quarta-feira, 9 de julho de 2025

Ação Social, Afinidades Eletivas, Máquinas & Invenções Tecnológicas.

Édipo não se cegou por culpa, mas por excesso de informação”. Michel Foucault 

                                                      

        A velha tradição anticapitalista da Igreja católica, lembra-nos Michael Löwy, entra assim em relação de afinidade eletiva (cf. Löwy, 2014) com a análise marxista da exploração capitalista e com a crítica dos marxistas latino-americanos, originária da Teoria da Dependência, ao capitalismo dependente como fundamento estrutural do “subdesenvolvimento”, da miséria e do autoritarismo militar (cf. Comblin, 1978). A solidariedade com o pobre é o ponto de partida deste processo social de elaboração teológica. A grande diferença, a novidade decisiva, o salto qualitativo em relação à concepção católica tradicional do pobre, é que este já não é considerado como “vítima passiva, objeto de caridade e assistência, mas sim como sujeito de sua própria libertação”. Graças a esta ruptura - fruto da experiência prática dos cristãos comprometidos no curso das conjunturas históricas dos anos 1960 e 1970, que tem como primícias a problemática de a interpelação da Teologia da Libertação vai convergir com o princípio político fundamental do marxismo: a emancipação dos trabalhadores será a obra dos próprios trabalhadores. A opção prioritária pelos pobres, aprovada pela Conferência dos Bispos Latino-Americanos de Puebla (1979) é, na realidade, uma fórmula de compromisso. Ela é interpretada num sentido tradicional e assistencialista pelas correntes mais moderadas ou conservadoras da Igreja católica, e num sentido radical pelos teólogos da libertação e as correntes mais avançadas do clero: como um engajamento na organização e na luta dos pobres e despossuídos por sua libertação.

Historicamente a Teoria da Dependência tem origem em dois artigos publicados em 1949, um de Hans Singer (1910-2006) e outro de Raúl Prebisch (1901-1986), nos quais observam que os termos de sistemas trocam dos países “subdesenvolvidos” em relação aos países “desenvolvidos” se deterioraram ao longo do tempo: os países subdesenvolvidos Pretendem comprar cada vez menos produtos manufaturados dos países desenvolvidos em troca de uma determinada quantidade de suas exportações de materiais primários. Essa ideia é reconhecida como a tese de Prebisch-Singer. Prebisch, um economista argentino da Comissão das Nações Unidas para a América Latina, concluiu que as nações subdesenvolvidas devem empregar algum grau de protecionismo nenhum comércio se quiser entrar em um caminho de desenvolvimento autossustentável. Ele argumentou que a industrialização por “substituição de importações” (ISI), e não uma orientação de comércio e exportação, era a melhor estratégia para os países subdesenvolvidos. A teoria foi desenvolvida a partir de uma perspectiva marxista por Paul A. Baran (1910-1964) em 1957 com a publicação de seu The Political Economy of Growth. E compartilha pontos com as teorias marxistas anteriores do imperialismo de Rosa Luxemburgo e Vladimir Lenin, e atraiu interesse contínuo dos marxistas.

Alguns autores identificam duas correntes principais na teoria: o estruturalista latino-americano, tipificado pelo trabalho de Raúl Prebisch (1901-1986), Celso Furtado e Aníbal Pinton/Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina (CEPAL); e o marxista norte-americano, desenvolvido por Paul A. Baran, Paul Sweezy e André Gunder Frank. Utilizando o modelo analítico de dependência latino-americano, o historiador marxista guianense Walter Rodney, em seu livro Como a Europa Subdesenvolveu a África, descreveu em 1972 uma África que “havia sido deliberadamente explorada pelos imperialistas europeus, levando diretamente ao subdesenvolvimento moderno da maior parte do continente”. A teoria foi popular nas décadas de 1960 e 1970 como uma crítica à teoria da modernização, que estava caindo cada vez mais em desuso devido à pobreza generalizada e contínua em grande parte do mundo. Os pressupostos das teorias liberais de desenvolvimento estavam sob análise crítica. Foi usado para explicar as causas da superurbanização, uma teoria de que as taxas de urbanização ultrapassaram o crescimento industrial em vários países em desenvolvimento. Paul Baran colocou a remoção de excedentes e a acumulação de capital no centro de sua análise. O desenvolvimento depende de uma população produzida mais do que precisa para a subsistência básica (com produção de um excedente). Além disso, parte desse excedente deve ser usada para acumulação de capital – a compra de novos meios de produção – para que o desenvolvimento ocorra; gastar o excedente em consumo de luxo não produz desenvolvimento, pois desde, Hegel (1770-1831), do famoso ensaio Fenomenologia do Espírito (1807) dialeticamente, desenvolver-se é vir a ser aquilo que se é.


         Em homenagem ao prócer Anibal Pinto, com admiração, lembra Tavares (1996) um mestre e amigo de tantas gerações de brasileiros, acaba de falecer em Santiago do Chile. Morre com o século, no meio de derrotas e homenagens e, como sempre viveu, cercado do afeto de todos os que tiveram o privilégio de conviver com ele. Mestre Anibal Pinto deu uma contribuição intelectual ao pensamento latino-americano, que não pode ser traduzida apenas listando as suas próprias obras e as de seus discípulos, que ele ajudou a criar. Todos os temas relevantes para o entendimento de nossa situação histórica de subdesenvolvimento e os possíveis mecanismos de sua superação foram tratados por ele: heterogeneidade estrutural, inflação e distribuição desigual da renda, como as marcas permanentes de uma situação social fraturada; o financiamento do desenvolvimento e a política, como capacidade e liberdade de atenuar ou agravar o “desequilíbrio tradicional” entre as condições sociais e os dados do desenvolvimento econômico; a incorporação desigual do progresso técnico e a diferenciação da dependência no esquema conceitual prebishiano “Centro – Periferia”, conduzindo a diferentes estilos de desenvolvimento. Todos os instrumentos de análise que o modo de pensar histórico-estrutural permite conceber para entender as realidades contraditórias de nossos países periféricos foram utilizados pelo querido mestre. 

          Sua luta contra as ideias conservadoras prevalecentes no pensamento convencional dos círculos dominantes da América Latina começou cedo. Foi sua a primeira análise crítica sistemática da doutrina do Fundo Monetário Internacional (FMI), contida numa breve obra publicada em 1960: “Ni Estabilidad ni Desarollo: e la Política del Fondo Monetário”. As críticas contundentes à ideia de que o mercado define livremente as vantagens competitivas de um país e à tendência dos economistas ortodoxos de acharem que o saber econômico” oferece respostas semelhantes às mesmas questões, sem considerar o momento histórico e as condições econômicas, sociais e políticas de cada país, foi uma postura permanente em seus escritos, aulas e conferências. Foi um apóstolo do entendimento da necessidade de tratar apropriadamente a interação entre economia, política e sociedade, e sua obra constituiu, junto com a de Raul Prebish, Celso Furtado (1920-2004) e José Medina Echevarria (1903-1977), um dos pilares do pensamento crítico latino-americano. Estão vivos hoje vários discípulos de Anibal Pinto, sobreviventes do massacre neoliberal que assola o mundo e as terras latino-americanas. Não posso deixar de destacar Enzo Falletto (1935-2003), no Chile, e Eric Calcagno, na Argentina, que continuaram fiéis às idéias e à luta do mestre. 

