexander Corvinus. Garrett substitui Scott Speedman, que desempenhou o papel em dois dos quatro filmes anteriores. Speedman aparece em imagens de arquivo de Underworld e Underworld: Evolution para cenas-chave em Blood Wars. Zita Görög, que desempenhou o papel de Amelia nos dois primeiros filmes, mas se aposentou da atuação cinematográfica, aparece em imagens de arquivo de Underworld: Evolution para várias cenas-chave em Blood Wars. India Eisley, que interpretou Eve no quarto filme, aparece em imagens de arquivo daquele filme. Eve é retratada em Blood Wars exatamente por um dublê. Em 27 de agosto de 2014, a Lakeshore Entertainment anunciou seus planos de desenvolver um reboot da franquia Underworld, com Cory Goodman contratado para escrever o roteiro do primeiro filme.

Tom Rosenberg e Gary Lucchesi foram nomeados como produtores. O filme foi posteriormente confirmado como uma quinta entrada na série, em vez de um reboot. Intitulado Underworld: Next Generation, o filme estava em produção e previsto para ser lançado em 2015. Theo James, que apareceu no papel de David no quarto filme, retornaria como o novo protagonista. Em 12 de outubro de 2014, o diretor Len Wiseman disse à IGN que a protagonista original de Underworld, Kate Beckinsale, estaria de volta para o filme. Em 14 de maio de 2015, Anna Foerster assinou contrato para fazer sua estreia na direção com o filme, sendo “a primeira mulher a dirigir um filme da série, com Beckinsale confirmada para retornar”. Em 14 de agosto, foi anunciado pelo Deadline Hollywood que Tobias Menzies havia sido escalado como Marius, um novo e misterioso líder Lycan. Em 9 de setembro, Bradley James foi escalado como o vilão masculino. No mesmo dia, a novata Clementine Nicholson assinou para interpretar Lena, a maior guerreira do Coven Nórdico e filha de Vidar. Em 22 de setembro, Lara Pulver foi adicionada ao elenco para interpretar uma vampira ferozmente ambiciosa. Em 19 de outubro, Charles Dance foi confirmado para retornar para interpretar “o vampiro ancião Thomas”. Elenco adicional também foi anunciado, incluindo James Faulkner, Peter Andersson e Daisy Head.

As filmagens principais do filme começaram em 19 de outubro de 2015, em Praga, República Tcheca, e estavam programadas para ocorrer ao longo de dez semanas. A equipe do filme incluía o diretor de fotografia Karl Walter Lindenlaub, o designer de produção Ondřej Nekvasil, a figurinista Bojana Nikitović e o editor Peter Amundson. As filmagens terminaram em 11 de dezembro de 2015. Inicialmente, o filme estava previsto para ser lançado em 21 de outubro de 2016. Após o anúncio sobre o atraso no lançamento, a data de lançamento mais próxima do filme foi 24 de novembro de 2016, quando o filme foi lançado na Rússia, Ucrânia, Geórgia e Cazaquistão, seguido por 1º de dezembro de 2016, lançamento em vários países como El Salvador e Austrália. Foi lançado nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2017. Underworld: Blood Wars foi lançado em Digital HD em 11 de abril de 2017 pela Sony Pictures Home Entertainment. O filme foi lançado em Blu-ray e DVD em 25 de abril de 2017. Underworld: Blood Wars arrecadou US$ 30,4 milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 50,7 milhões em outros territórios, para um total mundial de US$ 81,1 milhões, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões.

Na América do Norte, esperava-se que o filme arrecadasse de US$ 15 a 19 milhões em seu fim de semana de estreia. Ele estreou com US$ 13,7 milhões, uma queda de 49% em relação à edição anterior, terminou em quarto lugar nas bilheterias e marcou a menor estreia da franquia. O filme arrecadou US$ 6,2 milhões em seu segundo fim de semana e, no terceiro, foi retirado de 1.604 cinemas com a 105ª maior queda de cinemas na terceira semana de todos os tempos e arrecadou US$ 1,7 milhão. Em junho de 2020, o filme tinha uma taxa de aprovação de 21% no site agregador de críticas Rotten Tomatoes, com base em 96 avaliações, com uma classificação média de 4/10. O consenso crítico do site diz: “Underworld: Blood Wars oferece outra rodada da violência estilizada pela qual a série é conhecida, mas - como muitas parcelas da quinta franquia - oferece muito pouco de interesse para os não convertidos”. O Metacritic, que estatisticamente usa uma média ponderada, atribuiu ao filme uma pontuação proporcional de 23 em 100, com base em 17 críticos, indicando críticas “geralmente desfavoráveis”. O público pesquisado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de “B+” em uma escala de A+ a F. Rafer Guzman, do Newsday, chamou o filme de “o mais fraco e sem sangue da série”, com efeitos especiais de “terceira categoria” e cenas de ação “desajeitadas”. É um jornal diário estadunidense que era entregue inicialmente nos condados de Nassau e Suffolk do estado de Nova Iorque. Recebeu o Prêmio Pulitzer de Serviço Público em 1954, 1970 e 1974.

Ben Kengisberg, do New York Times, escreveu que o filme era “tão pesado com exposição” que o diretor e o roteirista estavam fazendo “uma dissertação em vez de uma sequência”, e criticou o que viu como a “quase intencional falta de diversão” do filme. Frank Scheck, do The Hollywood Reporter, escreveu que o filme era um exercício “genérico, pelos números” que era “estritamente anêmico”, dada “toda a sua conversa sobre sangue”. Ele elogiou a atuação de Beckinsale e Dance, dizendo também que a presença de Dance continuou a tradição de atores britânicos ilustres “aparecendo em porcarias de Hollywood em vez de receber uma pensão adequada”. Peter Travers, da Rolling Stone, foi muito negativo em sua crítica, escrevendo que “raspar o fundo do poço seria um passo à frente” para o filme e que a franquia “precisa de uma estaca no coração”. Em uma crítica positiva, Owen Gleiberman, da revista Variety, escreveu que era “um negócio de tiros e corpos esparramados como sempre” e que o filme fez “uma tentativa simbólica de drama teatral real” em preparação para o “massacre de ação” que é “sua própria recompensa (entorpecente)”. Ele também elogiou as atuações de Beckinsale, Pulver e, especialmente, Dance. Em 2017, Wiseman revelou que um sexto filme também está em desenvolvimento com Beckinsale reprisando exatamente seu papel como Selene. Em 13 de setembro de 2018, Beckinsale disse que não aparecerá no sexto filme caso seja feito, afirmando: “Eu não voltaria. Já fiz muitos deles”. Em julho de 2021, no entanto, ela voltou atrás em sua decisão e afirmou que não se opunha a reprisar o papel.

