“As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso”. Santos Dumont
O
pai da viação não se casou nem teve filhos. Seu pai, Henrique Dumont, faleceu
no Rio de Janeiro, aos 60 anos de idade, em 1902; sua mãe, Francisca Santos,
suicidou-se na cidade do Porto, em Portugal, aos 67 anos, no mesmo ano. Aída
foi a única pessoa a pilotar uma máquina de Santos-Dumont. As más línguas até
diziam, à época, que eles formavam um casal. Dumont foi um solteiro convicto
e mesmo que tenha uma foto da moça em seu escritório, nunca confessou ter tido
nada com ela. Aída de Acosta Root Breckinridge (1884-1962) era uma entusiasta
da aviação. Conheceu Santos Dumont, em Paris, quando aprendeu a operar a
aeronave. Ela e familiares se hospedavam
no bairro de Neuilly St. James e Aída pediu a um amigo para apresentá-la ao
brasileiro. Feito! Ela passou a frequentar o hangar onde Dumont trabalhava e
logo virou a musa do lugar. Aida de Acosta foi uma socialite norte-americana e
considerada a primeira mulher a voar sozinha num balão dirigível. Em 27 de
junho de 1903, em Paris com sua mãe, ela se encantou com o Alberto Santos
Dumont que demonstrou a ela como operar o dirigível que ele mesmo construíra, o
nº 9. Santos-Dumont era um homem famoso, “voando com seu dirigível pelo centro
de Paris e estacionando-o na rua enquanto jantava no seu restaurante favorito”.
Ela fez seu primeiro voo de Paris ao Château de Bagatelle enquanto Santos
Dumont “a seguia pelas ruas numa bicicleta gritando instruções”.
Dividido,
passou a estudar as duas soluções para o mais pesado. Em 3 de janeiro de 1906,
inscreveu-se no Prêmio Deutsch-Archdeacon e nesse mesmo mês iniciou a
construção de um helicóptero, mas desistiu do engenho no dia 1 de junho, em
razão do mau rendimento das correias de transmissão. Construiu então uma
máquina híbrida, o 14-bis, um avião unido a um balão de hidrogênio para reduzir
o peso e facilitar a decolagem. Apresentou o exótico aeródino pela
primeira vez no dia 19 de julho, em Bagatelle, onde fez algumas corridas,
obtendo saltos apreciáveis. Animado, decidiu se inscrever para os prêmios
Archdeacon e Aeroclube da França no dia seguinte, data do seu aniversário –
completaria 33 anos –, mas foi imediatamente desestimulado pelo capitão
Ferdinand Ferber (1862-1909), outro entusiasta da aviação. Ferber havia
assistido às demonstrações e não gostara da solução apresentada por Dumont;
considerava o híbrido uma máquina impura. - “A aviação deve ser resolvida pela
aviação!”. Melhor dizendo, considerando o desenvolvimento futuro da aviação
civil internacional pode contribuir poderosamente para criar e conservar a
amizade e a compreensão entre as nações e os povos do mundo, mas que seu abuso
pode transformar-se em ameaça ou perigo para a segurança geral, e, considerando
que é aconselhável evitar todo atrito ou desinteligência e estimular
entre as nações e os povos a cooperação da qual depende a paz do mundo; os
governos abaixo-assinados tendo concordado em certos princípios e entendimentos
para que a aviação civil internacional se desenvolva de maneira segura e
sistemática, e que os serviços aéreo internacional, se estabeleçam numa base de
igualdade de oportunidades, funcionem eficaz e economicamente, concluem a
presente Convenção com este objetivo.
O Mundo como uma totalidade abrangente com uma certa ordem organizada em torno de um princípio comum de inteligibilidade, é o herdeiro do Cosmos da Antiguidade grega. O filósofo e matemático Pitágoras teria sido o primeiro a chamar cosmos (κόσμος) o envoltório de tudo, “por causa da ordem ali identificada”. Mas os sábios da Grécia estão menos interessados na busca da totalidade exaustiva do conhecimento do que na busca do conhecimento da totalidade intrínseca. O conceito de Mundo que gradualmente o sucedeu foi fortemente teologizado pelo ideário da Idade Média para ser desteologizado no século XVII, pela tradição cartesiana, ela mesma questionada no início do século XX pela fenomenologia que inverte a direção do olhar em fazer do homem a origem absoluta do sentido. O cosmos que se enunciou geografia-mundo tornando-se pluralista, onde cada indivíduo se constituindo nos variados mundos em que se insere, organiza seu mundo a partir de seu ponto de vista. Os principais fenomenólogos progressivamente abordaram de diferentes formas e possibilidades os pontos de vista abstratos desse conceito. Retomando o cosmos geocêntrico dos gregos, a Idade Média produziu a ideia de um mundo antropocêntrico, cuja coerência revela a intenção de seu criador. Este mundo que se decompõe em mundo sensível e mundo suprassensível de ordem sobrenatural é inseparável da inteligibilidade geral. A Idade Média acreditava na unidade harmônica entre o homem (microcosmo) e todo o Cosmos (macrocosmo), sendo ambos considerados como vivos. No final da Idade Média o macrocosmo se libertará de seu significado religioso para se tornar um conceito filosófico mais adequado à designação do que compreendemos como universo. É deste cosmos que nasceu com a filosofia e mais tarde a fenomenologia por derivação a abstrata ideia do mundo concebido como uma “unidade viva e racional”.
René
Descartes, por exemplo, se separa radicalmente do todo mundo. Se ele distingue
duas categorias de substância em busca da racionalidade, o ego e a natureza
são, no entanto, ontologicamente semelhantes. A fenomenologia de Edmund Husserl
(cf. Barco, 2012) recusará essa interpretação do modo de ser dessas duas
substâncias abstratas. A Terra interage com objetos no espaço, em particular
com o Sol e a Lua. Orbita o Sol uma vez por cada 366, 26 rotações sobre o
próprio eixo, o que equivale a 365,26 dias solares ou representa um (01) ano
sideral. O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação de 23,4° em relação à
perpendicular ao seu plano orbital, reproduzindo variações sazonais na
superfície do planeta, com período igual a um ano tropical, ou, 365,24 dias
solares. Um fato social é questão subjetiva sociológica ainda mais necessária
porque se utiliza essa qualificação sem muita precisão. Ela e empregada correntemente
para designar socialmente as relações práticas que se dão no interior de uma
sociedade, por menos que apresentem, com uma certa generalidade, algum
interesse social. Todo indivíduo come, bebe, dorme, raciocina, e a sociedade
tem todo o interesse em que essas funções se exerçam regularmente. O sistema de
signos serve para exprimir meu pensamento, o sistema de moedas para pagar
minhas dívidas, os instrumentos de crédito que utilizo nas relações comerciais,
as práticas observadas em minha profissão, e as maneiras de assujeitamento
funcionam independentemente da utilidade de uso que faço deles. Que se tomem um
a um todos os membros de que é composta a sociedade.
