“Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida”. Sêneca
Durante as experiências do chamado “sonho acordado” aparecem frequentemente imagens de auréola. As personagens imaginadas, segundo Durand (1997: 151 e ss.), quando da sua ascensão imaginária, têm uma face que se transforma, se transfigura em “halo de luz imensa”, e, ao mesmo tempo, a impressão constantemente experimentada pelo paciente é a do olhar. Olhar que, segundo Robert Desoille (1890-1966), é justamente representativo dessa transcendência psicológica a que Freud chama superego: “olhar inquiridor da consciência moral”. Esta deslocação da luz do halo luminoso para o olhar surge-nos natural: é normal que o olho, órgão da visão, seja associado ao objeto dela, ou seja, à luz. Não nos parece útil separar, como faz Desoille, a imagem do olho do simbolismo do olhar. Segundo este autor, o olhar seria o símbolo do julgamento moral, da censura do superego, enquanto “o olho não passaria de um símbolo enfraquecido, significativo de vulgar vigilância”. Mas parece-nos que um olhar se imagina sempre mais ou menos sob a forma de olho, mesmo que fechado. Seja como for, olho e olhar estão sempre ligados à transcendência, como constatam a mitologia universal e a psicanálise. Um filósofo como Ferdinand Alquié (1906-1985) percebeu bem essa essência de transcendência que subentende a seguinte visão: “Tudo é visão, e quem não compreende que a visão só é possível à distância? A própria essência do olhar humano introduz no conhecimento visual alguma separação”. O superego, é antes de tudo, o olho do Pai e, o olho do rei, o olho de Deus, em virtude da ligação da psicanálise como seu fundamento “a relação entre o Pai, a autoridade política e o imperativo moral”.
A imaginação hugoliana, refere-se à característica do escritor Victor Hugo, especialmente no contexto do Romantismo de polarizações maternas e panteístas poderosas, que volta sem cessar a concepção teológica paternal do Deus que pelo olho persegue o criminoso Caim. Na Babilônia, Shamash é o grande juiz, para os Koriak e os japoneses, céu é tanto o grande “vigilante” como a testemunha dos crimes mais secretos. As várias teorias do sonho se distinguirão por elevarem, como num voo de avião, uma ou outra característica onírica à categoria essencial, por tomarem-na como ponto de partida para explicações e relações. Uma teoria não precisará permitir a inferência de alguma função, isto é, de alguma utilidade ou algum resultado do sonho, mas nossa expectativa de “hábito teleológico”, dizia Freud (2017), acolherá melhor aquelas teorias que considerarem que ele tem uma função. A crença dos antigos de que o sonho era enviado pelos deuses para guiar as ações humanas tinha como representação uma “teoria do sonho completa”, que dava informações sobre tudo o que é digno de se saber. Desde que o sonho se tornou um objeto abstrato da pesquisa biológica, conhecemos um número maior de teorias, embora haja entre elas também algumas teorias incompletas. Se renunciarmos a uma enumeração exaustiva, como consta nos manuais positivistas de história e sociologia sobre qualquer coisa, poderemos tentar o seguinte modo de agrupamento de teorias conforme a hipótese básica sobre a proporção e o ideal típico de atividade psíquica no sonho. Teorias segundo a atividade psíquica da vigília prossegue no sonho, comparativamente como a projeção de Joseph Delbœuf (1831-1896), psicólogo belga que estudou ilusões visuais, inclusive sobre a ilusão de Delboeuf.
Reciprocamente, o embusteiro, o mau o perjuro deve ser cego ou cegado, como testemunham os versos célebres de L`aigle du casque ou dos Châtimentes. Mas sabemos que não há necessidade de fazer apelo ao arsenal edipiano para associar o olho e a visão ao esquema da elevação e aos ideais de transcendência: lembremos que é de modo completamente fisiológico que os reflexos de gravitação e o sentido da verticalidade associam os fatores quinésicos e cenestésicos aos fatores visuais da comunicação. Uma vez que a orientação é estabelecida em relação à gravitação, os signos visuais, por vicariância condicionalmente, podem ao mesmo tempo servir para determinar a posição no espaço e o equilíbrio normal. Neste ponto, como em tantos outros, as motivações edipianas vêm constelar com os “engramas psicofisiológicos”. Quer dizer, a mitologia confirma igualmente o isomorfismo do olho, da visão e da transcendência divina. Varuna, deus uraniano, é o sashasrâka, o que significa “com mil olhos”, e, tal como o deus hugoliano, é ao mesmo tempo aquele que “vê tudo” e o que é “cego”. Também Odin, o clarividente – que é igualmente zarolho, é o deus espião. O Javé dos Salmos é aquele a quem nada pode ser escondido: - Se eu subo aos céus, tu estás lá, se me deito no Schéol, lá estás. Entre os povos fueguinos, bushimanes, samoiedo e outros o Sol é considerado em termos de figuração como o olho de deus. O Sol Surya é o olho de Mitra e Varuna; nos persas é o olho de Ahura-Mazda; para os gregos e os hélios é o olho de Zeus, noutros lugares é o olho de Rá, o olho de Alá.
A
profissão naval tomou forma em um tempo historicamente em que a Marinha
representava uma frota mercantil de embarcações a vela. Em muitos sentidos,
portanto, o treinamento, as tarefas e padrões dos oficiais eram diferentes dos
padrões de nossa época. Diz-se que o comando de um navio, isto é, de um navio
moderno, com seus equipamentos técnicos elaborados, requer uma mente
cientificamente treinada. O comando de um navio a vela requeria a mente de um
artesão. Apenas algumas pessoas iniciadas em tenra idade na “vida do mar”
poderiam esperar dominar essa técnica. “Recrutá-los jovens” era um reconhecido
lema da antiga Marinha. Era norma que um jovem começasse sua futura carreira de
oficial naval aos 9 ou 10 anos de idade diretamente a bordo. Muitas pessoas experientes
achavam que poderia ser tarde demais, caso se começasse a ir a bordo somente
aos 14 anos, não apenas porque quem o fizesse teria que se acostumar ao balanço
do mar e superar o enjoo o mais rapidamente possível, mas também por que a arte
de amarrar e dar nós em cordas, a maneira correta de subir ao mastro –
seguramente o ovém, isto é, ovém de avante e ovém de ré,
para servir de apoio aos mastros e mastaréus de um navio, e não a enfechadura –
e várias outras operações mais complicadas somente poderiam ser aprendidas com
uma prática longa e exaustiva. Ao mesmo
tempo, todos os oficiais navais, ao menos do século XVIII em diante, se viam, e
queriam ser vistos igualmente pelos outros, como gentleman. Dominar a arte do marinheiro era apenas uma
das suas principais funções sociais. Antes como depois, oficiais navais eram precisamente líderes que
comandavam homens.
