“Você não fotografa com sua máquina. Você fotografa com toda a sua cultura”. Sebastião Salgado
Nascido na vila de Conceição do
Capim, Sebastião Salgado viveu sua infância em Expedicionário Alício.
Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967)
e realizou pós-graduação na Universidade de São Paulo. No mesmo ano, casou-se
com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Com o fortalecimento do relacionamento e do
trabalho conjunto eles se engajaram no movimento social de esquerda contra a
ditadura militar golpista de 1° de abril de 1964. Eram amigos de amigos do
líder estudantil e revolucionário Carlos Marighella. Depois de emigrar em 1969
para Paris, ele escreveu uma tese em ciências econômicas, enquanto a sua esposa
ingressou na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris para estudar
arquitetura. Contudo, o doutor em economia somente assumiu a fotografia quando
tinha uns 30 anos, mas a atividade tornou-se uma obsessão. Salgado inicialmente
trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café, em
Londres. Em suas viagens de trabalho para o continente negro, muitas vezes
encomendado pelo Banco Mundial, fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da
sua esposa. Fotografar tornou-o independente (1973), como fotojornalista, fato
que o levou a retornar para Paris. Desde as primeiras formas de fotografia que
se popularizaram, como o extraordinário daguerreotipo, aproximadamente em 1830,
até os filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica, habilidade,
destreza e diminuição dos custos. Os filmes atuais têm uma grande gama de
tonalidade, superior mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em
detalhes. As fotos feitas com filmes P&B são superiores às coloridas
convertidas em P&B.
O fotojornalismo vem do ramo da fotografia, onde a informação é clara e objetivada, através das imagens. Pode também ser considerada uma especialização do jornalismo. Através da fotojornalismo, a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. Essas informações são transmitidas pelo enquadramento, distancia focal, composição, escolhidos pelo repórter-fotográfico diante dos fatos. Nas comunicações sociais impressas, como jornais e revistas, bem como na internet, o endosso da informação através da fotografia é constante. A fotografia nos meios de comunicação é muito importante como fonte de informação. Matérias jornalísticas destacam-se com a presença da fotografia. A fotografia em preto e branco publicada em jornais existe há mais de cem anos é uma das características primordiais de fotojornalismo. É também reconhecida como pesquisa social, interpretativa, analítica ou hermenêutica. Compreende um ponto de vista metodológico da observação direta (empírica) e registro das imagens das formas de viver de um grupo de pessoas. Obviamente observação é uma característica humana que antecede a técnica da ciência moderna, enquanto meio de trabalho e de sobrevivência, além de aprendizado, portanto, preenche todos os campos da vida: a observação dos poetas, dos pintores, dos romancistas, dos cineastas, dos políticos, dos publicitários, dos juízes, dos atores sociais, das mulheres, dos vizinhos, dos idosos, dos padres e pastores, do pai, da mãe, das crianças, dos professores e assim por diante. A grande mudança relativamente recente, produzida a partir do final do século XX, deu-se com o processo de digitalização dos “sistemas fotográficos”. A fotografia digital mudou paradigmas no “mundo da fotografia”, em termos de concepção e execução, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, além da manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo globalizado.