O que procede poderá ser repetido a propósito de cada um deles, ou seja, maneiras de agir, de pensar e pari passu sentir que apresentam essa notável propriedade de existirem fora das consciências individuais e coletivas. Mas não são apenas exteriores ao indivíduo, como também são dotados de uma “força imperativa” e coercitiva em virtude da qual se impõe a ele, quer ele queira, quer não. Em se tratando de máximas puramente morais, a consciência pública reprime todo ato que as ofenda através da vigilância que exerce sobre a conduta dos cidadãos. A coerção social, mesmo sendo de forma indireta, continua sendo uma técnica ou estratégia de submissão eficaz. Trata-se de uma ordem de fatos sociais que apresentam características muito especiais: consistem em maneiras de agir, de pensar e de sentir, exteriores ao indivíduo, e que são dotadas de um poder de coerção em virtude do qual esses fatos se impõem a ele. Por conseguinte, eles não poderiam se confundir com os fenômenos orgânicos, já que consistem em representações e em ações, nem com os fenômenos psíquicos, os quais só tem existência na consciência individual. Estes fatos constituem, portanto, uma espécie nova, e é a eles que deve ser dada e reservada a qualificação de sociais. Essa qualificação lhes convém; pois é claro que, não tendo o indivíduo por substrato, eles não podem ter outro senão a sociedade, seja a sociedade política em seu conjunto, seja um dos grupos parciais que ela encerra: confissões religiosas, escolas políticas, literárias, corporações profissionais, etc. É a eles só que ela convém; pois a palavra social só tem sentido definido com a condição de designar unicamente fenômenos que não se incluem em nenhuma das categorias de fatos já constituídos e denominados. Eles representam o domínio próprio da sociologia.
Mas na sociologia durkheimiana há organização delineada, normalizada e estritamente definida. O hábito coletivo não existe apenas em estado de imanência nos atos sucessivos que ele determina, mas se exprime na sociedade, por um privilégio cujo exemplo não encontramos no reino biológico, numa fórmula que se repete de boca em boca, que se transmite pela educação, que se fixa através da escrita. Senso comum é a compreensão do mundo resultante da herança de um conjunto de práticas e saberes sociais baseado nas experiências acumuladas por um grupo social. O senso comum descreve per se as crenças e proposições que aparecem como reais, sem depender de uma investigação detalhada para se “alcançar verdades mais profundas, como as científicas”. O senso comum é a forma de conhecimento do dia a dia das pessoas que não se preocupam com questões científicas. É uma forma de pensamento superficial, ou seja, aquele que não está preocupado com causas e fundamentos primeiro de algo, apenas faz afirmações, verborrágicas, irrefletidas, imediatas. Isso não quer dizer que não haja conhecimento científico, entre essas pessoas, ou senso comum no âmbito científico. Atrelado ao significado da cultura, o senso comum é cultivado de geração em geração. O ruído faz-se presente academicamente nos diversos estudos programáticos sobre Acústica, Cibernética, Biologia, Eletrônica, Computação, Física e Comunicação Social. Quando dizemos que os “corpos são pesados”, que o volume dos gases varia na razão inversa da pressão que sofrem, em função do controle de poluentes, nós formulamos julgamentos de valor que se limitam a exprimir determinados fatos psíquico-físicos. Eles enunciam “aquilo que existe” e, na sociologia os chamamos “julgamentos de existência ou de realidade” . Outros julgamentos têm por objeto dizer não aquilo que as coisas representam ou são, mas aquilo que elas valem em relação a um sujeito consciente, o valor que este último a elas atribui; a esses dá-se o nome de julgamento de valor.
Estende-se
mesmo, às vezes, essa denominação a todo julgamento que enuncia uma avaliação,
qualquer que ela possa ser. Mas essa extensão pode dar lugar a confusões que é
preciso evitar, pois podem parecer avaliações, mas que são, no fundo, simples
julgamentos de realidade. Eles dizem unicamente de que maneira nos comportamos em
face de certos objetos; que gostamos destes que preferimos aqueles. A audição representa
um dos cinco sentidos capazes de ouvir e processar um espectro social de som. Em
física, uma onda representa uma perturbação oscilante de uma grandeza física no
espaço e periódica em sua relação com o tempo. A oscilação espacial se
caracteriza por seu comprimento de onda, enquanto que o tempo decorrido em uma
oscilação completa é denominado período da onda, e é o inverso da sua
frequência. O comprimento de onda e a frequência estão relacionadas pela velocidade
com que a onda se propaga através do espaço ou através de um meio, com
velocidade definida. Segundo interpretações no âmbito da Física nada impede que
uma onda magnética se propague no vácuo ou através da matéria, como é o caso
das ondas eletromagnéticas no vácuo ou dos neutrinos, as partículas surgidas a
partir do decaimento beta e, depois dos fótons, posto que são globalmente o
elemento mais abundante em todo o universo. Os neutrinos são partículas
subatômicas, sem carga elétrica, e com massa muito menor que a de um elétron,
onde as partículas do meio oscilam à volta de um ponto médio, mas não se
deslocam.
A
naturalidade com a qual a sociologia retoma assuntos de sua própria história
social não é de se estranhar na gênese e desenvolvimento de seu objeto. Não só
por causa do surgimento espontâneo e abrupto da redescoberta da perspectiva
histórica, mas, também, porque não há justificativa para essa virada na modernidade
contemporânea. Isso parece ainda mais estranho, na medida em que o tratamento
de clássicos na sociologia é quase sempre ambivalente, mas com a lembrança
daquele que negligenciar a questão das mediações complexas entre os clássicos
está perdido. A sociologia primus inter pares acentua com mais ênfase
que as demais ciências a condição social dos enunciados científicos. Ser
ultrapassado seria, não só um destino, mas finalidade de todo o processo de trabalho
científico. Isso coincide, cientificamente, com a crença em um progresso da
argumentação científica. O progresso é entendido como diferenciação da
sociologia, mesmo quando o objeto de pesquisa se imiscuiu há muito tempo. O que
resta é uma multiplicidade de construções teóricas abstratas e metodológicas,
sobre níveis separados de problemas, sem ser independentes ou agregados,
dispostos lado a lado, nos quais a história da sociologia é usada como background
para colocar em primeiro plano, e menos aproveitado de maneira construtiva
diante da volição modernizantes das cidades. Desde a década de 1920 nenhum
projeto teórico, abstrato, que não se legitimou em discussão com os fundamentos
positivistas, de Émile Durkheim, Vilfredo Pareto, abstratos, de Georg Simmel,
Ferdinand Tönnies, materialista, ou historicista, de Karl Marx ou Max Weber,
logrou obter repercussão dos grupos em torno da disciplina.
A
sinceridade é uma virtude valorizada em circunstâncias onde as divisórias entre
“amigo” e “inimigo” eram geralmente distintas e tensas. A vasta extensão de
sistemas sociais abstratos associada à modernidade transforma a natureza da
amizade. Não por acaso o sociólogo inglês percebe que a amizade é com
frequência um modo de reencaixe, mas ela não está diretamente envolvida nos
próprios sistemas abstratos, que superam explicitamente a dependência ligada a
laços pessoais e a questão da modernidade. O oposto de “amigo”,
discursivamente, já não é mais “inimigo”, nem mesmo “estranho”; ao invés disto
é “conhecido”, “colega”, ou “alguém que não conheço”. Acompanhando esta
transição, a honra é substituída pela lealdade que não tem outro apoio a não
ser o afeto pessoal, e a sinceridade substituída pelo que podemos chamar de
autenticidade: a exigência de que o outro seja aberto e bem intencionado.