Uma de suas mais importantes era lutar contra um inimigo, comandar a tripulação na batalha e, se necessário, abordar um navio hostil em uma luta corpo a corpo até a vitória. Ademais, em tempos históricos de paz como em tempos de guerra, oficiais navais frequentemente entravam em contato com representantes de outros países. Esperava-se que soubessem utilizar línguas estrangeiras, que agissem como representantes de seus próprios países com firmeza, dignidade e uma certa dose de diplomacia, e que se comportassem conforme as regras do que “era considerado boa educação e civilidade”. Um oficial da velha Marinha tinha que reunir algumas das qualidades de artesão experiente e de gentleman militar. À primeira vista, sociologicamente falando, essa combinação social de deveres pode não parecer surpreendente nem problemática. No curso do século XX, “gentlemen” tornou-se um termo genérico, vago, que se refere mais à conduta que à posição social. Pode-se aplica-lo a trabalhadores manuais, a mestres-artesãos e aos nobres. Durante os séculos XVII e XVIII tinha um significado social muito estrito. Tratava-se, durante o período de formação da profissão naval, da marca distintiva dos homens das classes altas e de algumas porções das classes médias, uma designação que os diferenciava do restante do povo. Inclusive a mera suspeita de que tivesse feito trabalho manual em alguma etapa de sua vida era degradante para gentlemen. Nunca é demais repetir, se a exploração econômica separa a força e o produto do trabalho, a coerção disciplinar estabelece no corpo o elo coercitivo entre uma aptidão aumentada e uma dominação acentuada.
Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao
corpo situa-se como preocupação geral de mobilidade social, que perpassa a
estratificação de classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso
clínico difuso que se refere tanto a questão estética, quanto a preocupação
alimentar reprodutiva com a saúde. Nas sociedades contemporâneas há uma
crescente apropriação do corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de
cosméticos, impulsionados pelo processo de massificação da propaganda/consumo a
desde o desenvolvimento econômico dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço,
principalmente nos meios midiáticos. Nesse sentido, as fábricas de imagens
estéticas do vencedor como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm
contribuído para isso. Ipso facto, nos leva a pensar que a imagem da
eterna fonte de juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, ao sucesso na
educação, no trabalho e na vida amorosa atravessa as etnias e classes sociais, compondo
de maneiras diferentes diversos estilos de vida. O divórcio oficial entre a
Rússia e os seus aliados políticos, por um lado, e o bloco ocidental, por
outro, vem ocorrendo em Moscou. As comemorações do 70º aniversário do fim da 2ª
guerra mundial (1939-1945) marcam aparentemente o princípio de uma Nova Ordem Mundial,
uma poderosa elite com uma agenda globalista conspirando para eventualmente
governar o mundo por meio de um governo mundial autoritário e uma propaganda
abrangente cuja ideologia política saúda o estabelecimento da Nova Ordem
Mundial e o cume do progresso da história.
Ao
lado de Vladimir Putin estavam os presidentes da China comunista, Xi Jinping;
do Irã, o Ali Khamenei; do Egito, marechal Sisi; da Coreia do Norte, Kim
Jong-un; da Venezuela, Nicolás Maduro; da Turquia, Erdogan; e da Grécia,
Tsipras, entre outros líderes de países, como a Bielorrússia, que sempre
estiveram ao lado de Moscou nos bons e maus momentos. Barack Obama, Angela Merkel,
François Hollande, David Cameron e outros ficam de fora, com a OTAN ao
compreender dois dos seus membros ao lado de Vladimir Putin. A guerra fria do
século XXI está começando oficialmente, embora as relações internacionais entre
o Leste e Oeste não tenham sido felizes e menos amistosas politicamente. Não
queremos perder de vista que a Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN), por vezes também dita “Aliança Atlântica”, é uma organização militar
intergovernamental baseada no Tratado do Atlântico Norte, que foi assinado em 4
de abril de 1949. A organização constitui um sistema de defesa coletiva através
do qual seus Estados-membros concordam com a defesa mútua em resposta a um
ataque por qualquer entidade externa à organização. A sede da OTAN localiza-se
em Bruxelas, na Bélgica, um dos 28 países membros em toda a América do Norte e
Europa, sendo que os mais novos Albânia e Croácia se associaram em abril de
2009. Um adicional de 22 países participa da Parceria para a Paz da Organização
do Tratado Atlântico Norte (OTAN), com 15 países envolvidos em programas de
diálogo institucionalizado. O gasto militar combinado na “indústria da guerra
global” de todos os membros da organização constitui mais de 70% do total de
gastos militares de todo o mundo contemporâneo. Foi-se configurando um bloco
político-ideológico que questiona a hegemonia do bloco ocidental dirigido pelos
Estados Unidos da América (EUA), comparativamente tanto no plano econômico como
político e militar.
Os
Estados Unidos da América continuam sendo potência hegemônica no mundo,
mas ficou para trás – como constata The Economist – o período de cerca
de duas décadas e meia de sua hegemonia absoluta no mundo. Hoje se pode dizer
que, com o Brics (o bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul), já existe uma espécie de multipolaridade econômica no mundo, com uma arquitetura
distinta da de Bretton Woods – apoiada no Fundo Monetário Internacional e no
Banco Mundial – em processo de construção, centrada no Sul do mundo. As
alianças da Rússia com a China constituem o eixo dessa nova configuração – que
incorpora América Latina, ou parte dela, e parte da Ásia. Os elementos de força
do campo dirigido por Washington estão no plano militar, tecnológico e
econômico, mas os próprios Estados Unidos, como principalmente Europa e Japão,
vítimas de prolongada estagnação econômica e intranscendência política, estão
em processo de decadência. Enquanto o bloco dirigido por Rússia-China, mesmo em
inferioridade militar, econômica e tecnológica, está em processo de
fortalecimento. A primeira metade do século encontrará uma nova configuração de
poder no mundo. Mas antes da ofensiva da Geórgia, a OTAN e os Estados Unidos
avançaram decididos para leste e integraram em 2004, na Aliança Atlântica, os
três países bálticos: Estônia, Letônia e
Lituânia e a Polônia. A Rússia ficava com quatro países integrantes do antigo
inimigo junto à sua fronteira. Ucrânia, o espaço vital agora, em 2014, 14 anos
depois da chegada de Vladimir Putin ao poder, nova ofensiva ocidental, desta
vez na sensível Ucrânia, cobiçada relíquia da Rússia dos czares e da União
Soviética, que só reconheceu a Independência em 1991. Em 2014 surgiu a
oportunidade, há muito esperada pelo Ocidente, para “pôr as botas sujas na
Ucrânia”. E foi assim que, a reboque da Alemanha de Angela Merkel, a União Europeia (UE) tentou o presidente pró-russo Yanukovitch a assinar um acordo de parceria muito
aplaudido pelos ucranianos do Oeste. Vladimir Putin chamou Yanukovitch a Moscovo e praticamente
obrigou-o a assinar uma parceria com a Rússia.