        Sei que prantearam a sua morte, pelo muito que lhe devem, muitos amigos em várias partes do mundo, que seguiram, no entanto, por caminhos distintos. Mas falo hoje apenas pelos brasileiros, onde fez um grande número de discípulos na direção do Centro Cepal-BNDE, de 1960 a 1964. Creio que os represento a todos, por ter sido neste país, juntamente com Carlos Lessa e Antônio Barros de Castro, uma das suas discípulas mais antigas e fiéis. Ensinou-nos os fundamentos da economia política e, com a paciência, o entusiasmo e a generosidade que o caracterizavam, guiou os nossos primeiros ensaios sobre economia brasileira. Mais do que isso, ajudou, por meio dos cursos Cepal-BNDE, a formar dezenas de economistas originários das burocracias públicas, da universidade e da política. Os mais ativos na política de resistência à ditadura acabaram no exílio e vários deles se reencontraram no Chile, onde na CEPAL ou Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, na Escolatina e na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) continuaram desenvolvendo, junto com o mestre, seu pensamento econômico e social em forma mais rigorosa. Os que ficaram no Brasil criaram vários centros de ensino e pesquisa, o mais notório dos quais foi o Departamento de Economia da Universidade de Campinas. Como núcleo de resistência e pensamento econômico independente, grupos de economistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense, continuaram como puderam o seu trabalho. Nas burocracias, os núcleos mais importantes do pensamento renovador foram os do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste e do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação Ambiental.

Maria da Conceição Tavares: Uma Mulher Visionária

Paul Baran, observou dois tipos sociais predominantes de atividade econômica em países pobres. Não mais antigo dos dois, a agricultura de plantação, que se originou colonialista, a maior parte do excedente vai para os proprietários de terras, que o utilizam para emular os padrões de consumo de pessoas ricas no mundo desenvolvido; grande parte dele vai para a compra de itens de luxo produzidos no exterior – automóveis, roupas, etc. – e pouco é acumulado para investimento em desenvolvimento. O tipo mais recente de atividade econômica na periferia é uma indústria – mas de um tipo particular. Geralmente é realizado por estrangeiros, embora frequentemente em conjunto com interesses locais. Frequentemente está sob proteção tarifária especial ou outras concessões governamentais. O excedente dessa produção destina-se principalmente a dois destinos: parte é devolvida aos acionistas estrangeiros como lucro; a outra parte é gasta em consumo conspícuo, de forma semelhante à da aristocracia das plantações. Novamente, um pouco é usado para o desenvolvimento. Baran acreditava que uma revolução política era necessária para quebrar esse padrão. Na década de 1960, membros da escola estruturalista latino-americana argumentaram que havia mais latitude no sistema do que os marxistas acreditavam. Argumentaram que ele permite o desenvolvimento parcial ou desenvolvimento dependente – desenvolvimento, mas ainda sob o controle de tomadores de decisão externos. Citaram as provas bem-sucedidas de industrialização na América Latina na Argentina, Brasil, México, como evidência da hipótese. Foram levados a uma posição de que a dependência não é uma relação entre exportadores de commodities e países industrializados, mas entre países com diferentes graus de industrialização.

Em sua abordagem, há uma distinção entre as esferas econômica e política: economicamente, pode-se ser desenvolvido ou subdesenvolvido; mas mesmo que (um pouco) economicamente desenvolvido, pode-se ser politicamente independente ou dependente. Mais recentemente, Guillermo O`Donnell (1936-2011) argumentou que as restrições impostas ao desenvolvimento pelo neoliberalismo foram suspensas pelos golpes militares na América Latina que promoveram o desenvolvimento sob uma aparência autoritária (O'Donnell, 1982). Estas posições, particularmente no que diz respeito à América Latina, foram desafiadas teoricamente de forma notável no trabalho e nos ensinamentos de Ruy Mauro Marini, que desenvolveu um reconhecimento mais amplo da Teoria da Dependência especificamente marxista, após uma leitura atenta de Marx, segundo a qual a superexploração e a troca desigual surgiram das formas específicas de reprodução do capital da dependência e das relações de classe específicas a essa dependência na periferia. A importância das corporações multinacionais e a promoção estatal da tecnologia foram focadas pelos estruturalistas latino-americanos.

Uma crise da dívida do chamado Terceiro Mundo da década de 1980 e a estagnação contínua na África e na América Latina na década de 1990 causaram algumas dúvidas quanto à previsão ou desejabilidade do “desenvolvimento dependente”. A conditio sine qua non da relação de dependência não é uma diferença na sofisticação tecnológica, como acredito os teóricos tradicionais da dependência, mas sim a diferença na solidez financeira entre os países centrais e periféricos – particularmente a incapacidade dos países periféricos de tomar empréstimos em sua própria moeda. Ele acredita que a posição hegemônica dos Estados Unidos da América é muito forte devido à importância de seus mercados financeiros e ao controle da moeda de reserva internacional – o dólar norte-americano. Ele acredita que o fim dos acordos financeiros internacionais de Bretton Woods iniciados em 1944  e posteriormente da década de 1970 fortaleceu consideravelmente a posição dos Estados Unidos da América, pois removeu algumas restrições praticamente de embargo às suas ações financeiras.

A Teoria da Dependência do padrão difere do marxismo por argumentar contra o internacionalismo e qualquer esperança de progresso nas nações menos dirigida à industrialização e a uma revolução libertadora. Theotônio dos Santos descreveu uma “nova dependência”, que se concentrava nas relações internas e externas dos países menos desenvolvidos da periferia, derivada de uma análise marxista. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que esteve no cargo politicamente de 1995 a 2002, escreveu extensivamente sobre a Teoria da Dependência durante seu exílio político na década de 1960, argumentando que se tratava de uma abordagem para estudar as disparidades econômicas entre o centro e a periferia. Cardoso resumiu sua versão da teoria da dependência da seguinte forma: há uma penetração financeira e tecnológica dos centros capitalistas desenvolvidos dos países da periferia e semiperiferia; isso produz uma estrutura econômica desequilibrada tanto dentro das sociedades periféricas quanto entre elas e os centros; isto leva a limitações no crescimento autossustentável na periferia; isso favorece o surgimento de padrões específicos de relações de classe; estas modificações no papel do Estado para garantir tanto o funcionamento da economia como a articulação política de uma sociedade que contém, em si, focos de inarticulação e de desequilíbrio estrutural. A análise dos padrões de desenvolvimento na década de 1990 e posteriores é complicada pelo fato de o capitalismo não se desenvolver suavemente, mas com altos e baixos muito fortes e autorrepetitivos, chamados ciclos. Resultados relevantes são apresentados em estudos de Joshua Goldstein, Volker Bornschier e Luigi Scandella. Com o crescimento da Índia e de algumas economias do Leste Asiático, a teoria econômica da dependência perdeu parte de sua antiga influência. Ela ainda influencia algumas campanhas de ONG`s, como a Make Poverty History e o movimento do comércio justo.

