“Às vezes, a gente acha que atingiu o fundo do terror, desiste, e mesmo assim não morre”. Charles Bukowski
A origem da expressão “Anjos da Noite” não é diretamente ligada historicamente a uma fonte única, mas sim a um conceito mais amplo de seres que “habitam a noite ou são associados a ela”, que aparece em contextos culturais variados, como filmes, literatura e outras obras artísticas. O termo “Anjos da Noite” refere-se a filmes da franquia de ficção científica & fantasia, onde os personagens vivem em um mundo de conflitos entre vampiros e lobisomens. No cinema a expressão é mais conhecida por ser o título da saga de filmes de ação e fantasia “Anjos da Noite” (Underworld), que estreou em 2003. O filme original, protagonizado por Kate Beckinsale, explora uma “guerra secular entre vampiros e lobisomens, numa história de amor e traição”. No contexto cultural a expressão pode ser usada para se referir a figuras que “atuam ou que são reconhecidas durante a noite”. É uma forma de descrever personagens, grupos ou ideias que surgem em um contexto noturno, como um símbolo de sua presença ou atividades. Anjos da Noite: Guerras de Sangue é um filme de ação e terror de 2016 dirigido por Anna Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e Goodman. É a sequência de Anjos da Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite. O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James Faulkner e Charles Dance. As filmagens começaram em outubro de 2015 em Praga, República Tcheca. Underworld: Blood Wars foi lançado em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2017. O filme foi in statu anscendi e arrecadou US$ 81,1 milhões, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões, comparativamente, tornando-se o filme ainda de menor bilheteria da franquia.
Praga, em Tcheco: Praha é a capital e a maior cidade da República Tcheca, situada na margem do rio Vltava. Conhecida como “cidade das cem cúpulas”, Praga é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso patrimônio arquitetônico e rica vida cultural, como é bem retratado por Milan Kundera no best Seller: “Nesnesitelná lehkost bytí”, ou, “A Insustentável Leveza do Ser”, título em português, é um livro publicado em 1984 por Milan Kundera. O romance se passa na cidade de Praga em 1968. Foi adaptado para o cinema pelo diretor Philip Kaufman sob o nome “The Unbearable Lightness of Being”. Praga é importante também como núcleo de transportes e comunicações, é o principal centro econômico e industrial da República Tcheca. Situada na Boêmia central, a cidade de Praga localiza-se sobre colinas, em ambas as margens do rio Vltava, pouco antes de sua confluência com o rio Elba. O curso sinuoso do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital na margem esquerda (oriental) do Vltava. Hradčany (Hradschin), ou o Distrito do Castelo é uma parte da cidade de Praga, República Checa, que fica no entorno do Castelo de Praga. É considerado o maior castelo do mundo com cerca de 570 meros de comprimento por 130 metros médios de largura.
Suas origens estão no
século IX e em sua área se encontra a Catedral de São Vito, uma das principais
construções da cidade de Praga e a maior igreja da República Checa. Situada no
Castelo de Praga e estando construída juntamente com o castelo, a construção da
catedral no seu atual estilo gótico foi iniciada em 1344 e finalizou-se, depois
de uma interrupção das obras no século XV, só em 1929. Destaca-se, entre outros,
a grande Capela de São Venceslau do século XIV, compreendendo mais de 1.000
pedras semipreciosas, a par de frescos de temas bíblicos. A maior parte do
distrito consiste de nobres e históricos castelos de Praga, mas há também
outras atrações para visitantes: refúgios românticos, locais tranquilos,
paisagens lindas. Hradčany era uma cidade independente até 1784, quando as
quatro cidades (bairros) que até então constituíam a área urbana de Praga foram
proclamadas com integradas e pertencentes à capital dos Tchecos. As outras três
eram: Malá Strana (Kleinseite), Staré Město (Altstadt) e Nové
Město (Neustadt). A Catedral Metropolitana dos Santos Vito, Venceslau e
Adalberto é uma catedral metropolitana católica de Praga, e sede do Arcebispo
de Praga. Até 1997, a catedral era dedicada apenas a São Vito, e ainda é
comumente nomeada apenas como Catedral de São Vito.
Esta catedral é um exemplo proeminente da arquitetura gótica e é a maior e mais importante igreja do país. Localizada dentro do Castelo de Praga e contendo os túmulos de muitos reis da Boêmia e imperadores do Sacro Império Romano, a catedral está sob a propriedade do governo tcheco como parte do complexo do Castelo de Praga. A catedral atual é a terceira de uma série de edifícios religiosos no local, todos dedicados a São Vito. A primeira igreja foi uma rotunda românica primitiva fundada por Venceslau I, Duque da Boêmia, em 930. Este santo padroeiro foi escolhido porque Venceslau havia adquirido uma relíquia sagrada, isto é, o braço de São Vito do Imperador Henrique I. Também é possível que Venceslau, querendo converter seus súditos ao cristianismo mais facilmente, tenha escolhido um santo cujo nome Svatý Vít, em tcheco, soa muito parecido com o nome da divindade solar eslava Svantevit, Duas populações religiosas, a crescente comunidade cristã e a decrescente comunidade pagã, viveram simultaneamente no Castelo de Praga pelo menos até o século XI. No ano de 1060, quando o bispado de Praga foi fundado, o príncipe Spytihněv II embarcou na construção de uma igreja mais espaçosa, pois ficou claro que a rotunda existente era pequena demais para acomodar os fiéis.
Uma basílica
românica muito maior e mais representativa foi construída em seu lugar. Embora
ainda não completamente reconstruída, a maioria dos especialistas concorda que
era uma basílica de três naves com dois coros e um par de torres conectadas ao
transepto ocidental. O projeto da catedral faz referência à arquitetura
românica do Sacro Império Romano, mais notavelmente à igreja da abadia em
Hildesheim e à Catedral de Speyer. A abside sul da rotunda foi incorporada ao
transepto leste da nova igreja porque abrigava o túmulo de São Venceslau, que
agora se tornara o santo padroeiro dos príncipes tchecos. Uma mansão episcopal
também foi construída ao sul da nova igreja e foi consideravelmente ampliada e
estendida em meados do século XII. A construção da atual catedral gótica
começou em 21 de novembro de 1344, quando a sede de Praga foi elevada a
arcebispado. O rei João da Boêmia (1296-1346) lançou a pedra fundamental do
novo edifício. Os patronos eram o capítulo da catedral (liderado por um deão),
o arcebispo Arnost de Pardubice e, acima de tudo, Carlos IV, rei da Boêmia, e
mais tarde Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, que governou de 1346 a
1378. Ele foi uma figura importante na Europa Central, conhecido pelo seu
patrocínio das artes e ciências, fundando a Universidade de Carlos e
supervisionando a expansão de Praga, incluindo a construção da Ponte Carlos e
da Catedral de São Vito.
Seu reinado também foi
marcado pela introdução da Bula de Ouro de 1356, que teve um papel
significativo na estrutura política do Império e futuro imperador do Sacro
Império Romano, pretendia que “a nova catedral fosse uma igreja de coroação,
cripta familiar, tesouro para as relíquias mais preciosas do reino e o último
local de descanso e peregrinação do santo padroeiro Venceslau”. O primeiro
mestre construtor foi um francês, Matias de Arras, convocado do Palácio Papal
em Avignon. Matias projetou o layout geral do edifício como, basicamente, uma
importação do gótico francês: uma basílica de três naves com arcobotantes,
transepto curto, coro de cinco vãos e abside decágona com capelas
deambulatórias e radiantes. No entanto, ele viveu para construir apenas as
partes mais orientais do coro: as arcadas e o deambulatório. A verticalidade
esbelta do gótico francês tardio e o respeito claro, quase rígido, pelas
proporções distinguem sua obra hoje. Após a morte de Matias em 1352, Peter
Parler, de 23 anos, assumiu o controle da oficina da catedral como mestre de
obras. Ele era filho do arquiteto da Heilig-Kreuz-Münster em Schwäbisch Gmünd.
Inicialmente, Parler trabalhou apenas nos planos deixados por seu antecessor,
construindo a sacristia no lado Norte do coro e a capela no Sul. Depois de
terminar tudo o que Matias deixou inacabado, ele continuou de acordo com suas
próprias ideias. O design ousado e inovador de Parler trouxe uma nova
síntese única de elementos góticos na arquitetura. Isso é melhor exemplificado
nas abóbadas que ele projetou para o coro. As chamadas abóbadas de Parler
ou abóbadas de rede têm nervuras diagonais duplas não simples, como nas
abóbadas de arestas clássicas do alto gótico que abrangem a largura do vão do
coro. Os pares de “nervuras cruzadas” criam uma construção em forma de rede
(daí o nome), que fortalece consideravelmente a abóbada.
A abóbada em cruzaria é
um elemento arquitetônico. É um dos elementos característicos da arquitetura
gótica. Constitui-se em uma derivação da chamada abóbada de aresta, da
qual se distingue pela utilização de nervuras diagonais estruturais que lhe
suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos ou polistilos e a que
pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de
ogivas, também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas e as abóbadas de
nervuras, também referidas como abóbadas de nervos. Refira-se que quando se
utiliza neste contexto o termo “ogiva”, este não se refere aos arcos quebrados
ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos
(quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar (augere,
em latim), a resistência e segurança da estrutura. Dentro desta tipologia
distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 arcos: 2 arcos torais
(que se cruzam ao centro) e 4 arcos formeiros que limitam os quatro lados da
abóbada com um fecho no centro da abóbada, como na torre-lanterna da Sé de
Coimbra. Eles também dão uma ornamentação viva ao teto, pois as abóbadas
interligadas criam um padrão dinâmico em ziguezague ao longo da catedral. Enquanto
Matias de Arras foi educado como geômetra, enfatiza sistemas rígidos de
proporções e composições matemáticas claras em seus projetos, Parler foi
treinado como escultor e entalhador de madeira. Ele tratava a arquitetura como
uma escultura, quase como se estivesse brincando com formas estruturais em
pedra. Além de suas abóbadas ousadas, as peculiaridades de seu trabalho também
podem ser vistas no desenho de pilares, com colunas clássicas em forma de sino,
que foram quase esquecidas pelo Alto Gótico, a engenhosa abóbada em cúpula da
nova capela de São Venceslau, as paredes onduladas do clerestório, a traceria
original das janelas, não há duas de suas janelas iguais, mas semelhantes, pois,
com a ornamentação é sempre
diferente, e os painéis de traceria cega dos contrafortes.