Anjos da Noite: Guerras de Sangue tem como representação social um filme de ação e terror de 2016, dirigido por Anna Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e Goodman.  É a sequência de Anjos da Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite. O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James Faulkner e Charles Dance. As filmagens principais começaram em outubro de 2015, em Praga, República Tcheca. O filme Underworld: Blood Wars foi lançado em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos da América em 6 de janeiro de 2017. O filme foi analisado pelos críticos de cinema e arrecadou US$ 81,1 milhões em todo o mundo, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões, tornando-se o filme de menor bilheteria da franquia. Anna J. Foerster, nascida em 1971 é uma cineasta e diretora de cinema e televisão norte-americana nascida na Alemanha. Ela é reconhecida pelo pioneirismo no uso do sistema de câmeras Alexa da ARRI. Como diretor de fotografia de segunda unidade, Foerster trabalhou nos filmes Alien Resurrection (1997), Ballistic: Ecks vs. Sever (2002), Johnson Family Vacation (2004), The Day After Tomorrow (2004), Æon Flux (2005) e 10.000 a.C. (2008), também trabalhando como diretora de segunda unidade nos últimos quatro filmes.

Além disso, foi a diretora de fotografia dos efeitos visuais e/ou unidade de miniaturas em Independence Day (1996), um filme norte-americano do gênero ficção científica militar e de catástrofe, dirigido por Roland Emmerich, que co-escreveu o roteiro junto com Dean Devlin, em Godzilla (1998), sobre um teste nuclear acidentalmente ressuscita Godzilla, um monstro enorme. Ele ataca Manhattan e um grupo de pessoas selecionadas precisa detê-lo antes que ele destrua toda a cidade americana, e talvez até o mundo, Pitch Black (2000), acidente com espaçonave deixa os sobreviventes em um planeta inexplorado, mas sairão para caçar em céu aberto com a chegada do próximo eclipse e Stuart Little 2 (2002), ao retornar da escola, o ratinho Stuart Little salva Margalo, das garras de um falcão traiçoeiro. Stuart a leva para morar em sua casa, onde Margalo se recupera e cria laços de amizade com a família. Dirigiu per se cinco episódios da série de televisão do extraordinário Criminal Minds (2005), um episódio de seu spin-off Criminal Minds: Suspect Behavior, três episódios de Unforgettable e quatro episódios da série Outlander da Starz. Em 2008, foi relatado que ela estava desenvolvendo Secret Hunter, baseado no romance de Ranulph Fiennes The Secret Hunters (2002). Atuou como diretora de fotografia em Anonymous (2011) e White House Down (2013). Em Anonymous, foi uma das pioneiras diretoras a usar o sistema de câmera ARRI Alexa, usando um protótipo fornecido pela ARRI. Foerster fez sua estreia na direção de longas-metragens com o filme de ação e terror Underworld: Blood Wars (2016). Em 2016, JJ Abrams e sua produtora Bad Robot contrataram Anna Foerster para dirigir o filme Lou, um thriller sobre uma mãe tentando recuperar seu filho sequestrado. Lou seria lançado no mercado em 2022.

 Do ponto de vista tecnológico o sistema de câmera Alexa introduziu sua ciência de imagem Log-C como um negativo digital, que permite que imagens de cinema digital sejam processadas como imagens de filme digitalizadas. A Arri Alexa é um sistema de câmera cinematográfica digital desenvolvido pela Arri. O Arri Alexa foi lançado em abril de 2010 e representou a primeira grande transição da Arri para a cinematografia digital, após esforços anteriores. As câmeras Alexa são projetadas “para serem usadas em filmes, programas de televisão e comerciais”. Alexa usa a série ALEV de sensores de imagem fabricados pela ON Semicondutor. O sistema de câmera Alexa inclui; modularidade, lentes de montagem PL, um sensor CMOS de tamanho Super 35 que grava em resolução de até 3424×2202 e suporta vídeo não compactado ou codec raw proprietário (ArriRaw). O preço da câmera depende do modelo e dos acessórios. Por exemplo, em 2015, uma Arri Alexa XT custava aproximadamente US$ 66.000 a US$ 100.000, dependendo dos acessórios incluídos. A Alexa, também reconhecida como Alexa Classic, foi anunciada em abril de 2010 e foi a primeira câmera lançada da família de produtos. O sensor CMOS Super-35mm da Alexa tem resolução de 2,8K e ISO 800. Essa sensibilidade permite que a câmera detecte sete pontos de superexposição e outros sete pontos de subexposição. Para aproveitar isso, a Arri oferece saída de vídeo HD Rec.709, padrão da indústria, bem como o modo Log-C, que exibe toda a faixa de sensibilidade do chip, permitindo uma ampla gama de opções de correção de cores na pós-produção cinematográfica.

            No filme Anjos da Noite: Guerras de Sangue (2016) os “clãs de vampiros” restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que defenda o caso de Selene perante o conselho. O pedido é bem-sucedido e o conselho relutante concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene, massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua custódia, Semira começa a “drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para roubar seu poder”. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene. Infelizmente, esteticamente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que David é filho da Grande Anciã Amelia.     

Ela e Thomas estavam apaixonados, mas foram forçados estrategicamente a esconder seu relacionamento e as verdadeiras origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de Victor em relação a Amelia. Isso torna David o herdeiro legítimo do Coven Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu amante secreto, que Selene está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans atacam Var Dohr para capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros nórdicos, liderados por Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia Selene. Marius exige saber a localização de Eve, mas descobre que na realidade Selene não sabe, então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo quebrado pela transformação ecológica do lago, dizendo a si mesma que “meu tempo acabou”. No Coven Oriental, Semira bebe o sangue retirado de Selene. Alexia retorna e a informa sobre o ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia, dizendo que sabia de sua aliança de sangue secreta com Marius. David retorna ao Coven Oriental, apresenta-se como seu legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até Varga a abandona, afirmando ser leal ao líder legítimo. Ela é levada para ser aprisionada em seu quarto. O coven é atacado por Marius e suas forças. Os Lycans abrem buracos nas paredes do castelo, permitindo a entrada da luz solar e matando alguns vampiros.

David continua lutando, inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens lutadores, para choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara com Marius. Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo um casaco sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada pelo Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade aprimorada. Ela rapidamente derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Selene atravessa o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e David encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira. Durante a luta, uma gota do sangue de Marius cai nos lábios de Selene e ela é subitamente inundada por suas memórias. Ela vê Marius capturando Michael Corvin e cortando sua garganta para coletar seu sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero pela morte de Michael, ela morde o próprio pulso, acessando suas próprias memórias sanguíneas do tempo que passou com ele. Selene então arranca a espinha de Marius, matando-o instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar Semira. Ele mostra a cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a recolher seus feridos e recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são escolhidos como novos Anciões. É revelado que, após sua ressurreição no Coven Nórdico, Selene se reencontrou com Eve, que vinha seguindo sua mãe através de sua ligação telepática, como havia previsto.

Bibliografia Geral Consultada.