Paradigma para nós, sociologicamente, refere-se à representação social de um padrão conceitual a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento social que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. No caso técnico-científico serve enquanto aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais e, tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por que ainda prestigiam o filme, last but not least, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia pela técnica digital. Inovador foi o precursor da fotografia moderna em Paris. Especializou-se em “vistas cotidianas” e “postais parisienses”, pois conhecia cada canto de sua cidade natal. Reproduzia quadros e fornecia material de referência para seus colegas pintores. No entanto, se “A câmara clara” pode ser lida como outra “Pequena história da fotografia”, isso se deve também, segundo Batchen, ao que ela significa em seu momento. De fato, quando foi escrito, no final de 1979, a fotografia já estava institucionalizada como objeto histórico e prática profissional, e o livro de Rolland Barthes soou como último testemunho que “associam intimamente a fotografia à história, e as suas pequenas histórias como a sua própria experiência de fotografias reais, como se o destino de uma dependesse da forma da outra”. Nesta perspectiva, Rolland Barthes acaba por condenar o pensamento dialético de Walter Benjamin quando afirma: “na esteira de pensamento de Benjamin, a discursos fotográficos, condenação é plena e inteira”. Mas Benjamin entusiasmou-se por uma linha de interpretação do pensamento dialético de Karl Marx que divergia das versões doutrinárias adotadas tanto pelo establishment social-democrático como pela direção autoritária do movimento comunista pós-leninista. O que encontrou no marxismo não foi tanto um sistema conceitual constituído, sólido, maciço, mas um admirável “conjunto de conceitos” expressando um mosaico que já surgiam com vocação para radicalizar a crítica à sociedade burguesa e impulsionar o que se disse alhures: a “revolução contra o capital”.
Melhor dizendo, um
conjunto de conceitos que proporcionavam aos sujeitos, magníficas armas para
inserir-se na luta de classes. Na perspectiva nova que Marx lhe apresentava via
Georg Lukács, o que mais agradou a Benjamin foi certamente “o fato de ela recusar
a postura daqueles que se encastelam no plano da teoria” e apontar
insistentemente para a fecundidade teórica da própria prática, que em sua
analogia com a máquina está oculta em juntas que é preciso descobrir. Salgado
em seu primeiro livro, “Outras Américas”, revela o contexto da pobreza na
América Latina (1986). Em 1986, Sahel: O “Homem em Pânico”, resultado de uma
colaboração empírica de doze meses com a extraordinária Organização Não-Governamental: “Médicos sem Fronteiras” cobrindo
regiões da seca no Norte da África. Em 1979, depois de passagens pelas agências
de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a agência Magnum.
Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de
Ronald Reagan (1911-2004), Salgado documentou o atentado a tiro cometido por
John Hinckley Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos da América
(EUA), Ronald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington. A
comercialização das fotos para jornais de todo o mundo ocidental permitiu ao
brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal, a saber: uma viagem à África.
Trabalhando exclusivamente com fotos em preto e branco, o respeito de Salgado
pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em demonstrar o significado mais
amplo do que está acontecendo com essas pessoas.
De fato, no âmbito do
trabalho criou um conjunto de imagens e significados que testemunham a
dignidade da humanidade ao mesmo tempo em que a biunivocidade dos meios das
imagens protesta contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza
e demais injustiças sociais. Entre 1986 e 1992, quando se concentrou na
documentação do trabalho manual no mundo globalizado, publicadas sob o nome
Trabalhadores Rurais, um feito monumental que confirmou sua reputação como foto
documentarista. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção novamente para o
fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos
e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados
internacionalmente. Sebastião Ribeiro Salgado Júnior tornou-se
internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais
prêmios de fotografia do mundo por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria
agência de notícias, “As Imagens da Amazônia”, que representa o fotógrafo e seu
trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico
da maioria de seus livros, vivem atualmente em Paris. Sebastião Salgado nasceu
na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício,
graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967)
e realizou pós-graduação na Universidade de São Paulo. Casou-se com a pianista
Lélia Deluiz Wanick. Com o relacionamento e o trabalho eles se engajaram no
movimento de esquerda contra a ditadura militar golpista.
Em sua démarche globalizada,
Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias
incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Organização
Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.
Com Lélia Wanick Salgado, criaram o Instituto Terra, organização ambientalista
que visa promover a restauração do vale do Rio Doce. O Instituto Terra, além de promover o
reflorestamento, promove educação ambiental, pesquisa científica e
desenvolvimento sustentável apoia o projeto de reflorestamento e “revitalização
comunitária” em Minas Gerais (BR). Atualmente em um projeto conjunto de
parceria do Fundo das Nações e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma
agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à
Organização das Nações Unidas. Sua sede é em Genebra, na Suíça. O diretor-geral
é, desde julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom. A OMS tem suas origens nas
guerras do fim do século XIX. Ele está documentando uma campanha mundial para a
erradicação da trágica poliomielite. Sebastião Salgado foi internacionalmente
reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do
mundo ocidental, mas principalmente como reconhecimento por seu trabalho.
Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, As Imagens da Amazônia, que
representa o fotógrafo e seu processo no âmbito da comunicação visual de
trabalho. Sebastião Salgado e Lélia Wanick, autora do projeto gráfico da maioria
de seus livros, vivem em Paris. O casal tem dois filhos. Juliano Ribeiro
Salgado, dirigiu o documentário O Sal da Terra sobre o trabalho
revolucionário de seu pai colaborando com Wim Wenders, indicado ao Oscar 2015
de melhor documentário.
O homem que imortalizou a pobreza
e a natureza selvagem no mundo globalizado continua trabalhando como fazia
antes: com negativos e impressões, que revê e toca. Mas agora produz suas
fotos, com uma câmera digital. - “A fotografia está acabando porque o que vemos
no celular não é a fotografia. A fotografia precisa se materializar, precisa
ser impressa, vista, tocada, como quando os pais faziam antes com os álbuns de
fotos de seus filhos”. Salgado recorda como nas filmagens do documentário premiado
sobre a sua vida O Sal da Terra (2014), a câmera que Wim Wenders e seu
filho utilizaram era a mesma que ele utilizava em seus trabalhos. - “Estamos em
um processo de eliminação da fotografia. Hoje temos imagens, mas não
fotografias”. Filho de uma geração analógica e praticamente artesanal, o
brasileiro se atreve a prever uma data de expiração para a fotografia: - “Eu
não acredito que a fotografia vá viver mais de 20 ou 30 anos. Vamos passar para
outra coisa”. Mas antes que sua aparente profecia se cumpra, Salgado tenta
contribuir com seu grão de areia. Sua mais recente bendita “obsessão”: buscar
as raízes de seu país nas comunidades indígenas da floresta amazônica para que
os mais jovens se lembrem de exposições em escolas e universidades. - “O Brasil
é um dos poucos países do mundo que pode conviver com sua pré-história!”, diz
emocionado o artista, arqueando as espessas sobrancelhas brancas.
Embora por um tempo
tenha ficado deprimido com o que via através das lentes e acreditasse que não
havia esperança para o homem, seguiu adiante encontrando refúgio na natureza
com o seu projeto ecológico Instituto Terra. Agora, a meio caminho entre Paris e
Brasil, está animado com a Amazônia. Nem sua idade, nem o menisco rompido
conseguem pará-lo. Aos 72 anos, diz se
sentir desconectado da tecnologia, dos celulares e aplicativos como o Instagram
quanto as tribos que está registrando nos últimos meses. Autor de livros tais
como Trabalhadores (1996), Outras Américas (1999), Êxodos (2000)
e Gênesis (2013), Sebastião Salgado acredita que a fotografia enquanto
processo social de comunicação de massa é subsumido, no sentido marxista, pelo
papel e que a imagem não é e nem representa o que compreendemos como
fotografia. Sua perspectiva é antropológica, centrada na habilidade técnica
humana levando em conta a diversidade e a diferença. É política, situando o
papel do ator/Autor como sobrevivência social. É generosa e precede o abstrato
na condução do concreto, mantendo a conexão de sentido da vida com a
técnica. O concreto é concreto porque é síntese de múltiplas determinações.