A escultura
arquitetônica teve um papel considerável enquanto Parler estava encarregado da
construção, como pode ser visto nos cachorros, nos lintéis das passagens
e, particularmente, nos bustos do trifório, que retratam rostos da
família real, santos, bispos de Praga e os dois mestres construtores, incluindo
o próprio Parler. As obras na catedral, no entanto, avançaram lentamente, pois
o Imperador encomendou a Parler muitos outros projetos, como a construção da
nova Ponte Carlos em Praga e de muitas igrejas em todo o reino tcheco. Em 1397,
quando Pedro Parler faleceu, apenas o coro e partes do transepto estavam
concluídos. Após a morte de Peter Parler em 1399, seus filhos, Wenzel Parler e,
em particular, Johannes Parler, deram continuidade à sua obra; eles, por sua
vez, foram sucedidos por um certo Mestre Petrilk, que, segundo todos os
relatos, também era membro da oficina de Parler. Sob a direção desses três
mestres, o transepto e a grande torre em seu lado Sul foram concluídos. O mesmo
aconteceu com o frontão que conecta a torre ao transepto Sul. Apelidado de “Portão
Dourado”, provavelmente devido ao mosaico dourado do Juízo Final
retratado nele, era por este portal que “os reis entravam na catedral para as
cerimônias de coroação”. Todo o processo de construção foi interrompido com o
início da Guerra Hussita, na primeira metade do século XV. A guerra pôs
fim à oficina, que funcionou de forma constante por quase um século, e o
mobiliário da catedral, dezenas de quadros e esculturas, sofreu bastante com a
devastação da iconoclastia hussita. Como se não bastasse, um grande incêndio em
1541 danificou gravemente a catedral. Talvez o lugar mais notável na catedral
seja a Capela de São Venceslau, que abriga relíquias do santo. Peter Parler (1330-1399)
construiu a sala entre 1356, “o ano em que assumiu e 1364 com uma
abóbada nervurada”. As partes inferiores das paredes são decoradas com cerca
1300 pedras semipreciosas e pinturas representando a Paixão de Cristo
datadas da decoração original da capela em 1372-1373.
A área superior das
paredes tem pinturas representando a vida de São Venceslau, pelo Mestre do
Retábulo de Litoměřice entre 1506 e 1509. Acima do altar, há uma estátua gótica
de São Venceslau criada por Jindřich Parler, sobrinho de Peter em 1373. A
capela não é aberta ao público, mas pode ser vista das portas. Uma pequena
porta com sete fechaduras, no canto sudoeste da capela, leva à Câmara da Coroa,
que contém as joias da coroa tcheca, que são exibidas ao público apenas uma vez
a cada aproximadamente cinco anos. Durante a maior parte dos séculos seguintes,
a catedral permaneceu apenas parcialmente concluída. A grande torre e o
transepto foram construídas, fechados por uma parede provisória. No lugar da
nave de três naves a ser construída, foi construída uma construção com telhado
de madeira, e os serviços religiosos foram realizados separadamente do interior
do coro. Várias tentativas de continuar as obras na catedral foram, em sua
maioria, infrutíferas. Na segunda metade do século XV, o rei Vladislau II
encomendou ao grande arquiteto renascentista-gótico Benedict Ried a continuação
das obras na catedral, mas quase assim que as obras começaram, foram interrompidas
devido à falta de fundos. Tentativas posteriores de terminar a catedral
trouxeram elementos renascentistas e barrocos para o edifício gótico,
principalmente a torre barroca diferente da torre Sul, de Nikolaus Pacassi
(1753-1775), e o grande órgão na ala Norte do transepto.
Em 1844, Václav Pešina (1782-1859),
um enérgico cônego de São Vito, juntamente com o arquiteto neogótico Josef
Kranner (1801-1871), apresentou um programa para a renovação e conclusão da
grande catedral na reunião de arquitetos alemães em Praga. No mesmo ano, foi
formada uma sociedade sob o nome completo “União para a Conclusão da Catedral
de São Vito em Praga”, cujo objetivo era reparar, completar e livrar a
estrutura de tudo o que estivesse mutilado e estilisticamente hostil. Josef Andreas
Kranner (1801-1871) liderou o trabalho de 1861 a 1866, que consistiu
principalmente em reparos, remoção de decorações barrocas consideradas
desnecessárias e restauração do interior. Em 1870, os operários finalmente
lançaram as fundações da nova nave e, em 1873, após a morte de Kranner, o
arquiteto Josef Mocker (1835-1899) assumiu o controle da reconstrução. Ele
projetou a fachada Oeste em um estilo gótico clássico típico, com duas torres,
e o mesmo projeto foi adotado, após sua morte, pelo terceiro e último arquiteto
da restauração, Kamil Hilbert (1869-1933). Na década de 1920, o escultor
Vojtěch Sucharda (1884-1968) trabalhou na fachada, e o famoso pintor tcheco de
Art Nouveau, Alfons Mucha, decorou as novas janelas na parte Norte da nave.
Frantisek Kysela (1881-1941) projetou a rosácea entre 1925 e 1927, que retrata
cenas da história bíblica da criação. Na
época do jubileu de São Venceslau, em 1929, a Catedral de São Vito estava
finalmente concluída, passados quase 600 anos após seu início.
Apesar de toda a metade
ocidental da catedral ser uma adição neogótica, grande parte do design e dos
elementos desenvolvidos por Peter Parler foram utilizados na restauração,
conferindo à catedral como um todo uma aparência harmoniosa e unificada. Em
1997, no milésimo aniversário da morte de Santo Adalberto, o patrocínio
(dedicação) da igreja foi rededicado a São Venceslau e Santo Adalberto.
A basílica românica anterior tinha este triplo patrocínio para os principais
padroeiros da Boêmia desde 1038, quando as relíquias de Santo Adalberto foram
depositadas aqui. O crânio de Santo Adalberto é guardado no Tesouro de Hilbert.
Em 1954, um decreto governamental confiou todo o Castelo de Praga à propriedade
de “todo o povo tchecoslovaco” e à administração do Gabinete do Presidente. A
partir de 1992, após a Revolução de Veludo, ou, Revolução Suave, representou
uma transição de poder não violenta na Tchecoslováquia, ocorrendo de 17
a 28 de novembro de 1989, a igreja entrou com diversas petições solicitando a
determinação do verdadeiro proprietário da estrutura. Após 14 anos, em junho de
2006, o Tribunal da Cidade de Praga decidiu que o decreto de 1954 não alterava
a propriedade da catedral e que o proprietário era o Capítulo Metropolitano de
São Vito. Em setembro de 2006, o Gabinete do Presidente cedeu a administração
ao Capítulo Metropolitano.
No entanto, em
fevereiro de 2007, a Suprema Corte da República Tcheca reverteu a decisão do
Tribunal da Cidade e devolveu o caso ao tribunal comum. Em setembro de 2007, o
Tribunal Distrital de Praga 7 decidiu que a catedral é propriedade da República
Tcheca. Essa decisão foi confirmada pelo Tribunal da Cidade de Praga e o
Tribunal Constitucional rejeitou o recurso do Capítulo Metropolitano,
observando, no entanto, que o Capítulo é, sem dúvida, o proprietário do
mobiliário interno da catedral. O Capítulo Metropolitano considerou prosseguir
com o caso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. No entanto, em maio de
2010, o novo Arcebispo de Praga, Dominik Duka, e o presidente do estado, Václav
Klaus, declararam conjuntamente que não desejavam dar continuidade aos
conflitos judiciais. Eles decidiram que as sete pessoas tradicionalmente
detentoras das chaves da Câmara de São Venceslau, com as Joias da Coroa Boêmia,
também se tornariam um conselho para coordenar e organizar a administração e o
uso da catedral. No entanto, a controvérsia sobre a propriedade de algumas
casas canônicas relacionadas continua. Em julho de 2012, a Câmara dos Deputados
aprovou um projeto de lei para compensar financeiramente as igrejas pelos bens
confiscados pelo período do governo comunista. O Senado aprovou o projeto de
lei em novembro de 2012 e o governo implementou-o em junho seguinte, após
superar os desafios nos procedimentos legais.
Os clãs de vampiros restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que defenda o caso de Selene perante o conselho. O Coven Oriental, também reconhecido como Coven Corvinus e Setor Oriental, é um Coven de Vampiros liderado por Cassius, Semira e os outros membros do Conselho de Elite. Sua sede de poder simbólico é um castelo, possivelmente localizado na Praga. O pedido é bem-sucedido e o conselho relutantemente concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene, massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua custódia, Semira começa a drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para roubar seu poder. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene. Infelizmente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que David é filho da Grande Anciã Amelia. Ela e Thomas estavam apaixonados, mas foram forçados a esconder seu relacionamento e as origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de Victor em relação a Amelia.
Isso torna David o
herdeiro legítimo do Coven Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu
amante secreto, que Selene está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans
atacam Var Dohr para capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros
nórdicos, liderados por Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia
Selene. Marius exige saber a localização de Eve, mas descobre que Selene não
sabe, então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo
quebrado do lago, dizendo a si mesma que “meu tempo acabou”. No Coven Oriental,
Semira bebe o sangue retirado de Selene. Alexia retorna e a informa sobre o
ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia, dizendo que sabia de sua aliança
secreta com Marius. David retorna ao Coven Oriental, apresenta-se como seu
legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até Varga a abandona, afirmando ser leal
ao líder legítimo. Ela é levada para ser aprisionada em seu quarto. O coven é
atacado por Marius e suas forças. Os Lycans abrem buracos nas paredes do
castelo, permitindo a entrada da luz solar e matando alguns vampiros. David
continua lutando, inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens
lutadores, para choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara
com Marius. Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo
um casaco sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada
pelo Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade
aprimorada. Ela derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Atravessa
o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e David
encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira.
Death Dealer representa
uma pintura de fantasia de 1973 do artista americano Frank Frazetta. Ela
retrata um guerreiro ameaçador, vestido com uma armadura e um capacete com
chifres, cujas feições faciais são obscurecidas pela sombra, montado em um
cavalo, segurando um machado e um escudo ensanguentados. A imagem eventualmente
levou a spin-offs de diversos produtos, incluindo pinturas subsequentes do
guerreiro, romances, estátuas, uma série de histórias em quadrinhos publicada
pela Verotik e outra pela Image Comics, e aventuras relacionadas a D&D,
publicadas pela Goodman Games. Mais tarde, Frazetta pintou várias outras
pinturas do Death Dealer, incluindo algumas que seriam usadas como capas para a
série de histórias em quadrinhos. Embora elementos do sobrenatural e do
fantástico fizessem parte da literatura desde o seu início, elementos de
fantasia também ocorrem em textos religiosos antigos, como a Epopeia de
Gilgamesh. O antigo épico da criação babilônico, o Enûma Eliš, no qual o deus
Marduk mata a deusa Tiamat, reflete o tema do conflito cósmico entre o bem e o
mal, que é característico do gênero de fantasia moderno. Gêneros de literatura
romântica e fantástica também existiam no antigo Egito. Os Contos da Corte do
Rei Khufu, que são preservados no Papiro Westcar e provavelmente foram escritos
em meados da segunda metade do século XVIII a.C., preservam uma mistura de
histórias com elementos de ficção histórica, fantasia e sátira. Os textos
funerários egípcios preservam contos mitológicos, os mais significativos dos
quais são os mitos de Osíris e seu filho Hórus.
