sábado, 5 de julho de 2025

Pinóquio, de Guillermo del Toro - Animação Social & Fantasia Sombria.

                   Encha os dias dele de luz para que ele nunca esteja só”. Guillermo del Toro   

        Pinóquio de Guillermo del Toro tem como representação social um filme musical de “fantasia sombria” animado em stop-motion de 2022, dirigido por Guillermo del Toro e Mark Gustafson, a partir de uma história social de Matthew Robbins e del Toro, e um roteiro de del Toro e Patrick McHale. É vagamente baseado no romance italiano de Carlo Collodi de 1883, pseudônimo de Carlo Lorenzini, foi um jornalista e escritor italiano do século XIX, famoso por ter criado As Aventuras de Pinóquio, com o design do personagem-título fortemente influenciado pelo trabalho do ilustrador Gris Grimly. Lorenzini, que era maçom, começou sua carreira escrevendo em um anúncio de uma livraria florentina. Tornou-se um jornalista de grande sucesso após ser publicado, e em breve escrevia para jornais de toda a Itália. A história social segue Pinóquio, um boneco de madeira que ganha vida como filho de seu escultor, Gepeto. Ambientado na Itália protofascista durante o período entreguerras, o filme é estrelado pela voz de Gregory Mann como Pinóquio e David Bradley como Gepeto, ao lado de Ewan McGregor, Burn Gorman, Ron Perlman, John Turturro, Finn Wolfhard, Cate Blanchett, Tim Blake Nelson, Christoph Waltz e Tilda Swinton. Pinóquio foi o último filme creditado a Gustafson antes de sua morte em 2024. Um projeto que vem de longa data de Del Toro, que considera que nenhum outro personagem jamais “teve uma conexão pessoal tão profunda com ele” quanto Pinóquio, o filme é dedicado às memórias de seus pais. 

         Um filme musical de fantasia sombria combina elementos sociais de fantasia com músicas e coreografias, muitas vezes explorando temas mais sombrios ou adultos. Alguns exemplos incluem “O Mundo Fantástico de Oz” (1985), que é uma sequência mais sombria do clássico “O Mágico de Oz”, e “O Cristal Negro” (1982), reconhecido por sua “atmosfera fantástica” e visualmente impressionante, mas com temas mais bem amadurecidos. Além disso, “The Rocky Horror Picture Show” (1975), apesar de ser um musical de culto com elementos de comédia e terror, se encaixa nesse gênero, com uma estética gótica e letras de músicas que exploram temas como sexualidade e transgressão. Um filme de fantasia com marionetes que explora temas como a destruição do equilíbrio natural e a luta entre o bem e o mal, com um visual marcante. Um musical de culto que combina elementos de comédia, terror e ficção científica, com uma estética gótica e letras de músicas provocativas. Outros filmes que podem ser considerados musicais de fantasia sombria: A Fantasia de 1940. Embora seja animação com música clássica, sequências como “Uma Noite no Monte Calvo” e “O Aprendiz de Feiticeiro” podem ser consideradas sombrias. Sleepy Hollow, um filme de Tim Burton que embora não seja um musical, é sombrio com elementos fantásticos. Os dialetos náuatles, são falados em comunidades circunvizinhas na sua maior parte em áreas rurais. Existem diferenças consideráveis entre cada dialeto e alguns são mutuamente ininteligíveis. Todas sofreram diferentes graus de influência do castelhano. 

Não quermos perder de vista que nenhum dialeto moderno é idêntico ao náuatle clássico, mas aqueles que são falados no vale do México e em seus arredores são geralmente considerados como mais próximos, linguisticamente, a ele. Do ponto de vista da nomenclatura foi estabelecido sob a Ley General de Derechos Linguísticos de los Pueblos Indígenas, promulgada no México em 2003, o náuatle, assim como outras línguas indígenas do México foram reconhecidas como “lenguas nacionales” nas regiões onde são faladas, ostentando o mesmo status que o castelhano. O náuatle é um idioma com uma morfologia complexa, caracterizado por polissínteses e aglutinações, que permitem a construção de palavras longas, com significados complexos, a partir de diversos radicais e afixos. O náuatle foi influenciado por outras línguas mesoamericanas ao longo de séculos de coexistência, tornando-se parte da área linguística mesoamericana. Muitas palavras do náuatle foram apropriadas pelo idioma espanhol e passaram para centenas de outras línguas; são palavras que designam conceitos nativos ao México, que os colonizadores espanhóis ouviram ser mencionados em nomes náuatles, cotidianamente reconhecidos por “tomate”, “abacate” e “chocolate”.

                                         

O náuatle é uma língua pertencente à família uto-asteca, usada pelo povo náuatle e falada no território atualmente correspondente à região central do México desde pelo menos o século VII. No final do século XX, era falada por pouco menos de um milhão e meio de pessoas. Com a conquista espanhola e tlaxcalteca do México, no início do século XVI, era o idioma dos astecas, que dominavam o México central durante o fim do período pós-clássico da cronologia mesoamericana. A expansão e influência do Império Asteca fizeram com que o dialeto falado pelos astecas de Tenochtitlán se tornasse um dialeto de prestígio na Mesoamérica deste período. Com a introdução do alfabeto latino, o náuatle também se tornou uma língua literária e muitas crónicas, gramáticas, obras de poesia, documentos administrativos e códices foram escritos nos séculos XVI e XVII. Esta língua literária baseada no dialeto de Tenochtitlán foi chamada de náuatle clássico e está entre as línguas mais estudadas e bem-documentadas das Américas. Devido à popularidade da língua e, em parte, à expansão territorial por causa dos conquistadores, o rei Filipe II estabeleceu o náuatle língua oficial do Vice-Reino da Nova Espanha.        

Depois da derrota do exército espanhol pelas tropas de Agustín de Iturbide e Vicente Guerrero, todo o território (com exceção do arquipélago asiático) passaram a formar parte do Império Mexicano a partir de 28 de setembro de 1821. Desde o início da Conquista se percebeu que tanto os criollos como os mestiços e os índios teriam disposição para ilustrar-se e adquirir conhecimentos filosóficos e científicos. Nesta época do vice-reinado da Nova Espanha, entidade administrativa do Império Espanhol na América do Norte e em algumas regiões da Ásia, estabelecida em 1535 e dissolvida com a independência do México em 1821. O vice-reinado abrangia vastos territórios, incluindo o México, grande parte da América Central, o sudoeste dos Estados Unidos, a Flórida, Filipinas e outras ilhas contumazes do oceano Pacífico. As primeiras instituições educativas a nível superior foram os Seminários onde se preparava os homens para ser sacerdotes. Frei Juan de Zumárraga e o vice-rei Antônio de Mendoza iniciaram as gestões para a fundação da primeira universidade da Nova Espanha. Se dizia que esta instituição serviria para educar aos recém convertidos à religião Católica, mas isto não se cumpriu em sua totalidade. A universidade se centrou na educação das classes sociais privilegiadas. Passaram pela universidade a maior parte dos notáveis cientistas, políticos de carreira, escritores e filósofos do México. Em 2005, eram mais de 279 mil estudantes e o Estádio Azteca. A esteta revolucionária Frida Kahlo morreu em Coyoacán, em 13 de julho de 1954. Vale lembrar foi uma extraordinária pintora mexicana.