A origem da expressão “Anjos da Noite” não é diretamente ligada historicamente a uma fonte única, mas sim a um conceito mais amplo de seres que “habitam a noite ou são associados a ela”, que aparece em contextos culturais variados, como filmes, literatura e outras obras artísticas. O termo “Anjos da Noite” refere-se a filmes da franquia de ficção científica & fantasia, onde os personagens vivem em um mundo de conflitos entre vampiros e lobisomens. No cinema a expressão é mais conhecida por ser o título da saga de filmes de ação e fantasia “Anjos da Noite” (Underworld), que estreou em 2003. O filme original, protagonizado por Kate Beckinsale, explora uma “guerra secular entre vampiros e lobisomens, numa história de amor e traição”. No contexto cultural a expressão pode ser usada para se referir a figuras que “atuam ou que são reconhecidas durante a noite”. É uma forma de descrever personagens, grupos ou ideias que surgem em um contexto noturno, como um símbolo de sua presença ou atividades. Anjos da Noite: Guerras de Sangue é um filme de ação e terror de 2016 dirigido por Anna Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e Goodman. É a sequência de Anjos da Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite. O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James Faulkner e Charles Dance. As filmagens começaram em outubro de 2015 em Praga, República Tcheca. Underworld: Blood Wars foi lançado em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2017. O filme foi criticado por analistas e arrecadou US$ 81,1 milhões no mundo, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões, comparativamente tornando-se o filme de menor bilheteria da franquia.

            Praga, em Tcheco: Praha é a capital e a maior cidade da República Tcheca, situada na margem do rio Vltava. Conhecida como “cidade das cem cúpulas”, Praga é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso patrimônio arquitetônico e rica vida cultural, como é bem retratado por Milan Kundera no best Seller: “Nesnesitelná lehkost bytí”, ou, “A Insustentável Leveza do Ser”, título em português, é um livro publicado em 1984 por Milan Kundera. O romance se passa na cidade de Praga em 1968. Foi adaptado para o cinema pelo diretor Philip Kaufman sob o nome “The Unbearable Lightness of Being”. Praga é importante também como núcleo de transportes e comunicações, é o principal centro econômico e industrial da República Tcheca. Situada na Boêmia central, a cidade de Praga localiza-se sobre colinas, em ambas as margens do rio Vltava, pouco antes de sua confluência com o rio Elba. O curso sinuoso do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital na margem esquerda (oriental) do Vltava. Hradčany (Hradschin), ou o Distrito do Castelo é uma parte da cidade de Praga, República Checa, que fica no entorno do Castelo de Praga. É considerado o maior castelo do mundo com cerca de 570 meros de comprimento por 130 metros médios de largura.

Suas origens estão no século IX e em sua área se encontra a Catedral de São Vito, uma das principais construções da cidade de Praga e a maior igreja da República Checa. Situada no Castelo de Praga e estando construída juntamente com o castelo, a construção da catedral no seu atual estilo gótico foi iniciada em 1344 e finalizou-se, depois de uma interrupção das obras no século XV, só em 1929. Destaca-se, entre outros, a grande Capela de São Venceslau do século XIV, compreendendo mais de 1.000 pedras semipreciosas, a par de frescos de temas bíblicos. A maior parte do distrito consiste de nobres e históricos castelos de Praga, mas há também outras atrações para visitantes: refúgios românticos, locais tranquilos, paisagens lindas. Hradčany era uma cidade independente até 1784, quando as quatro cidades (bairros) que até então constituíam a área urbana de Praga foram proclamadas com integradas e pertencentes à capital dos Tchecos. As outras três eram: Malá Strana (Kleinseite), Staré Město (Altstadt) e Nové Město (Neustadt). A Catedral Metropolitana dos Santos Vito, Venceslau e Adalberto é uma catedral metropolitana católica de Praga, e sede do Arcebispo de Praga. Até 1997, a catedral era dedicada apenas a São Vito, e ainda é comumente nomeada apenas como Catedral de São Vito.

Esta catedral é um exemplo proeminente da arquitetura gótica e é a maior e mais importante igreja do país. Localizada dentro do Castelo de Praga e contendo os túmulos de muitos reis da Boêmia e imperadores do Sacro Império Romano, a catedral está sob a propriedade do governo tcheco como parte do complexo do Castelo de Praga. A catedral atual é a terceira de uma série de edifícios religiosos no local, todos dedicados a São Vito. A primeira igreja foi uma rotunda românica primitiva fundada por Venceslau I, Duque da Boêmia, em 930. Este santo padroeiro foi escolhido porque Venceslau havia adquirido uma relíquia sagrada, isto é, o braço de São Vito do Imperador Henrique I. Também é possível que Venceslau, querendo converter seus súditos ao cristianismo mais facilmente, tenha escolhido um santo cujo nome Svatý Vít, em tcheco, soa muito parecido com o nome da divindade solar eslava Svantevit, Duas populações religiosas, a crescente comunidade cristã e a decrescente comunidade pagã, viveram simultaneamente no Castelo de Praga pelo menos até o século XI. No ano de 1060, quando o bispado de Praga foi fundado, o príncipe Spytihněv II embarcou na construção de uma igreja mais espaçosa, pois ficou claro que a rotunda existente era pequena demais para acomodar os fiéis.                           

Uma basílica românica muito maior e mais representativa foi construída em seu lugar. Embora ainda não completamente reconstruída, a maioria dos especialistas concorda que era uma basílica de três naves com dois coros e um par de torres conectadas ao transepto ocidental. O projeto da catedral faz referência à arquitetura românica do Sacro Império Romano, mais notavelmente à igreja da abadia em Hildesheim e à Catedral de Speyer. A abside sul da rotunda foi incorporada ao transepto leste da nova igreja porque abrigava o túmulo de São Venceslau, que agora se tornara o santo padroeiro dos príncipes tchecos. Uma mansão episcopal também foi construída ao sul da nova igreja e foi consideravelmente ampliada e estendida em meados do século XII. A construção da atual catedral gótica começou em 21 de novembro de 1344, quando a sede de Praga foi elevada a arcebispado. O rei João da Boêmia (1296-1346) lançou a pedra fundamental do novo edifício. Os patronos eram o capítulo da catedral (liderado por um deão), o arcebispo Arnost de Pardubice e, acima de tudo, Carlos IV, rei da Boêmia, e mais tarde Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, que governou de 1346 a 1378. Ele foi uma figura importante na Europa Central, conhecido pelo seu patrocínio das artes e ciências, fundando a Universidade de Carlos e supervisionando a expansão de Praga, incluindo a construção da Ponte Carlos e da Catedral de São Vito.