O mito com elementos fantásticos destinados a adultos era um gênero importante da literatura grega antiga. As comédias de Aristófanes estão repletas de elementos fantásticos, particularmente sua peça Os Pássaros, na qual um ateniense convence os pássaros do mundo a construir uma cidade nas nuvens e, assim, desafia a autoridade de Zeus. Metamorfoses de Ovídio e O Asno de Ouro de Apuleio são obras que influenciaram o desenvolvimento do gênero fantasia ao pegar elementos míticos e entrelaçá-los em relatos pessoais. Ambas as obras envolvem narrativas complexas nas quais seres humanos são transformados em animais ou objetos inanimados. Os ensinamentos platônicos e a teologia cristã primitiva são grandes influências no gênero fantasia moderno. Platão usou alegorias para transmitir muitos dos seus ensinamentos, e os primeiros escritores cristãos interpretaram tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento como empregando parábolas para transmitir verdades espirituais. Esta capacidade de encontrar significado numa história que não é literalmente verdadeira tornou-se a base para o desenvolvimento do gênero de fantasia moderno. Fontes islâmicas, hindus e chinesas também contêm elementos de fantasia. A ficção mais conhecida do mundo islâmico é As Mil e Uma Noites, que é uma compilação de contos populares antigos e medievais. Vários personagens deste épico se tornaram ícones culturais na cultura ocidental, como Aladdin, Simbad e Ali Babá. A mitologia hindu foi uma evolução da mitologia védica anterior e teve muitas outras histórias e personagens fantásticos, particularmente nos épicos indianos.
O Panchatantra
(Fábulas de Bidpai), por exemplo, usou fábulas de animais e contos mágicos para
ilustrar os princípios indianos centrais da ciência política. As tradições
chinesas foram particularmente influentes na veia da fantasia conhecida como Chinoiserie,
que inclui escritores como Ernest Bramah e Barry Hughart. Mas, Beowulf
está entre os contos mais conhecidos do inglês antigo, no mundo de língua
inglesa e influenciou profundamente o gênero de fantasia; várias obras
de fantasia recontaram a história, por exemplo, o romance Grendel de
John Gardner. A mitologia nórdica, como encontrada nas coleções Elder Edda e
Younger Edda, inclui figuras como o deus Odin e seus companheiros Aesir, além
de anões, elfos, dragões e gigantes. Esses elementos foram importados
diretamente para várias obras de fantasia. Os folclores distintos da Irlanda,
País de Gales e Escócia às vezes foram usados indiscriminadamente para a
fantasia “celta”, às vezes com grande sucesso; outros escritores especificaram
o uso de uma única fonte. A tradição galesa foi particularmente influente, por
causa de sua conexão com o lendário Rei Arthur e sua coleção em uma
única obra, o épico Mabinogion. Existem muitas obras em que a fronteira entre
fantasia e outros gêneros não é clara: os escritores acreditavam na
possibilidade das maravilhas da peça Sonho de uma Noite de Verão ou do
romance de Sir Gawain e o Cavaleiro Verde? É uma peça teatral de William
Shakespeare, uma comédia escrita em meados da década de 1590. Não se sabe ao
certo quando a peça foi escrita e apresentada ao público, mas crê-se que terá
sido entre 1594 e 1596. Essa questão dificulta a distinção entre quando a
fantasia começou, em seu sentido moderno.
Durante a luta, uma gota do sangue de Marius
cai nos lábios de Selene e ela é “subitamente inundada por suas memórias”. Ela
vê Marius capturando Michael Corvin e cortando sua garganta para coletar seu
sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero pela morte de Michael, ela morde
o próprio pulso, acessando suas próprias memórias sanguíneas do tempo que
passou com ele. Selene então arranca a espinha de Marius, matando-o
instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar Semira. Ele mostra a
cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a recolher seus feridos e
recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são escolhidos como novos Anciões. É
revelado que, após sua ressurreição no Coven Nórdico, Selene se reencontrou com
Eve, que vinha seguindo sua mãe através de sua ligação telepática, como havia
previsto. Trent Garrett interpreta Michael Corvin, um híbrido de Lycan-Vampiro,
e amante de Selene. Michael e sua filha, Eve, também são descendentes distantes
de Alexander Corvinus. Garrett substitui Scott Speedman, que desempenhou o
papel em dois dos quatro filmes anteriores. Speedman aparece em imagens de
arquivo de Underworld e Underworld: Evolution para cenas-chave em Blood
Wars. Zita Görög, que desempenhou o papel de Amelia nos dois primeiros filmes,
mas se aposentou da atuação cinematográfica, aparece em imagens de arquivo de Underworld:
Evolution para várias cenas-chave em Blood Wars. India Eisley, que
interpretou Eve no quarto filme, aparece em imagens de arquivo daquele filme.
Eve é retratada em Blood Wars exatamente por um dublê. Em 27 de
agosto de 2014, a Lakeshore Entertainment anunciou seus planos de desenvolver
um reboot da franquia Underworld, com Cory Goodman contratado para
escrever o roteiro do primeiro filme.
Tom Rosenberg e Gary
Lucchesi foram nomeados como produtores. O filme foi posteriormente confirmado
como uma quinta entrada na série, em vez de um reboot. Intitulado Underworld:
Next Generation, o filme estava em produção e previsto para ser lançado em
2015. Theo James, que apareceu no papel de David no quarto filme, retornaria
como o novo protagonista. Em 12 de outubro de 2014, o diretor Len Wiseman disse
à IGN que a protagonista original de Underworld, Kate Beckinsale,
estaria de volta para o filme. Em 14 de maio de 2015, Anna Foerster assinou
contrato para fazer sua estreia na direção com o filme, sendo “a primeira
mulher a dirigir um filme da série, com Beckinsale confirmada para retornar”.
Em 14 de agosto, foi anunciado pelo Deadline Hollywood que Tobias
Menzies havia sido escalado como Marius, um novo e misterioso líder Lycan. Em 9
de setembro, Bradley James foi escalado como o vilão masculino. No mesmo dia, a
novata Clementine Nicholson assinou para interpretar Lena, a maior guerreira do
Coven Nórdico e filha de Vidar. Em 22 de setembro, Lara Pulver foi adicionada
ao elenco para interpretar uma vampira ferozmente ambiciosa. Em 19 de
outubro, Charles Dance foi confirmado para retornar para interpretar “o vampiro
ancião Thomas”. Elenco adicional também foi anunciado, incluindo James
Faulkner, Peter Andersson e Daisy Head.
As filmagens principais
do filme começaram em 19 de outubro de 2015, em Praga, República Tcheca, e
estavam programadas para ocorrer ao longo de dez semanas. A equipe do filme
incluía o diretor de fotografia Karl Walter Lindenlaub, o designer de
produção Ondřej Nekvasil, a figurinista Bojana Nikitović e o editor Peter
Amundson. As filmagens terminaram em 11 de dezembro de 2015. Inicialmente, o
filme estava previsto para ser lançado em 21 de outubro de 2016. Após o anúncio
sobre o atraso no lançamento, a data de lançamento mais próxima do filme foi 24
de novembro de 2016, quando o filme foi lançado na Rússia, Ucrânia, Geórgia e
Cazaquistão, seguido por 1º de dezembro de 2016, lançamento em vários países
como El Salvador e Austrália. Foi lançado nos Estados Unidos em 6 de janeiro de
2017. Underworld: Blood Wars foi lançado em Digital HD em 11 de abril de
2017 pela Sony Pictures Home Entertainment. O filme foi lançado em Blu-ray e
DVD em 25 de abril de 2017. Underworld: Blood Wars arrecadou US$ 30,4
milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 50,7 milhões em outros territórios,
para um total mundial de US$ 81,1 milhões, contra um orçamento de produção de
US$ 35 milhões.
Na América do Norte,
esperava-se que o filme arrecadasse de US$ 15 a 19 milhões em seu fim de semana
de estreia. Ele estreou com US$ 13,7 milhões, uma queda de 49% em relação à
edição anterior, terminou em quarto lugar nas bilheterias e marcou a menor estreia
da franquia. O filme arrecadou US$ 6,2 milhões em seu segundo fim de semana e,
no terceiro, foi retirado de 1.604 cinemas com a 105ª maior queda de cinemas na
terceira semana de todos os tempos e arrecadou US$ 1,7 milhão. Em junho de
2020, o filme tinha uma taxa de aprovação de 21% no site agregador de críticas Rotten
Tomatoes, com base em 96 avaliações, com uma classificação média de 4/10. O
consenso crítico do site diz: “Underworld: Blood Wars oferece outra
rodada da violência estilizada pela qual a série é conhecida, mas - como muitas
parcelas da quinta franquia - oferece muito pouco de interesse para os não
convertidos”. O Metacritic, que estatisticamente usa uma média
ponderada, atribuiu ao filme uma pontuação proporcional de 23 em 100, com base
em 17 críticos, indicando críticas “geralmente desfavoráveis”. O público
pesquisado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de “B+” em uma
escala de A+ a F. Rafer Guzman, do Newsday, chamou o filme de “o mais
fraco e sem sangue da série”, com efeitos especiais de “terceira categoria” e
cenas de ação “desajeitadas”. É um jornal diário estadunidense que era entregue
inicialmente nos condados de Nassau e Suffolk do estado de Nova Iorque. Recebeu
o Prêmio Pulitzer de Serviço Público em 1954, 1970 e 1974.
Ben Kengisberg, do New
York Times, escreveu que o filme era “tão pesado com exposição” que o
diretor e o roteirista estavam fazendo “uma dissertação em vez de uma sequência”,
e criticou o que viu como a “quase intencional falta de diversão” do filme.