Embora estas conexões sociais possam envolver “intimidade emocional”, isto não
é uma condição da manutenção da confiança pessoal. Laços pessoais
institucionalizados e códigos de sinceridade e honra informais ou
informalizados fornecem estruturas de confiança. É bastante errôneo, contudo,
realçar a impessoalidade dos sistemas abstratos contra as intimidades da vida
pessoal como a maior parte das explicações sociológicas correntes tendem a
fazer. A vida pessoal e os laços sociais que ela envolve estão profundamente
entrelaçados com os sistemas abstratos de longo alcance como o
partido político. O termo “confiança” aflora com muita frequência na linguagem
cotidiana.
Grande nome do campo científico da Sociologia, sobretudo devido à sua teoria da estruturação, Anthony Giddens completa 87 anos. Além de membro do King`s College, o sociólogo foi professor de Sociologia da Universidade de Cambridge e diretor da London School of Economics and Political Science (1997 e 2003). Autor prolífico, ele tem vários de seus livros publicados pela Editora Unesp. A questão para Anthony Giddens é: como estas mudanças afetaram as relações de intimidade pessoal e sexual? Pois estas não são apenas simples extensões da organização da comunidade ou do parentesco. A amizade, por exemplo, desde Georg Simmel ou Friedrich Nietzsche, foi pouco estudada pelos sociólogos, mesmo se considerarmos a intuição de Alain Touraine a respeito, mas ela proporciona uma pista importante para fatores de amplo alcance que influenciam a vida pessoal. Temos de compreender o caráter da amizade em contextos pré-modernos precisamente em associação com a comunidade local e o parentesco. A confiança nos amigos era frequentemente de importância central. Nas culturas tradicionais, com a exceção parcial de algumas vizinhanças citadinas em Estados agrários, havia uma divisão bem clara entre membros reconhecidos como “os de dentro e os de fora ou estranhos”. As amplas arenas de interação não hostil com outros anônimos, característica da atividade social moderna, não existia. Nestas circunstâncias sociais, a amizade era institucionalizada e vista como meio de criar alianças mais ou menos duradouras com outros contragrupos potencialmente hostis. Amizades institucionalizadas eram formas de camaradagem, assim como mormente ocorrem nas reconhecidas “fraternidades de sangue”, socialmente, ou dentre “companheiros de armas”. Institucionalizada ou não, a amizade era em geral baseada em valores de sinceridade e honra. Alguns sentidos do termo, embora partilhem amplas afinidades eletivas com outras utilidades de usos, são de implicação relativamente desimportante. Alguém que diz: “confio que você esteja bem”, normalmente quer dizer algo mais com esta fórmula de polidez do que “espero que você esteja com boa saúde” – embora mesmo aqui “confio” tenha uma conotação algo mais forte que “espero”, mais próximo a “espero não ter motivos para duvidar”.
A atitude de crença ou crédito que entra em confiança em alguns contextos mais significativos já se encontra aqui. Quando alguém diz: “confio em que X se comportará desta maneira”, esta implicação social é mais evidente, embora não muito além do nível do “conhecimento indutivo fraco”. É reconhecido que se conta com X para produzir o comportamento em questão, dadas as circunstâncias normais apropriadas. Eles não se relacionam aos sistemas perpetuadores de confiança, mas são designações referentes aos comportamentos dos outros; o indivíduo envolvido não é requisitado a demonstrar aquela “fé” religiosa que a confiança envolve em seus significados. A principal definição de “confiança” no Oxford English Dictionary é descrita como “crença ou crédito em alguma qualidade ou atributo de uma pessoa ou coisa, ou a verdade de uma afirmação”, e esta definição proporciona um ponto de partida útil. “Crença” e “crédito” estão claramente ligados de alguma forma à “fé”, da qual, seguindo Simmel, mas embora reconhecendo que a fé e confiança são intimamente aliadas, Niklas Luhmann faz uma distinção entre as duas que é a base de sua obra sobre o tema. A confiança, diz ele, deve ser compreendida especificamente em relação ao risco, um termo que passa a existir apenas no período moderno. A noção se originou historicamente com a compreensão de que resultados socialmente inesperados podem ser uma consequência de nossas próprias atividades ou decisões, ao invés de exprimirem significados ocultos de natureza ou intenções inefáveis da Deidade. Mas “risco”, substitui em grande parte o que antes era pensado como fortuna (fortuna, para Maquiavel, ou destino, para Weber) e torna-se separado das cosmologias. A confiança pressupõe, segundo Giddens, consciência das circunstâncias de risco, o que não ocorre com a crença. Tanto a confiança como a crença se referem a expectativas que podem ser frustradas ou desencorajadas.
A crença, como Niklas
Luhmann a emprega, se refere a atitude mais ou menos certa de que as coisas
similares permanecerão estáveis. Quando se trata da questão de confiança, o
indivíduo considera conscientemente as alternativas para seguir um curso
específico de ação. Alguém que compra um carro usado, ao invés de um novo,
“arrisca-se a adquirir uma dor de cabeça”. Ele ou ela deposita confiança na
pessoa do vendedor ou na reputação da firma para tentar evitar que isto ocorra.
Deste modo, um indivíduo que não considera alternativas está numa situação de
crença, enquanto alguém que reconhece essas alternativas e tenta calcular os
riscos assim reconhecidos, engaja-se em confiança. Numa situação de crença, uma
pessoa reage ao despontamento culpando outros, em circunstâncias de confiança
ela ou ele deve assumir parcialmente a responsabilidade e pode “se arrepender
de ter depositado confiança em alguém ou algo”. A distinção entre confiança e
crença depende de a possibilidade de frustração ser influenciada pelo próprio
comportamento prévio da pessoa e, portanto, de uma discriminação correlata
“entre risco e perigo”. Isto é, Luhmann alega a possibilidade de separar risco
e perigo deve derivar de características sociais da modernidade. Ela surge,
essencialmente, de uma compreensão do fato de que a maioria das contingências
que afetam a atividade humana são humanamente criadas, “e não meramente dadas
por Deus ou pela natureza”. A abordagem sociológica é importante e dirige nossa
atenção para várias discriminações conceituais que deve ser feita na
compreensão da confiança.