Seu reinado também foi marcado pela introdução da Bula de Ouro de 1356, que teve um papel significativo na estrutura política do Império e futuro imperador do Sacro Império Romano, pretendia que “a nova catedral fosse uma igreja de coroação, cripta familiar, tesouro para as relíquias mais preciosas do reino e o último local de descanso e peregrinação do santo padroeiro Venceslau”. O primeiro mestre construtor foi um francês, Matias de Arras, convocado do Palácio Papal em Avignon. Matias projetou o layout geral do edifício como, basicamente, uma importação do gótico francês: uma basílica de três naves com arcobotantes, transepto curto, coro de cinco vãos e abside decágona com capelas deambulatórias e radiantes. No entanto, ele viveu para construir apenas as partes mais orientais do coro: as arcadas e o deambulatório. A verticalidade esbelta do gótico francês tardio e o respeito claro, quase rígido, pelas proporções distinguem sua obra hoje. Após a morte de Matias em 1352, Peter Parler, de 23 anos, assumiu o controle da oficina da catedral como mestre de obras. Ele era filho do arquiteto da Heilig-Kreuz-Münster em Schwäbisch Gmünd. Inicialmente, Parler trabalhou apenas nos planos deixados por seu antecessor, construindo a sacristia no lado Norte do coro e a capela no Sul. Depois de terminar tudo o que Matias deixou inacabado, ele continuou de acordo com suas próprias ideias. O design ousado e inovador de Parler trouxe uma nova síntese única de elementos góticos na arquitetura. Isso é melhor exemplificado nas abóbadas que ele projetou para o coro. As chamadas abóbadas de Parler ou abóbadas de rede têm nervuras diagonais duplas não simples, como nas abóbadas de arestas clássicas do alto gótico que abrangem a largura do vão do coro. Os pares de “nervuras cruzadas” criam uma construção em forma de rede (daí o nome), que fortalece consideravelmente a abóbada.

  

A abóbada em cruzaria é um elemento arquitetônico. É um dos elementos característicos da arquitetura gótica. Constitui-se em uma derivação da chamada abóbada de aresta, da qual se distingue pela utilização de nervuras diagonais estruturais que lhe suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos ou polistilos e a que pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de ogivas, também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas e as abóbadas de nervuras, também referidas como abóbadas de nervos. Refira-se que quando se utiliza neste contexto o termo “ogiva”, este não se refere aos arcos quebrados ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos (quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar (augere, em latim), a resistência e segurança da estrutura. Dentro desta tipologia distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 arcos: 2 arcos torais (que se cruzam ao centro) e 4 arcos formeiros que limitam os quatro lados da abóbada com um fecho no centro da abóbada, como na torre-lanterna da Sé de Coimbra. Eles também dão uma ornamentação viva ao teto, pois as abóbadas interligadas criam um padrão dinâmico em ziguezague ao longo da catedral. Enquanto Matias de Arras foi educado como geômetra, enfatiza sistemas rígidos de proporções e composições matemáticas claras em seus projetos, Parler foi treinado como escultor e entalhador de madeira. Ele tratava a arquitetura como uma escultura, quase como se estivesse brincando com formas estruturais em pedra. Além de suas abóbadas ousadas, as peculiaridades de seu trabalho também podem ser vistas no desenho de pilares, com colunas clássicas em forma de sino, que foram quase esquecidas pelo Alto Gótico, a engenhosa abóbada em cúpula da nova capela de São Venceslau, as paredes onduladas do clerestório, a traceria original das janelas, não há duas de suas janelas iguais, mas semelhantes, pois, com  a ornamentação é sempre diferente, e os painéis de traceria cega dos contrafortes.

A escultura arquitetônica teve um papel considerável enquanto Parler estava encarregado da construção, como pode ser visto nos cachorros, nos lintéis das passagens e, particularmente, nos bustos do trifório, que retratam rostos da família real, santos, bispos de Praga e os dois mestres construtores, incluindo o próprio Parler. As obras na catedral, no entanto, avançaram lentamente, pois o Imperador encomendou a Parler muitos outros projetos, como a construção da nova Ponte Carlos em Praga e de muitas igrejas em todo o reino tcheco. Em 1397, quando Pedro Parler faleceu, apenas o coro e partes do transepto estavam concluídos. Após a morte de Peter Parler em 1399, seus filhos, Wenzel Parler e, em particular, Johannes Parler, deram continuidade à sua obra; eles, por sua vez, foram sucedidos por um certo Mestre Petrilk, que, segundo todos os relatos, também era membro da oficina de Parler. Sob a direção desses três mestres, o transepto e a grande torre em seu lado Sul foram concluídos. O mesmo aconteceu com o frontão que conecta a torre ao transepto Sul. Apelidado de “Portão Dourado”, provavelmente devido ao mosaico dourado do Juízo Final retratado nele, era por este portal que “os reis entravam na catedral para as cerimônias de coroação”. Todo o processo de construção foi interrompido com o início da Guerra Hussita, na primeira metade do século XV. A guerra pôs fim à oficina, que funcionou de forma constante por quase um século, e o mobiliário da catedral, dezenas de quadros e esculturas, sofreu bastante com a devastação da iconoclastia hussita. Como se não bastasse, um grande incêndio em 1541 danificou gravemente a catedral. Talvez o lugar mais notável na catedral seja a Capela de São Venceslau, que abriga relíquias do santo. Peter Parler (1330-1399) construiu a sala entre 1356, “o ano em que assumiu e 1364 com uma abóbada nervurada”. As partes inferiores das paredes são decoradas com cerca 1300 pedras semipreciosas e pinturas representando a Paixão de Cristo datadas da decoração original da capela em 1372-1373.

A área superior das paredes tem pinturas representando a vida de São Venceslau, pelo Mestre do Retábulo de Litoměřice entre 1506 e 1509. Acima do altar, há uma estátua gótica de São Venceslau criada por Jindřich Parler, sobrinho de Peter em 1373. A capela não é aberta ao público, mas pode ser vista das portas. Uma pequena porta com sete fechaduras, no canto sudoeste da capela, leva à Câmara da Coroa, que contém as joias da coroa tcheca, que são exibidas ao público apenas uma vez a cada aproximadamente cinco anos. Durante a maior parte dos séculos seguintes, a catedral permaneceu apenas parcialmente concluída. A grande torre e o transepto foram construídas, fechados por uma parede provisória. No lugar da nave de três naves a ser construída, foi construída uma construção com telhado de madeira, e os serviços religiosos foram realizados separadamente do interior do coro. Várias tentativas de continuar as obras na catedral foram, em sua maioria, infrutíferas. Na segunda metade do século XV, o rei Vladislau II encomendou ao grande arquiteto renascentista-gótico Benedict Ried a continuação das obras na catedral, mas quase assim que as obras começaram, foram interrompidas devido à falta de fundos. Tentativas posteriores de terminar a catedral trouxeram elementos renascentistas e barrocos para o edifício gótico, principalmente a torre barroca diferente da torre Sul, de Nikolaus Pacassi (1753-1775), e o grande órgão na ala Norte do transepto.