Frank Scheck, do The Hollywood Reporter, escreveu que o filme era um
exercício “genérico, pelos números” que era “estritamente anêmico”, dada “toda
a sua conversa sobre sangue”. Ele elogiou a atuação de Beckinsale e Dance,
dizendo também que a presença de Dance continuou a tradição de atores
britânicos ilustres “aparecendo em porcarias de Hollywood em vez de receber uma
pensão adequada”. Peter Travers, da Rolling Stone, foi muito negativo em
sua crítica, escrevendo que “raspar o fundo do poço seria um passo à frente”
para o filme e que a franquia “precisa de uma estaca no coração”. Em uma
crítica positiva, Owen Gleiberman, da revista Variety, escreveu que era “um
negócio de tiros e corpos esparramados como sempre” e que o filme fez “uma
tentativa simbólica de drama teatral real” em preparação para o “massacre de
ação” que é “sua própria recompensa (entorpecente)”. Ele também elogiou as
atuações de Beckinsale, Pulver e, especialmente, Dance. Em 2017, Wiseman
revelou que um sexto filme também está em desenvolvimento com Beckinsale
reprisando exatamente seu papel como Selene. Em 13 de setembro de 2018,
Beckinsale disse que não aparecerá no sexto filme caso seja feito, afirmando: “Eu
não voltaria. Já fiz muitos deles”. Em julho de 2021, no entanto, ela voltou
atrás em sua decisão e afirmou que não se opunha a reprisar o papel.
Anjos da Noite:
Guerras de Sangue tem
como representação social um filme de ação e terror de 2016, dirigido por Anna
Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e
Goodman. É a sequência de Anjos da
Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite.
O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James
Faulkner e Charles Dance. As filmagens principais começaram em outubro de 2015,
em Praga, República Tcheca. O filme Underworld: Blood Wars foi lançado
em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos da
América em 6 de janeiro de 2017. O filme foi analisado pelos críticos de cinema
e arrecadou US$ 81,1 milhões em todo o mundo, contra um orçamento de produção
de US$ 35 milhões, tornando-se o filme de menor bilheteria da franquia. Anna J.
Foerster, nascida em 1971 é uma cineasta e diretora de cinema e televisão norte-americana
nascida na Alemanha. Ela é reconhecida pelo pioneirismo no uso do sistema de
câmeras Alexa da ARRI. Como diretor de fotografia de segunda unidade, Foerster
trabalhou nos filmes Alien Resurrection (1997), Ballistic: Ecks vs.
Sever (2002), Johnson Family Vacation (2004), The Day After
Tomorrow (2004), Æon Flux (2005) e 10.000 a.C. (2008), também
trabalhando como diretora de segunda unidade nos últimos quatro filmes.
Além disso, foi a diretora
de fotografia dos efeitos visuais e/ou unidade de miniaturas em Independence
Day (1996), um filme norte-americano do gênero ficção científica militar e
de catástrofe, dirigido por Roland Emmerich, que co-escreveu o roteiro junto
com Dean Devlin, em Godzilla (1998), sobre um teste nuclear
acidentalmente ressuscita Godzilla, um monstro enorme. Ele ataca
Manhattan e um grupo de pessoas selecionadas precisa detê-lo antes que ele
destrua toda a cidade americana, e talvez até o mundo, Pitch Black
(2000), acidente com espaçonave deixa os sobreviventes em um planeta
inexplorado, mas sairão para caçar em céu aberto com a chegada do próximo
eclipse e Stuart Little 2 (2002), ao retornar da escola, o ratinho
Stuart Little salva Margalo, das garras de um falcão traiçoeiro. Stuart a leva
para morar em sua casa, onde Margalo se recupera e cria laços de amizade com a
família. Dirigiu per se cinco episódios da série de televisão do
extraordinário Criminal Minds (2005), um episódio de seu spin-off Criminal
Minds: Suspect Behavior, três episódios de Unforgettable e quatro
episódios da série Outlander da Starz. Em 2008, foi relatado que ela
estava desenvolvendo Secret Hunter, baseado no romance de Ranulph
Fiennes The Secret Hunters (2002). Atuou como diretora de fotografia em Anonymous
(2011) e White House Down (2013). Em Anonymous, foi uma das pioneiras
diretoras a usar o sistema de câmera ARRI Alexa, usando um protótipo fornecido
pela ARRI. Foerster fez sua estreia na direção de longas-metragens com o filme
de ação e terror Underworld: Blood Wars (2016). Em 2016, JJ Abrams e sua
produtora Bad Robot contrataram Anna Foerster para dirigir o filme Lou, um thriller
sobre uma mãe tentando recuperar seu filho sequestrado. Lou seria
lançado no mercado em 2022.
Do ponto de vista tecnológico o sistema de
câmera Alexa introduziu sua ciência de imagem Log-C como um negativo
digital, que permite que imagens de cinema digital sejam processadas como
imagens de filme digitalizadas. A Arri Alexa é um sistema de câmera
cinematográfica digital desenvolvido pela Arri. O Arri Alexa foi lançado em
abril de 2010 e representou a primeira grande transição da Arri para a
cinematografia digital, após esforços anteriores. As câmeras Alexa são
projetadas “para serem usadas em filmes, programas de televisão e comerciais”.
Alexa usa a série ALEV de sensores de imagem fabricados pela ON Semicondutor. O
sistema de câmera Alexa inclui; modularidade, lentes de montagem PL, um sensor
CMOS de tamanho Super 35 que grava em resolução de até 3424×2202 e suporta
vídeo não compactado ou codec raw proprietário (ArriRaw). O preço
da câmera depende do modelo e dos acessórios. Por exemplo, em 2015, uma Arri
Alexa XT custava aproximadamente US$ 66.000 a US$ 100.000, dependendo dos
acessórios incluídos. A Alexa, também reconhecida como Alexa Classic,
foi anunciada em abril de 2010 e foi a primeira câmera lançada da família de
produtos. O sensor CMOS Super-35mm da Alexa tem resolução de 2,8K e ISO 800.
Essa sensibilidade permite que a câmera detecte sete pontos de superexposição
e outros sete pontos de subexposição. Para aproveitar isso, a Arri
oferece saída de vídeo HD Rec.709, padrão da indústria, bem como o modo Log-C,
que exibe toda a faixa de sensibilidade do chip, permitindo uma ampla
gama de opções de correção de cores na pós-produção cinematográfica.
No filme Anjos da Noite: Guerras de Sangue (2016) os “clãs de vampiros” restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que defenda o caso de Selene perante o conselho. O pedido é bem-sucedido e o conselho relutante concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene, massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua custódia, Semira começa a “drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para roubar seu poder”. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene. Infelizmente, esteticamente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que David é filho da Grande Anciã Amelia.
Ela e Thomas estavam
apaixonados, mas foram forçados estrategicamente a esconder seu relacionamento
e as verdadeiras origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de
Victor em relação a Amelia. Isso torna David o herdeiro legítimo do Coven
Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu amante secreto, que Selene
está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans atacam Var Dohr para
capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros nórdicos, liderados por
Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia Selene. Marius exige
saber a localização de Eve, mas descobre que na realidade Selene não sabe,
então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo
quebrado pela transformação ecológica do lago, dizendo a si mesma que “meu
tempo acabou”. No Coven Oriental, Semira bebe o sangue retirado de Selene.
Alexia retorna e a informa sobre o ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia,
dizendo que sabia de sua aliança de sangue secreta com Marius. David retorna ao
Coven Oriental, apresenta-se como seu legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até
Varga a abandona, afirmando ser leal ao líder legítimo. Ela é levada para ser
aprisionada em seu quarto. O coven é atacado por Marius e suas forças. Os
Lycans abrem buracos nas paredes do castelo, permitindo a entrada da luz solar
e matando alguns vampiros.
David continua lutando,
inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens lutadores, para
choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara com Marius.
Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo um casaco
sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada pelo
Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade aprimorada.
Ela rapidamente derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Selene
atravessa o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e
David encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira. Durante a luta,
uma gota do sangue de Marius cai nos lábios de Selene e ela é subitamente
inundada por suas memórias. Ela vê Marius capturando Michael Corvin e cortando
sua garganta para coletar seu sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero
pela morte de Michael, ela morde o próprio pulso, acessando suas próprias
memórias sanguíneas do tempo que passou com ele. Selene então arranca a espinha
de Marius, matando-o instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar
Semira. Ele mostra a cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a
recolher seus feridos e recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são
escolhidos como novos Anciões. É revelado que, após sua ressurreição no Coven
Nórdico, Selene se reencontrou com Eve, que vinha seguindo sua mãe através de
sua ligação telepática, como havia previsto.
Bibliografia Geral Consultada.
A origem da expressão “Anjos da Noite” não é diretamente ligada historicamente a uma fonte única, mas sim a um conceito mais amplo de seres que “habitam a noite ou são associados a ela”, que aparece em contextos culturais variados, como filmes, literatura e outras obras artísticas. O termo “Anjos da Noite” refere-se a filmes da franquia de ficção científica & fantasia, onde os personagens vivem em um mundo de conflitos entre vampiros e lobisomens. No cinema a expressão é mais conhecida por ser o título da saga de filmes de ação e fantasia “Anjos da Noite” (Underworld), que estreou em 2003. O filme original, protagonizado por Kate Beckinsale, explora uma “guerra secular entre vampiros e lobisomens, numa história de amor e traição”. No contexto cultural a expressão pode ser usada para se referir a figuras que “atuam ou que são reconhecidas durante a noite”. É uma forma de descrever personagens, grupos ou ideias que surgem em um contexto noturno, como um símbolo de sua presença ou atividades. Anjos da Noite: Guerras de Sangue é um filme de ação e terror de 2016 dirigido por Anna Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e Goodman. É a sequência de Anjos da Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite. O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James Faulkner e Charles Dance. As filmagens começaram em outubro de 2015 em Praga, República Tcheca. Underworld: Blood Wars foi lançado em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2017. O filme foi criticado por analistas e arrecadou US$ 81,1 milhões no mundo, contra um orçamento de produção de US$ 35 milhões, comparativamente tornando-se o filme de menor bilheteria da franquia.
Praga,
em Tcheco: Praha é a capital e a maior cidade da República Tcheca,
situada na margem do rio Vltava. Conhecida como “cidade das cem cúpulas”, Praga
é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso
patrimônio arquitetônico e rica vida cultural, como é bem retratado por Milan
Kundera no best Seller: “Nesnesitelná lehkost bytí”, ou, “A
Insustentável Leveza do Ser”, título em português, é um livro publicado em 1984
por Milan Kundera. O romance se passa na cidade de Praga em 1968. Foi adaptado
para o cinema pelo diretor Philip Kaufman sob o nome “The Unbearable Lightness
of Being”. Praga é importante também como núcleo de transportes e comunicações,
é o principal centro econômico e industrial da República Tcheca. Situada na
Boêmia central, a cidade de Praga localiza-se sobre colinas, em ambas as margens
do rio Vltava, pouco antes de sua confluência com o rio Elba. O curso sinuoso
do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a
presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital
na margem esquerda (oriental) do Vltava. Hradčany (Hradschin), ou o
Distrito do Castelo é uma parte da cidade de Praga, República Checa, que fica
no entorno do Castelo de Praga. É considerado o maior castelo do mundo com
cerca de 570 meros de comprimento por 130 metros médios de largura.