Os
protestos na Praça Maidan, em Kiev, foram realimentados por forças sociais e
políticas nacionalistas e fascistas. O massacre de dezenas de manifestantes em
fevereiro constituiu-se em crimes políticos que ainda não está esclarecido, fez
cair Yanukovitch. Enfim, a fusão das tarefas de um marinheiro com as de um gentleman,
como vemos mais tarde na história da profissão naval, não era, portanto, o
arranjo simples e óbvio que parece ser quando se aplicam os conceitos sociais e
políticos de nosso tempo. Era, outrossim, consequência de uma luta prolongada e
de um processo de tentativa e erro que durou mais de um século. Da época de
Elizabeth à da rainha Ana, da Inglaterra, Escócia e Irlanda de 8 de março de
1702 até 1 de maio de 1707, quando uniu a Inglaterra e a Escócia em um único
estado soberano, o Reino da Grã-Bretanha, com o Tratado de União. E mesmo
depois, os responsáveis pela Marinha lutaram contra esse problema sem muito
sucesso imediato. Condições especiais – reinantes apenas na Inglaterra e
parcialmente na Holanda, dentre todos os países da Europa Ocidental – tornaram
possível superar gradualmente essas dificuldades em certa medida. E tanto os
obstáculos quanto os próprios conflitos deles resultantes identificados per se
na pena de Norbert Elias (2006), além da maneira lenta como se resolveram,
foram responsáveis por algumas das mais notáveis características da profissão
naval inglesa. Para entender tudo isso, é necessário ter em mente as atitudes
sociais e os padrões daquele período e visualizar os problemas inerentes ao
crescimento da profissão naval tal como se apresentavam àquelas pessoas, e não
como parecem ser para nós, aparentemente, segundo nossas próprias referências sociais. Oceano tem como representação uma extensão de água salgada que
cobre a maior parte da superfície planetária da Terra. O oceano corresponde em
torno de 97% da hidrosfera, cobrindo aproximadamente 71% da superfície da
Terra, demograficamente uma área em torno de 361 milhões de km².
A palavra “autismo”, mutatis mutandis, foi criada por Paul Eugen Bleuler (1857-1939), em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma “fuga da realidade”. Grunya Sukhareva (1891-1981) incialmente usou “psicopatia esquizóide” para descrever o quadro observado em suas investigações; Leo Kanner (1894-1981) em seu trabalho chamou de “distúrbios autistas de contato afetivo”; e Hans Asperger (1906-1980) denominou o “transtorno de psicopatia autista na infância”. Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim (1903-1990) afirmou que a causa do autismo seria a indiferença da mãe, que denominou de “mãe-geladeira”. Nos anos 1970 essa teoria foi rejeitada e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Atualmente, sabe-se que o autismo está ligado a “causas genéticas associadas a causas ambientais”. Dentre possíveis causas ambientais, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio e o Chumbo, tem sido apontada como forte candidatos, assim como problemas na gestação. Outros problemas, como consumo de drogas na gravidez ou infecções nesse período, também devem ser considerados. O trabalho de Asperger só veio a se tornar reconhecido nos anos 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing (1928-2014) traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de autismo de “alto desempenho passou a ser denominado síndrome de Asperger”. Apesar do grande número de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes áreas e abordagens de trabalho, “não se pode dizer”, ipso facto, que o autismo é um transtorno claramente definido.
Há correntes teóricas (abstratas) que apontam as alterações comportamentais nos primeiros anos de vida, normalmente até os 3 anos, como relevantes para definir o transtorno, mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno orgânico. Apesar disso, intervenções intensivas e precoces são capazes de melhorar os sintomas. Em 18 de dezembro de 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou 2 de abril como Dia Mundial do Autismo. Em 2008 houve a primeira comemoração da data pela mediação complexa axiológica de efeitos de poder da ONU. Em novembro de 2010, a ciência falou pela primeira vez em “cura do autismo”, com a publicação na revista científica Cell da descoberta de um grupo de cientistas nos Estados Unidos da América, com o pesquisador brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia, que conseguiu “curar” um neurônio “autista” em laboratório. É também diretor do Programa de Células-Tronco da Universidade da Califórnia, em San Diego, é uma universidade de pesquisa pública localizada no bairro de La Jolla, em San Diego, Califórnia, nos Estados Unidos. O estudo, que se baseou na Síndrome de Rett: um tipo de autismo com maior comprometimento e comprovada causa genética. Em maio de 2013, atualiza-se o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, o DSM-5, substituindo o DSM-IV, criado em 1994 e revisado em 2000, que categorizou o termo técnico-metodológico Transtorno do Espectro Autista (TEA), “integrando todos os transtornos do espectro, sob o código 299.0”. Em junho de 2018, a OMS lançou a CID-11, nova versão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, acompanhando o DSM-5 e também fundindo as classificações diagnósticas do espectro autista em um único código científico, o 6A02, para TEA.
Benjamin
Lewin fundou a Cell em janeiro de 1974, sob a égide da MIT Press. Ele então comprou
o título e estabeleceu uma Cell Press independente em 1986. Em abril de 1999,
Lewin vendeu a Cell Press para a Elsevier. O recurso “Artigo do Futuro” recebeu
o Prêmio PROSE de Excelência em Ciências Biológicas e da Vida de 2011,
apresentado pela Divisão de Publicação Profissional e Acadêmica da Association
of American Publishers. De acordo com a ScienceWatch, a revista foi
classificada em primeiro lugar geral na categoria de periódicos de maior
impacto (todos os campos) entre 1995 e 2005, com uma média de 161,2 citações
por artigo. De acordo com o Journal Citation Reports, a revista tem um
fator de impacto de 2020 de 41 582, classificando-a em primeiro lugar entre 298
revistas em “Bioquímica e Biologia Molecular”. Cell é uma revista
científica revisada por pares que publica artigos de pesquisa em uma ampla gama
de disciplinas dentro das ciências da vida. As áreas cobertas incluem biologia
molecular, biologia celular, biologia de sistemas, células-tronco, biologia do
desenvolvimento, genética e genômica, proteômica, pesquisa do câncer,
imunologia, neurociência, biologia estrutural, microbiologia, virologia,
fisiologia, biofísica e biologia computacional. A revista foi criada em 1974
por Benjamin Lewin e é publicada duas vezes por mês pela Cell Press, de propriedade
da Elsevier. O fator de impacto social da publicação é 32,242 (2014).