            Pio XII, nascido Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, em Roma, em 2 de março de 1876, foi eleito Papa no dia 2 de março de 1939 até a data da sua morte em 1958. Foi o primeiro Papa Romano desde 1724. O único do século XX a exercer o Magistério Extraordinário da Infalibilidade papal, invocado por Pio IX, quando definiu o dogma da Assunção de Maria em 1950 na sua encíclica Munificentissimus Deus. Ao todo criou 57 cardeais em dois consistórios. Foi educado no Liceu Visconti, uma instituição pública. Em 1894 começou a estudar teologia na Universidade Gregoriana, como pensionista do Colégio Capranica, e um ano de filosofia na Universidade La Sapienza de Roma (1895-96). O Almo Collegio Capranica é o mais antigo colégio romano, fundado em 1457 pelo cardeal Domenico Capranica (1400-1458) em seu próprio palácio para trinta jovens clérigos, incialmente, que receberam uma educação adequada para a formação ao sacerdócio. Em 1899, ingressa no Instituto Apollinare da Pontifícia Universidade Lateranense, onde obteve três licenças, uma de teologia e outro “in utroque jure” (direito civil e direito canônico). No Seminare, por motivos de saúde é autorizado a pernoitar na casa dos pais. Iniciou os trabalhos apostólicos na igreja de Santa Maria Vallicella integrando um grupo de jovens. Foi ordenado sacerdote em 2 de abril de 1899 pelo bispo Monsenhor Francesco di Paola Cassetta, um amigo da família. 

A Questão Romana tinha causado problemas históricos para os líderes do país desde que o Reino da Itália formado das cinzas dos Estados papais em 1861, engolira Roma, em seu ersatz passados nove anos mais tarde. Durante um milênio, os papas haviam governado uma larga faixa da península italiana, na conjuntura política da unificação do país, estendendo-se de Roma para o norte, passando pela Úmbria e Ferrara, até à Bolonha. Em 1860 quando os Estados Papais desmoronavam, Pio IX excomungara o rei da Itália e anunciara que “nenhum católico poderia reconhecer o governo”. Durante as três décadas seguintes, Pio IX e seu sucessor Leão XIII, tinham procurado uma maneira de recuperar a Cidade Eterna, uma ideia expressa “por poetas escritores da Roma Antiga”. No mundo antigo, foi sucessivamente a capital do Reino de Roma, da República Romana e do Império Romano é considerada um dos berços da civilização ocidental. Desde o século I, a cidade é a sede do papado e no século VIII a cidade tornou-se a capital dos Estados Pontifícios, que duraram até 1870. Em 1871, Roma se tornou a capital do Reino da Itália e em 1946 da República Italiana. O conflito contínuo criava complicações nas relações internacionais para o novo Estado italiano, pois líderes dos países católicos relutavam conditio sine qua non em visitar sua capital. Aparentemente, do ponto de vista político, o papa não os receberia se eles visitassem autoridades do governo italiano, mas ir a Roma e não prestar homenagem ao Santo Padre significava correr o risco de sofrer consequências morais desagradáveis.

Na virada do século, as questões sociais começaram a mudar. Alarmado com o rápido crescimento do movimento socialista europeu, Pio X, revogou a norma que proibia os católicos de votarem e concorrerem a cargos públicos nacionais. O sacerdócio ministerial de sacerdotes e bispos católicos tem uma história social bem distinta. Este sacerdócio ministerial está a serviço do sacerdócio de “todos os crentes e envolve a consagração direta de um homem a Cristo através do sacramento da ordem, para que ele possa agir na pessoa de Cristo para o bem dos fiéis, sobretudo na dispensação dos sacramentos”. Entende-se ter começado na Última Ceia, quando Jesus Cristo instituiu a Eucaristia na presença dos Doze Apóstolos, ordenando-lhes, “fazei isto em memória de mim”. O sacerdócio católico é uma representação da participação no sacerdócio de Cristo e delineia as suas origens históricas para os Doze Apóstolos nomeados por Cristo. Os apóstolos, por sua vez, selecionaram outros homens para sucedê-los, como os bispos das comunidades cristãs, com os quais foram associados presbíteros e diáconos. Como as comunidades se multiplicaram e cresceram em tamanho, os bispos nomeavam mais presbíteros para presidir à Eucaristia em seus lugares nas comunidades em cada região. Os diáconos evoluíram como os assistentes litúrgicos do bispo e de seus representantes, para a administração dos fundos da Igreja e programas de auxílio aos pobres, como verdadeiros discípulos daquele que não veio para ser servido, mas dialeticamente, isto é,  para servir, e viveu no meio de seus discípulos com quem serve.

Existe um vínculo entre Eugenio Pacelli e o mistério da Virgem Maria. Desde criança, sugerindo ideias que vão além de seu sentido usual, Eugenio Pacelli era devoto e estava inscrito na Congregação da Assunção, que tinha a capela perto da Igreja do Jesus. Uma devoção que parecia profética, já que foi precisamente ele quem declarou o dogma da Assunção em 1950. O futuro Papa celebrou sua primeira Missa como sacerdote em 3 de abril de 1899, no altar do ícone de Maria Salus Populi Romani, na capela Borghese, da Basílica de Santa Maria a Maior. Eugenio Pacelli recebeu a ordenação episcopal do Papa Bento XV que, “apesar de ser um homem baixo, frágil e que mancava desde criança – os mexeriqueiros do Vaticano chamavam-no de o pequeno -, não era velho e gozara de boa saúde durante os sete anos em que ocupara o trono de São Pedro”, na capela Sistina, em 13 de maio de 1917, dia da primeira aparição da Virgem em Fátima. Em 1940, na qualidade de pontífice, reconheceu definitivamente as aparições de Fátima, e em 1942 consagrou o Coração Imaculado de Maria. Encontrou-se muitas vezes com Irmã Lúcia, e lhe solicitou que transcrevesse as mensagens recebidas de Nossa Senhora, convertendo-se, no primeiro pontífice em reconhecer, com sabedoria, aquilo que durante anos foi conhecido como o “terceiro segredo”, e que João Paulo II divulgou. Em 1/11/1950, com a Bula Munificentissimus Deus, Pio XII anunciou o dogma da Assunção, como dogma da Imaculada Conceição. Pio XII, herói ou vilão?