O que indica isto em termos de confiança pessoal? A resposta a esta questão segundo Giddens, é fundamental para a transformação da intimidade no século XX. A confiança em pessoas não é enfocada por conexões personalizadas no interior da comunidade local e das redes de parentesco. A confiança pessoal torna-se um projeto, a ser “trabalhado” pelas partes envolvidas, e requer a abertura do indivíduo para o outro. Onde ela não pode ser controlada por códigos normativos fixos, a confiança tem que ser ganha, e o meio de fazê-lo consiste em abertura e cordialidade demonstráveis. Nossa preocupação peculiar com “relacionamentos”, no sentido em que a palavra é agora tomada, é expressiva deste fenômeno. Relacionamentos são laços baseados em confiança, onde a confiança não é pré-dada, mas trabalhada de forma percuciente, e o trabalho envolvido significa processo de autorrevelação. A confiança pessoal, por conseguinte, tem que ser estabelecida através do processo de autoquestionamento: a descoberta de si torna-se um projeto diretamente envolvido com a reflexividade na modernidade sociológica. Para Christopher Lasch: - conforme o mundo vai assumindo um aspecto cada vez mais ameaçador, a vida torna-se busca de bem-estar através de exercícios, dietas, drogas, regimes espirituais de vários tipos, autoajuda psíquica e psiquiatria. Tomemos o exemplo do melhor veículo com utilidade de uso e o que propugna mais barulho, som, assim como poluição sonora imprevisível em todas as sociedades metropolitanas contemporâneas. A revista Exame já demostrou (cf. Melo, 2016) que são necessárias diversas etapas para construir um carro. Mas você consegue imaginar por quantos testes um veículo passa antes de chegar às lojas? Nesta semana, visitamos o campo de provas da Ford em Tatuí, no interior de São Paulo. Lá, os automóveis da marca passam por mais de cem avaliações comparadas em diferentes pistas e laboratórios. Nelas, são verificados o desempenho, desde aceleração e frenagem até a produção do consumo de combustível, a durabilidade, a segurança, o nível de conforto e ruído dos carros. Nas fotos e vídeos, conheça mais sobre a unidade e como ela funciona. Cerca de 800 pessoas trabalham no campo de provas da empresa e fabricante de carros e caminhões Ford. São engenheiros, técnicos e pilotos. A unidade foi criada há 37 anos e ocupa área de 4,6 milhões de metros quadrados, 20.000 de área construída e 3,63 milhões de metros quadrados de mata nativa. A estrutura é a única na América do Sul em que é possível “desenvolver tanto carros quanto caminhões”.
O
espaço conta com 50 km de pistas para testes, 40 Km deles de vias pavimentadas
e 10 km com vias de terra. Elas reproduzem diferentes tipos de ruas e
estradas de toda a América do Sul. Por essas pistas, carros e caminhões
avaliados já rodaram mais de 250 milhões de quilômetros, o equivalente a cerca
de 6.250 voltas na Terra. O local funciona 24 horas e recebe de 20 a 30 veículos
por dia, em diferentes pontos. As pistas especiais contam com desníveis,
simulação de passagem de trem, pedras e até trechos alagados. Elas servem para checar a estabilidade e
segurança dos automóveis, por exemplo. - “As tecnologias de simulação por
computador trouxeram mais agilidade e eficiência para o desenvolvimento de
produtos. Mas os testes de pista e a sensibilidade dos pilotos ainda são
essenciais para o ajuste fino e validação dos veículos”, afirma o especialista
Fábio Lang, gerente do campo de provas da empresa Ford. Para averiguar a
durabilidade, os veículos são forçados ao máximo nas pistas. Cada carro fica no
local por cerca de cinco meses e, nesse período, passa por vários trajetos e
obstáculos e percorre 50.000 km. Nas mãos de um consumidor comum, um automóvel
levaria aproximadamente dez anos para ser exposto a todas as condições
reproduzidas nos testes, segundo a Ford.
Na
pista de velocidade que você interpreta no vídeo é possível testar a aceleração,
a frenagem e a suspensão dos veículos. Ela tem 3,8 km de extensão
e possui velocidade mínima permitida de 60 km/h e máxima de 140 km/h. Na pista
labirinto, que não é pavimentada e possui várias curvas, é avaliada,
principalmente, a tração dos carros e caminhões. Também são analisados a
entrada de pó nos veículos e o funcionamento dos freios ABS. O trajeto de chão
é checado com instrumentos especializados duas vezes por semana para garantir
que ele estará sempre nas mesmas condições e que os testes sejam padronizados. Se precisar, um trecho recebe mais terra ou é “escavado”, por exemplo. Entre
as pistas, há uma sequência de subidas e lombadas que foi apelidada pelos
funcionários de Hopi Hari. Desde 2009, há no campo de provas da Ford um
simulador de pistas. O equipamento foi importado dos Estados Unidos da América e
é composto de quatro pilares que sustentam e movimentam as rodas do carro por
meio de sistema hidráulico. A estrutura na
sala com isolamento acústico é controlada por computadores capazes
de reproduzir mais de 30 tipos de vias do Brasil e do exterior.
Com o simulador, é possível verificar eficazmente os níveis de vibração do veículo em diferentes solos e identificar possíveis rangidos, por exemplo. Por ser estático, ele facilita a checagem de problemas que só seriam notados com o automóvel em movimento. O aparelho é um instrumento investigativo, usado para melhorar novos modelos, e não tem o objetivo de testar a durabilidade, como as pistas reais. No laboratório de emissões, a Ford mede a quantidade de gases que seus carros liberam na atmosfera. Os resultados também servem de base para criação de novos motores. O setor foi criado em 1980 e, desde então, passou por diversas formas técnicas de modernizações. Atualmente, ele conta com dinamômetros, reconhecidos como dispositivos que mensuram forças e sistemas analisadores capazes de testar per se motores a gasolina, flex e a diesel, de acordo com normas reguladoras brasileiras e europeias. Com um aparelho que simula o trânsito dentro de cidades e rodovias, é possível ainda detectar o consumo médio de combustível dos carros. O laboratório tem capacidade para receber e analisar até quarenta veículos. Por ano, a estrutura consome cerca de 35.000 litros de combustível para fazer todos os testes. Ela é capaz de medir, inclusive, os gases que os automóveis produzem quando estão desligados. Isso é possível com a ajuda de equipamento que simula as variações de temperatura do dia e, por meio de sensores, mede a concentração de carbono na evaporação de combustível, nos pneus, graxa e outros componentes do veículo. Cerca de 7.000 ensaios são realizados no laboratório de emissões por ano. Ele funciona em três turnos, 24 horas todos os dias. Os testes são periodicamente auditados pelo Inmetro, conforme manda a legislação. O órgão verifica, por exemplo, se o consumo de combustível que a montadora informa para cada modelo está correto. Até 0,4% de todos os carros produzidos pela Ford passam por avaliações no laboratório de emissões de Tatuí. Eles vêm das fábricas sediadas em São Bernardo do Campo (SP), Camaçari (BA) e General Pacheco, na Argentina. Para detectar qualquer barulhinho que possa incomodar quem dirige seus carros, a Ford criou o laboratório de ruídos e vibrações. Ele emprega 15 engenheiros e 70 técnicos. O espaço tem isolamento acústico e conta com equipamentos sofisticados que permitem registrar, quantificar e identificar cada tipo de som emitido dentro de uma cabine de direção para que a empresa possa eliminá-los (ou diminuí-los). Um deles é um aparelho com diversos microfones e câmeras que cria um mapa de 360° e identifica de onde vem os ruídos. Outro dispositivo reproduz “uma cabeça e simula a audição humana”. Ela também em termos de métodos de trabalho e produção ajuda a ter visualização espacial dos barulhos.