A
orca é o segundo mamífero com maior área de distribuição geográfica no planeta
Terra, logo a seguir ao ser humano. Encontram-se em todos os oceanos e na maior
parte dos mares, incluindo o mar Mediterrâneo e o mar da Arábia o que é raro,
para os cetáceos. As águas mais frias das regiões temperadas e das regiões
polares são, contudo, preferidas. Ainda que se encontrem por vezes em águas
profundas, as áreas costeiras são geralmente preferidas aos ambientes
pelágicos. Existem populações de orcas particularmente concentradas na zona
nordeste da Bacia do Pacífico, onde o Canadá faz curva com o Alasca, ao longo
terrestre da costa da Islândia e na costa Setentrional da Noruega. São
frequentemente avistadas nas águas antárticas, acima do limite das calotas
polares. De facto, crê-se que se aventuram abaixo da calota de gelo,
sobrevivendo apenas com o ar presente em bolsas de ar situadas abaixo do gelo,
tal como faz a beluga. No Ártico, contudo, a espécie é raramente avistada no
inverno, não se aproximando da calota polar, visitando estas águas apenas no
verão. A informação sobre outras regiões é escassa estatisticamente. Não existe
uma estimativa para a população global total. Estimativas locais indicam cerca
de 70 a 80 000 na Antártida; 8 000 no Pacífico tropical (ainda que as águas
tropicais não sejam o ambiente preferido destes animais, a grande dimensão
desta área oceânica - 19 milhões de km² - significa que poderão aí viver
milhares de orcas); cerca de 2 000 junto ao Japão; 1 500 nas águas mais frias
do Nordeste do Pacífico e 1 500 junto à Noruega. Se juntarmos os dados de
estimativas menos precisas sobre áreas menos investigadas, a população total
poderá ascender aos 100 000 indivíduos.
Farol das Orcas (2016) tem como representação social um filme que explora a história de um menino autista e seu relacionamento com um guarda-parque que mora em um farol na Patagônia, sendo “uma bela narrativa sobre escuta, acolhimento e o poder da natureza”. O autismo é normalmente hereditário, mas a causa clínica inclui tanto fatores ambientais quanto predisposição genética. Em casos raros, o autismo é fortemente associado a agentes que causam defeitos congênitos. Controvérsias em torno de outras causas ambientais propostas; a hipótese de danos causados por vacinas é biologicamente improváveis e tem sido refutada em estudos científicos. Os critérios diagnósticos exigem que os sintomas se tornem aparentes antes da idade de três anos. Os “transtornos do espectro autista” afetam o processamento de informações no cérebro, alterando as conexões e a organização das células nervosas. Intervenções precoces em deficiências comportamentais, cognitivas ou da fala podem ajudar as crianças autistas a ganhar autonomia e habilidades sociais e de comunicação. Não existe cura reconhecida, há relatos etnográficos de casos de crianças que se recuperaram. Poucas crianças autistas vivem de forma independente depois de atingir a idade adulta, embora algumas tenham sucesso. Tem se desenvolvido historicamente uma “cultura do autismo”, tendo como escopo casos com alguns indivíduos buscando uma cura; enquanto outros creem que o autismo deve ser aceito como uma diferença e não tratado como um transtorno.
A
capacidade de “flexibilizar” as regras para os alunos com autismo demonstra uma
prática educativa voltada para o sujeito, característica marcante da educação
pautada na ética da psicanálise. Segundo Lajonquière (2010), essa forma de
conceber a educação passa pela via da palavra. É necessário escutar,
pois, as pistas de como trabalhar ali comparecem. O ato de escutar a criança
com problemas psíquicos além de ser uma aposta no sujeito é a possibilidade de
que esse aluno seja acolhido, ensinado, sem a pretensão de normalizá-lo. Desde
2010, a taxa de autismo é estimada em cerca de 1–2 a cada 1.000 pessoas em todo
o mundo, sendo mais fácil de identificar em meninos (4–5 vezes mais em meninos
do que meninas). Cerca de 1,5% das crianças nos Estados Unidos (uma em cada 68)
são diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a partir de
2014, houve um aumento de 30%, uma a cada 88, em 2012. Em 2014 e 2016, os
números foram de 1 em 68. Em 2018, de 15% no diagnóstico elevou a prevalência
em 1 para 59 crianças. A taxa de autismo em adultos de 18 anos ou mais no Reino
Unido é de 1,1% o número de pessoas diagnosticadas vem aumentando drasticamente
desde a década de 1980, em parte devido a mudanças na prática do diagnóstico e
incentivos financeiros subsidiados pelo governo para realizar diagnósticos; a
questão se as taxas reais têm aumentado realmente, ainda não é conclusiva. Conforme
Lima e Legnani (2020), uma contribuição relevante é a inclusão de estudantes
com autismo no campo da educação, “uma vez que a socialização e o incentivo ao
protagonismo nesse processo podem contribuir com a busca e o interesse pelos
conhecimentos”, assim como podendo superar alguns dos sinais do autismo.
O
autismo é um transtorno neurológico altamente variável, que aparece pela
primeira vez durante a infância ou adolescência e geralmente segue um curso
estável, sem remissão. Os sintomas evidentes começam gradualmente após a idade
de seis meses, mas geralmente estabelecem-se entre os dois ou três anos e
tendem a continuar até a idade adulta, embora muitas vezes de forma mais
moderada. Destaca-se não por um único sintoma, mas por uma tríade de
sintomas característicos: prejuízos na interação social, deficiências na
comunicação e interesses e comportamento repetitivo e restrito. Outros
aspectos, como comer atípico ou seletividade alimentar também são comuns, mas
não são essenciais para o diagnóstico. Os sintomas individuais de autismo
ocorrem na população em geral e não são sempre associados à síndrome quando o
indivíduo tem apenas alguns traços, de modo que não há uma linha nítida que
separe traços patologicamente graves de traços comuns. Cerca de um terço dos
indivíduos com autismo não se desenvolvem o suficiente para ter uma fala
natural e que satisfaça suas necessidades diárias de comunicação. As diferenças
no processo social de comunicação podem estar presentes desde o primeiro ano de vida e, indiciariamente podem
incluir “o início tardio do balbucio, gestos incomuns, capacidade de resposta
diminuída e padrões vocais que não estão sincronizados com o cuidador”.
No
segundo e terceiro anos, as crianças diagnosticadas com autismo têm menos
balbucios frequentes e consoantes, palavras e combinações de palavras menos
diversificadas; seus gestos são menos frequentemente integrados às palavras. As
crianças com autismo são menos propensas a fazer pedidos ou compartilhar experiências
e são mais propensas a simplesmente repetir as palavras dos outros (ecolalia)
ou reverter pronomes, trocando o “eu” pelo “você”, por exemplo. A atenção
conjunta geralmente tem prejuízo, fazendo com que não apontem um objeto que
julguem interessante com o intuito de comentar ou compartilhar a experiência
com alguém, bem como não demonstram interesse no que outra pessoa deseja
compartilhar. Déficits de atenção são comuns em crianças com Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA). As crianças com autismo podem ter dificuldade em
jogos imaginativos contemporâneos e com o desenvolvimento de símbolos em
linguagem. Em um par de estudos metodicamente científicos, as crianças autistas altamente funcionais
entre 8 e 15 anos de idade concluíram igualmente bem ou melhor individualmente
do que os adultos pareados, em tarefas de linguagem básica que envolvem
vocabulário e ortografia. Ambos os grupos autistas desempenharam pior do que os
controles nas tarefas complexas da linguagem como a linguagem figurativa,
compreensão e inferência.