Suas origens estão no
século IX e em sua área se encontra a Catedral de São Vito, uma das principais
construções da cidade de Praga e a maior igreja da República Checa. Situada no
Castelo de Praga e estando construída juntamente com o castelo, a construção da
catedral no seu atual estilo gótico foi iniciada em 1344 e finalizou-se, depois
de uma interrupção das obras no século XV, só em 1929. Destaca-se, entre outros,
a grande Capela de São Venceslau do século XIV, compreendendo mais de 1.000
pedras semipreciosas, a par de frescos de temas bíblicos. A maior parte do
distrito consiste de nobres e históricos castelos de Praga, mas há também
outras atrações para visitantes: refúgios românticos, locais tranquilos,
paisagens lindas. Hradčany era uma cidade independente até 1784, quando as
quatro cidades (bairros) que até então constituíam a área urbana de Praga foram
proclamadas com integradas e pertencentes à capital dos Tchecos. As outras três
eram: Malá Strana (Kleinseite), Staré Město (Altstadt) e Nové
Město (Neustadt). A Catedral Metropolitana dos Santos Vito, Venceslau e
Adalberto é uma catedral metropolitana católica de Praga, e sede do Arcebispo
de Praga. Até 1997, a catedral era dedicada apenas a São Vito, e ainda é
comumente nomeada apenas como Catedral de São Vito.
Esta catedral é um exemplo proeminente da arquitetura gótica e é a maior e mais importante igreja do país. Localizada dentro do Castelo de Praga e contendo os túmulos de muitos reis da Boêmia e imperadores do Sacro Império Romano, a catedral está sob a propriedade do governo tcheco como parte do complexo do Castelo de Praga. A catedral atual é a terceira de uma série de edifícios religiosos no local, todos dedicados a São Vito. A primeira igreja foi uma rotunda românica primitiva fundada por Venceslau I, Duque da Boêmia, em 930. Este santo padroeiro foi escolhido porque Venceslau havia adquirido uma relíquia sagrada, isto é, o braço de São Vito do Imperador Henrique I. Também é possível que Venceslau, querendo converter seus súditos ao cristianismo mais facilmente, tenha escolhido um santo cujo nome Svatý Vít, em tcheco, soa muito parecido com o nome da divindade solar eslava Svantevit, Duas populações religiosas, a crescente comunidade cristã e a decrescente comunidade pagã, viveram simultaneamente no Castelo de Praga pelo menos até o século XI. No ano de 1060, quando o bispado de Praga foi fundado, o príncipe Spytihněv II embarcou na construção de uma igreja mais espaçosa, pois ficou claro que a rotunda existente era pequena demais para acomodar os fiéis.
Uma basílica
românica muito maior e mais representativa foi construída em seu lugar. Embora
ainda não completamente reconstruída, a maioria dos especialistas concorda que
era uma basílica de três naves com dois coros e um par de torres conectadas ao
transepto ocidental. O projeto da catedral faz referência à arquitetura
românica do Sacro Império Romano, mais notavelmente à igreja da abadia em
Hildesheim e à Catedral de Speyer. A abside sul da rotunda foi incorporada ao
transepto leste da nova igreja porque abrigava o túmulo de São Venceslau, que
agora se tornara o santo padroeiro dos príncipes tchecos. Uma mansão episcopal
também foi construída ao sul da nova igreja e foi consideravelmente ampliada e
estendida em meados do século XII. A construção da atual catedral gótica
começou em 21 de novembro de 1344, quando a sede de Praga foi elevada a
arcebispado. O rei João da Boêmia (1296-1346) lançou a pedra fundamental do
novo edifício. Os patronos eram o capítulo da catedral (liderado por um deão),
o arcebispo Arnost de Pardubice e, acima de tudo, Carlos IV, rei da Boêmia, e
mais tarde Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, que governou de 1346 a
1378. Ele foi uma figura importante na Europa Central, conhecido pelo seu
patrocínio das artes e ciências, fundando a Universidade de Carlos e
supervisionando a expansão de Praga, incluindo a construção da Ponte Carlos e
da Catedral de São Vito.
Seu reinado também foi
marcado pela introdução da Bula de Ouro de 1356, que teve um papel
significativo na estrutura política do Império e futuro imperador do Sacro
Império Romano, pretendia que “a nova catedral fosse uma igreja de coroação,
cripta familiar, tesouro para as relíquias mais preciosas do reino e o último
local de descanso e peregrinação do santo padroeiro Venceslau”. O primeiro
mestre construtor foi um francês, Matias de Arras, convocado do Palácio Papal
em Avignon. Matias projetou o layout geral do edifício como, basicamente, uma
importação do gótico francês: uma basílica de três naves com arcobotantes,
transepto curto, coro de cinco vãos e abside decágona com capelas
deambulatórias e radiantes. No entanto, ele viveu para construir apenas as
partes mais orientais do coro: as arcadas e o deambulatório. A verticalidade
esbelta do gótico francês tardio e o respeito claro, quase rígido, pelas
proporções distinguem sua obra hoje. Após a morte de Matias em 1352, Peter
Parler, de 23 anos, assumiu o controle da oficina da catedral como mestre de
obras. Ele era filho do arquiteto da Heilig-Kreuz-Münster em Schwäbisch Gmünd.
Inicialmente, Parler trabalhou apenas nos planos deixados por seu antecessor,
construindo a sacristia no lado Norte do coro e a capela no Sul. Depois de
terminar tudo o que Matias deixou inacabado, ele continuou de acordo com suas
próprias ideias. O design ousado e inovador de Parler trouxe uma nova
síntese única de elementos góticos na arquitetura. Isso é melhor exemplificado
nas abóbadas que ele projetou para o coro. As chamadas abóbadas de Parler
ou abóbadas de rede têm nervuras diagonais duplas não simples, como nas
abóbadas de arestas clássicas do alto gótico que abrangem a largura do vão do
coro. Os pares de “nervuras cruzadas” criam uma construção em forma de rede
(daí o nome), que fortalece consideravelmente a abóbada.
A abóbada em cruzaria é
um elemento arquitetônico. É um dos elementos característicos da arquitetura
gótica. Constitui-se em uma derivação da chamada abóbada de aresta, da
qual se distingue pela utilização de nervuras diagonais estruturais que lhe
suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos ou polistilos e a que
pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de
ogivas, também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas e as abóbadas de
nervuras, também referidas como abóbadas de nervos. Refira-se que quando se
utiliza neste contexto o termo “ogiva”, este não se refere aos arcos quebrados
ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos
(quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar (augere,
em latim), a resistência e segurança da estrutura. Dentro desta tipologia
distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 arcos: 2 arcos torais
(que se cruzam ao centro) e 4 arcos formeiros que limitam os quatro lados da
abóbada com um fecho no centro da abóbada, como na torre-lanterna da Sé de
Coimbra. Eles também dão uma ornamentação viva ao teto, pois as abóbadas
interligadas criam um padrão dinâmico em ziguezague ao longo da catedral. Enquanto
Matias de Arras foi educado como geômetra, enfatiza sistemas rígidos de
proporções e composições matemáticas claras em seus projetos, Parler foi
treinado como escultor e entalhador de madeira. Ele tratava a arquitetura como
uma escultura, quase como se estivesse brincando com formas estruturais em
pedra. Além de suas abóbadas ousadas, as peculiaridades de seu trabalho também
podem ser vistas no desenho de pilares, com colunas clássicas em forma de sino,
que foram quase esquecidas pelo Alto Gótico, a engenhosa abóbada em cúpula da
nova capela de São Venceslau, as paredes onduladas do clerestório, a traceria
original das janelas, não há duas de suas janelas iguais, mas semelhantes, pois,
com a ornamentação é sempre
diferente, e os painéis de traceria cega dos contrafortes.
A escultura
arquitetônica teve um papel considerável enquanto Parler estava encarregado da
construção, como pode ser visto nos cachorros, nos lintéis das passagens
e, particularmente, nos bustos do trifório, que retratam rostos da
família real, santos, bispos de Praga e os dois mestres construtores, incluindo
o próprio Parler. As obras na catedral, no entanto, avançaram lentamente, pois
o Imperador encomendou a Parler muitos outros projetos, como a construção da
nova Ponte Carlos em Praga e de muitas igrejas em todo o reino tcheco. Em 1397,
quando Pedro Parler faleceu, apenas o coro e partes do transepto estavam
concluídos. Após a morte de Peter Parler em 1399, seus filhos, Wenzel Parler e,
em particular, Johannes Parler, deram continuidade à sua obra; eles, por sua
vez, foram sucedidos por um certo Mestre Petrilk, que, segundo todos os
relatos, também era membro da oficina de Parler. Sob a direção desses três
mestres, o transepto e a grande torre em seu lado Sul foram concluídos. O mesmo
aconteceu com o frontão que conecta a torre ao transepto Sul. Apelidado de “Portão
Dourado”, provavelmente devido ao mosaico dourado do Juízo Final
retratado nele, era por este portal que “os reis entravam na catedral para as
cerimônias de coroação”. Todo o processo de construção foi interrompido com o
início da Guerra Hussita, na primeira metade do século XV. A guerra pôs
fim à oficina, que funcionou de forma constante por quase um século, e o
mobiliário da catedral, dezenas de quadros e esculturas, sofreu bastante com a
devastação da iconoclastia hussita. Como se não bastasse, um grande incêndio em
1541 danificou gravemente a catedral. Talvez o lugar mais notável na catedral
seja a Capela de São Venceslau, que abriga relíquias do santo. Peter Parler (1330-1399)
construiu a sala entre 1356, “o ano em que assumiu e 1364 com uma
abóbada nervurada”. As partes inferiores das paredes são decoradas com cerca
1300 pedras semipreciosas e pinturas representando a Paixão de Cristo
datadas da decoração original da capela em 1372-1373.