Stop Motion em inglês, ou “quadro-a-quadro” é uma técnica de animação muito usada com recursos de uma máquina fotográfica ou de um computador. Um dos mais conhecidos filmes feitos com a técnica de stop motion foi O Estranho Mundo de Jack (1993), de Henry Selick e roteiro de Tim Burton. A Fuga das Galinhas (2000) de Peter Lord e Nick Park, Wallace e Gromit:  The Curse of the Were-Rabbit (2005) de Steve Box e Nick Park, Coraline e o Mundo Secreto (2009) de Henry Selick, O Fantástico Sr. Raposo (2009), de Wes Anderson, além de A Festa do Monstro Maluco (1967), A Noiva Cadáver (2005) e Frankenweenie (2012), dirigidos respectivamente por Jules Bass, Henry Selick e Tim Burton, são exemplos de filmes em stop motion. Foi também utilizado nas Aberturas das temporadas de 1979 dos seriados El Chavo del Ocho (1973) e El Chapulín Colorado (1973). São várias as vertentes do cinema que utilizam essa técnica, categoricamente, mas ela é usada principalmente em trabalhos de animação. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, sendo os mais comuns a madeira de árvore que tenha troncos e a massa de modelar. No cinema, o material utilizado tem de ser mais resistente e maleável, visto que os modelos precisam durar meses, pois os eventos de moda para cada um têm um desgaste naturalmente diferente. Nem toda animação em stop motion é composta apenas por objetos, atores humanos também podem ser utilizados.  

São necessários aproximadamente 24 quadros para criar um segundo de animação. Dependendo do processo, são tiradas até 600 fotos ou mais dos artistas. Os modelos são movimentados e fotografados per se quadro a quadro. Esses quadros são posteriormente montados em uma película cinematográfica, criando a impressão de movimento. Nessa fase, podem ser acrescentados efeitos sonoros, como fala ou música. Portugal também tem algumas animações em stop motion ou o verdadeiro “boneco animado”, sendo a mais relevante nesses últimos temos a galardoada curta A Suspeita, de José Miguel Ribeiro. As características de movimento são instáveis. Os filmes em stop motion podem ser feitos em casa, apenas utilizando “miniaturas”; podem ser uma simples brincadeira, pelo fato do ponto de vista artesanal e de montagem sempre empregarem bonequinhos e por esse tipo de animação chamar mais atenção do público infantil. Esta técnica também foi utilizada para apresentar aos alunos conceitos e técnicas de educação básica. O trabalho pragmático de Koun-Tem, Chun-Huang e Ming-Chi demonstrou que esta prática é útil como estratégia de alfabetização midiática.

Stop motion do ponto de vista técnico-metodológico também é muito usado em vídeos de Garry`s Mod (2006), onde geralmente são usados elementos de Team Fortress 2 (2007), Half-Life 2 (2004) e Left for Dead (2008). Esse tipo de animação apesar pode parecer simples, porém envolve uma série de elementos para que tudo seja realizado de forma perfeita. Os equipamentos base envolve o uso de equipamento de gravação de imagem, elementos a ser animado, que pode ser desde objetos do dia a dia, bonecos feitos de massinha de modelar industrial ou caseira ou mesmo elementos mais complexos como bonecos articulados e uma etapa de pós-produção. Para a captura da imagem pode ser utilizado diversos equipamentos, o que vai ditar o ideal é o tipo de finalidade porque tem influência da resolução do equipamento e do campo visual a ser capturado. Reproduções cinematográfica vão exigir câmeras com especificações de alto desempenho e captura de detalhes. O filme foi anunciado em 2008, com lançamento previsto para 2013 ou 2014. Mas seu desenvolvimento entrou em determinado impasse.

Fantasia sombria é um subgênero de fantasia que pode se referir a obras literárias, cinematográficas e artísticas em geral que incorpora temas mais assustadores na fantasia. É fantasia combinada com elementos de terror. O termo é usado paradoxalmente como sinônimo de terror sobrenatural e gótico, ou como uma alternativa para os conceitos de terror gótico que são “muitos escuros” e tem características próprias. Genericamente, “fantasia sombria” refere-se a obras fantásticas que têm uma atmosfera sombria, ou uma sensação de horror e medo, não se encaixando nos tradicionais conceitos de gótico e terror como O Labirinto do Fauno (2006). Uma definição estrita de fantasia sombria é difícil de fixar. Gertrude Barrows Bennett (1883-1948) tem sido chamada de “a mulher que inventou a fantasia sombria”. Desta forma, Charles L. Grant e Karl Edward Wagner são creditados pelo cunho do termo “fantasia sombria”, embora os autores pertencessem a diferentes estilos de ficcionalização do real. Brian Stableford (1948-2024) argumenta que “fantasia sombria” pode ser corretamente definida como subgênero de histórias que tentam “incorporar elementos de ficção de horror” para as fórmulas padrão de fantasia. Também sugere que “terror sobrenatural” é definido principalmente no mundo real e é, sobetudo sociologicamente falando, uma forma de “fantasia contemporânea”, considerando que terror sobrenatural é definido no todo ou em parte nos “mundo secundários” deve ser descrito como “fantasia sombria”. 

Além disso, outros autores, críticos e editores adotaram fantasia sombria para descrever várias outras obras compostas. No entanto, essas histórias raramente partilham semelhanças universais além de “ocorrências sobrenatural em um tom sombrio”. Como resultado, fantasia sombria não pode ser solidamente ligada a uma definição de conjunto de tropos. O próprio termo pode referir-se coletivamente para contos que são de terror ou fantasia. Alguns escritores também o uso “fantasia sombria” (ou “Gótico fantasia”) como uma descrição alternativa para o “terror/horror”, porque sentem que o último termo é muito sensacionalista ou vívido. Charles L. Grant (1942-2006) é frequentemente citado como tendo cunhado o termo “fantasia sombria”. Definindo sua marca de fantasia sombria como “um tipo de história de terror em que a humanidade está ameaçada por forças além da compreensão humana”. Ele costumava utilizar o termo fantasia sombria como alternativa para o horror, como terror está estava cada vez mais associado a obras mais viscerais. Fantasia sombria é também por vezes utilizado para descrever histórias do ponto de vista do monstro, ou que apresentem uma visão social mais simpática de seres sobrenaturais, geralmente, associados com horror A Vampire Chronicles, de Anne Rice, Saint-Germain de Chelsea Quinn Yarbro e O Sandman de Neil Gaiman, são os primeiros exemplos deste estilo de fantasia sombria. Isto está em contraste com o tradicionalista modelo de horror, que se concentra mais nas vítimas e sobreviventes.

Em um sentido mais geral, fantasia sombria “é às vezes usado como sinônimo para o sobrenatural horror, para distinguir histórias de horror que contêm elementos do sobrenatural daqueles que não o fazem”. Uma história sobre um lobisomem ou vampiro poderia ser descrito como uma fantasia sombria, enquanto uma história sobre um serial killer poderia ser, simplesmente, terror. Stableford sugere que o tipo de horror transmitido por histórias de fantasia, tais como Vathek de William Beckford (1760-1844) e The Masque of the Red Death, de Edgar Allan Poe (1809-1849), “é mais estética do que a visceral ou existencial”, e que essas histórias devem ser consideradas como “fantasias sombrias” em vez de “thrillers supernaturais convencionais do horror.  Karl Edward Wagner (1945-1994) é muitas vezes creditado por criar o termo “fantasia sombria”, quando utilizado em um contexto baseado na fantasia. Wagner utilizou para descrever a sua ficção sobre o Gótico guerreiro Kane. Desde então, “fantasia sombria” por vezes tem sido aplicada a espada e feitiçaria e alta fantasia, a ficção com características anti-heroica ou ambíguos nos protagonistas. Outro bom exemplo, segundo esta definição é a saga do Michael Moorcock, sobre o espadachim albino Elric.