O
Farol das Orcas (“El faro de las orcas”) é um drama
hispano-argentino de 2016 dirigido por Gerardo Olivares. É estrelado por
Maribel Verdú e Joaquín Furriel. É baseado no romance Agustín Corazón
Abierto, de Roberto Bubas. Esta não é a primeira vez que a história de
Bubas é fonte de inspiração. Antes de mesmo de Farol das Orcas, sua
incrível relação com as Orcas virou um livro e depois um documentário produzido
pela National Geographic. Junto com os dois filmes anteriores de Olivares, Entrelobos
(2010) e Irmãos do Vento (2015), O Farol das Orcas forma uma trilogia
sobre a relação animal-humana. Nos Estados Unidos da América, sob a liderança
de seu presidente Tim T. Kelly, o National Geographic Channel foi lançado em 7
de janeiro de 2001, como uma joint venture da National Geographic
Television & Film e da Fox Cable Networks. A National Geographic fornece
experiência em programação e o Fox Networks Group fornece sua experiência em
distribuição, marketing e vendas de publicidade. National Geographic
anteriormente National Geographic Channel; abreviado e registrado como Nat
Geo ou Nat Geo TV é uma rede de televisão paga norte-americana e
canal principal de propriedade da unidade National Geographic Global Networks
da Disney Entertainment e da National Geographic Partners, constituindo uma joint
venture entre a Walt Disney Company (73%) e a National Geographic Society
(27%), com a gestão operacional administrada pela Disney Entertainment. O
principal canal exibe programas de televisão não-ficcionais produzidos pela
National Geographic e outras produtoras. Assim como o History que é 50%
de propriedade da Disney através da A&E Networks e o Discovery Channel, o
canal apresenta documentários com conteúdo factual envolvendo natureza,
ciência, cultura e história, além de alguma programação de entretenimento
realista e pseudocientífica. Sua principal rede irmã em todo o mundo, incluindo
os Estados Unidos da América, é a Nat Geo Wild, que se concentra em programas
relacionados a animais.
Em
novembro de 2023, a Nat Geo estava disponível para aproximadamente 70.000.000
de domicílios com televisão paga nos Estados Unidos - abaixo do pico de
91.000.000 de domicílios em 2016. A série documental: “The '90s: The Last Great
Decade”, narrada por Rob Lowe, ator e diretor estadunidense de origem alemã, atraiu
1,10 milhão de espectadores e foi a segunda transmissão de julho com maior
audiência na história do National Geographic Channel. “The 2000s: A New
Reality”, também narrada por Lowe, estreou em 12 de julho de 2015. Em 14 de
novembro de 2016, o National Geographic Channel mudou seu nome para
simplesmente National Geographic para remover “Channel” do nome. Em 14
de dezembro de 2017, em um acordo, a Walt Disney Company anunciou que compraria
a maioria da 21st Century Fox. A Disney assumiria o controle da
participação controladora da Fox na parceria com a National Geographic
posteriormente. Após a aquisição, a National Geographic e seus canais irmãos
foram incorporados à Walt Disney Television, com o presidente da National
Geographic Partners se reportando diretamente ao presidente da Walt Disney
Television. A Disney fechou oficialmente o acordo em 20 de março de 2019, tendo
então adicionado a Nat Geo ao seu portfólio de redes de comunicação. Em 15 de
setembro de 2023, Byron Allen fez uma oferta de US$ 10 bilhões para comprar a poderosa
American Broadcasting Company (ABC), FX, o canal norte-americano de televisão
por assinatura de propriedade da FX Networks, LLC, uma subsidiária da unidade
Disney General Entertainment da The Walt Disney Company. É baseado no lote Fox
Studios em Century City, Califórnia. O FX foi originalmente lançado em 1° de
junho de 1994, e last but not least, a National Geographic, já que Bob
Iger afirmou que “pode não ser essencial” para a Disney. Em 29 de novembro de
2023, Iger anunciou que não estava mais interessado em vender os ativos de TV
linear da Disney, rejeitando a oferta de Bryon Allen.
Escólio:
Na tentativa de ajudar seu filho a encontrar uma “conexão emocional”, uma mãe
viaja com seu filho autista para a Patagônia para conhecer um guarda florestal
e orcas selvagens. A Patagônia é uma região geográfica que abrange a parte mais
meridional da América do Sul. Localiza-se na Argentina e no Chile, e integra a
seção mais ao Sul da cordilheira dos Andes e o fim dos pampas argentinos, rumo
a Sudoeste até o oceano Pacífico, e, a Leste, até os vales em torno do rio
Colorado até Carmen de Patagones, no oceano Atlântico. A Oeste, inclui o
território de Valdívia, através do arquipélago da Terra do Fogo que é um
arquipélago situado na extremidade Sul da América do Sul, formado por uma ilha
principal, a Ilha Grande da Terra do Fogo, muitas vezes chamada Tierra del
Fuego e de ilhas menores. Sua superfície total é de 73 653 km², semelhante ao
território da Irlanda, sendo o arquipélago separado do continente sul-americano
pelo estreito de Magalhães. A ponta mais a Sul do arquipélago é o Cabo Horn. O
arquipélago está dividido geograficamente entre o Chile a Argentina. Uma
coprodução hispano-argentina, o filme foi produzido por Wanda Vision, Histórias
Cinematográficas, Puenzo Hermanos e Pampa Films e contou com o apoio institucional
da TVE, Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales (ICAA) e do
programa Ibermedia. Os locais de filmagem incluíram pricipalmente a faixa litorânea da Patagônia (Argentina) e também Fuerteventura (Espanha).
A
patagônia foi por muito tempo habitado pelos tehuelches e outros povos
ameríndios, mas como em todos os outros países americanos, a população nativa
foi dizimada e escravizada pelos colonizadores. Os tehuelches, também reconhecidos
como patagões, são um grupo de povos indígenas da Patagônia, que
habitavam a região antes da invasão e colonização dos europeus. A palavra
“tehuelche” significa “gente brava” ou “gente da terra estéril” em mapudungun,
a língua mapuche. Eles eram um povo nômade, que vivia da caça e da coleta,
principalmente de guanacos e outras espécies da região. Entretanto, a
colonização das partes mais ao Sul foi tardia e perigosa, por ser um local com
um clima muito rigoroso e difícil acesso, e seus ventos fortes tornam a
agricultura uma prática quase impossível. Na tentativa de povoar a região, o
governo dividiu o território da patagônia em estâncias, com em média 3 mil
hectares de terra, uma cabana de madeira e rebanho de ovelhas, onde os nativos
“escolhidos deveriam obrigatoriamente passar 30 anos se sustentando”. Com o
tempo e sua singularidade histórica as estâncias prosperaram, se caracterizando
pala criação de ovelhas, gado majoritariamente da raça de bovinos Hereford, originária
do condado de Herefordshire, na Inglaterra. Ela é reconhecida desde 1725. O
primitivo desenvolvimento da raça permanece na obscuridade. Bovinos de cara
branca são reconhecidos desde longa data na Inglaterra e criação de cavalos criollos,
uma raça equina originária de lá. A urbanização começou em volta das estâncias,
dando origem a várias cidades como El Calafate e Ushuaia.