        A principal definição da categoria “confiança” no Oxford English Dictionary é descrita como “crença ou crédito em alguma qualidade ou atributo de uma pessoa ou coisa, ou a verdade de uma afirmação”, e esta definição proporciona um ponto de partida útil. “Crença” e “crédito” estão claramente ligados de alguma forma à “fé”, da qual, seguindo Simmel, mas embora reconhecendo que a fé e confiança são intimamente aliadas, Niklas Luhmann faz uma distinção entre as duas que é a base de sua obra sobre o tema. A confiança, diz ele, deve ser compreendida especificamente em relação ao risco, um termo que passa a existir apenas no período moderno. A noção se originou com a compreensão de que resultados inesperados podem ser uma consequência de nossas próprias atividades ou decisões, ao invés de exprimirem significados ocultos de natureza ou intenções inefáveis da Deidade. Mas “risco”, substitui em grande parte o que antes era pensado como fortuna (fortuna ou destino) e torna-se separado das cosmologias. A confiança pressupõe, segundo Giddens, consciência das circunstâncias de risco, o que não ocorre com a crença. Tanto a confiança como a crença se referem a expectativas que podem ser frustradas ou desencorajadas. A crença, como Niklas Luhmann (1927-1928) a emprega, se refere a atitude mais ou menos correta de que as coisas similares permanecerão estáveis.

Quando se trata da questão de confiança, o indivíduo considera conscientemente as alternativas para seguir um curso específico de ação. Alguém que compra um carro usado, ao invés de um novo, “arrisca-se a adquirir uma dor de cabeça”. Ele ou ela deposita confiança na pessoa do vendedor ou na reputação da firma para tentar evitar que isto ocorra. Deste modo, um indivíduo que não considera alternativas está numa situação de crença, enquanto alguém que reconhece essas alternativas e tenta calcular os riscos assim reconhecidos, engaja-se em confiança. Numa situação de crença, uma pessoa reage ao despontamento culpando outros, em circunstâncias de confiança ela ou ele deve assumir parcialmente a responsabilidade e pode “se arrepender de ter depositado confiança em alguém ou algo”. A distinção entre confiança e crença depende de a possibilidade de frustração ser influenciada pelo próprio comportamento prévio da pessoa e, portanto, de uma discriminação correlata “entre risco e perigo”. Isto é, Luhmann alega a possibilidade de separar risco e perigo deve derivar de características sociais da modernidade. Ela surge, essencialmente, de uma compreensão do fato de que a maioria das contingências que afetam a atividade humana são humanamente criadas, “e não meramente dadas por Deus ou pela natureza”. A abordagem sociológica é importante e dirige nossa atenção para várias discriminações conceituais que deve ser feita na compreensão da confiança.  O que indica isto em termos de confiança pessoal

A resposta a esta questão segundo Giddens, é fundamental para a transformação da intimidade no século XX. A confiança em pessoas não é enfocada por conexões personalizadas no interior da comunidade local e das redes de parentesco. A confiança pessoal torna-se um projeto, a ser “trabalhado” pelas partes envolvidas, e requer a abertura do indivíduo para o outro. Onde ela não pode ser controlada por códigos normativos fixos, a confiança tem que ser ganha, e o meio de fazê-lo consiste em abertura e cordialidade demonstráveis. Nossa preocupação peculiar com “relacionamentos”, no sentido em que a palavra é agora tomada, é expressiva deste fenômeno. Relacionamentos são laços baseados em confiança, onde a confiança não é pré-dada, mas trabalhada, e onde o trabalho envolvido significa um processo mútuo de autorrevelação. A confiança pessoal, por conseguinte, tem que ser estabelecida através do processo de autoquestionamento: a descoberta de si torna-se um projeto diretamente envolvido com a reflexividade na modernidade sociológica. Para Christopher Lasch: - conforme o mundo globalizado vai assumindo um aspecto tecnológico de poder cada vez mais ameaçador, a vida torna-se busca de bem-estar através de exercícios, dietas, drogas, regimes espirituais de vários tipos, autoajuda psíquica e psiquiatria.

A luta de classes - não só como método de análise da realidade, mas também como guia para a ação - se torna assim um elemento central (implícito ou explícito) na nova teologia. Como escreveu Gustavo Gutierrez Merino: “negar o fato da luta de classes é, na realidade, tomar partido em favor dos setores dominantes. A neutralidade neste assunto é impossível”. De qualquer forma, para o método marxista, o essencial é o que se passa na realidade. Enquanto processo de convergência por afinidade eletiva, esta relação se refere também a certos valores (comunitários), a certas opções ético-políticas (a solidariedade com os pobres), a utopias do futuro (uma sociedade sem exploração nem opressão). E na medida em que a teologia da libertação é a expressão de uma práxis social, de um movimento social e de uma experiência ativa, seu encontro com o marxismo se dá no terreno do compromisso prático com as lutas populares de libertação. À medida que aumentava o afastamento de seus pares acadêmicos norte-americanos, Mills buscava escrever mais e mais para o grande público. Além de artigos em revistas como: New Leader, Politics, New York Times Magazine e Dissent, inovou no âmbito da comunicação literária quando escreveu “livros-panfletos” que lhe deram grande exposição na mídia norte-americana - algo comparável, talvez, à que teria a antropóloga Margaret Mead (1901-1978). Em The Causes of World War Three (1958), Mills tratou da corrida nuclear; em Listen, Yankee: The Revolution in Cuba (1960), da revolução cubana, livro escrito em seis semanas após uma visita que Mills fizera a Cuba em agosto de 1960, foi sucesso de vendas e, ao mesmo tempo, colocou o FBI à sua espreita.

O livro baseou-se em extensas entrevistas gravadas com Fidel Castro, Che Guevara e outros líderes da revolução social, além de jornalistas, militares e intelectuais. Fidel Castro teria então contado a Mills que lera The Power Elite durante a guerrilha.  Mills acreditara que os revolucionários cubanos pudessem seguir por uma via socialista independentes. Durante sua estada na Europa, completou boa parte de The Sociological Imagination, apresentando em 1957 as versões do livro num Seminário em Copenhague. A obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (2003) é considerada a grande obra de Max Weber e é seu texto mais reconhecido. A primeira parte desta obra foi publicada em 1904 e a segunda veio a público em 1905, depois da viagem do autor e da esposa Marianne Schnitger (1870-1954), destacada feminista e escritora aos Estados Unidos da América. Analisando o processo em seu conjunto, Weber verifica que dos dogmas e, especialmente, dos impulsos morais do protestantismo, derivados após a Reforma de Lutero (1483-1546), surge uma forma de vida de caráter metódico, disciplinado e racional. Da base moral surge não só a valorização religiosa do trabalho e da riqueza, mas também uma forma de vida que submete toda a existência do indivíduo a uma lógica férrea e coerente: uma personalidade sistemática e ordenada. 

Sem estes impulsos morais não seria possível compreender a ideia de vocação profissional, concepção que subjaz as figuras modernas do operário e do empresário. A moral presente na vida social dos círculos protestantes possui uma relação sociológica de afinidade eletiva com o comportamento (espírito) que subjaz ao sistema econômico e, disciplinar, ainda que não derive deste fator unicausal, trata-se de um impulso vital para o entendimento do mundo social tanto moderno quanto contemporâneo. No final da Ética Protestante, Max Weber destaca para o que nos interessa - objeto de nossa argumentação que, apesar de secularizada, ou seja, desprovida de fundamentos religiosos, a vida aquisitiva da economia moderna generalizou-se para todo conjunto da vida social: os puritanos queriam tornar-se monges, hoje todos têm que segui-los. Esta avaliação também ganha contornos críticos, pois Weber constata que a lógica da produção, do trabalho e da riqueza envolve o mundo moderno como uma jaula de ferro (Eisernen Käfig) e se pergunta qual o destino dos tempos modernos: o ressurgimento de velhas ideias ou profecias ou uma realidade petrificada, até que a última tonelada de carvão fóssil seja queimada? Em tons que lembram Friedrich Nietzsche, ele dirá ainda sobre os homens dos tempos atuais: “especialistas sem espírito, nulidades sem coração”. Esta visão crítica do capitalismo encorajou importantes pensadores marxistas como Georg Lukács (1885-1971), Karl Löwith (1897-1973), Michael Löwy a ressaltarem algumas afinidades do pensamento hic et nunc com a visão marxista, corrente que, sem menosprezar as sensíveis diferenças entre as duas formas de pensamento, denominada de webero-marxismo. Diferente da visão marxista, que privilegia os condicionamentos econômicos, Max Weber, coerente com uma visão multicausal dos níveis sociais, destaca fatores culturais e, mais tarde, concordando com Marx, enfatizará também os fatores materiais ou níveis com domínio econômico no surgimento das instituições modernas.