Malcolm & Marie tem como representação social um filme norte-americano de drama romântico em preto e branco (P&B) de 2021, escrito, coproduzido e dirigido por Sam Levinson. O filme é estrelado por Zendaya e John David Washington que também atuaram como produtores, juntamente com o músico norte-americano Kid Cudi e acompanha um escritor-diretor e sua namorada, cujo relacionamento é testado na noite da estreia de seu último filme, quando revelações sobre si mesmos vêm à tona. O projeto foi o primeiro longa-metragem de Hollywood a ser inteiramente escrito, financiado e produzido durante os lockdowns em torno da doença de síndrome respiratória aguda grave, com as filmagens ocorrendo em segredo em junho e julho de 2020. Malcolm & Marie teve um lançamento limitado em 29 de janeiro de 2021, antes de ser lançado em 5 de fevereiro de 2021 pela Netflix. O filme recebeu críticas mistas, com muitos elogiando as atuações e a “química de Zendaya e Washington, bem como a direção de Levinson, mas criticando seu roteiro”. O filme também recebeu algumas críticas pela diferença de idade (de doze anos) entre os dois atores que interpretam os personagens principais. Por sua atuação, Zendaya foi indicada a Melhor Atriz no 26º Critics` Choice Awards. Samuel Levinson nascido em 8 de janeiro de 1985, é um ator e cineasta norte-americano. É reconhecido como o criador da série dramática adolescente Euphoria (2019–presente) da Home Box Office (HBO) uma rede de televisão por assinatura a cabo norte-americana, de propriedade da empresa Warner Bros. Levinson é filho de Diana Rhodes e do cineasta Barry Levinson. Ele é descendente de judeus. Não por acasao Levinson estudou método de interpretação por quatro anos.
Levinson fez sua
estreia no cinema como ator na comédia fantasia de 1992, Toys, ao
lado de seu irmão Jack. Mais tarde ele apareceu no filme de comédia dramática Bandits
(2001) e no filme de comédia satírica What Just Happened (2008). Em
2009, ele co-estrelou como Peter Thompson no filme de arte dramático Stoic.
Em 2011, Levinson ganhou o prêmio Waldo Salt Screenwriting no Festival de
Cinema de Sundance por seu filme de estreia na direção, Another Happy Day,
estrelado por Ellen Barkin. Levinson co-escreveu o filme televisivo de 2017, The
Wizard of Lies, dirigido por seu pai, Barry Levinson. O filme se concentra
em Bernie Madoff, interpretado por Robert De Niro. Em 2018, Levinson escreveu e
dirigiu o filme Assassination Nation. O filme estreou no Festival de
Cinema de Sundance de 2018 e recebeu críticas mistas dos críticos, que
elogiaram sua ação “frenética e visualmente estilosa”, mas criticaram os
personagens pouco escritos. Em junho de 2019, Levinson criou a série dramática
de televisão Euphoria da HBO, baseada na série israelense de mesmo nome.
A série foi aclamada pela crítica por sua direção, roteiro e atuação por sua “representação
de seu retrato cru e gráfico de adolescentes lutando contra o vício em drogas e
a sexualidade”. Levinson co-escreveu o roteiro do filme de suspense erótico Deep
Water em novembro de 2020. Foi produtor executivo do filme de drama Pieces
of a Woman. De 2008 a 2011, Levinson namorou a atriz Ellen Barkin. Levinson
é casado com Ashley Lent Levinson. O casal tem um filho. Levinson já discutiu
suas lutas contra as drogas quando adolescente e jovem adulto.