O filme 2:22 – Encontro Marcado é um suspense de ficção científica de 2017, dirigido pelo cineasta Paul Currie, escrito por Nathan Parker e Todd Stein, e estrelado de forma extraordinária por Michiel Huisman, Teresa Palmer e Sam Reid. O enredo do filme envolve o controlador do tráfego aéreo Dylan Branson, que, graças a uma misteriosa anormalidade, às 2h22, evitou a colisão de duas aeronaves e conheceu Sarah, cujos destinos pareciam estar ligados à sincronicidade do tempo 2 horas e 22 minutos. Lançado em 30 de junho de 2017, 2:22 arrecadou $ 3,9 milhões em todo o mundo com salas para exibição de cinema. O elenco é fabuloso, mas a trama se articula em torno de Michiel Huisman, como Dylan Branson, um controlador de tráfego aéreo no Aeroporto John Fitzgerald Kennedy (JFK), é um aeroporto internacional no Queens, em Nova York, e que serve principalmente à cidade de Nova York. Ele fica a 26 km do centro de Nova York, sendo o quinto aeroporto mais movimentado dos Estados Unidos e o primeiro em movimento de voos internacionais no país. Dylan Branson possui uma habilidade única de visualizar padrões. Teresa Palmer, como Sarah, uma passageira a bordo de um voo que chega durante uma colisão quase “no ar” e Sam Reid como Jonas, ex-namorado de Sarah. O elenco inclui Duncan Ragg, como Jake; Jessica Clarke; como Evelyn; Jack Ellis, como Noé; John Waters, como Bill, chefe de Dylan; Maeve Dermody, como Sandy, ex-namorada de Dylan; Mitchell Butel, como Howard Hutton; Remy Hii; como Benny; Richard Davies; como Inky; Kerry Armstrong, como Catherine; Simone Kessell; como Serena; Zara Michaeles, Ellie; George Papura; como Comerciante de Nova York. A realidade social nos ensina e demonstra que o real é processual.
O que existe deixa de existir; o que não existe passa a existir. Se falta a consciência dessa processualidade, o sujeito isola o que está percebendo, desliga a parte do todo, perde de vista a conexão que integra o “micro” ao “macro”, a interdependência entre o imediato e a mediação complexa, ente o singular e o universal. Enquanto não enxergarmos a dimensão histórica de um ser, de um objeto, de um fenômeno, de um acontecimento, não podemos aprofundar de fato, a compreensão social que que dele temos. É o movimento histórico que passa por todas as coisas e permanentemente as modifica que as torna concretas. Nesse sentido, tinha razão o Hegel em sua última jornada, quando escreveu na Ciência da lógica que o conceito fundamental da ontologia dialética, aquele que nos permite apreender a dinâmica do ser e do não-ser, é o conceito do devir, do vir-a-ser, do tornar-se. O real é, portanto, dinâmico e nesta esteira da vida, se o sujeito se abstrai do fluxo em que existe o objeto, e neste sentido a arte, em que se verifica o fenômeno, em que se dá o acontecimento, ele afinal se incapacita para conhecer aquilo com que se defronta. Falta-lhe a possibilidade de pensar a ligação entre o ser particular que está percebendo e o seu não-ser, isto é, aquilo que ele já foi (e não é mais) ou aquilo que ele ainda não é (mas vai se tornar). Sua percepção não se aprofunda, sua representação se cristaliza, fica engessada, coagulada. Exceto pela radiação eletromagnética, e provavelmente as ondas gravitacionais, que podem se propagar através do vácuo, as ondas existem em um meio cuja deformação é capaz de produzir forças de restauração através das quais elas viajam e podem transferir energia de um lugar para outro sem que qualquer das partículas do meio seja deslocada; isto é, a onda não transporta matéria. Há, entretanto, oscilações sempre associadas ao meio de propagação. Do ponto de vista técnico-metodológico é através da orelha que ocorre a captação dos sons e direcionamento para as vias auditivas centrais, para ser influenciado pelo sistema nervoso total. Este meio de comunicação humana inclui o sistema corporal onde estes sons serão processados e compreendidos pelo córtex. Esta região espinhal é o lugar onde está localizado o sistema nervoso da região da cabeça com as orelhas, o nariz, a boca, os olhos e os músculos onde está localizado o cérebro. A orelha é dividida em três regiões anatômicas: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. A orelha externa é a parte visível da orelha, flexível e sustentada por cartilagem elástica, que circunda e protege o meato acústico externo. É constituída pelo pavilhão auricular e meato acústico externo; tem como limite interno a face externa do tímpano ou membrana timpânica, que é a estrutura delimitante entre as orelhas externa e média do rosto humano. A orelha externa coleta e direciona as ondas para a orelha média, onde os sons são transformados em vibrações e transmitidos por uma cadeia de três ossículos à orelha interna, onde ocorre a transformação cutânea destas vibrações para impulsos nervosos.
A orelha média consiste em um espaço aéreo, denominado “cavidade do tímpano”, que contém os ossículos da audição, um conjunto de três ossos denominados martelo, bigorna e estribo, os menores ossos do corpo. Essa cavidade é composta pela membrana timpânica, pelos ossículos da audição e pelos músculos tensor do tímpano e estapédio. A cavidade do tímpano está cheia de ar que provém da nasofaringe através de um canal que recebe o nome de “tuba auditiva” ou “trompa de Eustáquio”. A tuba auditiva sai da parede anterior da caixa timpânica, o espaço oco da orelha média, e estabelece conexão com a atmosfera pelas cavidades nasais, a fim de equilibrar as pressões em ambos os lados do tímpano, uma lâmina delgada e semitransparente de tecido conjuntivo que divide e separa a orelha externa da orelha média. Tem uma forma quase circular e se insere nas bordas do osso timpânico. É vascularizado e recebe inervação dos nervos vago, glossofaríngeo, facial e auriculotemporal. Quando o estímulo acústico alcança a membrana timpânica, pode chegar à orelha interna através de três formas: por condução óssea, alcançando diretamente a cóclea sem passar pelos ossículos, por difusão pelo ar da caixa timpânica e através da cadeia ossicular, que é o meio de mensagem mais efetivo, quando a vibração da membrana timpânica desencadeada pelo som é transmitida para a cadeia ossicular.