Ushuaia
é uma cidade da Argentina e capital da província da Terra do Fogo, Antártida e
Ilhas do Atlântico Sul. Seu nome provém do idioma indígena yagan: ushu + aia
(fundo + baía = baía profunda), e é pronunciado em castelhano u`swaʝa. Sua
região foi habitada pelo homem há milhares de anos, e foi colonizada por
europeus a partir de meados do século XIX, que instalaram missões para
catequização dos indígenas. Estes, porém, logo desapareceram sob o impacto da
aculturação e da devastação causada por epidemias trazidas pelos colonizadores.
A cidade cresceu lentamente no decorrer histórico-etnológico da primeira metade
do século XX, organizando-se em torno da instalação de um grande presídio, que
trouxe muitos funcionários administrativos e atraiu novos colonos, mas também
fez com que se formasse uma impressão marcadamente sombria sobre o local. A
partir da metade do século o presídio foi extinto, a cultura se diversificou e
o progresso se deu mais rápido, com a instalação de diversos serviços, a
melhoria na infraestrutura urbana e a criação de incentivos governamentais para
a fixação de novos residentes. A cidade é um importante polo
turístico da Argentina e se tornou famosa com o slogan merceológico de “Ciudad
más austral del mundo”.
Um guarda florestal é um profissional que trabalha na proteção e conservação de áreas naturais, como parques, reservas e florestas. Sua principal função é fiscalizar e combater atividades ilegais que possam prejudicar a natureza, como desmatamento, caça e pesca predatória. Além disso, os guardas florestais também desempenham um papel importante na educação ambiental, promovendo a conscientização sobre a importância da conservação da natureza. Atuam na fiscalização e patrulhamento: vigilância constante das áreas sob sua responsabilidade para identificar e combater atividades ilegais. Prevenção de crimes ambientais: atuação para evitar desmatamento, caça, pesca predatória, queimadas e outras atividades que possam degradar o meio ambiente. Realização de atividades educativas, palestras e programas de interpretação ambiental para o público em geral de interessados e grupos escolares. Primeiros socorros e resgate: fornecimento de assistência em casos de emergência, como acidentes em áreas naturais. Controle de fauna e flora: auxílio na gestão de espécies nativas e na proteção de áreas com fauna e flora ameaçadas. O nome orca foi dado a estes animais marítimos pelos antigos romanos do nome “Orcus”, originariamente que significa “inferno” ou “deus da morte”, e o nome do seu gênero biológico – “Orcinus” – e significa “do reino da morte”.
A partir da década de 1960, quando ganharam popularidade entre os espectadores de oceanários, o termo neutro “orca” foi mais utilizado do que “baleia assassina”, o qual conota um comportamento incompatível com objetivo desses parques. A orca é a única espécie do gênero Orcinus e foi originalmente descrita por Lineu em 1758 no Systema Naturae. É uma das trinta e cinco espécies da família dos golfinhos. Tal como o gênero Physeter, também com apenas uma espécie (o cachalote), o gênero Orcinus caracteriza-se por uma população abundante sem parentes imediatos do ponto de vista da cladística. Os paleontólogos acreditam que a orca pode ter tido, provavelmente, um passado evolucionário anagenético; um processo evolutivo em que uma espécie se modifica ao longo do tempo, sem que ocorra ramificação (cladogênese) para formar novas espécies. Em termos mais simples, é a evolução de uma espécie, onde as características vão mudando gradualmente ao longo de gerações. Isto é, uma evolução de ancestralidade para descendente sem se verificar qualquer ramificação da linha genética, ou seja, uma formação de espécies aparentadas, coexistindo no tempo. Se assim fosse, a orca passaria a ser uma das mais antigas espécies de golfinhos, ainda que seja pouco provável que seja tão antiga quanto a própria família, cujo início é datado em cerca de cinco milhões de anos. No entanto, há pelo menos três a cinco tipos de orcas que são suficientemente distintas para serem consideradas raças, subespécies, ou possivelmente mesmo espécies.
Parece haver uma correlação genética entre a dieta de uma população e o seu comportamento social. Orcas piscívoras no Alasca e na Noruega foram também observadas tendo estruturas sociais semelhantes às residentes. Orcas que se alimentam de mamíferos na Argentina e Ilhas Crozet foram observadas tendo comportamento mais parecido com as temporárias. Temporárias e residentes vivem nas mesmas áreas, mas tendem a evitar-se mutuamente. O nome temporário originou na crença que estes animais tinham sido expulsos das populações residentes maiores. Julga-se que a divergência evolutiva entre estes dois grupos começou há dois milhões de anos. Pesquisa genética recente descobriu que os tipos não se cruzam há até 10 000 anos. Quatro tipos de Orcas foram recentemente descritos no mar Antártico. A “orca macho” de maiores dimensões têm um aspecto distinto que não dá margem para confusões ao serem identificados. Vistas à distância em águas temperadas, as fêmeas e as crias podem confundir-se com outras espécies, como a falsa-orca ou o golfinho-de-risso. A maior parte dos dados estatíticos, históricos e geográficos sobre a vida das orcas foi obtida em pesquisas de longa duração com populações da costa da Columbia Britânica e de Washington D. C., bem como pela observação de animais propriamente em cativeiro.
As Ilhas Crozet foram descobertas em 24 de janeiro de 1772, pela expedição do explorador francês Marc-Joseph Marion du Fresne (1724-1772), a bordo do Le Mascarin. Seu segundo em comando, Julien-Marie Crozet (1728-1782), desembarcou na Île de la Possession, reivindicando o arquipélago para a França. A expedição continuou para o leste e desembarcou na Nova Zelândia, onde o capitão Marion e grande parte de sua tripulação foram mortos e canibalizados pelos maoris. Crozet sobreviveu ao desastre e liderou com sucesso os sobreviventes de volta à sua base em Maurício. Em 1776, Crozet conheceu James Cook (1728-1779) na Cidade do Cabo, no início da terceira viagem de Cook. Crozet compartilhou os mapas de sua expedição malfadada e, enquanto Cook navegava para o Leste, ele parou nas ilhas, nomeando o grupo ocidental de Marion e o grupo oriental de Crozet. Nos anos seguintes, os caçadores de focas que visitaram as ilhas referiram-se aos grupos oriental e ocidental como Ilhas Crozet, e a Ilha Marion tornou-se o nome da maior das duas Ilhas Príncipe Eduardo, que tinha sido descoberta pelo Capitão Marion na mesma expedição. No início do século XIX, as ilhas eram frequentemente visitadas por caçadores de focas, e as focas foram quase exterminadas em 1835. Entre 1804 e 1911, 153 embarcações visitaram a ilha em busca de focas, sete das quais naufragaram na costa.