Em 1844, Václav Pešina (1782-1859), um enérgico cônego de São Vito, juntamente com o arquiteto neogótico Josef Kranner (1801-1871), apresentou um programa para a renovação e conclusão da grande catedral na reunião de arquitetos alemães em Praga. No mesmo ano, foi formada uma sociedade sob o nome completo “União para a Conclusão da Catedral de São Vito em Praga”, cujo objetivo era reparar, completar e livrar a estrutura de tudo o que estivesse mutilado e estilisticamente hostil. Josef Andreas Kranner (1801-1871) liderou o trabalho de 1861 a 1866, que consistiu principalmente em reparos, remoção de decorações barrocas consideradas desnecessárias e restauração do interior. Em 1870, os operários finalmente lançaram as fundações da nova nave e, em 1873, após a morte de Kranner, o arquiteto Josef Mocker (1835-1899) assumiu o controle da reconstrução. Ele projetou a fachada Oeste em um estilo gótico clássico típico, com duas torres, e o mesmo projeto foi adotado, após sua morte, pelo terceiro e último arquiteto da restauração, Kamil Hilbert (1869-1933). Na década de 1920, o escultor Vojtěch Sucharda (1884-1968) trabalhou na fachada, e o famoso pintor tcheco de Art Nouveau, Alfons Mucha, decorou as novas janelas na parte Norte da nave. Frantisek Kysela (1881-1941) projetou a rosácea entre 1925 e 1927, que retrata cenas da história bíblica da criação.  Na época do jubileu de São Venceslau, em 1929, a Catedral de São Vito estava finalmente concluída, passados quase 600 anos após seu início.

Apesar de toda a metade ocidental da catedral ser uma adição neogótica, grande parte do design e dos elementos desenvolvidos por Peter Parler foram utilizados na restauração, conferindo à catedral como um todo uma aparência harmoniosa e unificada. Em 1997, no milésimo aniversário da morte de Santo Adalberto, o patrocínio (dedicação) da igreja foi rededicado a São Venceslau e Santo Adalberto. A basílica românica anterior tinha este triplo patrocínio para os principais padroeiros da Boêmia desde 1038, quando as relíquias de Santo Adalberto foram depositadas aqui. O crânio de Santo Adalberto é guardado no Tesouro de Hilbert. Em 1954, um decreto governamental confiou todo o Castelo de Praga à propriedade de “todo o povo tchecoslovaco” e à administração do Gabinete do Presidente. A partir de 1992, após a Revolução de Veludo, ou, Revolução Suave, representou uma transição de poder não violenta na Tchecoslováquia, ocorrendo de 17 a 28 de novembro de 1989, a igreja entrou com diversas petições solicitando a determinação do verdadeiro proprietário da estrutura. Após 14 anos, em junho de 2006, o Tribunal da Cidade de Praga decidiu que o decreto de 1954 não alterava a propriedade da catedral e que o proprietário era o Capítulo Metropolitano de São Vito. Em setembro de 2006, o Gabinete do Presidente cedeu a administração ao Capítulo Metropolitano.

No entanto, em fevereiro de 2007, a Suprema Corte da República Tcheca reverteu a decisão do Tribunal da Cidade e devolveu o caso ao tribunal comum. Em setembro de 2007, o Tribunal Distrital de Praga 7 decidiu que a catedral é propriedade da República Tcheca. Essa decisão foi confirmada pelo Tribunal da Cidade de Praga e o Tribunal Constitucional rejeitou o recurso do Capítulo Metropolitano, observando, no entanto, que o Capítulo é, sem dúvida, o proprietário do mobiliário interno da catedral. O Capítulo Metropolitano considerou prosseguir com o caso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. No entanto, em maio de 2010, o novo Arcebispo de Praga, Dominik Duka, e o presidente do estado, Václav Klaus, declararam conjuntamente que não desejavam dar continuidade aos conflitos judiciais. Eles decidiram que as sete pessoas tradicionalmente detentoras das chaves da Câmara de São Venceslau, com as Joias da Coroa Boêmia, também se tornariam um conselho para coordenar e organizar a administração e o uso da catedral. No entanto, a controvérsia sobre a propriedade de algumas casas canônicas relacionadas continua. Em julho de 2012, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para compensar financeiramente as igrejas pelos bens confiscados pelo período do governo comunista. O Senado aprovou o projeto de lei em novembro de 2012 e o governo implementou-o em junho seguinte, após superar os desafios nos procedimentos legais.

Os clãs de vampiros restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que defenda o caso de Selene perante o conselho. O Coven Oriental, também reconhecido como Coven Corvinus e Setor Oriental, é um Coven de Vampiros liderado por Cassius, Semira e os outros membros do Conselho de Elite. Sua sede de poder simbólico é um castelo, possivelmente localizado na Praga. O pedido é bem-sucedido e o conselho relutantemente concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene, massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua custódia, Semira começa a drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para roubar seu poder. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene. Infelizmente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que David é filho da Grande Anciã Amelia. Ela e Thomas estavam apaixonados, mas foram forçados a esconder as verdadeiras origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de Victor em relação a Amelia.                  

Isso torna David o herdeiro legítimo do Coven Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu amante secreto, que Selene está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans atacam Var Dohr para capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros nórdicos, liderados por Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia Selene. Marius exige saber a localização de Eve, mas descobre que Selene não sabe, então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo quebrado do lago, dizendo a si mesma que “meu tempo acabou”. No Coven Oriental, Semira bebe o sangue retirado de Selene. Alexia retorna e a informa sobre o ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia, dizendo que sabia de sua aliança secreta com Marius. David retorna ao Coven Oriental, apresenta-se como seu legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até Varga a abandona, afirmando ser leal ao líder legítimo. Ela é levada para ser aprisionada em seu quarto. O coven é atacado por Marius e suas forças. Os Lycans abrem buracos nas paredes do castelo, permitindo a entrada da luz solar e matando alguns vampiros. David continua lutando, inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens lutadores, para choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara com Marius. Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo um casaco sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada pelo Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade aprimorada. Ela derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Atravessa o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e David encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira.

Death Dealer representa uma pintura de fantasia de 1973 do artista americano Frank Frazetta. Ela retrata um guerreiro ameaçador, vestido com uma armadura e um capacete com chifres, cujas feições faciais são obscurecidas pela sombra, montado em um cavalo, segurando um machado e um escudo ensanguentados. A imagem eventualmente levou a spin-offs de diversos produtos, incluindo pinturas subsequentes do guerreiro, romances, estátuas, uma série de histórias em quadrinhos publicada pela Verotik e outra pela Image Comics, e aventuras relacionadas a D&D, publicadas pela Goodman Games. Mais tarde, Frazetta pintou várias outras pinturas do Death Dealer, incluindo algumas que seriam usadas como capas para a série de histórias em quadrinhos. Embora elementos do sobrenatural e do fantástico fizessem parte da literatura desde o seu início, elementos de fantasia também ocorrem em textos religiosos antigos, como a Epopeia de Gilgamesh. O antigo épico da criação babilônico, o Enûma Eliš, no qual o deus Marduk mata a deusa Tiamat, reflete o tema do conflito cósmico entre o bem e o mal, que é característico do gênero de fantasia moderno. Gêneros de literatura romântica e fantástica também existiam no antigo Egito. Os Contos da Corte do Rei Khufu, que são preservados no Papiro Westcar e provavelmente foram escritos em meados da segunda metade do século XVIII a.C., preservam uma mistura de histórias com elementos de ficção histórica, fantasia e sátira. Os textos funerários egípcios preservam contos mitológicos, os mais significativos dos quais são os mitos de Osíris e seu filho Hórus.