Em 2020, Sam Levinson e
Zendaya estavam ambos envolvidos na série da HBO Euphoria, que teve a
produção interrompida, e os dois discutiram a possibilidade e a ideia de fazer
um projeto de longa-metragem durante esse período. Levinson apresentou várias
possibilidades a Zendaya, incluindo um thriller psicológico que eles
filmariam na casa dela. Ele então começou a desenvolver “uma obra sobre um
relacionamento que se desenrola em tempo real”. John David Washington juntou-se
ao projeto depois de Levinson ter lido 10 páginas de diálogo para Washington
por telefone, dizendo: “Não conseguia acreditar. Eram palavras bonitas que ouvi
e, ao mesmo tempo, muito perturbadoras, com confrontos viscerais”. Após receber
a aprovação do Writers Guild of America, SAG-AFTRA e Directors Guild of
America, a produção principal ocorreu de 17 de junho a 2 de julho, sendo
filmada inteiramente na Caterpillar House, uma residência particular na Reserva
Santa Lucia em Carmel-by-the-Sea, Califórnia, Estados Unidos. Está localizada
no sopé da Serra de Santa Lucia, entre o Parque Regional Palo Corona e o Vale
Carmel, na Califórnia. A Reserva consiste em área natural de 4.900 hectares para
desenvolvimento. Ela contém a maior parte da bacia hidrográfica do Riacho Las
Garzas. Os incorporadores Peter Stocker e Tom Gray formaram a Rancho San Carlos
Partnership, que comprou a propriedade de Arthur Oppenheimer em 1990 por US$ 70
milhões.
A Reserva de Santa
Lucia contribui com água para o Aquífero Aluvial do Vale do Carmel, que é a
principal fonte de água potável da Península de Monterey. Quatro grandes
riachos atravessam a Reserva e deságuam no Rio Carmel: Lower Las Garzas,
Portero, San Jose e San Clemente Creek. Todos fornecem habitat para espécies
ameaçadas. O uso da terra e outras influências humanas dentro da Reserva podem
afetar a qualidade e a quantidade de água na região. Para atender aos
requisitos de monitoramento estabelecidos pela Lei de Qualidade Ambiental da
Califórnia, a Santa Lucia Conservancy contratou o Instituto de Bacias
Hidrográficas da Universidade Estadual da Califórnia em Monterey Bay para
monitorar o rio e a qualidade da água. A organização de conservação é obrigada
a monitorar a vida selvagem encontrada nas terras que protege. Isso inclui a
realização de contagens de pássaros e ninhos, a localização de espécies
ameaçadas, como a rã-de-pernas-vermelhas-da-Califórnia, a detecção de plantas e
ervas daninhas invasoras e a avaliação da saúde geral das pastagens. Para
controlar espécies indesejadas e promover o crescimento de plantas nativas, a
organização de conservação pratica o pastoreio de conservação. Em 2015, a
organização contratou 1.400 cabras que foram usadas para reduzir o crescimento
excessivo de pastagens que, nas décadas anteriores, haviam sido pastoreadas essencialmente
por veados nativos e gado doméstico. Como resultado, o número de
salamandras-tigre-da-Califórnia ameaçadas aumentou. Desnecessário dizer ipso facto que a organização The
Conservancy solicitou e recebeu financiamento federal para pagar estudantes
de pós-graduação da California State University Monterey Bay, como “estagiários
que realizaram pesquisas sobre questões ambientais”. Esses projetos se
concentraram no fluxo superficial do rio Carmel, bem como no pastoreio de
conservação e em caixas-ninho para aves.
A California State
University, Monterey Bay é uma universidade pública localizada no Condado de
Monterey, Califórnia, Estados Unidos. O campus principal está situado no antigo
local da base militar de Fort Ord, abrangendo as cidades de Seaside e Marina,
aproximadamente a um quilômetro e meio da costa central da Califórnia, a partir
da Baía de Monterey. A CSUMB também possui unidades nas cidades de Monterey e
Salinas. Fundada em 1994, faz parte do sistema da California State University e
é credenciada pela WASC Sênior College and University Commission. A
universidade é designada como uma Instituição de Atendimento a Estudantes
Hispânicos (HSI). A CSUMB foi fundada em 1994 com uma matrícula de 654 alunos.