A vibração dos ossículos movimenta a platina do estribo, assim como os fluidos cocleares, as estruturas da cóclea e a janela redonda. É justamente a presença da janela redonda e de sua membrana que permite o movimento da platina do estribo. Quando o estribo se move em fluxo para dentro da cóclea, a janela redonda move-se para fora. Esse acoplamento permite a formação de uma onda hidromecânica no interior da cóclea. O primeiro ossículo da cadeia, o martelo, está fixado à membrana do tímpano pelo seu corpo enquanto sua cabeça articula-se com o corpo do segundo ossículo, a bigorna. O martelo está ligado à bigorna por pequenos ligamentos, garantindo a propagação de seu movimento sonoro. A bigorna possui um ramo curto e longo que articula com a cabeça do estribo, que é o terceiro ossículo da cadeia. O estribo apresenta uma cabeça, dois ramos e uma base que fecha a janela oval na parede medial da caixa timpânica, marcando a área final correspondente a orelha média. Esses ossículos conectam a membrana timpânica com o complexo receptor da orelha interna e atuam transferindo vibrações sonoras do tímpano para a orelha interna. Na passagem das vibrações sonoras do meio aéreo (orelhas externas) para o meio líquido (orelha interna), há perda de residual de energia. O espaço aéreo de um país, território ou nação representa a porção da atmosfera que se sobrepõe ao seu território, incluindo o marítimo, indo do nível do solo, ou do mar, até 100 km de altitude, onde detém o controle abstrato. da física, meteorologia etc., sobre a movimentação de aeronaves. Praticamente todos os países têm todo seu espaço aéreo vigiado por radares. No entanto, nem todo o espaço aéreo tem suas atividades aéreas controladas pelos órgãos de controle. Existem áreas controladas e não controladas. Toda aeronave deve ter uma autorização antes de ingressar em “áreas controladas”, e manter contato por rádio com o órgão de controle quando nesta área.
Elas geralmente correspondem a espacialidades com tráfego aéreo significante, como áreas próximas a aeroportos e aerovias. Em áreas não controladas não é necessário que as aeronaves tenham autorização prévia para voar e não é necessário manter contato com os órgãos de controle caso a aeronave não tenha rádio. Essas são áreas onde o tráfego aéreo é pequeno, sem necessidade de controle por um órgão, já que as aeronaves com rádio se comunicam entre si a fim de evitar provavelmente colisões. Do ponto de vista da astronomia, a particularidade da cosmologia representa o ramo da ciência que estuda a origem, a estrutura e a evolução do Universo a partir da aplicação de métodos científicos. A cosmologia muitas vezes é confundida no âmbito da literatura científica com a astrofísica, que é o ramo da astronomia que estuda a estrutura e as propriedades dos objetos celestes e o universo como um todo através da interpretação da física teórica. A confusão ocorre porque ambas seguem caminhos paralelos sob alguns aspectos, muitas vezes considerados redundantes, embora não o sejam. Os ultraleves, apesar de poderem voar em espaço aéreo controlado, utilizam principalmente o que é designado como G (não controlado), onde se aplicam as regras de voo visual. Existem também espaços aéreos condicionados, divididos per se em três grupos: Áreas proibidas - onde o voo não é permitido. Exemplo: refinarias, fábricas de explosivos, áreas de segurança nacional. Áreas consideradas perigosas onde o voo é permitido, mas existem riscos potenciais para a navegação aérea, quando ocorre em área reservada para utilidade de treinamento de aeronaves civis, voo de planadores. Finalmente, áreas restritas onde o voo só será permitido com prévia autorização do órgão de controle do espaço aéreo, pois essas áreas podem ser temporariamente “fechadas”, como ocorre com os casos de lançamento de paraquedistas, treinamento de acrobacias, lançamentos de foguetes e assim por diante. O espaço aéreo é internacionalmente dividido em sete classes, correspondentes de A à G. Cada classe tem diferentes regras e métodos qualitativos quanto a separação/divisão técnica do trabalho entre aeronaves, controle exercido pelo órgão de tráfego aéreo, exigência de autorização para navegar, condições meteorológicas para voos visuais, limites de velocidade e contato de rádio com controladores de tráfego.
Para corrigir esta perda, que ocorre na transmissão da onda sonora do meio aéreo para o meio líquido da cóclea, a orelha média conta com dois mecanismos: 1- Mecanismo hidráulico: a relação de superfície entre a área de vibração útil da membrana (55 mm2) e a platina do estribo (3,2 mm2) é de 17/1 (varia até 25/1, segundo diferentes estudos), o que significa um aumento de pressão que chega à janela oval de 17 - 25 vezes (aproximadamente 26 dB). 2- Mecanismo de alavanca martelo-bigorna, que vibram em conjunto em torno do seu eixo de rotação. O ramo longo da bigorna, que é menor que o cabo do martelo, faz com que as ondas sonoras transmitidas à janela oval aumentem a pressão acústica numa relação de 2/1 (2,5 dB). A amplificação global da pressão transmitida da membrana do tímpano até a platina do estribo é propagada em torno de 22 vezes, correspondendo a 27-35 dB, que é indispensável à boa transmissão sonora. Assim, a orelha interna, ou ouvido interno, contém os órgãos sensitivos do equilíbrio e da audição, sendo formada por duas partes: o labirinto ósseo que forma uma série de condutos situados na porção petrosa do osso temporal, onde circula um líquido chamado perilinfa, e o labirinto membranoso, onde circula outro líquido, chamado endolinfa. O labirinto membranoso é formado pelos ductos semicirculares, utrículo e sáculo. A primeira parte do labirinto ósseo representa o vestíbulo, onde se localiza o utrículo e o sáculo e também as duas pequenas vesículas membranosas que contêm receptores especializados para o equilíbrio em pontos chamados máculas. Nelas existem células ciliadas cobertas por uma membrana que contém cristais de carbonato de cálcio (otólitos). Estas células estão intimamente ligadas às terminações dos neurônios aferentes do ramo vestibular. O labirinto ósseo apresenta uma escavação mais ampla no centro, que se relaciona com a parede lateral da orelha média, onde estão situadas as chamadas janelas do vestíbulo e da cóclea. O vestíbulo comunica-se para cima com 3 canais em forma de meio círculo, de direções diferentes, que são os canais semicirculares, e para baixo a escavação central continua em um túnel em espiral como um caracol, constituindo a cóclea. A função biológica da cóclea é converter a energia hidromecânica do som em impulsos elétricos denominado transdução mecanoelétrica. A cóclea consiste em três tubos espiralados, lado a lado: a escala vestibular, a escala média e a escala timpânica.
A
escala vestibular e a escala média são separadas uma da outra pela membrana de
Reissner, do anatomista alemão Ernest Reissner (1824-1878), também chamada de
membrana vestibular. A escala timpânica e a escala média são, por sua vez,
separadas uma da outra pela membrana basilar. O órgão espiral é o órgão sensorioneural
da cóclea. Deve o seu nome à sua forma, tendo sido descrito pela
primeira vez, de forma detalhada pelo anatomista italiano Alfonso Corti
(1822-1876). Na superfície basilar está
o órgão de Corti, que contém uma série de células ciliadas externas e internas.
Elas constituem os receptores finais que geram impulsos nervosos em respostas
às vibrações sonoras. O órgão de Corti está embebido na endolinfa da escala
média, e suas células ciliadas estão recobertas por uma membrana gelatinosa,
chamada de membrana tectória. Estas células são ainda divididas em ciliadas
externas e internas. As células ciliadas externas estão em contato com a
membrana tectória e estas células possuem a capacidade de se contrair,
aproximando a membrana basilar da membrana tectória. Esta aproximação permite
que os estereocílios das células ciliadas internas entrem em contato com a
membrana tectória e, assim, gerem impulsos elétricos que serão transmitidos
para as vias auditivas centrais.