Sobre a questão específica a respeito das chamadas Afinidade eletivas, lembra Michael Löwy que são raros os pesquisadores especializados em sociologia das religiões que, ao comentar os diversos escritos de Weber sobre o tema hic et nunc, em particular A Ética Protestante, não constataram a utilização conceitual através do termo “afinidade eletiva”. Isto porque, estranhamente, esse termo suscitou poucos estudos, discussões ou debates e menos ainda uma análise mais sistemática de seu significado metodológico. Existe o ensaio de Richard Howe (1978) que contém informações úteis sobre as origens do termo, mas a definição que ele propõe considerando a “afinidade eletiva”, como uma ideia no sentido de emprego kantiano não é muito pertinente. Na interpretação Löwyniana, o referido autor não distingue a “afinidade interna” da conceitual afinidade eletiva, o que elimina o papel decisivo da eleição. Ele parece querer reduzir a Wahlverwandtschaft a uma “afinidade entre palavras”, da “interseção de significados”, o que limita seu considerável alcance. No ensaio de J. J. R. Thomas (1985) depois de uma discussão não sem interesse, chega a uma conclusão decepcionante: - “Tentando evitar o conceito de ideologia, considerado por ele grosseiramente materialista, Weber criou um conceito [afinidade eletiva] que não leva a lugar algum”. A contribuição social é a do ensaista espanhol José María González Garcia que dedicou às afinidades eletivas um capítulo de seu livro entre Max Weber e Johann Wolfgang von Goethe (1992).

O termo Wahlverwandtschaft tem uma longa história, muito anterior aos escritos sobre religião de Max Weber. Foi na alquimia medieval que o termo “afinidade” começou a ser usado para explicar a atração e fusão dos corpos. Segundo Alberto Magno (1193/1206-1280), se o enxofre se une aos metais, é por causa da afinidade que ele tem com esses corpos: “propter affinitarem naturae metalla adurit”. Encontramos essa temática nos alquimistas dos séculos seguintes. Por exemplo, em seu livro Elementa Chimiane (1724), Hermannus Boerhaave (1668-1738) explica que “particulae solventes et solutae se affinitate suae naturae colligunt in corpora homogênea”. A afinidade é uma força em virtude da qual duas substâncias “procuram-se, unem-se e encontram-se” numa espécie de casamento, de bodas químicas, antes procedendo do amor que do ódio, “magis ex amore quam ex dio”. O termo attractio electiva aparece pela primeira vez nos escritos do químico sueco Torbern Olof Bergman. Seu livro, De attractionjibus electivis (Upsalla, 1775), foi traduzido para o francês com o título de Traité des affinités chimiques ou Attractions électives (1788). Na tradução alemã (Frankfurt, Tabor, 1782-1790), o termo “atração eletiva” foi exatamente traduzido por Wahlverwandtschaft, afinidade eletiva. Foi a partir da comprerensão dessa versão alemã do livro oitocentista de Bergman que Goethe tirou o título de seu extraordinário romance Wahlverwandtschaft (1809), no qual ele menciona um livro de química estudado tecnologicamente “há cerca de dez anos” por um de seus personagens.

O termo se torna extraordinária metáfora para designar o movimento passional pelo qual um homem e uma mulher são atraídos um para o outro – correndo o risco de se separarem de seus antigos companheiros – a partir da afinidade íntima entre suas almas. Essa transposição de Wolfgang Goethe faz do conceito químico para a o terreno social da espiritualidade e do amor foi facilitada pelo fato de que, em vários alquimistas, como a Síndrome de Boerhaave, por exemplo, o termo já era fortemente carregado de metáforas sentimentais e eróticas. Para Goethe, existe afinidade eletiva quando dois seres ou elementos “procuram-se um ao outro, atraem-se, apropriam-se um do outros e, em seguida ressurgem dessa união íntima numa forma renovada me imprevista”. A semelhança com a fórmula de Boerhaave – dois elementos “procuram-se, unem -se e encontram-se” – é impressionante, e não excluímos que Goethe conhecesse e tenha se inspirado na obra do alquimista holandês. Com o romance de Goethe, o termo ganhou direito de cidadania na cultura alemã como designação de um tipo de ligação particular entre duas almas. Foi na Alemanha que ele passou por sua terceira metamorfose: a transmutação, por obra desse grande alquimista da ciência social chamado Max Weber, em conceito de representação de encarnação sociológico.  Da acepção antiga, ele conserva as conotações de escolha recíproca, atração e combinação, mas a dimensão da novidade parece desaparecer.

O conceito ocupa um lugar importante em A Ética Protestante, precisamente por levar a cabo a análise da relação complexa e sutil entre essas duas formas. Para a análise de Max Weber, trata-se de superar a abordagem tradicional em termos de causalidade e, assim, evitar o debate sobre a primazia do “material” ou do “espiritual”.  São especificados ao mesmo tempo, na medida do possível, o modo e a direção geral segundo as quais, em consequência de tais afinidades eletivas, o movimento religioso agiu sobre o desenvolvimento da cultura material. O telefone móvel ou telefone celular, chamado de telemóvel ou simplesmente celular, representa um telefone portátil que pode realizar e receber chamadas através de radiofrequência enquanto o usuário está se movendo dentro de uma área social de serviço telefônico, em oposição a um telefone fixo. A ligação de radiofrequência estabelece uma conexão com os sistemas de comutação de uma operadora de telefonia móvel, que fornece acesso à rede telefônica pública comutada. Os serviços telefônicos móveis modernos usam uma arquitetura de rede celular e, portanto, são chamados de “telefones celulares”. Além da telefonia, os telefones celulares digitais suportam uma variedade de outros serviços e sentido, como mensagens de texto, multimídia, e-mail, acesso à Internet, “comunicações sem fio” de curto alcance de falatório, via satélite para navegação informatizada, conectividade de mensagens, aplicativos empresariais, pagamentos, reprodução e streaming de multimídia para comunicação de rádio e TV, fotografia digital e videogames.