A área superior das
paredes tem pinturas representando a vida de São Venceslau, pelo Mestre do
Retábulo de Litoměřice entre 1506 e 1509. Acima do altar, há uma estátua gótica
de São Venceslau criada por Jindřich Parler, sobrinho de Peter em 1373. A
capela não é aberta ao público, mas pode ser vista das portas. Uma pequena
porta com sete fechaduras, no canto sudoeste da capela, leva à Câmara da Coroa,
que contém as joias da coroa tcheca, que são exibidas ao público apenas uma vez
a cada aproximadamente cinco anos. Durante a maior parte dos séculos seguintes,
a catedral permaneceu apenas parcialmente concluída. A grande torre e o
transepto foram construídas, fechados por uma parede provisória. No lugar da
nave de três naves a ser construída, foi construída uma construção com telhado
de madeira, e os serviços religiosos foram realizados separadamente do interior
do coro. Várias tentativas de continuar as obras na catedral foram, em sua
maioria, infrutíferas. Na segunda metade do século XV, o rei Vladislau II
encomendou ao grande arquiteto renascentista-gótico Benedict Ried a continuação
das obras na catedral, mas quase assim que as obras começaram, foram interrompidas
devido à falta de fundos. Tentativas posteriores de terminar a catedral
trouxeram elementos renascentistas e barrocos para o edifício gótico,
principalmente a torre barroca diferente da torre Sul, de Nikolaus Pacassi
(1753-1775), e o grande órgão na ala Norte do transepto.
Em 1844, Václav Pešina (1782-1859), um enérgico cônego de São Vito, juntamente com o arquiteto neogótico Josef Kranner (1801-1871), apresentou um programa para a renovação e conclusão da grande catedral na reunião de arquitetos alemães em Praga. No mesmo ano, foi formada uma sociedade sob o nome completo “União para a Conclusão da Catedral de São Vito em Praga”, cujo objetivo era reparar, completar e livrar a estrutura de tudo o que estivesse mutilado e estilisticamente hostil. Josef Andreas Kranner (1801-1871) liderou o trabalho de 1861 a 1866, que consistiu principalmente em reparos, remoção de decorações barrocas consideradas desnecessárias e restauração do interior. Em 1870, os operários finalmente lançaram as fundações da nova nave e, em 1873, após a morte de Kranner, o arquiteto Josef Mocker (1835-1899) assumiu o controle da reconstrução. Ele projetou a fachada Oeste em um estilo gótico clássico típico, com duas torres, e o mesmo projeto foi adotado, após sua morte, pelo terceiro e último arquiteto da restauração, Kamil Hilbert (1869-1933). Na década de 1920, o escultor Vojtěch Sucharda (1884-1968) trabalhou na fachada, e o famoso pintor tcheco de Art Nouveau, Alfons Mucha, decorou as novas janelas na parte Norte da nave. Frantisek Kysela (1881-1941) projetou a rosácea entre 1925 e 1927, que retrata cenas da história bíblica da criação. Na época do jubileu de São Venceslau, em 1929, a Catedral de São Vito estava finalmente concluída, passados quase 600 anos após seu início.
Apesar de toda a metade
ocidental da catedral ser uma adição neogótica, grande parte do design e dos
elementos desenvolvidos por Peter Parler foram utilizados na restauração,
conferindo à catedral como um todo uma aparência harmoniosa e unificada. Em
1997, no milésimo aniversário da morte de Santo Adalberto, o patrocínio
(dedicação) da igreja foi rededicado a São Venceslau e Santo Adalberto.
A basílica românica anterior tinha este triplo patrocínio para os principais
padroeiros da Boêmia desde 1038, quando as relíquias de Santo Adalberto foram
depositadas aqui. O crânio de Santo Adalberto é guardado no Tesouro de Hilbert.
Em 1954, um decreto governamental confiou todo o Castelo de Praga à propriedade
de “todo o povo tchecoslovaco” e à administração do Gabinete do Presidente. A
partir de 1992, após a Revolução de Veludo, ou, Revolução Suave, representou
uma transição de poder não violenta na Tchecoslováquia, ocorrendo de 17
a 28 de novembro de 1989, a igreja entrou com diversas petições solicitando a
determinação do verdadeiro proprietário da estrutura. Após 14 anos, em junho de
2006, o Tribunal da Cidade de Praga decidiu que o decreto de 1954 não alterava
a propriedade da catedral e que o proprietário era o Capítulo Metropolitano de
São Vito. Em setembro de 2006, o Gabinete do Presidente cedeu a administração
ao Capítulo Metropolitano.
No entanto, em
fevereiro de 2007, a Suprema Corte da República Tcheca reverteu a decisão do
Tribunal da Cidade e devolveu o caso ao tribunal comum. Em setembro de 2007, o
Tribunal Distrital de Praga 7 decidiu que a catedral é propriedade da República
Tcheca. Essa decisão foi confirmada pelo Tribunal da Cidade de Praga e o
Tribunal Constitucional rejeitou o recurso do Capítulo Metropolitano,
observando, no entanto, que o Capítulo é, sem dúvida, o proprietário do
mobiliário interno da catedral. O Capítulo Metropolitano considerou prosseguir
com o caso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. No entanto, em maio de
2010, o novo Arcebispo de Praga, Dominik Duka, e o presidente do estado, Václav
Klaus, declararam conjuntamente que não desejavam dar continuidade aos
conflitos judiciais. Eles decidiram que as sete pessoas tradicionalmente
detentoras das chaves da Câmara de São Venceslau, com as Joias da Coroa Boêmia,
também se tornariam um conselho para coordenar e organizar a administração e o
uso da catedral. No entanto, a controvérsia sobre a propriedade de algumas
casas canônicas relacionadas continua. Em julho de 2012, a Câmara dos Deputados
aprovou um projeto de lei para compensar financeiramente as igrejas pelos bens
confiscados pelo período do governo comunista. O Senado aprovou o projeto de
lei em novembro de 2012 e o governo implementou-o em junho seguinte, após
superar os desafios nos procedimentos legais.
Os clãs de vampiros restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que defenda o caso de Selene perante o conselho. O Coven Oriental, também reconhecido como Coven Corvinus e Setor Oriental, é um Coven de Vampiros liderado por Cassius, Semira e os outros membros do Conselho de Elite. Sua sede de poder simbólico é um castelo, possivelmente localizado na Praga. O pedido é bem-sucedido e o conselho relutantemente concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene, massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua custódia, Semira começa a drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para roubar seu poder. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene. Infelizmente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que David é filho da Grande Anciã Amelia. Ela e Thomas estavam apaixonados, mas foram forçados a esconder as verdadeiras origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de Victor em relação a Amelia.
Isso torna David o
herdeiro legítimo do Coven Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu
amante secreto, que Selene está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans
atacam Var Dohr para capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros
nórdicos, liderados por Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia
Selene. Marius exige saber a localização de Eve, mas descobre que Selene não
sabe, então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo
quebrado do lago, dizendo a si mesma que “meu tempo acabou”. No Coven Oriental,
Semira bebe o sangue retirado de Selene. Alexia retorna e a informa sobre o
ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia, dizendo que sabia de sua aliança
secreta com Marius. David retorna ao Coven Oriental, apresenta-se como seu
legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até Varga a abandona, afirmando ser leal
ao líder legítimo. Ela é levada para ser aprisionada em seu quarto. O coven é
atacado por Marius e suas forças. Os Lycans abrem buracos nas paredes do
castelo, permitindo a entrada da luz solar e matando alguns vampiros. David
continua lutando, inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens
lutadores, para choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara
com Marius. Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo
um casaco sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada
pelo Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade
aprimorada. Ela derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Atravessa
o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e David
encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira.
Death Dealer representa
uma pintura de fantasia de 1973 do artista americano Frank Frazetta. Ela
retrata um guerreiro ameaçador, vestido com uma armadura e um capacete com
chifres, cujas feições faciais são obscurecidas pela sombra, montado em um
cavalo, segurando um machado e um escudo ensanguentados. A imagem eventualmente
levou a spin-offs de diversos produtos, incluindo pinturas subsequentes do
guerreiro, romances, estátuas, uma série de histórias em quadrinhos publicada
pela Verotik e outra pela Image Comics, e aventuras relacionadas a D&D,
publicadas pela Goodman Games. Mais tarde, Frazetta pintou várias outras
pinturas do Death Dealer, incluindo algumas que seriam usadas como capas para a
série de histórias em quadrinhos. Embora elementos do sobrenatural e do
fantástico fizessem parte da literatura desde o seu início, elementos de
fantasia também ocorrem em textos religiosos antigos, como a Epopeia de
Gilgamesh. O antigo épico da criação babilônico, o Enûma Eliš, no qual o deus
Marduk mata a deusa Tiamat, reflete o tema do conflito cósmico entre o bem e o
mal, que é característico do gênero de fantasia moderno. Gêneros de literatura
romântica e fantástica também existiam no antigo Egito. Os Contos da Corte do
Rei Khufu, que são preservados no Papiro Westcar e provavelmente foram escritos
em meados da segunda metade do século XVIII a.C., preservam uma mistura de
histórias com elementos de ficção histórica, fantasia e sátira. Os textos
funerários egípcios preservam contos mitológicos, os mais significativos dos
quais são os mitos de Osíris e seu filho Hórus.
O mito com elementos fantásticos destinados a adultos era um gênero importante da literatura grega antiga. As comédias de Aristófanes estão repletas de elementos fantásticos, particularmente sua peça Os Pássaros, na qual um ateniense convence os pássaros do mundo a construir uma cidade nas nuvens e, assim, desafia a autoridade de Zeus. Metamorfoses de Ovídio e O Asno de Ouro de Apuleio são obras que influenciaram o desenvolvimento do gênero fantasia ao pegar elementos míticos e entrelaçá-los em relatos pessoais. Ambas as obras envolvem narrativas complexas nas quais seres humanos são transformados em animais ou objetos inanimados. Os ensinamentos platônicos e a teologia cristã primitiva são grandes influências no gênero fantasia moderno. Platão usou alegorias para transmitir muitos dos seus ensinamentos, e os primeiros escritores cristãos interpretaram tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento como empregando parábolas para transmitir verdades espirituais. Esta capacidade de encontrar significado numa história que não é literalmente verdadeira tornou-se a base para o desenvolvimento do gênero de fantasia moderno. Fontes islâmicas, hindus e chinesas também contêm elementos de fantasia. A ficção mais conhecida do mundo islâmico é As Mil e Uma Noites, que é uma compilação de contos populares antigos e medievais. Vários personagens deste épico se tornaram ícones culturais na cultura ocidental, como Aladdin, Simbad e Ali Babá. A mitologia hindu foi uma evolução da mitologia védica anterior e teve muitas outras histórias e personagens fantásticos, particularmente nos épicos indianos.