As aulas começaram em 28 de agosto de 1995. O presidente fundador foi Peter
Plympton Smith. Foi o 22º campus do sistema da Universidade Estadual da
Califórnia. A universidade oferece 23 cursos de bacharelado, 7 cursos de
mestrado e credenciais de ensino. No semestre de outono de 2020, a universidade
tinha 6.276 alunos de graduação, 595 alunos de pós-graduação e 186 professores
em tempo integral. A CSUMB, em conjunto com o Hartnell College, desenvolveu o
CS-in-3, um programa de ciência da computação de três anos financiado em parte
por doações da Fundação estabelecida pelo Matsui Nursery. Uma doação de 210
acres de terras agrícolas de primeira qualidade para a Fundação Hartnell
College, avaliada em US$ 20 milhões, foi concedida posteriormente à instituição.
Smith nasceu em Boston,
Massachusetts, e foi criado em Burlington, Vermont. Ele é filho do banqueiro de
Burlington e senador estadual de Vermont, Frederick Plympton Smith. Ele se
formou na Phillips Academy em 1964 e recebeu um bacharelado em história pela
Universidade de Princeton em 1968, após concluir uma tese de conclusão de curso
intitulada: “Burlington, Vermont, 1791-1848: Um estudo do desenvolvimento
econômico e da mudança social em uma comunidade”. Em 1970, ele recebeu um
mestrado em educação da Escola de Pós-Graduação em Educação da Universidade de
Harvard. Ele recebeu seu doutorado em educação (Ed. D.) da Escola de
Pós-Graduação em Educação de Harvard em administração, planejamento e política
social em 1983. Smith trabalhou por um ano como assistente do Comissário de
Educação de Vermont. Em 1970, tornou-se o presidente fundador do Community
College of Vermont, uma faculdade estadual de Vermont. Concorreu pela primeira
vez a cargo público em 1978, derrotando o então vice-governador de Vermont, T.
Garry Buckley, nas primárias republicanas, mas perdendo a eleição geral para
vice-governador para a democrata Madeleine M. Kunin.
Entre 1981 e 1983, atuou como senador estadual de Vermont, representando o
distrito do Condado de Washington. Após Madeleine Kunin optar por não concorrer
à reeleição em 1982, Smith foi eleito para sucedê-la. Ele cumpriu dois mandatos
de dois anos. Concorreu ao cargo de governador de Vermont em 1986, mas foi
derrotado por Kunin.
Após dois anos como
vice-presidente de Desenvolvimento da Universidade de Norwich, foi eleito para
a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos em 1988, representando o
distrito congressional de Vermont. Em 1990, ele foi derrotado em sua tentativa
de reeleição pelo independente Bernie Sanders. Smith
escreveu Your Hidden Credentials: The Value of Personal Learning Outside
College (Acropolis Books, 1986). O
livro promove o reconhecimento acadêmico por experiência de vida. Smith
também é autor de The Quiet Crisis: How Higher Education Is Failing America
(Anker Publishing Company, 2004), que recebeu elogios do júri da American
Association of Continuing Education. Seu terceiro livro, Harnessing America`s
Wasted Talent: New Dimensions for Higher Education (Jossey-Bass, 2010), foi
publicado no início de 2010. Seu quarto livro, Free-range Learning in the
Digital Age: The Emerging Revolution in College, Career, and Education (Select
Books), foi publicado em 2018. De
1991 a 1994, Smith atuou como reitor da Escola de Pós-Graduação em Educação e
Desenvolvimento Humano da Universidade George Washington. Em 1994, Smith
tornou-se presidente da Universidade Estadual da Califórnia, Monterey Bay,
cargo que deixou em 2005. A partir de 20 de junho de 2005, Smith atuou como
diretor-geral adjunto para educação da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura. Ele deixou a UNESCO em 2007.