É um escritor britânico de ficção científica e fantasia que se manifesta como sendo politicamente vinculado à filosofia anarquista. Criador do personagem Elric, de Jerry Cornelius, e de uma infinidade de outros. Em suas histórias é comum o conceito de Multiverso e o mito do Campeão Eterno. O trabalho de fantasia do H. P. Lovecraft (1890-1937), Clark Ashton Smith (1893-1861) e seus imitadores tem sido tratado como “fantasia sombria”, desde os mundos imaginários do ponto de vista individual (sonho) e coletivo (mitos, ritos, símbolos), que eles descreveram contém um grande número de “elementos de horror”. Fantasia sombria também e usada para descrever obras de fantasia por autores que o público principalmente associa ao gênero horror. Exemplos disso seriam a série do Stephen King, A Torre Escura, Shadowland de Peter Straub (1943-2022) e Weaveworld de Clive Barker, cineasta, roteirista, produtor de cinema, artista plástico e dramaturgo inglês. Clive Barker escreve o que costuma descrever como literatura fantástica e terror. Em alternativa, a fantasia sombria às vezes é usada para autores de ficção “mais escuros”  por estilos de fantasia; Faerie Tale de Raymond Feist e os romances do escritor Charles de Lint como Samuel M. Key caberia neste lugar.

Como a fantasia não se limita a um só mundo imaterial e ao material, como em outros gêneros, há muito que pode ser trabalhado. As características que definem a ficção fantástica é tema de debate entre escritores e leitores, uma vez que é um assunto extremamente amplo. Mas, em opinião geral, uma característica delineadora é a independência da ciência ou tecnologia tais como conhecemos. Muitos mundos têm sua própria ciência, suas próprias tecnologias, ou não as possuem, ou não se prendem tanto aos conceitos reais. A magia é um exemplo disso. A ciência diz que a magia não existe, entretanto, na fantasia podemos vê-la se manifestar livremente. Como dito acima, as histórias podem conter apenas criaturas humanas e seres do mundo real, quanto podem reunir criaturas como dragões, centauros e elfos. Não é regra, então são vistos como elementos. São comuns: jovens guerreiros, magos, profecias, maldições demoníacas, lendas de dragões. Como gênero, a fantasia está tanto associada quanto distinguida da ficção científica e do terror. Todos os três gêneros podem conter elementos de fantasia, assim como se distanciar radicalmente da realidade, ou especular radicalmente sobre a natureza da realidade. Se a ficção científica é considerada o gênero do que podia ser/poderá ser, a fantasia é o gênero do que não é/não foi. Alguns escritores e críticos preferem, por isso, o termo ficção especulativa, devido às frequentes sobreposições entre gêneros científicos e litarários. Isto é, o termo “fantasia científica” é também por vezes utilizado para descrever histórias de ficção científica que incorporam elementos de fantasia, ou histórias de fantasia que ocorrem em cenários mais comumente associados com ficção científica.

Para complexificar ainda mais a distinção, alguns sugerem que há uma distinção entre o gênero fantástico e gêneros fantásticos mais gerais, os quais usam elementos fantásticos em gêneros de ficção. Essa confusão só existe por causa da versatilidade do gênero, que pode ter elementos aplicados em todos os outros. Apesar de o gênero, no seu sentido moderno, ter menos de dois séculos, os seus antecedentes têm uma história longa. Começam talvez com os documentos mais antigos conhecidos pela humanidade. Mitos e outros elementos que surgiriam para definir a fantasia e os seus subgêneros foram parte de alguns dos mais grandiosos e celebrados trabalhos de literatura. Desde a Odisseia, as Lendas Arturianas, dos romances medievais à poesia épica da Divina Comédia, das aventuras fantásticas de bravos heróis e heroínas, monstros e reinos secretos, inspiraram muitas audiências. Neste sentido, a história da fantasia e a história da literatura estão intimamente interligadas. A história do mundo moderno da fantasia começa com William Morris (1834-1896), membro da irmandade pré-rafaelita, que, nos fins do século XIX, se tornou o pioneiro com a obra The Well at the World’s End e outras obras, e Edward Plunkett, Lord Dunsany, que continuou a tradição até ao século XX.

A fantasia representou um gênero comum de revistas Pulp publicados no Ocidente. Em 1923, foi criada a primeira revista totalmente dedicada a fantasia, a Weird Tales. Muitas outras revistas semelhantes surgiram, mais notadamente The Magazine of Fantasy & Science Fiction. O formato de revista Pulp estava no auge de sua popularidade neste momento e foi instrumental em trazer a fantasia para um público amplo, tanto nos Estados Unidos, quanto no Reino Unido. Essas revistas também foram determinantes para o surgimento da ficção científica, e foi nessa época que os dois gêneros começaram a ser associado um com o outro. Em 1950, o gênero “espada e feitiçaria” ficção tinham começado a encontrar um grande público, com o sucesso de Conan, o Bárbaro de Robert E. Howard e Fafhrd and the Gray Mouser de Fritz Leiber. Um outro subgênero da fantasia tornou-se muito popular: a chamada High Fantasy, ou Alta Fantasia é um subgênero da fantasia que se distingue por ambientar suas histórias em mundos secundariamente, totalmente fictícios e distintos do nosso mundo real, isto é, o mundo primário. Esses mundos são frequentemente ricos em detalhes, com sistemas de magia próprios, criaturas fantásticas e histórias épicas que envolvem o enredo da luta entre o bem e o mal.

Dentro dele, O Hobbit e O Senhor dos Anéis, lançados originalmente entre 1937 e 1955, do escritor e filólogo britânico J. R. R. Tolkien são marcos, considerados os pontos de partidas do gênero, que o difundiu e o catapultou para se torná-lo um fenômeno de público e mídia ao longo das décadas seguintes; outros trabalhos importantes são As Crônicas de Nárnia do também britânico C. S. Lewis (1898-1963), composta de sete volumes, publicados entre 1950 e 1956, e a série Earthsea da escritora norte-americana Ursula K. Le Guin (1929-2018), tendo sido o primeiro dos seis volumes da série, intitulado: A Wizard of Earthsea, publicado em 1968, que deu continuidade ao trabalho de escritores anteriores, Tolkien e Lewis principalmente, no gênero. Em suma, a literatura fantástica viu a sua popularidade renovada no fim do século XX, muitas vezes influenciada por estes trabalhos e, tal como eles, influenciada por mitos e romances épicos e medievais. A popularidade do género fantástico continuou a aumentar no século seguinte, como é demonstrado pelo best seller Harry Potter, de J.K. Rowling, um dos maiores fenômenos literários da história, que foi um recorde bombástico de vendas e foi igualmente bem-sucedido no cinema, com 8 grandiosos filmes aclamados por público e crítica e sucessos estrondosos de bilheteria. Nos cinemas, a adaptação da grande trilogia de Tolkien, O Senhor dos Anéis, é considerada um clássico da história cinematográfica, não por acaso, simbolizando mais de uma dezena de Oscar em toda a trilogia.