Esta capacidade de contração das células ciliadas externas é denominada de cóclea ativa. Estas contrações das células ciliadas externas produzem sons de baixa intensidade, denominados emissões otoacústicas, que podem ser captadas por pequenos microfones posicionados no meato acústico externo, indicando como está sendo o processo de funcionamento comunicativo destas células. O labirinto membranoso tem paredes formadas por uma fina membrana de tecido fibroso. Ele é vedado e, portanto, a endolinfa não pode se misturar com a perilinfa. Além disso, o labirinto membranoso é constituído respectivamente pelos ductos semicirculares e o ducto coclear. Os ductos semicirculares são em número de três: posterior, superior e lateral. Apresentam uma forma tubular, com trajeto em arco, uma extremidade dilatada chamada ampola e a outra não dilatada chamada de “não ampular”. Os três canais desembocam em cinco orifícios no vestíbulo, devido às extremidades não ampulares dos canais superior e posterior se unirem em um ramo comum. Na parte membranosa do labirinto posterior, dentro do vestíbulo, encontra-se o sáculo e o utrículo, que são estruturas com função biológica de equilíbrio estático. A maior parte dos neurônios do gânglio espiral recebe a conexão de uma única célula ciliada interna, de forma que sua localização na membrana basilar determina uma frequência em que a resposta desse neurônio será máxima. Esta é chamada de frequência característica, e o receptor é progressivamente menos responsivo a frequências vizinhas que também excitem sua região da membrana basilar. Ao ascender no tronco encefálico, a informação é codificada por diferentes respostas neuronais. Nos núcleos cocleares, há células especialmente sensíveis a frequências que variam com o tempo. No núcleo geniculado medial, há células que respondem a sons complexos como vocalizações além da seletividade de frequências. O córtex cerebral auditivo se localiza majoritariamente no plano supratemporal do giro temporal superior e também ocupa a lateral do lobo temporal, sobre grande parte do córtex insular, até a porção lateral do opérculo parietal. Ele apresenta essencialmente duas subdivisões distintas: o córtex auditivo primário, excitado diretamente por projeções do corpo geniculado medial, e o córtex auditivo secundário (córtex de associação auditiva), excitado secundariamente por impulsos do córtex primário e por projeções das áreas de associação talâmicas, adjacentes ao corpo geniculado medial.
A intensidade do som é interpretada basicamente de duas maneiras inter-relacionadas: pela frequência de disparo de neurônios e pelo número de neurônios ativos. Quanto mais intenso o estímulo, maior a amplitude de vibração da membrana basilar, maior a variação na polaridade da membrana das células ciliadas e, consequentemente, maior a frequência de disparos nos axônios dos neurônios do gânglio espiral. Além disso, um maior comprimento de onda gerado por estímulos mais intensos no movimento ondulatório da membrana basilar gera a ativação de mais células ciliadas, o que causa uma ampliação da faixa de frequência de resposta de uma única fibra do nervo auditivo. A percepção da frequência do estímulo sonoro também depende de duas propriedades do sistema auditivo: a tonotopia e a sincronia de fase. Primariamente, a sensibilidade à frequência depende das propriedades da membrana basilar, que sofre uma deformação máxima por frequências progressivamente menores ao longo de sua extensão. Essa relação espacial sistemática das frequências às estruturas auditivas é mantida ao longo da via, pela sensibilidade à frequência, o que leva o nome de tonotopia. É possível identificar “mapas tonotópicos” nas estruturas do tronco encefálico e no córtex auditivo. A principal forma de complementação da informação técnica sobre a frequência proveniente do mapa tonotópico é o momento em que ocorrem os disparos nos axônios do nervo auditivo, apresentando o que se chama per se sincronia de fase, disparam preferencialmente em uma fase específica do estímulo, coincidindo sempre com o mesmo ciclo da onda sonora. Isto pode ocorrer de forma a dispararem a cada vez que o som está em uma determinada fase da onda, como ocorre para sons de baixa frequência, sendo a frequência de disparos diretamente correspondente à frequência do estímulo; ou de forma a dispararem sempre após um número específico de ciclos, mas não em cada um deles, como ocorre em frequências mais altas, como por exemplo disparar em 25% dos ciclos, mas sempre na mesma fase da onda, de forma que pelo que é chamado princípio das salvas a atividade associada de vários neurônios em momentos diferentes gere a informação da frequência original. Este princípio se aplica para frequências de até cerca de 4kHz em mamíferos, a partir desse nível os potenciais de ação são disparados de forma dessincronizada, já que os ciclos das ondas são rápidos para que sejam representados pelos potenciais de ação, sendo estas frequências representadas somente pela tonotopia. O espaço aéreo sideral onde os controladores emitem autorizações para as aeronaves é chamado de espaço aéreo controlado em oposição ao espaço aéreo não controlado no qual os pilotos das aeronaves são responsáveis pela própria navegação e segurança em seu voo. Dependendo do tipo técnico de voo e da classe do espaço aéreo, o controlador de tráfego aéreo pode emitir instruções que os pilotos devem seguir ou apenas informações de voo para ajudar em discernimento os pilotos operando em determinado espaço aéreo. Em todos os casos, o piloto tem a responsabilidade final pela segurança da aeronave, e pode não cumprir as instruções do ATC em caso de não ter condições de cumprir a instrução ou em casos de emergência. Os serviços de controle comunicacional de tráfego aéreo são prestados basicamente por três tipos de órgãos operacionais: 1) Torre de Controle de Aeródromo (TWR): controla os tráfegos tendo em vista a movimentação de aeronaves, dos pousos e de decolagens que ocorrem dentro da Zona de Tráfego de Aeródromo (ATZ), do aeródromo em que essa TWR está instalada. Também controla o tráfego das aeronaves no solo com a função operacional denominada “Ground control” ou “controle solo”. Do ponto de vista abstrato o espaço aéreo é internacionalmente dividido em sete classes regulamentares que se estendem de classe inicial A à G.