Posteriormente,
a caça às baleias foi a principal atividade ao redor das ilhas, especialmente
pelos baleeiros de Massachusetts. Em 1841, havia uma dúzia de navios baleeiros
ao redor das ilhas. Em alguns anos, esse número aumentou para vinte apenas dos
Estados Unidos. Essa exploração durou pouco e as ilhas raramente foram
visitadas pelo resto do século. As ilhas ficaram desabitadas no final do século
XIX. Houve muitos naufrágios nas Ilhas Crozet. O navio de focas britânico,
Princess of Wales, afundou em 1821, e os sobreviventes passaram dois anos nas
ilhas. Um náufrago escreveu: “A terra não oferece nenhum abrigo, não havendo
nem árvores nem arbustos, e o clima é na maioria das vezes extremamente úmido,
e neve frequentemente no chão”. Em 1825, o Aventure naufragou e 7 homens
sobreviveram. O Strathmore naufragou em 1875 e 44 pessoas sobreviveram
em uma pequena ilha por 7 meses. Em 1887, o Tamaris francês naufragou e sua
tripulação encalhou na Île des Cochons. Eles amarraram uma nota na perna de um
albatroz, que foi encontrado sete meses depois em Fremantle, Austrália
Ocidental, mas a tripulação nunca foi recuperada. Por algum tempo, a Marinha
Real despachava um navio a cada poucos anos para procurar sobreviventes
encalhados. O navio a vapor Australasian também verificou se havia
sobreviventes a caminho da Austrália. Entre 1924 e 1955, a França administrou
as ilhas como uma dependência de Madagascar. Em 1938, as Ilhas Crozet foram
declaradas uma reserva natural. As Ilhas Crozet tornaram-se parte dos
Territórios Franceses do Sul em 1955.
Em
1961, uma primeira estação de pesquisa foi criada, mas foi somente em 1963 que
a estação permanente Alfred Faure foi inaugurada em Port Alfred, na Île de la
Possession, ambas nomeadas em homenagem ao primeiro líder da estação. A estação
tem de 18 a 30 funcionários (variando de acordo com a estação). Eles realizam
pesquisas meteorológicas, biológicas e geológicas, e mantêm um sismógrafo e um
observatório geomagnético (código IAGA: CZT). A Organização do Tratado de
Proibição Total de Testes Nucleares tem equipamento de escuta na ilha e foi
divulgado que duas das suas estações, a outra na Ilha de Ascensão, detectaram o
que se acredita ser uma explosão subaquática não nuclear ao largo da costa da
Argentina e que se acredita ser o acidente fatal do submarino ARA San Juan em
2017. A informação disponível sobre esta espécie é avultada e está devidamente
sistematizada pelos naturalistas, o que se deve também à natureza altamente
estruturada dos grupos sociais destes animais. Contudo, grupos transitórios ou
residentes noutras áreas geográficas podem ter características ligeiramente
diferentes. As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 15 anos de idade.
A partir dessa altura, têm períodos de ciclo poliestral (cio regular e contínuo) com períodos sem o ciclo estral que podem durar de três a dezesseis meses. As fêmeas podem dar à luz uma só cria, uma vez cada cinco anos. Nos grupos sociais analisados, os nascimentos podem ocorrer em qualquer época do ano, havendo uma certa preferência pelo inverno. A mortalidade dos recém-nascidos é elevada - os resultados de uma investigação sugerem que cerca de metade das crias morrem antes de atingir os seis meses. Os filhotes são amamentados até aos dois anos de idade, mas com doze meses já se alimentam de comida sólida. As fêmeas são férteis até aos 40 anos, o que, em média, significa que podem ter até cinco crias. A esperança de vida das fêmeas é, geralmente, de cinquenta anos, ainda que em casos excepcionais possam viver até aos noventa anos. Os machos tornam-se sexualmente ativos com 15 anos de idade e chegam a viver até aos 30 anos, ou como sabemos, até aos 50 anos, em casos excepcionais. A verdadeira percepção da natureza de qualquer fundamento. A natureza do conhecimento refere-se a dois aspectos básicos: quando se trata dos fundamentos indispensáveis ao saber, em referência a tais sentidos, quando Kant (1724-1804) formulou seu procedimento gnosiológico, por um lado, o espírito do idealismo, por outro, o subjetivismo cultural.
A importância de entender tais fundamentos, a essência das coisas materiais ou espirituais, que existem fora independente de nossa consciência, em que o sujeito de algum modo tem necessidade do entendimento. Só podemos conhecer o fenômeno a coisa para nós, a manifestação exterior da coisa em si, tal como ela apresenta a nossa percepção, do modo que chega até ao sujeito, o conhecimento não determina a essencialidade de um fato, não sintoniza a complexidade da referência, a dificuldade epistemológica do saber. O que significa que a matéria do conhecimento vem tão somente do objeto, dada pela experiência, a forma do conhecimento procede também do sujeito não anterior a experiência pelo menos em parte, a defesa da valorização social do campo empírico aplicado a lógica do entendimento, na perspectiva indutiva. Apresentando as formas do conhecimento e suas relações com a subjetividade e objetividade, o conhecimento torna se por meio da posterioridade, ao que se refere ao campo empírico, sendo que o propósito a priori, as lógicas da convencionalidade servem apenas as deduções construtivas, do ponto de vista da filosofia e da ciência, a finalidade aplicada ao fundamento da formalidade. As determinações das consciências são duas: a posterior e a priori, significando, portanto, que não existe realidade objetiva.
Para Kant existe tão somente o nosso espírito, antes e independente de qualquer experiência, mas o saber relativamente possível verifica-se apenas na aplicação do método empírico, não por caminhos da metafísica. Assim, existem duas formas principais de representação do saber epistemológico: da sensibilidade e do entendimento. As formas das sensibilidades correspondem com o espaço e tempo, que dão ordem nas sensações caóticas numa justaposição no espaço, na sucessão do objeto no tempo, tal perspectiva meramente histórica e sucessiva ao campo das mentalidades. As formas do entendimento denominadas de conceitos puros ou categorias sintetizam formando o entendimento do mundo exterior nas suas sensibilidades, idealizado pela lógica do sujeito enquanto consciência formulada a priori. O princípio do apriorismo kantiano é o da sensibilidade através dos quais os objetos são dados. A sensibilidade nos oferece intuições empíricas, mas é em última análise o “entendimento humano” empiricamente que se reflete de forma objetiva a respeito dos objetos em operação desse conceito aparecem às formulações teoréticas. Esse padrão é nosso velho reconhecido na história da fenomenologia, visto que a filosofia durante séculos de elaboração utilizou para conhecer. Isto fica claro da seguinte maneira; se o saber é igual ao conceito e a essência corresponde o objeto, logo o conceito precisa corresponder ao objeto e vice-versa, basta para nós, portanto, verificar em nosso exame se o objeto corresponde ao conceito.