Guillermo del Toro nascido em Guadalajara, 9 de outubro de 1964, é um cineasta, roteirista e produtor mexicano. Guadalajara é uma cidade mexicana, capital do estado de Jalisco. Está localizada no Oeste do México, no centro de Jalisco, na área geográfica reconhecida como Vale de Atemajac. É a terceira cidade mais populosa do país, com 1 495 182 habitantes e é sede da Região Metropolitana de Guadalajara, formada com outros sete municípios, considerada a segunda área metropolitana mais populosa do país e a décima na América Latina, com 4 625 000 habitantes. Seu território é delimitado a Norte pelos municípios de Zapopan e Ixtlahuacán del Río, na direção Leste com Tonalá e Zapotlanejo, ao Sul com San Pedro Tlaquepaque e a Oeste com Zapopan. O município possui 814 km², o que faz uma das maiores cidades em extensão territorial, com a Cidade do México, Monterrey, Puebla e Tijuana. Guadalajara é o terceiro principal centro econômico mexicano, com um Produto interno bruto (PIB) de 77.400 milhões em 2012, o 11° na América Latina. É classificada, desde 2010, como uma cidade global, sendo uma das 120 cidades mais competitivas do mundo, com uma pontuação de 39,0 pontos.

A Copa do Mundo de 1970 foi realizada no México, e a cidade de Guadalajara foi uma das sedes do torneio, com o Estádio Jalisco sendo o palco de diversos jogos, incluindo partidas da seleção brasileira. O Brasil, inclusive, jogou várias vezes em Guadalajara durante a fase de grupos, com destaque para o confronto contra a Inglaterra, considerado um dos jogos mais memoráveis daquela Copa. Guadalajara na Copa de 1970. A cidade recebeu jogos no Estádio Jalisco, que passou por reformas para a Copa, incluindo a adição de um primeiro andar e cobertura estendida. A seleção brasileira disputou diversas partidas em Guadalajara, incluindo a vitória por 3 a 2 sobre a Romênia, e o confronto contra a Inglaterra, onde Pelé e Jairzinho protagonizaram lances históricos. A Copa de 1970 em Guadalajara marcou a conquista do tricampeonato brasileiro e a consagração de Pelé como um dos maiores jogadores de todos os tempos, além de consolidar o futebol brasileiro como potência mundial, de acordo com reportagens da ESPN, sigla para Entertainment and Sports Programming Network, é uma família de canais de TV por assinatura dos Estados da américa Unidos dedicada à transmissão e produção de programas esportivos 24 horas por dia e jornalismo da TV Globo. A passagem da seleção brasileira e o climax da Copa de 1970 ainda são celebradas em Guadalajara, com homenagens e referências ao torneio e ao time.

A Copa do Mundo de 1970 foi a 9ª edição da Copa do Mundo FIFA, que ocorreu de 31 de maio até 21 de junho. A competição, conquistada pelo Brasil, foi sediada no México, tendo partidas realizadas nas cidades de Guadalajara, León, Cidade do México, Puebla e Toluca. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo nove delas europeias (União Soviética, Bélgica, Itália, Suécia, Inglaterra, Romênia, Tchecoslováquia, Alemanha Ocidental e Bulgária), cinco americanas (México, El Salvador, Uruguai, Brasil e Peru), uma asiática (Israel) e uma africana (Marrocos). Esta Copa do Mundo ficou marcada por vários lances geniais de Pelé que não terminaram em gol, como uma cabeçada defendida pelo goleiro inglês Gordon Banks e que ficou reconhecida como a Defesa do Século, o chute de antes do meio-de-campo contra o goleiro Viktor, da Tchecoslováquia que ficou conhecido como “O Gol que o Pelé não Fez”, além de um drible de corpo contra o goleiro uruguaio Mazurkiewicz. Numa das semifinais desta Copa, ocorreu o chamado jogo do século, disputado entre as equipes da Alemanha Ocidental e da Itália. A partida permanecia 1–0 para a Itália até os 90 minutos, quando Karl-Heinz Schnellinger empatou a partida e levou a decisão para a prorrogação. Nessa prorrogação, ambas as seleções protagonizaram uma sucessão de viradas de placar até que a Itália firmou a vitória em 4–3. Esta partida é tida única em todas as Copas a ter cinco gols feitos na prorrogação.

Além destas equipes, uma das seleções favoritas era o Brasil que, embora tenha tido um retrospecto ruim em 1966, montou uma equipe repleta de estrelas, como Pelé, Jairzinho, Tostão, Rivellino, Gérson, Clodoaldo, Piazza e Carlos Alberto Torres. Nesta edição, o Brasil venceu todos os jogos das eliminatórias e da Copa. Esta equipe mostrou ser uma das mais eficientes de todos os tempos e foi considerada a melhor de todos os tempos. A final desta edição foi disputada pelo Brasil, que havia eliminado o Uruguai e o Peru; e a Itália, que eliminara a Alemanha Ocidental e o México. A partida foi realizada em 21 de junho no Estádio Azteca na Cidade do México, com um público estimado em 108 000 pessoas. Sob o apito do árbitro alemão Rudolf Gloeckner, o primeiro tempo terminou empatado em 1-1. Ao final dos 90 minutos, o placar era de 4-1 para a equipe brasileira. O título serviu à tola política, quando o país estava no auge da ditadura militar. Este título também situou a primeira seleção a ser tricampeã, confirmando sua superioridade em relação ao futebol mundial. O capitão Carlos Alberto Torres levantou a Taça Jules Rimet entregue pela última vez em Copas, agora em caráter definitivo.

Estádio Azteca foi idealizado como um grande local esportivo durante a presidência de Adolfo López Mateos, quando o México foi premiado com os Jogos Olímpicos de Verão de 1968, onde a final de futebol foi realizada. O estádio foi projetado pelos arquitetos Pedro Ramírez Vázquez e Rafael Mijares Alcérreca e começou a ser construído em 1961. A partida inaugural foi entre o Club América e o Torino FC em 29 de maio de 1966, com capacidade para 107.494 espectadores. O primeiro gol foi marcado pelo brasileiro Arlindo Dos Santos e o segundo pelo brasileiro José Alves; mais tarde, os italianos empataram o jogo, que terminou empatado em 2–2. O presidente mexicano Gustavo Díaz Ordaz fez o chute inicial e o presidente da FIFA, Sir Stanley Rous, foi a testemunha. Um moderno sistema de iluminação foi inaugurado em 5 de junho de 1966, com o primeiro jogo noturno entre o Valencia CF, da Espanha, e o Necaxa. O primeiro gol da partida foi marcado pelo hondurenho José Cardona, do Valencia. Roberto Martínez, também conhecido como Caña Brava, tornou-se o primeiro mexicano a marcar um gol no estádio após marcar para o Necaxa. O resultado foi uma vitória do Valencia por 3 a 1. Em 1978, o estádio sediou a final da Copa Interamericana entre o América e o Boca Juniors da Argentina, e sediaria uma final novamente em 1990 entre o América e o Club Olimpia do Paraguai. O Estádio Azteca também é o local onde Pelé e Diego Maradona durante a Copa do Mundo FIFA de 1970 e 1986 levantaram o troféu pela última vez, o Troféu Jules Rimet e o atual Troféu da Copa do Mundo FIFA, respectivamente.