O Panchatantra
(Fábulas de Bidpai), por exemplo, usou fábulas de animais e contos mágicos para
ilustrar os princípios indianos centrais da ciência política. As tradições
chinesas foram particularmente influentes na veia da fantasia conhecida como Chinoiserie,
que inclui escritores como Ernest Bramah e Barry Hughart. Mas, Beowulf
está entre os contos mais conhecidos do inglês antigo, no mundo de língua
inglesa e influenciou profundamente o gênero de fantasia; várias obras
de fantasia recontaram a história, por exemplo, o romance Grendel de
John Gardner. A mitologia nórdica, como encontrada nas coleções Elder Edda e
Younger Edda, inclui figuras como o deus Odin e seus companheiros Aesir, além
de anões, elfos, dragões e gigantes. Esses elementos foram importados
diretamente para várias obras de fantasia. Os folclores distintos da Irlanda,
País de Gales e Escócia às vezes foram usados indiscriminadamente para a
fantasia “celta”, às vezes com grande sucesso; outros escritores especificaram
o uso de uma única fonte. A tradição galesa foi particularmente influente, por
causa de sua conexão com o lendário Rei Arthur e sua coleção em uma
única obra, o épico Mabinogion. Existem muitas obras em que a fronteira entre
fantasia e outros gêneros não é clara: os escritores acreditavam na
possibilidade das maravilhas da peça Sonho de uma Noite de Verão ou do
romance de Sir Gawain e o Cavaleiro Verde? É uma peça teatral de William
Shakespeare, uma comédia escrita em meados da década de 1590. Não se sabe ao
certo quando a peça foi escrita e apresentada ao público, mas crê-se que terá
sido entre 1594 e 1596. Essa questão dificulta a distinção entre quando a
fantasia começou, em seu sentido moderno.
Durante a luta, uma gota do sangue de Marius
cai nos lábios de Selene e ela é “subitamente inundada por suas memórias”. Ela
vê Marius capturando Michael Corvin e cortando sua garganta para coletar seu
sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero pela morte de Michael, ela morde
o próprio pulso, acessando suas próprias memórias sanguíneas do tempo que
passou com ele. Selene então arranca a espinha de Marius, matando-o
instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar Semira. Ele mostra a
cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a recolher seus feridos e
recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são escolhidos como novos Anciões. É
revelado que, após sua ressurreição no Coven Nórdico, Selene se reencontrou com
Eve, que vinha seguindo sua mãe através de sua ligação telepática, como havia
previsto. Trent Garrett interpreta Michael Corvin, um híbrido de Lycan-Vampiro,
e amante de Selene. Michael e sua filha, Eve, também são descendentes distantes
de Alexander Corvinus. Garrett substitui Scott Speedman, que desempenhou o
papel em dois dos quatro filmes anteriores. Speedman aparece em imagens de
arquivo de Underworld e Underworld: Evolution para cenas-chave em Blood
Wars. Zita Görög, que desempenhou o papel de Amelia nos dois primeiros filmes,
mas se aposentou da atuação cinematográfica, aparece em imagens de arquivo de Underworld:
Evolution para várias cenas-chave em Blood Wars. India Eisley, que
interpretou Eve no quarto filme, aparece em imagens de arquivo daquele filme.
Eve é retratada em Blood Wars exatamente por um dublê. Em 27 de
agosto de 2014, a Lakeshore Entertainment anunciou seus planos de desenvolver
um reboot da franquia Underworld, com Cory Goodman contratado para
escrever o roteiro do primeiro filme.
Tom Rosenberg e Gary
Lucchesi foram nomeados como produtores. O filme foi posteriormente confirmado
como uma quinta entrada na série, em vez de um reboot. Intitulado Underworld:
Next Generation, o filme estava em produção e previsto para ser lançado em
2015. Theo James, que apareceu no papel de David no quarto filme, retornaria
como o novo protagonista. Em 12 de outubro de 2014, o diretor Len Wiseman disse
à IGN que a protagonista original de Underworld, Kate Beckinsale,
estaria de volta para o filme. Em 14 de maio de 2015, Anna Foerster assinou
contrato para fazer sua estreia na direção com o filme, sendo “a primeira
mulher a dirigir um filme da série, com Beckinsale confirmada para retornar”.
Em 14 de agosto, foi anunciado pelo Deadline Hollywood que Tobias
Menzies havia sido escalado como Marius, um novo e misterioso líder Lycan. Em 9
de setembro, Bradley James foi escalado como o vilão masculino. No mesmo dia, a
novata Clementine Nicholson assinou para interpretar Lena, a maior guerreira do
Coven Nórdico e filha de Vidar. Em 22 de setembro, Lara Pulver foi adicionada
ao elenco para interpretar uma vampira ferozmente ambiciosa. Em 19 de
outubro, Charles Dance foi confirmado para retornar para interpretar “o vampiro
ancião Thomas”. Elenco adicional também foi anunciado, incluindo James
Faulkner, Peter Andersson e Daisy Head.
As filmagens principais
do filme começaram em 19 de outubro de 2015, em Praga, República Tcheca, e
estavam programadas para ocorrer ao longo de dez semanas. A equipe do filme
incluía o diretor de fotografia Karl Walter Lindenlaub, o designer de
produção Ondřej Nekvasil, a figurinista Bojana Nikitović e o editor Peter
Amundson. As filmagens terminaram em 11 de dezembro de 2015. Inicialmente, o
filme estava previsto para ser lançado em 21 de outubro de 2016. Após o anúncio
sobre o atraso no lançamento, a data de lançamento mais próxima do filme foi 24
de novembro de 2016, quando o filme foi lançado na Rússia, Ucrânia, Geórgia e
Cazaquistão, seguido por 1º de dezembro de 2016, lançamento em vários países
como El Salvador e Austrália. Foi lançado nos Estados Unidos em 6 de janeiro de
2017. Underworld: Blood Wars foi lançado em Digital HD em 11 de abril de
2017 pela Sony Pictures Home Entertainment. O filme foi lançado em Blu-ray e
DVD em 25 de abril de 2017. Underworld: Blood Wars arrecadou US$ 30,4
milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 50,7 milhões em outros territórios,
para um total mundial de US$ 81,1 milhões, contra um orçamento de produção de
US$ 35 milhões.
Na América do Norte,
esperava-se que o filme arrecadasse de US$ 15 a 19 milhões em seu fim de semana
de estreia. Ele estreou com US$ 13,7 milhões, uma queda de 49% em relação à
edição anterior, terminou em quarto lugar nas bilheterias e marcou a menor estreia
da franquia. O filme arrecadou US$ 6,2 milhões em seu segundo fim de semana e,
no terceiro, foi retirado de 1.604 cinemas com a 105ª maior queda de cinemas na
terceira semana de todos os tempos e arrecadou US$ 1,7 milhão. Em junho de
2020, o filme tinha uma taxa de aprovação de 21% no site agregador de críticas Rotten
Tomatoes, com base em 96 avaliações, com uma classificação média de 4/10. O
consenso crítico do site diz: “Underworld: Blood Wars oferece outra
rodada da violência estilizada pela qual a série é conhecida, mas - como muitas
parcelas da quinta franquia - oferece muito pouco de interesse para os não
convertidos”. O Metacritic, que estatisticamente usa uma média
ponderada, atribuiu ao filme uma pontuação proporcional de 23 em 100, com base
em 17 críticos, indicando críticas “geralmente desfavoráveis”. O público
pesquisado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de “B+” em uma
escala de A+ a F. Rafer Guzman, do Newsday, chamou o filme de “o mais
fraco e sem sangue da série”, com efeitos especiais de “terceira categoria” e
cenas de ação “desajeitadas”. É um jornal diário estadunidense que era entregue
inicialmente nos condados de Nassau e Suffolk do estado de Nova Iorque. Recebeu
o Prêmio Pulitzer de Serviço Público em 1954, 1970 e 1974.
Ben Kengisberg, do New
York Times, escreveu que o filme era “tão pesado com exposição” que o
diretor e o roteirista estavam fazendo “uma dissertação em vez de uma sequência”,
e criticou o que viu como a “quase intencional falta de diversão” do filme.
Frank Scheck, do The Hollywood Reporter, escreveu que o filme era um
exercício “genérico, pelos números” que era “estritamente anêmico”, dada “toda
a sua conversa sobre sangue”. Ele elogiou a atuação de Beckinsale e Dance,
dizendo também que a presença de Dance continuou a tradição de atores
britânicos ilustres “aparecendo em porcarias de Hollywood em vez de receber uma
pensão adequada”. Peter Travers, da Rolling Stone, foi muito negativo em
sua crítica, escrevendo que “raspar o fundo do poço seria um passo à frente”
para o filme e que a franquia “precisa de uma estaca no coração”. Em uma
crítica positiva, Owen Gleiberman, da revista Variety, escreveu que era “um
negócio de tiros e corpos esparramados como sempre” e que o filme fez “uma
tentativa simbólica de drama teatral real” em preparação para o “massacre de
ação” que é “sua própria recompensa (entorpecente)”. Ele também elogiou as
atuações de Beckinsale, Pulver e, especialmente, Dance. Em 2017, Wiseman
revelou que um sexto filme também está em desenvolvimento com Beckinsale
reprisando exatamente seu papel como Selene. Em 13 de setembro de 2018,
Beckinsale disse que não aparecerá no sexto filme caso seja feito, afirmando: “Eu
não voltaria. Já fiz muitos deles”. Em julho de 2021, no entanto, ela voltou
atrás em sua decisão e afirmou que não se opunha a reprisar o papel.
Anjos da Noite:
Guerras de Sangue tem
como representação social um filme de ação e terror de 2016, dirigido por Anna
Foerster, com roteiro de Cory Goodman, baseado em uma história de Kyle Ward e
Goodman. É a sequência de Anjos da
Noite: O Despertar (2012) e o quinto filme da franquia Anjos da Noite.
O filme é estrelado por Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, James
Faulkner e Charles Dance. As filmagens principais começaram em outubro de 2015,
em Praga, República Tcheca. O filme Underworld: Blood Wars foi lançado
em países selecionados em 24 de novembro de 2016 e nos Estados Unidos da
América em 6 de janeiro de 2017. O filme foi analisado pelos críticos de cinema
e arrecadou US$ 81,1 milhões em todo o mundo, contra um orçamento de produção
de US$ 35 milhões, tornando-se o filme de menor bilheteria da franquia. Anna J.
Foerster, nascida em 1971 é uma cineasta e diretora de cinema e televisão norte-americana
nascida na Alemanha. Ela é reconhecida pelo pioneirismo no uso do sistema de
câmeras Alexa da ARRI. Como diretor de fotografia de segunda unidade, Foerster
trabalhou nos filmes Alien Resurrection (1997), Ballistic: Ecks vs.
Sever (2002), Johnson Family Vacation (2004), The Day After
Tomorrow (2004), Æon Flux (2005) e 10.000 a.C. (2008), também
trabalhando como diretora de segunda unidade nos últimos quatro filmes.