Cada classe tem diferentes regras quanto a separação entre aeronaves, controle exercido pelo órgão de controle de tráfego aéreo, exigência de autorização, condições meteorológicas mínimas para voos visuais, limites de velocidade e exigência de contato social por rádio com controladores de tráfego. A Classe A é exclusivamente para utilidade de uso à voos por instrumentos (IFR). Nela há processo de divisão técnica do trabalho em que as aeronaves são separadas pelos controladores de tráfego e “é obrigatório manter o contato por rádio e obter autorização antes de ingressar nesse espaço aéreo”. Geralmente são áreas acima da altitude limite para voo visual (FL 145) e áreas de aeroportos com intenso tráfego de voos por instrumentos: F e G - Até 900 metros (3000 pés) AMSL ou 300 metros (1000 pés) sobre o terreno (inclusive). Livre de nuvens e avistando o solo F e G - Acima de 900 metros (3000 pés) AMSL ou 300 metros (1000 pés) sobre o terreno. A Classe B quando todas aeronaves são separadas por controladores de 380 nós para VFR, e sem limite para IFR. A Classe C separação controlada entre IFR/IFR e IFR/VFR para VFR, 250 nós abaixo do FL 100 e 380 nós acima, sem limite para IFR. A Classe D, E, F, a separação controlada apenas entre voos IFR abaixo do FL 100, 250 nós para todos voos; acima do FL 100, 380 nós para VFR e sem limite para IFR, obrigatório apenas para IFR, obrigatório para IFR e não exigida para VFR e F, separação entre voos IFR assessorada por controladores, e finalmente, G separação não controlada. Dentro da área etnográfica de movimento do aeródromo, o controlador, ou a torre, tem autoridade para controlar inclusive “os deslocamentos de pedestres e de veículos terrestres”. Controle de Aproximação, também denominado APP que tem origem na palavra inglesa approach): controla a forma como ocorrem os tráfegos, isto é, a movimentação de aeronaves que ocorrem dentro de uma “zona de controle” (CTR) e/ou dentro de uma “área de controle terminal” (TMA), o que inclui tanto as aeronaves que saíram do voo de cruzeiro, quer dizer a fase “em rota” (en route) para descer, dentro da CTR ou TMA, em direção à zona de tráfego de aeródromo ATZ do aeródromo de destino (pouso), quanto inclui também as aeronaves que saíram da ATZ do aeródromo de partida (decolagem) e que estão subindo de uma CTR ou TMA para depois ingressarem na fase en route (voo cruzeiro); 2) Centro de Controle de Área, também denominado ACC: controla os tráfegos que ocorrem dentro das aerovias (AWY), das Áreas de Controle (CTA) e das Áreas de Controle do Espaço Aéreo Superior (UTA). Esses espaços aéreos interligam as TMA e as CTR umas com as outras e são usados pelas aeronaves durante o voo de cruzeiro (fase en route), ou seja, quando elas já estão no nível de voo mais alto, deslocando em voo “reto e nivelado”. As aerovias (AWY) são como “estradas no céu”, porém as normas de tráfego aéreo dos países permitem que, em determinadas circunstâncias, as aeronaves “voem fora das aerovias”, situação em que essas aeronaves estarão voando ou dentro de uma CTA, não ocorre controle de tráfego, porém o ACC presta ao menos dois tipos específicos de serviços auxiliares de tráfego aéreo: o serviço de informação de voo (FIS) e o serviço de alerta (ALRS). Com os recentes avanços em novas tecnologias computacionais e de talvez de melhor expressão, “Internet das Coisas”, em outras palavras, a internet das coisas nada mais é que uma rede de objetos físicos (veículos, prédios e outros dotados de tecnologia embarcada, sensores e conexão com a rede) capaz de reunir e de transmitir dados.
É
uma extensão da internet atualmente que possibilita que objetos do dia-a-dia,
quaisquer que sejam, mas que tenham capacidade computacional e de comunicação,
se conectem à rede mundial - Internet. A conexão com a rede mundial de
computadores possibilita, em primeiro lugar, controlar remotamente os objetos
e, em segundo lugar, que os próprios objetos sejam usados como provedores de
serviços. Essas novas capacidades dos objetos comuns abrem caminho a inúmeras
possibilidades, tanto no âmbito acadêmico, comercial quanto no industrial,
unindo-se a equipamentos eletrônicos e eletromecânicos de automação industrial.
Tais possibilidades acarretam riscos e implicam desafios técnicos e sociais.
Ipso facto, espera-se que o espaço aéreo destinado a civis tem potencial de
crescimento nos próximos anos. Tecnologias de comunicações mais avançadas que
incluem utilização em massa do espectro disponível e confiabilidade e baixo
tempo de resposta são objetivos a serem alcançados com tecnologia 5G. Em
telecomunicações, o 5G representa o padrão de tecnologia de quinta geração
tecnológica para redes móveis e de banda larga, que as empresas de telefonia
celular começaram a implantar em todo o mundo ocidental no final do ano de
2018, e é o sucessor planejado das redes 4G que fornecem conectividade para a
maioria dos dispositivos atuais. Em um cenário de Cidades Inteligente, Sistemas
de Transportes Inteligente podem ter um papel tecnológico decisivo rumo a uma
sociedade que proporciona melhor qualidade de vida aos setores civis. Outro
ponto a ser destacado é a característica descentralizada das missões e,
portanto, sistemas de informação especializados são requeridos. Um exemplo é
utilizar-se de “Block chain”, através de uma empresa de capitalização de serviços
financeiros de criptomoeda, por exemplo, para obter o consenso sobre quais
aeronaves possuem concessão de utilização social para determinado planejamento
no espaço.
Bibliografia geral
consultada.
MAIGRET, Eric; MACÉ, Eric (Org.), Penser les Médiacultures. Nouvelles Pratiques et Nouvelles Aproches de la Represéntation du Monde. Paris: Éditeur Armand Colin, 2005; BRAGA, Ubiracy de Souza, “A Questão Israelense-Palestina: Histórias Míticas?”. In: Jornal O Povo. Fortaleza, 7 de outubro de 2006; RUI, Laura Rita, A Física na Audição Humana. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007; OLIVEIRA, Leopoldo Pisanelli Rodrigues, Controle Ativo de Ruído em Veículos e seu Impacto na Qualidade Sonora. Tese de Doutorado. Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2007; MARTINS, Edgard Thomas, Estudo das Implicações na Saúde e na Operacionalização e no Trabalho do Aeronauta Embarcado em Modernas Aeronaves no Processo Interativo Homem-máquinas Complexas. Tese de Doutorado em Ciências. Recife: Fundação Oswaldo Cruz, 2010; BARCO, Aron Pilotto, A Constituição do Espaço na Fenomenologia de Husserl. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Faculdade de Filosofia. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2012; SKOLIMOSKI, Kellen Nunes, Cosmologia na Prática e na Teoria.: Possibilidades e Limitações no Ensino. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências. Faculdade de Educação. Instituto de Física. Instituto de Química e Instituto de Biociências. Faculdade de Ciências. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2014; SILVA, William Jouse Costa da, Vínculos Observacionais em Modelos Cosmológicos Não-aditivos: Da Viscosidade Volumar à Dinâmica. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Física. Centro de Ciências Exatas e da Terra. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019; MATOS, Gisele Goulart de Oliveira, A Perda Auditiva Induzida por Ruído no Programa Nacional de Atenção à Saúde Auditiva da Prefeitura do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2020; SOUZA, Denise Coelho de, Padrão Epidemiológico e Operacional da Vigilância do Agravos à Saúde do Trabalhador nos Sistemas de Informação em Saúde ((SIS) no Estado do Ceará de 2010 a 2018. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Faculdade de Medicina. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2021; GERTZ, Ana Laura et al., Procedimentos Operacionais Padrão para Habilitação e Reabilitação Auditiva: Guia Prático para Avaliação e Terapia em Audição. Centro de Ciências da Saúde. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2022; Artigo: “Colgate diz que pessoas podem ter sensibilidade a ingredientes de pasta interditada pela Anvisa”. In: https://g1.globo.com/saude/noticia/2025/03/28/; entre outros.