O Estádio Azteca também foi usado para apresentações musicais ao longo de sua história. Michael Jackson (5 shows esgotados em 1993), Menudo (em 1983), U2 (em 2006 e 2011), Luis Miguel (em 2002), Paul McCartney (em 2012 e 2017), Elton John, Maná, Juan Gabriel, Gloria Estefan, Jaguares, Lenny Kravitz, Nsync, Hanson, Ana Gabriel e The Three Tenors se tornaram parte do principal espetáculo do estádio. O estádio também foi usado para eventos políticos, incluindo o encerramento da campanha do presidente mexicano Felipe Calderón em 2006, bem como eventos religiosos, como as convenções das Testemunhas de Jeová e a aparição do Papa João Paulo II em 1999. Em abril de 2017, foi anunciado que a partir de julho de 2018, o Cruz Azul se mudaria para o Azteca temporariamente, devido à iminente demolição do Estádio Azul. O estádio está programado para sediar partidas da Copa do Mundo FIFA de 2026, incluindo a partida de abertura, em um torneio que acontecerá nos Estados Unidos, México e Canadá. Será a terceira vez que o Azteca sediará jogos da Copa do Mundo; em 1970 e 1986, jogos também aconteceram no estádio. O estádio passou por melhorias e reformas graduais, incluindo a substituição de assentos e a instalação de painéis eletrônicos de publicidade. Em maio de 2015, painéis de “light-emitting diode” foram instalados nas extremidades do estádio, substituindo os painéis de fósforo instalados em 1998.

Em fevereiro de 2015, um vasto plano de renovação foi revelado com a intenção de que a conclusão do projeto coincidisse com o 50º aniversário do estádio e com o centenário do Club América em 2016, bem como a construção de um centro comercial fora do estádio a ser concluído em algum momento em 2019. Foi relatado que a Televisa, proprietária do estádio, aprovou uma proposta de joint venture das empresas de desenvolvimento privado IQ Real Estate e Alhel. O centro, denominado “Foro Azteca”, consistiria em um shopping, escritórios, dois hotéis, novos espaços de lazer e vagas de estacionamento para 2.500 carros. A construção planejada do centro foi finalmente abandonada. As reformas do estádio foram planejadas em duas fases: a primeira viu a demolição do restaurante e dos assentos na arquibancada leste inferior e a construção de uma nova área de hospitalidade com espaços para refeições e banquetes, e a segunda viu a construção de novas caixas de mídia e camarotes privados na arquibancada oeste superior. As reformas do estádio foram concluídas em novembro de 2016, com a capacidade de assentos reduzida para 81.070. A Cidade do México foi formalmente anunciada como cidade-sede da Copa do Mundo FIFA de 2026 em junho de 2020, quando a FIFA anunciou as cidades-sede do torneio. A Cidade do México é uma das três cidades-sede do México e uma das dezesseis cidades-sede no geral do torneio, que está sendo realizado nos Estados Unidos, Canadá e México. Em 4 de fevereiro de 2024, foi revelado que o estádio sediaria a partida de abertura do México e do torneio em 11 de junho de 2026. No total, o estádio sediará cinco partidas: três partidas da fase de grupos, uma partida das oitavas de final e uma partida das oitavas de final. Na preparação para o torneio, passará por reformas, com previsão de conclusão de cerca de dois anos.

A economia da cidade é baseada na indústria, especialmente de tecnologia da informação, com um grande número de empresas internacionais e fábricas na área metropolitana de Guadalajara. Produtos locais, tais como calçados, têxteis e indústrias de processamento de alimentos, também se faz presente. Guadalajara é um importante centro cultural no México, considerado pela maioria como a casa do Mariachi e sediando vários grandes eventos culturais, como o El Festival Internacional de Cine en Guadalajara (1986) e a Feira Internacional do Livro - eventos de renome mundial que atraem multidões internacionais. É também a sede do Club Deportivo Guadalajara, um dos times de futebol mais populares no México. Guadalajara foi nomeada a Capital Americana da Cultura em 2005 e sediou os Jogos Pan-Americanos de 2011. Em 5 de janeiro de 1532 foi fundada a Vila de Guadalajara, por Cristóbal de Oñate e outros 42 vizinhos. No entanto, após três tentativas fracassadas da fundação, Doña Beatriz Hernandez convenceu a comunidade a não deixar historicamente o lugar e mantê-lo povoado. A cidade de Guadalajara desempenhou um papel importante de efeitos de poder durante a Independência do México, já que foi nesta cidade onde o padre Miguel Hidalgo y Costilla (1753-1811) decretou a abolição da escravatura no país.

Depois da guerra de Independência, e da proclamação do estado livre e soberano de Jalisco, Guadalajara tornou-se a capital do estado, até os dias atuais. Criado pela sua avó, Guillermo Del Toro desenvolveu interesse por cinema quando adolescente. Mais tarde, aprendeu a utilidade sobre efeitos e maquiagem com Dick Smith que trabalhara em O Exorcista (1973) e vários curtas-metragens. Após o Ensino Médio, Del Toro estudou e graduou-se em Cinema na Universidade de Guadalajara. Por dez anos, trabalhou como supervisor de maquiagem, até formar a sua própria companhia, Necropia, no começo dos anos 1980. Dirigiu ainda programas para a TV Mexicana, onde aprendeu a fazer filmes. Em 1986, aos 21 anos, Del Toro foi produtor executivo de seu primeiro filme, Dona Herlinda e seu Filho. Seu primeiro sucesso foi Cronos, em 1992, filme que ganhou nove prêmios no México e se tornou um sucesso em Cannes, cidade turística na Riviera Francesa, per se famosa por seu festival de cinema internacional. Seguindo o sucesso de Cronos, dirigiu um filme de Hollywood, Mimic (1997) com Mira Sorvino. Decepcionado com o resultado aparentemente pobre do filme, retornou ao México, formou a produtora The Tequila Gang e conquistou a crítica com o filme de horror atmosférico A Espinha do Diabo, uma história de fantasma na época da Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Em 2002, Del Toro voltou a Hollywood para dirigir Blade 2 e, em 2004, dirigiu Hellboy. Conquistou o estrelato in statu nascendi com o fabuloso O Labirinto do Fauno, filme de fantasia sombria comparativamente similar A Espinha do Diabo, que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2006.

Depois da continuação Hellboy II: The Golden Army, lançado em 2008, Del Toro privilegiou o trabalho de produtor. Desistiu de dirigir O Hobbit para apenas ajudar no roteiro devido aos atrasos da produtora em dar andamento. Desde 2010, é parceiro da DreamWorks Animation, produzindo e supervisionando os filmes animados do estúdio. Em 2013, dirigiu o filme Pacific Rim, uma homenagem aos filmes de monstro japoneses. Em 2015, dirigiu A Colina Escarlate, um romance gótico. Del Toro mora em Los Angeles e foi casado com Lorenza Newton de 1997 a 2017, com quem teve duas filhas: Mariana e Marisa. Também investiu na literatura, escrevendo A Trilogia da Escuridão (2009-2011) em parceria com Chuck Hogan. Del Toro participou do jogo Death Stranding de Hideo Kojima que conta com Norman Reedus como personagem principal e Mads Mikkelsen como coadjuvante, interpretando o personagem “Deadman”. O jogo foi lançado no PlayStation 4 em 8 de novembro de 2019 e no PC em 14 de julho de 2020. Em 2023 o diretor anunciou numa entrevista que estava desenvolvendo O Gigante Enterrado, de Kazuo Ishiguro, em uma animação caracterizada pelo estilo stop-motion.