Além disso, foi a diretora
de fotografia dos efeitos visuais e/ou unidade de miniaturas em Independence
Day (1996), um filme norte-americano do gênero ficção científica militar e
de catástrofe, dirigido por Roland Emmerich, que co-escreveu o roteiro junto
com Dean Devlin, em Godzilla (1998), sobre um teste nuclear
acidentalmente ressuscita Godzilla, um monstro enorme. Ele ataca
Manhattan e um grupo de pessoas selecionadas precisa detê-lo antes que ele
destrua toda a cidade americana, e talvez até o mundo, Pitch Black
(2000), acidente com espaçonave deixa os sobreviventes em um planeta
inexplorado, mas sairão para caçar em céu aberto com a chegada do próximo
eclipse e Stuart Little 2 (2002), ao retornar da escola, o ratinho
Stuart Little salva Margalo, das garras de um falcão traiçoeiro. Stuart a leva
para morar em sua casa, onde Margalo se recupera e cria laços de amizade com a
família. Dirigiu per se cinco episódios da série de televisão do
extraordinário Criminal Minds (2005), um episódio de seu spin-off Criminal
Minds: Suspect Behavior, três episódios de Unforgettable e quatro
episódios da série Outlander da Starz. Em 2008, foi relatado que ela
estava desenvolvendo Secret Hunter, baseado no romance de Ranulph
Fiennes The Secret Hunters (2002). Atuou como diretora de fotografia em Anonymous
(2011) e White House Down (2013). Em Anonymous, foi uma das pioneiras
diretoras a usar o sistema de câmera ARRI Alexa, usando um protótipo fornecido
pela ARRI. Foerster fez sua estreia na direção de longas-metragens com o filme
de ação e terror Underworld: Blood Wars (2016). Em 2016, JJ Abrams e sua
produtora Bad Robot contrataram Anna Foerster para dirigir o filme Lou, um thriller
sobre uma mãe tentando recuperar seu filho sequestrado. Lou seria
lançado no mercado em 2022.
Do ponto de vista tecnológico o sistema de
câmera Alexa introduziu sua ciência de imagem Log-C como um negativo
digital, que permite que imagens de cinema digital sejam processadas como
imagens de filme digitalizadas. A Arri Alexa é um sistema de câmera
cinematográfica digital desenvolvido pela Arri. O Arri Alexa foi lançado em
abril de 2010 e representou a primeira grande transição da Arri para a
cinematografia digital, após esforços anteriores. As câmeras Alexa são
projetadas “para serem usadas em filmes, programas de televisão e comerciais”.
Alexa usa a série ALEV de sensores de imagem fabricados pela ON Semicondutor. O
sistema de câmera Alexa inclui; modularidade, lentes de montagem PL, um sensor
CMOS de tamanho Super 35 que grava em resolução de até 3424×2202 e suporta
vídeo não compactado ou codec raw proprietário (ArriRaw). O preço
da câmera depende do modelo e dos acessórios. Por exemplo, em 2015, uma Arri
Alexa XT custava aproximadamente US$ 66.000 a US$ 100.000, dependendo dos
acessórios incluídos. A Alexa, também reconhecida como Alexa Classic,
foi anunciada em abril de 2010 e foi a primeira câmera lançada da família de
produtos. O sensor CMOS Super-35mm da Alexa tem resolução de 2,8K e ISO 800.
Essa sensibilidade permite que a câmera detecte sete pontos de superexposição
e outros sete pontos de subexposição. Para aproveitar isso, a Arri
oferece saída de vídeo HD Rec.709, padrão da indústria, bem como o modo Log-C,
que exibe toda a faixa de sensibilidade do chip, permitindo uma ampla
gama de opções de correção de cores na pós-produção cinematográfica.
No
filme Anjos da Noite: Guerras de Sangue (2016) os “clãs de vampiros”
restantes estão à beira da aniquilação pelos Lycans. Ambas as espécies estão em
busca de Selene: os vampiros buscam justiça pela morte de Viktor, enquanto os
Lycans, liderados por Marius, pretendem usá-la para localizar Eve, cujo sangue
contém a chave para a construção de um exército de híbridos de vampiros e
lobisomens. Semira, membro do conselho do Coven Oriental, pede a Thomas que
defenda o caso de Selene perante o conselho. O pedido é bem-sucedido e o
conselho relutante concorda com o perdão em troca da ajuda de Selene. Selene
chega com David e começa a treinar os neófitos Death Dealers do coven
para a guerra iminente. Semira e Varga, seu aliado e amante, envenenam Selene,
massacram os recrutas e a incriminam pela atrocidade. Com Selene sob sua
custódia, Semira começa a “drenar seu sangue, com a intenção de bebê-lo para
roubar seu poder”. Thomas e David tentam um resgate e conseguem salvar Selene.
Infelizmente, Thomas morre no processo. David e Selene se refugiam no Coven
Nórdico, perseguidos por Alexia, uma vampira do Coven Oriental enviada por
Semira. Em Var Dohr, a fortaleza do Coven Nórdico, o Ancião Vidar revela que
David é filho da Grande Anciã Amelia.
Ela e Thomas estavam
apaixonados, mas foram forçados estrategicamente a esconder seu relacionamento
e as verdadeiras origens de David devido ao ciúme extremo e à possessividade de
Victor em relação a Amelia. Isso torna David o herdeiro legítimo do Coven
Oriental. Enquanto isso, Alexia conta a Marius, seu amante secreto, que Selene
está indo para o Coven Nórdico. Marius e seus Lycans atacam Var Dohr para
capturá-la. Selene e David lutam ao lado dos vampiros nórdicos, liderados por
Lena, filha de Vidar. Durante a luta, Alexia esfaqueia Selene. Marius exige
saber a localização de Eve, mas descobre que na realidade Selene não sabe,
então ele ordena a retirada. Selene se afoga deliberadamente sob o gelo
quebrado pela transformação ecológica do lago, dizendo a si mesma que “meu
tempo acabou”. No Coven Oriental, Semira bebe o sangue retirado de Selene.
Alexia retorna e a informa sobre o ataque ao Coven Nórdico. Semira mata Alexia,
dizendo que sabia de sua aliança de sangue secreta com Marius. David retorna ao
Coven Oriental, apresenta-se como seu legítimo herdeiro e denuncia Semira. Até
Varga a abandona, afirmando ser leal ao líder legítimo. Ela é levada para ser
aprisionada em seu quarto. O coven é atacado por Marius e suas forças. Os
Lycans abrem buracos nas paredes do castelo, permitindo a entrada da luz solar
e matando alguns vampiros.
David continua lutando,
inclusive usando a si mesmo como escudo para vários jovens lutadores, para
choque e admiração de Varga. No entanto, ele se vê cara a cara com Marius.
Selene reaparece de repente, agora com aparência nórdica e vestindo um casaco
sobre seu uniforme de Death Dealer. Acontece que ela foi ressuscitada pelo
Coven Nórdico e agora possui novos poderes, incluindo velocidade aprimorada.
Ela rapidamente derrota os Lycans, enquanto o Coven Nórdico se junta à luta. Selene
atravessa o castelo, Semira escapa de seu quarto e mata os guardas. Selene e
David encontram Marius, mas David é surpreendido por Semira. Durante a luta,
uma gota do sangue de Marius cai nos lábios de Selene e ela é subitamente
inundada por suas memórias. Ela vê Marius capturando Michael Corvin e cortando
sua garganta para coletar seu sangue e consumi-lo. Para conter seu desespero
pela morte de Michael, ela morde o próprio pulso, acessando suas próprias
memórias sanguíneas do tempo que passou com ele. Selene então arranca a espinha
de Marius, matando-o instantaneamente. Enquanto isso, David consegue matar
Semira. Ele mostra a cabeça decepada de Marius aos Lycans e os convoca a
recolher seus feridos e recuar. Na sequência, Selene, David e Lena são
escolhidos como novos Anciões. É revelado que, após sua ressurreição no Coven
Nórdico, Selene se reencontrou com Eve, que vinha seguindo sua mãe através de
sua ligação telepática, como havia previsto.
Bibliografia Geral Consultada.
LOVECRAFT, Howard Phillips, Supernatural Horror in Literature. New York: Dover Publications, 1973; TODOROV, Tzvetan, Introdução à Literatura Fantástica. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975; FURTADO, Filipe, A Construção do Fantástico na Narrativa. Lisboa: Horizonte Universitário, 1980; JACSON, Rosemery, Fantasy: The Literature of Subversion. London: Editor Methuen, 1981; MELTON, John Gordon, O Livro dos Vampiros: A Enciclopédia dos Vivos. Londres: Editor Makron Book, 1996; SHELLEY, Mary, Frankenstein or the Modern Prometheus. Harmondsworth (LDN): Penguin Books, 2001; LÉCOUTEX, Claude, História dos Vampiros: A Autópsia do Mito. São Paulo: UNESP, 2005; PROPP, Vladimir, Morfologia do Conto Maravilhoso. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006; ARGEL, Martha; MOURA NETO, Humberto (Org.), O Vampiro Antes do Drácula: Bram Stoker, Edgar Allan Poe, Alexandre Dumas, H. G. Wells. São Paulo: Aleph, 2008; RICE, Anne, Interview with Vampire. New York: Ballantine Books, 2009; ARANTES, Judith Torrioli, Vampiros na Literatura: Limites do Gênero Fantástico na Série Twilight. Dissertação de Mestrado em Letras. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2010; RANK, Otto, O Duplo: Um Ensaio Psicanalítico. Rio Grande do Sul: Editora Dublinense, 2013; CORREIA, Fernanda da Cunha, Os Guardiões da Fantasia: A Crítica dos Leitores Fãs de J. R. R. Tolkien. Tese de Doutorado em Letras. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2023; BETTELHEIM, Bruno, A Psicanálise dos Contos de Fadas. 43ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz & Terra, 2023; CHRENCÍKOVÁ PARÍZKOVÁ, Nikola, República Tcheca (1989-2004): Reconfigurações Geopolíticas, Inserção Internacional e Papel da Mídia. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional. Instituto de Economia. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2023; PELISSARI, Geovana Aparecida, Vampiros e Lobisomens: Uma análise dos Elementos Sobrenaturais na Saga Crepúsculo de Stephanie Meyer. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Programa de Graduação em Letras. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2023; CARVALHO, Tiago Cabral Vieira de, The Comic and the Tragic Nature in William Shakespeare: A Characterological Study. Tese de Doutorado. Faculdade de Letras. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2024; MARQUES, Igraínne de Brito, A Fera que Bate à Porta: Corte de Espinhos e Rosas em Análises de Reescritas de “A Bela e a Fera”. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2025; entre outros.
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