Em abril de 2016, a University of Maryland University College anunciou que Smith havia sido nomeado para um mandato como titular da Cátedra Orkand e Professor de Práticas Inovadoras no Ensino Superior. Nessa posição, Smith era responsável por identificar e implementar medidas para melhorar o ensino e a prestação de serviços de apoio da escola. Neste ano Smith foi um dos trinta ex-congressista republicanos que assinaram uma carta opondo-se à candidatura de Donald Trump à presidência. Mas em 2016 o incêndio de Soberanes queimou ao longo da fronteira sudoeste da Reserva. A propriedade era um ponto de acesso crítico e uma área de concentração para os bombeiros. Os esforços de combate ao incêndio foram os mais dispendiosos da história dos Estados Unidos da América. Em 2020, a Conservancy recebeu US$ 2 milhões “em subsídios estaduais e federais para melhorar a resiliência local a incêndios”. Em 2021, a Reserva Santa Lucia obteve a certificação Firewise Community, após extensos esforços entre a Santa Lucia Conservancy, o Distrito de Serviços Comunitários da Reserva Santa Lucia e os proprietários de casas na região. A certificação Firewise administrada pela NFPA, pelo Serviço Florestal do USDA e pela Associação Nacional de Silvicultores Estaduais, reconhece as comunidades que instituíram robustos planos de gestão de combustíveis, uso de materiais de construção resistentes ao fogo, posicionamento estratégico de estruturas e implementação de paisagismo cuidadoso com plantas resistentes à ignição.
Qualquer pessoa pode
adquirir títulos de sócio no The Preserve Golf Club. Um Ranch Club
recreativo separado – que oferece acesso a um centro equestre, centro esportivo
e sistema de trilhas – está disponível apenas para moradores do Preserve e
sócios do clube de golfe. O clube de golfe possui um campo de golfe privado de
148 hectares (365 acres) projetado por Tom Fazio que foi classificado entre os
100 melhores campos dos EUA. Um torneio anual por convite é realizado em
homenagem ao falecido cofundador do Preserve, Peter Stocker, que morreu na
propriedade nos primeiros dias do empreendimento. Em 2021, o The Preserve
Golf Club serviu como local de qualificação local para o US Open em maio, e
sediou o Campeonato Amador do Estado da Califórnia em junho. Em 2022, painéis
solares flutuantes e de controle de evaporação permitiram a redução da carga de
energia do campo de golfe na rede local em 80%, a primeira do tipo no Condado
de Monterey. Após resolver aparentemente na esfera política disputas e
processos judiciais com ambientalistas e ativistas sociais, a The Preserve
Company e a The Conservancy apresentaram um projeto modificado que
foi oportunamente aprovado.
A Parceria estabeleceu The Preserve
como “uma comunidade de conservação, protegendo 90% da propriedade de 20.000
acres em perpetuidade através da Santa Lucia Conservancy, uma organização de
conservação de terras”. O filme seguiu os protocolos de segurança locais,
incluindo tecnicamente a “quarentena de todo o elenco e equipe durante as
filmagens, bem como duas semanas antes e depois das filmagens, verificações
diárias de temperatura e medidas de higienização reforçadas”. A equipe incluiu
muitos membros da equipe de Euphoria, incluindo o diretor de fotografia
Marcell Rév e o diretor de arte Michael Grasley. Tanto Washington quanto
Zendaya foram responsáveis por sua própria maquiagem e escolha de figurinos,
já que não havia maquiadores ou figurinistas no set. Não mais do que 12 pessoas
eram permitidas no set por vez. A produção também teve que ser mantida em um
ambiente restrito para que o elenco e a equipe pudessem permanecer sem serem
incomodados durante as filmagens. O filme foi rodado em película de 35 mm preto
& branco. Em setembro de 2020, a Netflix adquiriu os direitos de
distribuição do filme por US$ 30 milhões, superando as ofertas da HBO, Amazon
Studios, Searchlight Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer, Apple TV+, A24 e Focus
Features. O filme foi lançado nos cinemas em 29 de janeiro de 2021 e, logo
disponibilizado na Netflix.