Os telefones celulares que oferecem apenas recursos básicos são reconhecidos como “feature phones”, de telefonia convencional e celulares que oferecem recursos de computação bastante avançados são chamados de smartphones. Radiofrequência é a faixa de frequência que abrange aproximadamente de 3 kHz a 300 GHz e que corresponde à frequência das ondas de rádio. RF geralmente se refere a oscilações eletromagnéticas ao invés de mecânicas nessa faixa de frequência, embora existam sistemas mecânicos em RF. As correntes elétricas que oscilam na frequência de rádio possuem propriedades especiais que não são encontradas nas correntes contínuas ou correntes alternadas em baixas frequências. A corrente em RF pode irradiar energia para fora do condutor, no espaço, através de ondas eletromagnéticas (ondas de rádio); esta é a base da tecnologia de rádio. Elas também não penetram profundamente em condutores elétricos, e acabam fluindo ao longo da superfície; tal característica é conhecida como efeito Skin. Correntes em RF podem ionizar o ar facilmente, criando um caminho condutor nele. Esta propriedade é explorada pelas unidades de “alta frequência” usadas em soldas de arco que utilizam correntes em frequências mais altas do que a fornecida por sua fonte de alimentação. Quando conduzida por um cabo elétrico comum, a corrente em RF tem uma tendência a refletir nas extremidades do cabo, tais como os conectores, e retornar de em direção à fonte, causando uma condição chamada de ondas estacionárias.

Esse efeito pode ser evitado com o uso de cabos especiais chamados linhas de transmissão. Uma linha de transmissão é um sistema usado para transmitir energia eletromagnética. Esta transmissão não é irradiada, mas guiada da fonte geradora para uma carga consumidora, podendo ser guia de onda, cabo coaxial ou fios paralelos ou torcidos. O primeiro telefone celular portátil foi demonstrado pelo engenheiro Martin Cooper da Motorola na cidade de Nova York em 3 de abril de 1973, usando um aparelho pesando cerca de 2 kg. Em 1979, a Nippon Telegraph and Telephone lançou a primeira rede celular do mundo no Japão. Em 1983, o DynaTAC 8000x foi o “primeiro telefone móvel portátil disponível comercialmente”. De 1983 a 2014, as assinaturas mundiais de telefonia móvel cresceram para mais de 7 bilhões; um para cada pessoa na Terra. No primeiro trimestre de 2016, os desenvolvedores majoritários de smartphones em todo o mundo foram Samsung, Apple e Huawei; as vendas de smartphones representaram 78% do total de vendas de telefones celulares. Para feature phones, as marcas que mais vendia em 2016 eram Samsung, Nokia e Alcatel. Os telefones celulares são considerados importantes invenção, pois são uma das peças de tecnologia de consumo mais utilizadas e vendidas. O crescimento da popularidade tem sido rápido em lugares, por exemplo, no Reino Unido, o número total de telemóveis ultrapassou o número de casas em 1999.

Os telemóveis são onipresentes a nível mundial e em quase metade dos países do mundo, mais de 90% da população possui pelo menos um aparelho do tipo. Nas economias desenvolvidas, de meados da década de 2000 ao início da década de 2010, a moda e a fidelidade à marca impulsionaram as vendas, à medida que os mercados amadureciam e as pessoas migravam para o segundo e o terceiro telefones. Historicamente nos Estados Unidos da América, a inovação tecnológica em relação à funcionalidade expandida era uma consideração secundária, visto que os designs gráficos dos telefones se concentravam na miniaturização. Os sistemas operacionais de telefones básicos existentes não foram projetados para lidar com tarefas adicionais além da comunicação e funções básicas e, devido à burocracia complexa e outros fatores, eles nunca desenvolveram um ecossistema de software próspero. Houve uma mudança na indústria, passando dos telefones básicos, incluindo smartphones de gama baixa, que dependem principalmente de vendas em volume, para os smartphones topo de gama, que também desfrutam de margens mais elevadas. Os fabricantes consideram os smartphones de gama alta muito mais lucrativos do que os telefones básicos. A mudança dos telefones básicos forçou as operadoras a aumentar os subsídios dos aparelhos, e os altos preços de venda dos principais smartphones tiveram um efeito negativo sobre as operadoras de rede móvel, que viram suas margens de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização caírem à medida que vendiam mais smartphones e menos telefones básicos.

Para ajudar a compensar isso, do ponto de vista merceológico, as operadoras de sinais normalmente usam dispositivos de última geração para vender aos clientes planos de serviço de preços mais altos com maiores cotas de dados. As tendências mostraram que os consumidores estão dispostos a pagar mais por smartphones que incluem recursos e tecnologias mais recentes, e que os smartphones foram considerados mais relevantes na cultura popular atual do que os telefones básicos. Em meados da década de 2000, os celulares mais vendidos não apenas ocupavam a faixa intermediária de preço de uma operadora de telefonia móvel, como também constituíam a maior parte das vendas no varejo, já que smartphones da BlackBerry e da Palm ainda eram considerados uma categoria de nicho para uso comercial. Mesmo em 2009, a penetração de smartphones na América do Norte era baixa. Em 2009, tornou-se claro que, em algum momento, as redes 3G seriam sobrecarregadas pelo crescimento de aplicações com uso intensivo de largura de banda, como streaming de mídia. Consequentemente, a indústria começou a procurar tecnologias de quarta geração (4G) optimizadas para dados, com a promessa de melhorias de velocidade até dez vezes superiores às tecnologias 3G existentes. O primeiro serviço LTE disponível publicamente foi lançado na Escandinávia pela TeliaSonera em 2009.

Na década de 2010, a tecnologia 4G encontrou diversas aplicações em vários setores industrialmente capacitados, demonstrando sua versatilidade tecnológica no fornecimento estrategicamente de comunicação sem fio de alta velocidade, como banda larga móvel, a chamada “internet das coisas” (IoT), acesso fixo sem fio e streaming multimídia, isto é, incluindo música, vídeo, rádio e televisão. Em 2011, os telefones básicos representaram 60% dos telefones celulares nos Estados Unidos, e 70% dos telefones celulares vendidos em todo o mundo. De acordo com a Gartner, no segundo trimestre de 2013, 225 milhões de smartphones foram vendidos em todo o mundo, o que representou um ganho de 46,5% em relação ao mesmo período de 2012, enquanto 210 milhões de telefones básicos foram vendidos, o que representou uma queda de 21% em relação ao ano anterior, a primeira vez que os smartphones superaram os telefones básicos. Uma pesquisa com 4.001 canadenses realizada pelo Media Technology Monitor no final de 2012 sugeriu que cerca de 83% da população anglófona possuía um celular, acima dos 80% em 2011 e 74% em 2010. Os smartphones representaram 51,8% das vendas de telefones celulares no segundo trimestre de 2013, comparativamente resultando em vendas de smartphones ultrapassando as vendas de telefones básicos pela primeira vez. Cerca de dois terços dos proprietários de celulares entrevistados disseram ter um smartphone, e o outro terço tinha celulares básicos ou não smartphones.

De acordo com o MTM, os usuários que não usam smartphones têm maior probabilidade de ser mulheres, ou homens mais velhos, ter renda mais baixa, viver em uma comunidade pequena e ter menos formação em educação. A pesquisa descobriu que os proprietários de smartphones tendem a ser homens, mais jovens, viver em uma família de alta renda com crianças em casa e residentes de uma comunidade de um milhão ou mais pessoas. Os estudantes também obtiveram alta classificação entre os proprietários de smartphones. Os telefones celulares no Japão divergiram daqueles usados ​​em outros lugares, com operadoras e dispositivos frequentemente implementando recursos avançados; pagamentos móveis, televisão móvel e comunicações de campo próximo; que ainda não eram amplamente usados, ou mesmo adotados, fora do Japão. Essa divergência foi citada como um exemplo da chamada síndrome de Galápagos; como resultado, esses telefones com recursos são retroativamente chamados de “gala-phone”, misturando-se com “telefone celular”. Embora os smartphones tenham ganhado popularidade e implementado recursos introduzidos neles, muitos gala-phones ainda são comumente usados, com preferências pelos dispositivos e sua durabilidade em relação aos smartphones. Os jogos para dispositivos móveis orientados para smartphones registaram um crescimento e receitas significativos no Japão, apesar de haver três vezes menos utilizadores de smartphones no país do que nos Estados Unidos da América em 2017. A implantação de redes celulares de quinta geração começou  no mundo em 2019.