Por isso, é necessário manter os dois momentos do exame; o conceito, quer dizer, ser para outro e o objeto consequentemente ser em si mesmo. Com isso verificamos que não é necessário um “padrão de medida”, um instrumento que capte o raio, mas, é necessário investigar a partir do que é dado, embora, aquilo que é dado fique no limite da própria consciência do que é verdadeiro é consciência do “seu saber da verdade”, pois o que estabelece a comparação é a própria consciência. No que inferimos historicamente desta relação entre limitações do discernimento, da consciência de si e da razão, Hegel se empenhou em apreender e expressar o verdadeiro não como substância, mas também, na mesma medida, como sujeito. Para Marx, o autor da “Fenomenologia do Espírito”, não se deu plenamente conta do quanto era concreta a atividade desse sujeito. “O único trabalho que Hegel conhece e reconhece” – escreve Marx – “é o trabalho espiritual abstrato”. Não enxerga o trabalho em toda a sua contraditoriedade e por isso o idealiza e o vê de maneira unilateralmente positiva, minimizando a força da sua negatividade: a essência humana equivale para Hegel à consciência de si, em vez de reconhecer na consciência de si a consciência de si do homem, quer dizer, “de um homem real, que vive num mundo real, objetivo, e é condicionado por ele”. Por isso, Hegel, na leitura Marx, caiu na ilusão de conceber o real como resultado do pensamento, que se encontra em si mesmo, se aprofunda em si mesmo e se movimenta por si mesmo, enquanto o método que consiste em elevar-se do abstrato ao concreto é para o pensamento sim, a maneira de se apropriar do concreto, de reproduzi-lo como concreto espiritual.
Lembramos que Friedrich Hegel não é um idealista platônico para quem as Ideias constituem um campo ontológico superior à realidade material: elas formam um campo pré-ontológico das sombras. Esta é a tese defendida com sabedoria no ensaio de Slavoj Žižek: “Less Than Nothing”. Para ele, o espírito tem a natureza como seu pressuposto e é simultaneamente a verdade da natureza e, como tal, o “absolutamente primeiro”; a natureza, portanto, “desvanece” em sua verdade, é “suprassumida” (aufgehoben) na identidade-de-si do espírito: Essa identidade, afirma Hegel na Lógica: “é a negatividade absoluta, porque o conceito tem na natureza sua objetividade externa consumada, porém essa sua extrusão é suprassumida, e o conceito tornou-se nela idêntico a si mesmo. Por isso só é essa identidade enquanto é retomar da natureza”. Note-se a estrutura triádica precisa dessa passagem, ao modo hegeliano mais ortodoxo em sua concepção dialética, todavia exemplar do ponto de vista da irrefutabilidade do conhecimento de apropriação do real: tese, o conceito tem na natureza sua objetividade externa consumada; antítese (“Porém”), essa sua extrusão é suprassumida e, por meio dela, o conceito atinge a identidade-de-si; síntese (“por isso”), ele só é identidade enquanto é retomar da natureza.
É
nessa maneira que devemos entender a identidade como negatividade absoluta: a
identidade-de-si do espírito surge por sua “relação negativa” (suprassunção)
com esses pressupostos naturais, e essa negatividade é “absoluta” não no
sentido que nega a natureza “absolutamente”, de que a natureza desaparece
“absolutamente” (totalmente) nele, mas no sentido de que a negatividade da suprassunção
(Aufhebung) é autorrelativa; em outras palavras, “o resultado desse
trabalho da negatividade é a identidade-de-si positiva do espírito”. As
palavras principais dessa passagem são: consumada e só. O conceito “tem na
natureza sua objetividade externa consumada”: não há “outra” realidade
objetiva, tudo o que “realmente existe” enquanto realidade é a natureza, o
espírito não é outra coisa que se acrescenta às coisas naturais. É por isso que
“só é essa [sua] identidade enquanto é retomar da natureza”: não há um espírito
preexistente à natureza que, de alguma maneira, “exterioriza-se” na natureza e
depois se reapropria dessa realidade natural “alienada” – a natureza
completamente “processual” do espírito (o espírito é seu próprio devir, é
resultado de sua própria atividade) significa que o espírito é somente (ou
seja, nada mais que) seu “retorno-a-si-mesmo” a partir da natureza. Em outras
palavras, o “retorno a” é plenamente performativo, o movimento do retorno cria
aquilo para que ele retorne.
Portanto,
ao assumir o conceito hegeliano de dialética, Marx foi levado a
modificá-lo, mas a perspectiva de Marx implicava não só uma reavaliação do
papel do trabalho material na autocriação e na autotransformação do ser humano,
como também exigia uma reavaliação dos trabalhadores como força material de trabalho
capaz de dar prosseguimento à autotransformação histórica da humanidade. Porque
pode fazer história na prática e revolucionar a estrutura dessa sociedade, em
sua transitoriedade assimilando assim as conquistas mais profundas da
filosofia. Utilizando o conhecimento para “superar/conservar” a situação
particular de classe que lhes é imposta. Em sua concepção dialética da
história, a filosofia, assegura Marx, “não pode se realizar sem a superação do
proletariado; e o proletariado não pode se superar sem a realização da
filosofia”. O modo de pensar dialético
atento à infinitude do real e a irredutibilidade do real ao saber distingue os
planos de análise e de realidade de quem sobre determinadas condições sociais opera.
Implica uma interpretação constante da consciência no sentido dela se abrir
para o reconhecimento do novo, inédito, no âmbito das “mediações complexas” e
das contradições que irrompem no campo visual do sujeito e lhe revelam a
existência de problemas que não estava enxergando. Hegel é o primeiro a ter
visibilidade na Filosofia relevando a tópica da consciência e da
autoconsciência vis-à-vis à consciência comum.
A
exigência do reconhecimento das contradições pode entrar em choque e, de fato
com frequência entra, com exigências de outro tipo que são exigências ligadas
às tarefas revolucionárias urgentes que a política representa, assim, aos
homens e mulheres que compreendem ou sabem que a vida vive mudando e a sua
consciência participa deste movimento. Em determinadas circunstâncias, o
reconhecimento da complexidade e da contraditoriedade que legitima do quadro de
ação social pode paralisar, ou ao menos “entorpecer”, talvez como na religião,
ou, “no mito religioso da leitura” a intervenção eficaz da visão em tais
circunstâncias. Os dirigentes políticos das forças pragmaticamente
comprometidas com a mudança radical tendem a mobilizá-las através de fórmulas
nem sempre dialéticas, com exceção de V. I. Lenin - cujo efeito político
específico lhes parece ser mais direto, imediato, objetivo e eficaz para a
transformação social. Daí é que parte essa investida exemplar de Hegel, o
grande tema hegeliano do caminho para a verdade como arte da verdade – para se
chegar à escolha certa, é preciso começar com a escolha errada – reafirma a si
mesmo. A questão não é a de que não deveríamos ignorar Hegel, afirma
Žižek, mas que só podemos nos permitir ignorá-lo depois de um longo e árduo
estudo. A hora é exata de repetirmos o legado de Hegel.
Bibliografia
Geral Consultada.
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