O mito com elementos fantásticos destinados a adultos era um gênero importante da literatura grega antiga. As comédias de Aristófanes estão repletas de elementos fantásticos, particularmente sua peça Os Pássaros, na qual um ateniense convence os pássaros do mundo a construir uma cidade nas nuvens e, assim, desafia a autoridade de Zeus. Metamorfoses de Ovídio e O Asno de Ouro de Apuleio são obras que influenciaram o desenvolvimento do gênero fantasia ao pegar elementos míticos e entrelaçá-los em relatos pessoais. Ambas as obras envolvem narrativas complexas nas quais seres humanos são transformados em animais ou objetos inanimados. Os ensinamentos platônicos e a teologia cristã primitiva são grandes influências no gênero fantasia moderno. Platão usou alegorias para transmitir muitos dos seus ensinamentos, e os primeiros escritores cristãos interpretaram tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento como empregando parábolas para transmitir verdades espirituais. Esta capacidade de encontrar significado numa história que não é literalmente verdadeira tornou-se a base para o desenvolvimento do gênero de fantasia moderno. Fontes islâmicas, hindus e chinesas também contêm elementos de fantasia. A ficção mais conhecida do mundo islâmico é As Mil e Uma Noites, que é uma compilação de contos populares antigos e medievais. Vários personagens deste épico se tornaram ícones culturais na cultura ocidental, como Aladdin, Simbad e Ali Babá. A mitologia hindu foi uma evolução da mitologia védica anterior e teve muitas outras histórias e personagens fantásticos, particularmente nos épicos indianos.

O Panchatantra (Fábulas de Bidpai), por exemplo, usou fábulas de animais e contos mágicos para ilustrar os princípios indianos centrais da ciência política. As tradições chinesas foram particularmente influentes na veia da fantasia conhecida como Chinoiserie, que inclui escritores como Ernest Bramah e Barry Hughart. Mas, Beowulf está entre os contos mais conhecidos do inglês antigo, no mundo de língua inglesa e influenciou profundamente o gênero de fantasia; várias obras de fantasia recontaram a história, por exemplo, o romance Grendel de John Gardner. A mitologia nórdica, como encontrada nas coleções Elder Edda e Younger Edda, inclui figuras como o deus Odin e seus companheiros Aesir, além de anões, elfos, dragões e gigantes. Esses elementos foram importados diretamente para várias obras de fantasia. Os folclores distintos da Irlanda, País de Gales e Escócia às vezes foram usados ​​indiscriminadamente para a fantasia “celta”, às vezes com grande sucesso; outros escritores especificaram o uso de uma única fonte. A tradição galesa foi particularmente influente, por causa de sua conexão com o lendário Rei Arthur e sua coleção em uma única obra, o épico Mabinogion. Existem muitas obras em que a fronteira entre fantasia e outros gêneros não é clara: os escritores acreditavam na possibilidade das maravilhas da peça Sonho de uma Noite de Verão ou do romance de Sir Gawain e o Cavaleiro Verde? É uma peça teatral de William Shakespeare, uma comédia escrita em meados da década de 1590. Não se sabe ao certo quando a peça foi escrita e apresentada ao público, mas crê-se que terá sido entre 1594 e 1596. Essa questão dificulta a distinção entre quando a fantasia começou, em seu sentido moderno.  

 Durante a luta, uma gota do sangue de Marius cai nos lábios de Selene e ela é “subitamente inundada por suas memórias”. Ela vê Marius capturando Michael Corvin e cortando sua garganta para coletar seu sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero pela morte de Michael, ela morde o próprio pulso, acessando suas próprias memórias sanguíneas do tempo que passou com ele. Selene então arranca a espinha de Marius, matando-o instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar Semira. Ele mostra a cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a recolher seus feridos e recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são escolhidos como novos Anciões. É revelado que, após sua ressurreição no Coven Nórdico, Selene se reencontrou com Eve, que vinha seguindo sua mãe através de sua ligação telepática, como havia previsto. Trent Garrett interpreta Michael Corvin, um híbrido de Lycan-Vampiro, e amante de Selene. Michael e sua filha, Eve, também são descendentes distantes de Alexander Corvinus. Garrett substitui Scott Speedman, que desempenhou o papel em dois dos quatro filmes anteriores. Speedman aparece em imagens de arquivo de Underworld e Underworld: Evolution para cenas-chave em Blood Wars. Zita Görög, que desempenhou o papel de Amelia nos dois primeiros filmes, mas se aposentou da atuação cinematográfica, aparece em imagens de arquivo de Underworld: Evolution para várias cenas-chave em Blood Wars. India Eisley, que interpretou Eve no quarto filme, aparece em imagens de arquivo daquele filme. Eve é retratada em Blood Wars exatamente por um dublê. Em 27 de agosto de 2014, a Lakeshore Entertainment anunciou seus planos de desenvolver um reboot da franquia Underworld, com Cory Goodman contratado para escrever o roteiro do primeiro filme.

Tom Rosenberg e Gary Lucchesi foram nomeados como produtores. O filme foi posteriormente confirmado como uma quinta entrada na série, em vez de um reboot. Intitulado Underworld: Next Generation, o filme estava em produção e previsto para ser lançado em 2015. Theo James, que apareceu no papel de David no quarto filme, retornaria como o novo protagonista. Em 12 de outubro de 2014, o diretor Len Wiseman disse à IGN que a protagonista original de Underworld, Kate Beckinsale, estaria de volta para o filme. Em 14 de maio de 2015, Anna Foerster assinou contrato para fazer sua estreia na direção com o filme, sendo “a primeira mulher a dirigir um filme da série, com Beckinsale confirmada para retornar”. Em 14 de agosto, foi anunciado pelo Deadline Hollywood que Tobias Menzies havia sido escalado como Marius, um novo e misterioso líder Lycan. Em 9 de setembro, Bradley James foi escalado como o vilão masculino. No mesmo dia, a novata Clementine Nicholson assinou para interpretar Lena, a maior guerreira do Coven Nórdico e filha de Vidar. Em 22 de setembro, Lara Pulver foi adicionada ao elenco para interpretar uma vampira ferozmente ambiciosa. Em 19 de outubro, Charles Dance foi confirmado para retornar para interpretar “o vampiro ancião Thomas”. Elenco adicional também foi anunciado, incluindo James Faulkner, Peter Andersson e Daisy Head.