Síndrome de Galápagos é um termo de origem japonesa usado em estudos de negócios para se referir a um ramo de desenvolvimento isolado de um produto disponível globalmente. O termo é usado como uma analogia a uma parte de A Origem das Espécies, por Meio da Seleção Natural, ou Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida é uma obra de literatura científica escrita por Charles Darwin, que encontrou flora e fauna isoladas, que passaram por mudanças evolutivas independentemente do continente que é a base da biologia evolutiva. Publicado em 24 de novembro de 1859, ele introduziu a teoria científica de que as formas de vida evoluem ao longo das gerações por meio de um processo de seleção natural. O livro apresentou evidências de que a diversificação das formas de vida resulta de uma ascendência comum, que evoluiu por meio de um padrão ramificado. Darwin incluiu evidências que havia coletado na expedição Beagle na década de 1830 e também suas descobertas subsequentes por meio de pesquisa, comparação e experimentação. Este fenômeno foi a chave para o desenvolvimento da teoria da evolução. Darwin afirmou que, devido às diferenças no ambiente de uma ilha para outra, as espécies se adaptaram para tornar a sobrevivência mais viável no ambiente originariamene local de cada ilha. Isto é, a forma de um desenvolvimento de bens social “em relativo isolamento do resto do mundo devido ao foco no mercado local” pode levar a produtos igualmente diferentes.

O termo “síndrome de Galápagos” tem sido usado como uma metáfora fora do campo do jargão empresarial. O termo “galapagosização”, referindo-se ao processo de isolamento do “pensamento de Galápagos” japonês, vincula esse processo à mentalidade insular japonesa. O 5G pode ser implementado em ondas milimétricas de banda baixa, banda média ou banda alta, com velocidades de download que podem atingir a faixa de gigabit por segundo (Gbit/s), visando uma latência de rede de 1 ms. Essa capacidade de resposta quase em tempo real e o melhor desempenho geral dos dados são cruciais para aplicações como jogos online, realidade aumentada e virtual, veículos autônomos, IoT e serviços críticos de comunicação. Os smartphones possuem vários recursos distintivos. A União Internacional de Telecomunicações mede aqueles com conexão à Internet, que chama de assinaturas ativas de banda larga móvel que também inclui tablets e outros aparelhos eletrônicos do tipo. Cerca de 75% da população mundial eram usuários de smartphones em 2020. Feature phone é um termo normalmente usado como um retrônimo para descrever telefones celulares com recursos limitados, em contraste com um smartphone moderno. Eles oferecem funcionalidade de chamadas de voz e mensagens de texto, além de recursos básicos de multimídia e Internet e outros serviços oferecidos pelo provedor de serviços sem fio. Possuem funções adicionais além de um telefone celular, que só é capaz de fazer chamadas de voz e enviar mensagens de texto.

Os telefones celulares de baixo custo são frequentemente chamados de feature phones e oferecem telefonia básica. Aparelhos com capacidade computacional mais avançada por meio do uso de aplicativos de software nativos são reconhecidos como smartphone. Os primeiros telefones GSM e muitos feature phones tinham memória flash NOR, a partir da qual as instruções do processador podiam ser executadas diretamente em uma arquitetura de execução no local e permitiam tempos de inicialização curtos. Nos smartphones, a memória flash NAND foi adotada por ter maior capacidade de armazenamento e custos mais baixos, mas causa tempos de inicialização mais longos porque as instruções não podem ser executadas diretamente a partir dela e devem ser copiadas para a memória RAM antes da execução. Os telefones celulares possuem unidades centrais de processamento, semelhantes às dos computadores, mas otimizadas para operar em ambientes de baixo consumo de energia. O desempenho da CPU móvel depende não apenas da taxa de clock, geralmente dada em múltiplos de hertz, mas também da hierarquia de memória que afeta o desempenho geral. Uma das principais características dos telefones é a tela. Dependendo do tipo e design do dispositivo, a tela ocupa a maior parte ou quase todo o espaço na superfície frontal do dispositivo. 

Síndrome de Galápagos é um termo de origem japonesa usado em estudos de negócios para se referir a um ramo de desenvolvimento isolado de um produto disponível globalmente. O termo é usado como uma analogia a uma parte de A Origem das Espécies, por Meio da Seleção Natural, ou Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida é uma obra de literatura científica escrita por Charles Darwin, que encontrou flora e fauna isoladas, que passaram por mudanças evolutivas independentemente do continente que é a base da biologia evolutiva. Publicado em 24 de novembro de 1859, ele introduziu a teoria científica de que as formas de vida evoluem ao longo das gerações por meio de um processo de seleção natural. O livro apresentou evidências de que a diversificação das formas de vida resulta de uma ascendência comum, que evoluiu por meio de um padrão ramificado. Darwin incluiu evidências que havia coletado na expedição Beagle na década de 1830 e também suas descobertas subsequentes por meio de pesquisa, comparação e experimentação. Este fenômeno foi a chave para o desenvolvimento da teoria da evolução. Charles Darwin foi um naturalista britânico, nascido em 1809, famoso por sua teoria da evolução por seleção natural. Darwin afirmou que, devido às diferenças no ambiente de uma ilha para outra, as espécies se adaptaram para tornar a sobrevivência mais viável no ambiente local de cada ilha. Isto é, um desenvolvimento de bens “em relativo isolamento do resto do mundo devido ao foco no mercado local” pode levar a produtos igualmente diferentes.

O termo “síndrome de Galápagos” tem sido usado como uma metáfora fora do campo do jargão empresarial. O termo “galapagosização”, referindo-se ao processo de isolamento do “pensamento de Galápagos” japonês, vincula esse processo à mentalidade insular japonesa. O 5G pode ser implementado em ondas milimétricas de banda baixa, banda média ou banda alta, com velocidades de download que podem atingir a faixa de gigabit por segundo (Gbit/s), visando uma latência de rede de 1 ms. Essa capacidade de resposta quase em tempo real e o melhor desempenho geral dos dados são cruciais para aplicações como jogos online, realidade aumentada e virtual, veículos autônomos, IoT e serviços críticos de comunicação. Os smartphones possuem vários recursos distintivos. A União Internacional de Telecomunicações mede aqueles com conexão à Internet, que chama de assinaturas ativas de banda larga móvel que também inclui tablets e outros aparelhos eletrônicos do tipo. Cerca de 75% da população mundial eram usuários de smartphones em 2020. Feature phone é um termo normalmente usado como um retrônimo para descrever telefones celulares com recursos limitados, em contraste com um smartphone moderno. Eles oferecem funcionalidade de chamadas de voz e mensagens de texto, além de recursos básicos de multimídia e Internet e outros serviços oferecidos pelo provedor de serviços sem fio do usuário. Possuem funções adicionais de um celular, que só é capaz de fazer chamadas de voz e enviar mensagens de texto.           