           Pinóquio, em italiano Pinocchio, tem como representação social uma personagem de ficção cuja primeira aparição se deu em 1883, no romance As Aventuras de Pinóquio escrito por Carlo Collodi, e que desde então teve muitas adaptações. Esculpido a partir do tronco de uma árvore por um entalhador chamado Geppetto numa pequena aldeia italiana, Pinóquio nasceu como um boneco de madeira, mas que sonhava em ser um menino de verdade. Pinocchio representa uma palavra típica do italiano falado na Toscana e significa pinhão, em italiano padrão seria pinolo, uma região da Itália central com cerca de 3,7 milhões de habitantes e 22 997 km², cuja capital é Florença. Tem limites a Noroeste com a Ligúria, ao Norte com a Emília-Romagna, a Leste com as Marcas e a Úmbria e ao Sul com o Lácio. A Oeste seus 397 km de litoral são banhados pelo Mar Lígure e o Mar Tirreno. A Toscana administra ainda as ilhas do Arquipélago Toscano, a principal das quais é a Ilha de Elba. A cidade é considerada o berço do Renascimento italiano, e uma das cidades mais belas do mundo. Tornou-se célebre por ser a cidade natal de Dante Alighieri (1265-1321), autor da Divina Comédia, tornando-se um marco da literatura universal e onde a língua italiana moderna, marcou o início da Idade Moderna na Europa.

Neste poema ele descreve a cidade de Florença em muitas passagens, assim como seus contemporâneos florentinos célebres, como Guido Cavalcanti (1255-1300), amigo que também era poeta e ativo na vida política da cidade, que também são personagens da obra. Também é florentino Cimabue, o último grande pintor italiano a seguir a tradição bizantina, e responsável pela “descoberta” de Giotto. O romance, Geppetto explica que se chama Pinóquio porque é um nome muito conhecido: “Que nome lhe darei? - disse para si mesmo - Quero chamar-lhe Pinóquio. O nome dar-lhe-á sorte. Conheci uma família inteira de Pinóquios. Pinóquio o pai, Pinóquia a mãe e Pinóquios os meninos e todos estavam bem. O mais rico deles pedia esmola”. A origem do nome não é clara: se é verdade que pinóquio significa pinhão, existem muitos outros nomes similares com pin, que derivam de Pino, alcunha diminutiva de Giuseppino (diminutivo de Giuseppe, José em italiano) como o próprio Geppetto ou também de Filipino (de Filipe) e Iacopino (de Iacopo - Jacó). Por outro lado, Pinóquia indicava, no dialeto toscano antigo, “uma galinha ou uma mulher pequena e um pouco gorducha, mas bem proporcionada”.

Na Itália, o entalhador Gepeto perde seu filho Carlo em um bombardeio aéreo pelas forças austro-húngaras durante a 1ª Grande Guerra (1914-1918). Vinte anos depois, ele usa a madeira de pinho plantada no túmulo de Carlo para criar um boneco em desespero bêbado. O Espírito da Madeira aparece no meio da noite e o traz à vida, batizando-o de Pinóquio devido ao boneco ser feito de pinho, e designa Sebastian J. Cricket, que antes vivia dentro da floresta de pinheiros, para guiá-lo moralmente, prometendo-lhe um desejo em troca. Assim, Gepeto acorda e fica assustado com Pinóquio explorando e destruindo sua casa. Ele fica farto das palhaçadas de Pinóquio devido à sua recém-nascida falta de autocontrole, e decide mandar o menino para a escola. Ele presenteia Pinóquio com um livro escolar que pertencia a Carlo. No caminho, Pinóquio é interceptado pelo artista Conde Volpe e seu macaco Spazzatura, que o trazem para o circo para se apresentar. Gepeto chega para levá-lo de volta, resultando em um confronto que os leva a brigar e termina com Pinóquio sendo atropelado pelo caminhão do Podestà. Na vida após a morte, ele conhece a irmã do Espírito da Floresta, Morte, que explica que ele é “imortal e revive quando uma ampulheta se esvazia, avisando que cada vez que ele morre, passará mais tempo na vida após a morte antes de retornar à vida”.  

Após Pinóquio voltar à vida, um oficial do exército ouve falar dele e se encontra com Gepeto. O oficial diz a Gepeto que Pinóquio pode ser uma distração para os outros e deveria ser enviado para um acampamento militar juvenil por lei. Gepeto fica em conflito entre enviar Pinóquio para o acampamento juvenil ou para se apresentar no circo. Vendo Gepeto chateado, Pinóquio decide ganhar dinheiro para ele se apresentando no circo e evitar ser recrutado para o Exército pelo Podestà, que pensa que sua imortalidade o torna o soldado ideal. Spazzatura, o ex-astro, ciumento, revela a Pinóquio que Volpe estava mentindo para ele sobre enviar metade dos lucros para Gepeto. Ao ouvir isso, Volpe bate violentamente em Spazzatura como resultado, irritando Pinóquio, que canta uma música ridicularizando Benito Mussolini enquanto ele está presente. Mussolini manda executar Pinóquio e incendeia o circo. Uma vez revivido, Pinóquio é levado pelo Podestà para o treinamento de recrutamento militar, onde outros meninos são treinados para a guerra. Ele faz amizade com o filho maltratado do Podestà, Candlewick. Em um jogo de treinamento, Pinóquio e Candlewick vencem em um empate; o Podestà ordena que Candlewick atire em Pinóquio, mas ele se recusa e finalmente enfrenta seu pai.

O campo de treinamento é então bombardeado por aeronaves aliadas, matando o Podestà, enquanto os meninos fogem. Pinóquio é capturado por Volpe, que tenta queimá-lo até a morte como vingança por arruinar sua carreira. Spazzatura salva Pinóquio e ataca Volpe, resultando em todos os três caindo de um penhasco à beira-mar, o que mata Volpe. Perdidos no mar, Pinóquio e Spazzatura são engolidos pelo Terrível Cação. Dentro de sua barriga, Pinóquio e Spazzatura encontram Gepeto e Sebastião, que também foram engolidos durante sua busca por Pinóquio. Sebastião percebe exatamente que eles podem escapar do cação saindo de seu respiradouro. Em sua estratégia da recusa, Pinóquio mente para fazer seu nariz crescer em um grande galho, formando uma ponte que sai do respiradouro do monstro. Enquanto o cação tenta comê-los novamente, Pinóquio se sacrifica detonando uma mina naval dentro do cação, matando os dois. Ao encontrar a Morte novamente, Pinóquio exige ser enviado de volta mais cedo para salvar Gepeto do afogamento. Ciente de que isso o tornará mortal, quebra a ampulheta para retornar e morre salvando seu pai. O Espírito da Madeira reaparece para um Gepeto de luto e Sebastião, que usa seu desejo para fazê-la reviver Pinóquio. Isto é, Pinóquio, Gepeto, Sebastião e Spazzatura voltam para casa para viver juntos como uma família. Depois de sobreviver a todos eles, Pinóquio decide viajar pelo mundo e encontrar seu próprio lugar na vida.