As filmagens principais do filme começaram em 19 de outubro de 2015, em Praga, República Tcheca, e estavam programadas para ocorrer ao longo de dez semanas. A equipe do filme incluía o diretor de fotografia Karl Walter Lindenlaub, o designer de produção Ondřej Nekvasil, a figurinista Bojana Nikitović e o editor Peter Amundson. As filmagens terminaram em 11 de dezembro de 2015. Inicialmente, o filme estava previsto para ser lançado em 21 de outubro de 2016. Após o anúncio sobre o atraso no lançamento, a data de lançamento mais próxima do filme foi 24 de novembro de 2016, quando o filme foi lançado na Rússia, Ucrânia, Geórgia e Cazaquistão, seguido por 1º de dezembro de 2016, lançamento em vários países como El Salvador e Austrália. Foi lançado nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2017. Underworld: Blood Wars foi lançado em Digital HD em 11 de abril de 2017 pela Sony Pictures Home Entertainment. O filme foi lançado em Blu-ray e DVD em 25 de abril de 2017. Underworld: Blood Wars arrecadou US$ 30,4 milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 50,7 milhões em outros territórios, para um total mundial de US$ 81,1 milhões, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões.

Na América do Norte, esperava-se que o filme arrecadasse de US$ 15 a 19 milhões em seu fim de semana de estreia. Ele estreou com US$ 13,7 milhões, uma queda de 49% em relação à edição anterior, terminou em quarto lugar nas bilheterias e marcou a menor estreia da franquia. O filme arrecadou US$ 6,2 milhões em seu segundo fim de semana e, no terceiro, foi retirado de 1.604 cinemas com a 105ª maior queda de cinemas na terceira semana de todos os tempos e arrecadou US$ 1,7 milhão. Em junho de 2020, o filme tinha uma taxa de aprovação de 21% no site agregador de críticas Rotten Tomatoes, com base em 96 avaliações, com uma classificação média de 4/10. O consenso crítico do site diz: “Underworld: Blood Wars oferece outra rodada da violência estilizada pela qual a série é conhecida, mas - como muitas parcelas da quinta franquia - oferece muito pouco de interesse para os não convertidos”. O Metacritic, que estatisticamente usa uma média ponderada, atribuiu ao filme uma pontuação proporcional de 23 em 100, com base em 17 críticos, indicando críticas “geralmente desfavoráveis”. O público pesquisado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de “B+” em uma escala de A+ a F. Rafer Guzman, do Newsday, chamou o filme de “o mais fraco e sem sangue da série”, com efeitos especiais de “terceira categoria” e cenas de ação “desajeitadas”. É um jornal diário estadunidense que era entregue inicialmente nos condados de Nassau e Suffolk do estado de Nova Iorque. Recebeu o Prêmio Pulitzer de Serviço Público em 1954, 1970 e 1974.

Ben Kengisberg, do New York Times, escreveu que o filme era “tão pesado com exposição” que o diretor e o roteirista estavam fazendo “uma dissertação em vez de uma sequência”, e criticou o que viu como a “quase intencional falta de diversão” do filme. Frank Scheck, do The Hollywood Reporter, escreveu que o filme era um exercício “genérico, pelos números” que era “estritamente anêmico”, dada “toda a sua conversa sobre sangue”. Ele elogiou a atuação de Beckinsale e Dance, dizendo também que a presença de Dance continuou a tradição de atores britânicos ilustres “aparecendo em porcarias de Hollywood em vez de receber uma pensão adequada”. Peter Travers, da Rolling Stone, foi muito negativo em sua crítica, escrevendo que “raspar o fundo do poço seria um passo à frente” para o filme e que a franquia “precisa de uma estaca no coração”. Em uma crítica positiva, Owen Gleiberman, da revista Variety, escreveu que era “um negócio de tiros e corpos esparramados como sempre” e que o filme fez “uma tentativa simbólica de drama teatral real” em preparação para o “massacre de ação” que é “sua própria recompensa (entorpecente)”. Ele também elogiou as atuações de Beckinsale, Pulver e, especialmente, Dance. Em 2017, Wiseman revelou que um sexto filme também está em desenvolvimento com Beckinsale reprisando exatamente seu papel como Selene. Em 13 de setembro de 2018, Beckinsale disse que não aparecerá no sexto filme caso seja feito, afirmando: “Eu não voltaria. Já fiz muitos deles”. Em julho de 2021, no entanto, ela voltou atrás em sua decisão e afirmou que não se opunha a reprisar o papel.

Anjos da Noite: Guerras de Sangue tem como representação social um filme de ação e terror de 2016, dirigido por Anna Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e Goodman.  É a sequência de Anjos da Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite. O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James Faulkner e Charles Dance. As filmagens principais começaram em outubro de 2015, em Praga, República Tcheca. O filme Underworld: Blood Wars foi lançado em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos da América em 6 de janeiro de 2017. O filme foi analisado pelos críticos de cinema e arrecadou US$ 81,1 milhões em todo o mundo, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões, tornando-se o filme de menor bilheteria da franquia. Anna J. Foerster, nascida em 1971 é uma cineasta e diretora de cinema e televisão norte-americana nascida na Alemanha. Ela é reconhecida pelo pioneirismo no uso do sistema de câmeras Alexa da ARRI. Como diretor de fotografia de segunda unidade, Foerster trabalhou nos filmes Alien Resurrection (1997), Ballistic: Ecks vs. Sever (2002), Johnson Family Vacation (2004), The Day After Tomorrow (2004), Æon Flux (2005) e 10.000 a.C. (2008), também trabalhando como diretora de segunda unidade nos últimos quatro filmes.

Além disso, foi a diretora de fotografia dos efeitos visuais e/ou unidade de miniaturas em Independence Day (1996), um filme norte-americano do gênero ficção científica militar e de catástrofe, dirigido por Roland Emmerich, que co-escreveu o roteiro junto com Dean Devlin, em Godzilla (1998), sobre um teste nuclear acidentalmente ressuscita Godzilla, um monstro enorme. Ele ataca Manhattan e um grupo de pessoas selecionadas precisa detê-lo antes que ele destrua toda a cidade americana, e talvez até o mundo, Pitch Black (2000), acidente com espaçonave deixa os sobreviventes em um planeta inexplorado, mas sairão para caçar em céu aberto com a chegada do próximo eclipse e Stuart Little 2 (2002), ao retornar da escola, o ratinho Stuart Little salva Margalo, das garras de um falcão traiçoeiro. Stuart a leva para morar em sua casa, onde Margalo se recupera e cria laços de amizade com a família. Dirigiu per se cinco episódios da série de televisão do extraordinário Criminal Minds (2005), um episódio de seu spin-off Criminal Minds: Suspect Behavior, três episódios de Unforgettable e quatro episódios da série Outlander da Starz. Em 2008, foi relatado que ela estava desenvolvendo Secret Hunter, baseado no romance de Ranulph Fiennes The Secret Hunters (2002). Atuou como diretora de fotografia em Anonymous (2011) e White House Down (2013). Em Anonymous, foi uma das pioneiras diretoras a usar o sistema de câmera ARRI Alexa, usando um protótipo fornecido pela ARRI. Foerster fez sua estreia na direção de longas-metragens com o filme de ação e terror Underworld: Blood Wars (2016). Em 2016, JJ Abrams e sua produtora Bad Robot contrataram Anna Foerster para dirigir o filme Lou, um thriller sobre uma mãe tentando recuperar seu filho sequestrado. Lou seria lançado no mercado em 2022.