Os telefones celulares de baixo custo são frequentemente chamados de feature phones e oferecem telefonia básica. Aparelhos com capacidade computacional mais avançada por meio do uso de aplicativos de software nativos são reconhecidos como smartphone. Os primeiros telefones GSM e muitos feature phones tinham memória flash NOR, a partir da qual as instruções do processador podiam ser executadas diretamente em uma arquitetura de execução no local e permitiam tempos de inicialização curtos. Nos smartphones, a memória flash NAND foi adotada por ter maior capacidade de armazenamento e custos mais baixos, mas causa tempos de inicialização mais longos porque as instruções não podem ser executadas diretamente a partir dela e devem ser copiadas para a memória RAM antes da execução. Os telefones celulares possuem unidades centrais de processamento, semelhantes às dos computadores, mas otimizadas para operar em ambientes de baixo consumo de energia. O desempenho da CPU móvel depende não apenas da taxa de clock, geralmente dada em múltiplos de hertz, mas também da hierarquia de memória que afeta muito o desempenho geral. Uma das principais características dos telefones é a tela. Dependendo do tipo e design do dispositivo, a tela ocupa parte ou quase todo o espaço na área frontal do dispositivo.

Muitas telas de smartphones têm proporção de 16:9, mas proporções mais altas se tornaram mais comuns em 2017. Telefones com telas maiores são frequentemente chamados de “phablets”. Devido aos avanços no design, alguns smartphones modernos com telas grandes e designs de ponta a ponta têm construções compactas que melhoram sua ergonomia, enquanto a mudança para proporções mais altas resultou em telefones com telas maiores, mantendo a ergonomia associada. com telas menores de 16:9. Os monitores de cristal líquido são os mais comuns; outros são monitores são tecnologias de tela, cada uma com suas características distintas. Com o desenvolvimento e a implantação das inovações e tecnologias IoT, é possível criar aplicativos inteligentes que gerenciam de forma eficiente os sistemas, e esta, juntamente com os CPS`s, dá suporte a aplicativos que gerenciam grandes volume e variedade de dados. O sistema é bastante avançado frente aos campos eletrônicos. Dentre as organizações que utilizam a Indústria 4.0, espera-se eficiência e eficácia no atingimento dos objetivos, pois estudos da Organização Internacional do Trabalho demonstram que a falta de Segurança no trabalho e os níveis de competitividade colocam o Brasil entre os países com grandes problemas; assim sendo, ao utilizar este sistema de Gestão e Avaliação Institucional, as empresas se mostram capazes de contornar objetividades negativas durante a Gestão. Ipso facto, os impactos de práticas sociais devem crescer com sua utilização, incluindo ações nas áreas de saúde, segurança e suas consequências. Enfim, teoricamente, IoT e CPS`s se mostram positivas, quando aplicadas no campo de Ergonomia e Segurança do Trabalho.

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência é um marco para os Direitos Humanos e para seu público destinatário. Sendo um dos tratados do direito internacional, a Convenção surgiu para promover, defender e garantir condições de vida com dignidade e a emancipação dos cidadãos e cidadãs do mundo que apresentam alguma deficiência. Esta Convenção representa a reafirmação do conteúdo da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, agora dirigida para a situação específica, no Brasil, de quase 25 milhões de pessoas de acordo com Censo do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (2000). Sua adoção deu-se em um momento propício, quando no país já é um enunciado da Constituição, desde a emenda nº 45/2004, a possibilidade de ratificar uma convenção de direitos humanos em nível equivalente à emenda constitucional. O artigo das Obrigações Gerais deve ser entendido e estudado em conjunto com o artigo que aborda os Princípios Gerais. Entende-se que dos princípios derivam todas as obrigações dos Estados definidas no rol das obrigações gerais e, em artigos temáticos que demonstram a forma adequada de garantir direitos para as pessoas com deficiência, devido às particularidades que são inerentes a elas.

As afirmações dos princípios e das obrigações gerais são os pontos centrais a serem analisados no aspecto da congruência ou não entre a Convenção e a legislação nacional. Assim, dentre os princípios da Convenção estão: o respeito pela dignidade inerente, independência da pessoa, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e autonomia individual, a não-discriminação, a plena e efetiva participação e inclusão na sociedade, o respeito pela diferença, a igualdade de oportunidades, a acessibilidade, a relação social promovida em termos de igualdade entre o homem e a mulher e o respeito pelas capacidades em desenvolvimento de crianças com deficiência. A Lei nº 7.853/1989, que instituiu a Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, apresenta no capítulo das normas gerais, a garantia do exercício dos direitos e da efetiva integração social das pessoas com deficiência, bem como os valores básicos da igualdade de tratamento e oportunidades, da justiça social, do respeito à dignidade da pessoa humana e outros, indicados da Constituição Federal de 1988. A comparação entre os dois Artigos, respectivamente, a saber, o da Convenção adotada pela Organização das Nações Unidas e o da Lei Federal brasileira, revela estreita relação ao escolherem os termos e significados na história: dignidade humana e igualdade de oportunidades.

A Organização das Nações Unidas (ONU), ou simplesmente Nações Unidas, representa uma organização intergovernamental criada para promover a cooperação internacional. Uma substituição à Liga das Nações, a organização foi estabelecida em 24 de outubro de 1945, após o término da 2ª guerra mundial (1939-1945), com a intenção de impedir outro conflito com determinadas proporções globais. Na história política de sua fundação, a ONU tinha 51 Estados-membros; desde 2011, 193. A sua sede está localizada em Manhattan, Nova York, e possui extraterritorialidade. Outros escritórios situam-se em Genebra, Nairóbi e Viena. A organização é financiada com contribuições avaliadas e voluntárias dos países-membros. Os seus objetivos incluem manter a segurança e a paz mundial, promover os direitos humanos, auxiliar no desenvolvimento econômico e no progresso social, proteger o meio ambiente e prover ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos armados. Durante a Segunda Guerra, o presidente estadunidense, Franklin D. Roosevelt (1882-1945), começou a discutir a criação de uma Agência que sucederia a Liga das Nações, e a Carta das Nações Unidas foi elaborada em conferência de abril–junho de 1945; entrou em vigor a 24 de outubro de 1945, e in statu nascendi, a Organização das Nações Unidas começou a operar.

A sua missão de promover a paz foi complicada nas suas primeiras décadas de existência, devido ao processo beligerante desenvolvido pela chamada Guerra Fria, entre Estados Unidos da América, União Soviética e seus respectivos aliados. Teve participação em ações importantes na Coreia e no Congo-Léopoldville, além de ter aprovado a criação do Estado de Israel em 1947. O número de Estados-membros integrantes cresceu após o grande processo de descolonização na década de 1960, ocorrido principalmente na África, na Ásia e na Oceania, e, na década seguinte, seu orçamento para programas de desenvolvimento social e econômico ultrapassou em muitos gastos com a manutenção da paz. Após o término da Guerra Fria, um período de tensão  geopolítica e ideológica entre os estados Unidos e a União Soviética, que durou de 1947 a 1991,a Organização das Nações Unidas (ONU) assumiu as principais missões militares e de paz ao redor do globo terrestre, com diferentes níveis de sucesso. A organização foi laureada com o Nobel da Paz em 2001, e alguns de seus oficiais e agências também premiaram. Outras avaliações da eficácia da ONU são mistas.