De
acordo com o agregador de críticas Rotten Tomatoes, 56% das 250 críticas foram
positivas, com uma classificação média de 6,3/10. O consenso dos críticos do
site afirma: “As ambições de Malcolm & Marie nem sempre são satisfeitas,
mas suas falhas são frequentemente compensadas pela forte química entre os
protagonistas do filme”. No Metacritic, o filme tem uma pontuação média
ponderada de 53 em 100, com base em 44 críticas, indicando “críticas mistas ou
medianas”. Escrevendo para a Variety, Peter Debruge disse: “Levinson dá
aos seus astros tempo de tela aproximadamente igual, modulando cuidadosamente a
sensação de equilíbrio ao longo do filme. Sua direção raramente parece
ostentosa e, ainda assim, percebemos a intenção por trás de cada corte, à
medida que o poder e o controle se alternam ao longo da narrativa”. David
Ehrlich, do IndieWire, deu ao filme uma nota C+ e escreveu: “O
exasperantemente belo Malcolm & Marie, de Sam Levinson, é muito parecido
com as duas pessoas que lhe dão nome: confiantes e inseguros na mesma medida,
repletos de grandes ideias, mas convencidos de nada além de sua própria
existência frenética, e reverentes ao passado de Hollywood ao mesmo tempo em
que tentam reivindicar um novo futuro para o filme”.
Will Gompertz, da BBC
News, atribuiu ao filme 2/5 estrelas, escrevendo que “John David Washington e
Zendaya estão discutindo há mais de uma hora quando um momento de excelência
teatral (aos 80 minutos, para ser preciso) ilumina um drama banal sobre um
casal com uma briga doméstica”. Charles Bramesco, do Little White Lies,
criticou o filme por ser uma “conversa constrangedora e terrivelmente exagerada”,
atribuindo-lhe uma classificação de 1/5. Em uma crítica muito positiva, Mike
Crowley, do You`ll Probably Agree, chamou Malcolm & Marie de “uma
cápsula decente para a quarentena”, concluindo que é “pretensioso na medida
certa” e atribuiu ao filme uma classificação de 3,5/4. Além disso, Gompertz
elogiou positivamente “as impressionantes habilidades de atuação de Washington
e Zendaya”. Bill Lowry, da CNN
Entertainment, elogiou de forma semelhante a atuação deles, escrevendo: “unindo
Zendaya e John David Washington, o filme ganha pontos pela engenhosidade, mas
os perde com seu tom estridente e as reviravoltas irregulares de seu roteiro”.
Um dos primeiros defensores do filme foi Zach Marsh, do FilmSpeak, que elogiou
unanimemente o roteiro, as atuações de Washington e Zendaya e a cinematografia,
chamando Malcolm & Marie de “um dos maiores filmes dos últimos vinte anos”
e prevendo que o filme seria visto como tal pelos críticos em retrospectiva. Em resposta às críticas, Sam Levinson disse
que alguns críticos se concentraram demais em Malcolm e em seu discurso sobre
crítica cinematográfica e desconsideraram a importância da personagem de Marie
e seu ponto de vista oposto.
Bibliografai Geral Consultada.
FORSTER, Ricardo, El Exilio de
la Palabra. Ensayo En Torno a lo Judío. Santiago de Chile: Universidad
Arcis/Lom, 1997; ALBORNOZ, Carla Victoria, “Sebastião Salgado: O Problema da
Ética e da Estética na Fotografia Humanista”. In: Contemporânea. Rio de
Janeiro, vol. 3, n° 4, pp. 93-103, jan./jun. 2005; CLAUDIO, Ana Luiza de Abreu,
Êxodos e as Migrações Contemporâneas: Um Estudo sobre o Discurso Fotográfico
de Sebastião Salgado. Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais.
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Universidade Federal
do Rio de Janeiro, 2008; GATTI, Fábio Luiz Oliveira, A Fotografia em Quatro
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Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem.
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Grande do Norte, 2018; OLIVEIRA, Juliana Michelli da Silva, A Vida das
Máquinas: O Imaginário dos Autômatos em O Método de Edgar Morin. Tese de
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ABERS, Rebecca, O Papel da Burocracia na Construção das Políticas Públicas.
Brasília: Enap Cadernos, 2021; entre outros.
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