 Do ponto de vista tecnológico o sistema de câmera Alexa introduziu sua ciência de imagem Log-C como um negativo digital, que permite que imagens de cinema digital sejam processadas como imagens de filme digitalizadas. A Arri Alexa é um sistema de câmera cinematográfica digital desenvolvido pela Arri. O Arri Alexa foi lançado em abril de 2010 e representou a primeira grande transição da Arri para a cinematografia digital, após esforços anteriores. As câmeras Alexa são projetadas “para serem usadas em filmes, programas de televisão e comerciais”. Alexa usa a série ALEV de sensores de imagem fabricados pela ON Semicondutor. O sistema de câmera Alexa inclui; modularidade, lentes de montagem PL, um sensor CMOS de tamanho Super 35 que grava em resolução de até 3424×2202 e suporta vídeo não compactado ou codec raw proprietário (ArriRaw). O preço da câmera depende do modelo e dos acessórios. Por exemplo, em 2015, uma Arri Alexa XT custava aproximadamente US$ 66.000 a US$ 100.000, dependendo dos acessórios incluídos. A Alexa, também reconhecida como Alexa Classic, foi anunciada em abril de 2010 e foi a primeira câmera lançada da família de produtos. O sensor CMOS Super-35mm da Alexa tem resolução de 2,8K e ISO 800. Essa sensibilidade permite que a câmera detecte sete pontos de superexposição e outros sete pontos de subexposição. Para aproveitar isso, a Arri oferece saída de vídeo HD Rec.709, padrão da indústria, bem como o modo Log-C, que exibe toda a faixa de sensibilidade do chip, permitindo uma ampla gama de opções de correção de cores na pós-produção cinematográfica.

            No filme Anjos da Noite: Guerras de Sangue (2016) os “clãs de vampiros” restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que defenda o caso de Selene perante o conselho. O pedido é bem-sucedido e o conselho relutante concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene, massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua custódia, Semira começa a “drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para roubar seu poder”. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene. Infelizmente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que David é filho da Grande Anciã Amelia.

Ela e Thomas estavam apaixonados, mas foram forçados estrategicamente a esconder seu relacionamento e as verdadeiras origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de Victor em relação a Amelia. Isso torna David o herdeiro legítimo do Coven Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu amante secreto, que Selene está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans atacam Var Dohr para capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros nórdicos, liderados por Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia Selene. Marius exige saber a localização de Eve, mas descobre que na realidade Selene não sabe, então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo quebrado pela transformação ecológica do lago, dizendo a si mesma que “meu tempo acabou”. No Coven Oriental, Semira bebe o sangue retirado de Selene. Alexia retorna e a informa sobre o ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia, dizendo que sabia de sua aliança de sangue secreta com Marius. David retorna ao Coven Oriental, apresenta-se como seu legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até Varga a abandona, afirmando ser leal ao líder legítimo. Ela é levada para ser aprisionada em seu quarto. O coven é atacado por Marius e suas forças. Os Lycans abrem buracos nas paredes do castelo, permitindo a entrada da luz solar e matando alguns vampiros.

David continua lutando, inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens lutadores, para choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara com Marius. Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo um casaco sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada pelo Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade aprimorada. Ela rapidamente derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Selene atravessa o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e David encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira. Durante a luta, uma gota do sangue de Marius cai nos lábios de Selene e ela é subitamente inundada por suas memórias. Ela vê Marius capturando Michael Corvin e cortando sua garganta para coletar seu sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero pela morte de Michael, ela morde o próprio pulso, acessando suas próprias memórias sanguíneas do tempo que passou com ele. Selene então arranca a espinha de Marius, matando-o instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar Semira. Ele mostra a cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a recolher seus feridos e recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são escolhidos como novos Anciões. É revelado que, após sua ressurreição no Coven Nórdico, Selene se reencontrou com Eve, que vinha seguindo sua mãe através de sua ligação telepática, como havia previsto.

Bibliografia Geral Consultada.

LOVECRAFT, Howard Phillips, Supernatural Horror in Literature. New York: Dover Publications, 1973; TODOROV, Tzvetan, Introdução à Literatura Fantástica. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975; FURTADO, Filipe, A Construção do Fantástico na Narrativa. Lisboa: Horizonte Universitário, 1980; JACSON, Rosemery, Fantasy: The Literature of Subversion. London: Editor Methuen, 1981; MELTON, John Gordon, O Livro dos Vampiros: A Enciclopédia dos Vivos. Londres: Editor Makron Book, 1996; SHELLEY, Mary, Frankenstein or the Modern Prometheus. Harmondsworth (LDN): Penguin Books, 2001; LÉCOUTEX, Claude, História dos Vampiros: A Autópsia do Mito. São Paulo: UNESP, 2005; PROPP, Vladimir, Morfologia do Conto Maravilhoso. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006; ARGEL, Martha; MOURA NETO, Humberto (Org.), O Vampiro Antes do Drácula: Bram Stoker, Edgar Allan Poe, Alexandre Dumas, H. G. Wells. São Paulo: Aleph, 2008; RICE, Anne, Interview with Vampire. New York: Ballantine Books, 2009; ARANTES, Judith Torrioli, Vampiros na Literatura: Limites do Gênero Fantástico na Série Twilight. Dissertação de Mestrado em Letras. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2010; RANK, Otto, O Duplo: Um Ensaio Psicanalítico. Rio Grande do Sul: Editora Dublinense, 2013; CORREIA, Fernanda da Cunha, Os Guardiões da Fantasia: A Crítica dos Leitores Fãs de J. R. R. Tolkien. Tese de Doutorado em Letras. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2023; BETTELHEIM, Bruno, A Psicanálise dos Contos de Fadas. 43ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz & Terra, 2023; CHRENCÍKOVÁ PARÍZKOVÁ, Nikola, República Tcheca (1989-2004): Reconfigurações Geopolíticas, Inserção Internacional e Papel da Mídia. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional. Instituto de Economia. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2023; PELISSARI, Geovana Aparecida, Vampiros e Lobisomens: Uma análise dos Elementos Sobrenaturais na Saga Crepúsculo de Stephanie Meyer. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).  Programa de Graduação em Letras. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2023; CARVALHO, Tiago Cabral Vieira de, The Comic and the Tragic Nature in William Shakespeare: A Characterological Study. Tese de Doutorado.  Faculdade de Letras. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2024; MARQUES, Igraínne de Brito, A Fera que Bate à Porta: Corte de Espinhos e Rosas em Análises de Reescritas de “A Bela e a Fera”. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2025; entre outros.

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