No sentido de pinhão, pode-se resumir simbolicamente as características do personagem, como evidenciou também Gérard Génot (1937-2018): A “semente” como valor “filial, infantil”, no seu próprio ser “de madeira”, enfim “a carne na madeira, a germinação na dureza”. Outros preferem reclamar algum topônimo toscano que poderia ter sugerido o nome a Collodi. Em Colle di Val d`Elsa, onde foi aluno do seminário episcopal local havia uma fonte chamada “Fonte do Pinóquio”. Segundo alguns poderia ter tomado também do moderno San Miniato Basso, uma vila na Toscana, Itália central, uma frazione da comuna de San Miniato, província de Pisa. San Miniato Basso fica a cerca de 45 km de Pisa e a 2 km de San Miniato, que se chamava na época “Pinóquio”, que é também o nome do rio que corre no meio da vila. Era uma localidade que Collodi conhecia bem: o pai de Carlo Lorenzini, Domenico, tinha morado por muitos anos na zona de Pinóquio trabalhando como cozinheiro em casa de uma rica família do lugar.

Florença tem origem num antigo povoado etrusco, e foi governada pela família Médici desde o início do século XV até meados do século XVIII. O primeiro líder da cidade pertencente à família Médici foi Cosme de Médici, que chegou ao poder em 1437. Foi um protetor dos judeus na cidade, iniciando uma longa relação da família com a comunidade judaica. A Grande Sinagoga de Florença, também conhecida como Tempio Maggiore, é considerada uma das mais belas da Europa. Destacam-se as diversas e belíssimas catedrais de épocas e estilos diferentes. A cidade também é cenário de obras de artistas do Renascimento, como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Giotto di Bondone, Sandro Botticelli, Rafael, Donatello, entre outros. Nesta cidade nasceram os papas Leão X, Clemente VII, Clemente VIII, Leão XI, Urbano VIII e Clemente XII. O símbolo usado no brasão e no gonfalão de Florença é uma flor-de-lis de gules desabrochada, símbolo da cidade desde o século XI. Atualmente a flor-de-lis é vermelha sobre fundo branco, mas antigamente as cores eram invertidas, em referência à cor das flores da Iris florentina. As cores remontam a 1251 quando os gibelinos, no exílio, continuavam a ostentar o símbolo de Florença. Foi então que os guelfos, que controlavam a cidade, passaram a distinguir-se dos seus adversários, invertendo as cores. Tal inversão permaneceu até os dias atuais.

Em janeiro de 2017, Joel Edward McHale, mais reconhecido só por Joel McHale, é um ator, comediante, escritor, produtor de televisão e personalidade da televisão estadunidense, foi anunciado como coautor do roteiro, mas a produção foi suspensa em novembro de 2017, pois nenhum estúdio se dispôs a fornecer financiamento. O filme foi relançado no ano seguinte, após ser adquirido pela Netflix. Pinóquio estreou no 66º Festival Internacional de Cinema de Londres em 15 de outubro de 2022. O festival exibiu uma variedade de filmes, incluindo a produção britânica-americana “Corsage”, um filme de drama histórico britânico-americano, dirigido por Marie Kreutzer, com Vicky Krieps no papel principal como Imperatriz Elisabeth da Áustria, que ganhou o prêmio de Melhor Filme, e foi aberto com “Matilda, o musical”, uma garota extraordinária armada com uma mente afiada e uma imaginação vívida, ousa se posicionar contra seus pais opressores e a diretora de sua escola para mudar sua vida, e fechado com “Glass Onion: A Knives Out Mystery”. Foi lançado em cinemas selecionados em 9 de novembro e estreou na Netflix em 9 de dezembro. O filme recebeu ampla aclamação da crítica por sua direção, roteiro, dublagem, animação, design de produção, números musicais e fidelidade ao material original. Entre seus inúmeros prêmios, Pinóquio venceu a categoria Melhor Filme de Animação no Oscar, o British Academy Film Awards, uma premiação britânica que reconhece a excelência em filmes, televisão e jogos no mundo globalizado contemporâneo. É considerado o equivalente ao Oscar no Reino Unido, Globo de Ouro, Critic`s Choice Awards e PGA Awards.

Bibliografia Geral Consultada.

GENOT, Gerard, Analyse Structurelle de Pinocchio. Toscana: Fondazione Nazionale Carlo Collodi, 1970; DE FELICE, Emilio, Dizionario dei Cognomi Italiani. Milão: Arnoldo Mondadori Editore, 1978; CUEVA, Agustín, El Desarrollo del Capitalismo en América Latina: Ensayo de Interpretación Histórica. México: Siglo Veintiuno Editores, 1993; MAIGRET, Eric; MACÉ, Eric (Org.), Penser les Médiacultures. Nouvelles Pratiques et Nouvelles Approches de la Represéntation du Monde. Paris: Editeur Armand Colin, 2005; SCHUH, Cátia Inês, A Prospecção Pós-Moderna da Comunicação no Imaginário de Frida Kahlo. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. Faculdade de Comunicação Social. Porto alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2006; ORTIZ, Ivanir Maciel, “As Aventuras de Pinóquio” e as (Des)venturas do Processo de Constituição do (a) Leitor (a). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2008; JAY, Martin, A Imaginação Dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais, 1923-1950. Rio de Janeiro: Editor Contraponto, 2008; HAROCHE, Claudine, A Condição Sensível: Formas e Maneiras de Sentir no Ocidente. Rio de Janeiro: Editora Contra Capa, 2008; EIRÓ, Maria Idati, O Sentido da Pedagogia por Competências: De Bolonha à América Latina. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010; SOUZA, Carolina Gonçalves, Pinóquio e a Festa do Corpo: Em Artesanias, a Vida Espetáculo. Tese de Doutorado. Instituto de Biociências de Rio Claro. Universidade Estadual Paulista, 2017; MEIRA, Vanessa, “Educação como um Processo de Humanização ou de “Fantochização”: Reflexões Pedagógicas a Partir da História de Pinóquio”. In: Teoliteraria - Revista de Literaturas e Teologias, 8 (16), 390–422, 2018; D`ALESSANDRO, Anthony, “Cate Blanchett, Ewan McGregor, Tilda Swinton & More Round Out Cast For Guillermo del Toro Netflix Pinocchio Movie”, 2020; SCHVON, Frithjof, Sur les Traces de la Religion Pérenne. Paris: Editeur L`Harmattan, 2022; MARQUES, Igraínne de Brito, A Fera que Bate à Porta: Corte de Espinhos e Rosas em Análises de Reescritas de “A Bela e a Fera”. Dissertação de Mestrado. Instituto de Letras. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2025; entre outros.

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