Alguns analistas afirmam que as Nações Unidas são uma força importante em manter a paz e o estimular o desenvolvimento humano, enquanto outros adjetivam-na de “ineficiente, corrupta ou tendenciosa”. Seis órgãos principais compõem as Nações Unidas: a Assembleia Geral, assembleia deliberativa principal; o Conselho de Segurança, para decidir determinadas Resoluções de Paz e Segurança mundial; o Conselho Econômico e Social, para auxiliar na promoção da cooperação econômica e social internacional e as questões em torno de desenvolvimento; o Conselho de Direitos Humanos, para promover e fiscalizar a proteção dos Direitos Humanos e Civis e propor um conjunto de Tratados Internacionais sobre esse tema; o Secretariado, para fornecimento de estudos, pesquisa, informações e facilidades necessárias para a Organização das Nações Unidas e o Tribunal Internacional de Justiça, órgão judicial principal. Além desses, há órgãos complementares de todas as outras agências do Sistema das Nações Unidas, atuantes principalmente como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O cargo mais alto na Organização das Nações Unidas é o de secretário-geral, ocupado por Antônio Manuel de Oliveira Guterres desde 2017.

O Light Emitting Diode (LED) é uma tecnologia de iluminação e são tipos de painéis de exibição. In-Plane Switching (IPS) é reconhecido por seus amplos ângulos de visão e cores precisas, enquanto o Organic Light Emitting Diode (OLED) se destaca por seus pretos profundos e cores vibrantes, pois cada pixel emite sua própria luz. O Active Matrix Organic Light Emitting Diode (AMOLED) é uma variação do OLED, otimizada para dispositivos móveis, oferecendo eficiência energética e tempos de resposta rápidos. LED é a tecnologia de iluminação usada em telas LCD. Um painel LED possui uma camada de retroiluminação (LEDs) que ilumina os pixels, que são feitos de cristal líquido. IPS (In-Plane Switching). É uma tecnologia de painel LCD que melhora a qualidade de imagem, oferecendo ângulos de visão mais amplos e cores mais precisas em comparação com telas LCD mais antigas. As telas IPS alinham os cristais líquidos horizontalmente, resultando em melhor consistência de cores e menos alterações de cor quando vistas de diferentes ângulos. Organic Light Emitting Diode é uma tecnologia de exibição onde cada pixel é um diodo orgânico emissor de luz, ou seja, cada pixel produz sua própria luz. Isso do ponto de vista técnico permite que as telas OLED alcancem pretos perfeitos, desligando completamente os pixels e cores vibrantes, além de serem mais finas e flexíveis do que as telas LCD. É uma variação com uma matriz ativa que controla cada pixel individual. Isso resulta em tempos de resposta mais rápidos e eficiência energética em dispositivos móveis, onde a tela está sempre mudando.

Alguns monitores são integrados com digitalizadores sensíveis à pressão, como os desenvolvidos pela Wacom e Samsung. No som, os smartphones e feature phones variam pouco. Alguns recursos de aprimoramento da qualidade de áudio, como Voice over LTE e HD Voice, apareceram e estão frequentemente disponíveis em smartphones mais recentes. A qualidade do som pode continuar sendo um problema devido ao design do telefone, à qualidade da rede celular e aos algoritmos de compressão usados em chamadas de longa distância. A bateria média do telefone dura de dois a três anos, no máximo. Muitos dos dispositivos sem fio usam uma bateria de íons de lítio (Li-Ion), que carrega de 500 a 2.500 vezes, dependendo de como os usuários cuidam da bateria e das técnicas de carregamento utilizadas. É natural que estas baterias recarregáveis envelheçam quimicamente, razão pela qual o desempenho da bateria quando utilizada durante um ou dois anos começará a deteriorar-se. A vida útil da bateria pode ser estendida drenando-a regularmente, sem sobrecarregá-la e mantendo-a longe do calor. Os telefones celulares requerem um pequeno microchip denominado Módulo de Identidade do Assinante ou cartão SIM para funcionar. O cartão tem aproximadamente o tamanho de um pequeno selo postal e geralmente é colocado embaixo da bateria, na parte traseira da unidade. O SIM armazena com segurança a chave de assinante do serviço (IMSI) e o NSS usado para identificar e autenticar o usuário do telefone móvel.

O cartão SIM permite aos usuários trocar de telefone simplesmente removendo o cartão de um celular e inserindo-o em outro. O primeiro cartão SIM foi fabricado em 1991 pela fabricante de cartões inteligentes de Munique Gieseck & Devrient para a operadora de rede sem fio finlandesa Radiolinja. Um telemóvel híbrido pode conter até quatro cartões SIM, tendo um telefone um identificador de dispositivo diferente para cada cartão SIM. Os cartões SIM e R-UIM podem ser misturados para permitir o acesso às redes GSM e CDMA. A partir de 2010, esses telefones tornaram-se populares nos mercados emergentes e isso foi atribuído ao desejo de obter os custos de chamada mais baixos. Quando a remoção de um cartão SIM é detectada pelo sistema operacional, ele pode negar a continuação da operação até a reinicialização. Os feature phones possuem plataformas de software básicas, enquanto que os smartphones possuem plataformas de software mais avançadas. O sistema operacional móvel Android é o mais vendido em todo o mundo em smartphones desde 2011. Um aplicativo móvel é um programa de computador projetado para ser executado em um dispositivo móvel, como um smartphone. O termo “aplicativo” tem como reepsentação social uma abreviação do outro termo “aplicativo de software”. A introdução da App Store da Apple para iPhone e iPod Touch em julho de 2008 popularizou a distribuição online hospedada pelo fabricante para aplicativos de terceiros com utilização de software e programas de computador, centrados numa única plataforma. Há uma enorme variedade de aplicativos, incluindo videogames, produtos musicais e ferramentas de negócios.

Até aquele ponto a distribuição de aplicativos para smartphones dependia de fontes de terceiros que forneciam aplicativos para múltiplas plataformas. Após o sucesso da App Store, outros fabricantes de smartphones lançaram lojas de aplicativos, como o Android Market do Google, mais tarde renomeado para Google Play Store, o BlackBerry App World da RIM ou lojas de aplicativos relacionadas ao Android, como Aptoide e F-Droid. BlackBerry é uma marca descontinuada de dispositivos portáteis e serviços móveis relacionados, originalmente desenvolvida e mantida pela empresa canadense Research In Motion (RIM), mais tarde conhecida como BlackBerry Limited) até 2016. O primeiro dispositivo BlackBerry foi lançado em 1999 na América do Norte, rodando na rede Mobitex, mais tarde também DataTAC e se tornou muito popular devido ao seu estado “sempre ligado” e capacidade de enviar e receber mensagens de e-mail sem fio. O BlackBerry foi pioneiro em notificações push e popularizou a prática de “digitação com o polegar” usando seu teclado QWERTY, algo que se tornaria uma característica de marca registrada da linha. A superfície de entrada geralmente é relativamente pequena e se destina à digitação usando os polegares disponíveis, enquanto segura o dispositivo. Em seus primeiros anos, o BlackBerry provou ser uma grande vantagem sobre os pagers de comunicação tipicamente unidirecionais e também removeu a necessidade de os usuários se conectarem a computadores pessoais. Tornou-se especialmente usado no mundo corporativo nos Estados Unidos da América e o grandioso Canadá.

A RIM estreou o BlackBerry na Europa em setembro de 2001, mas teve menos apelo lá, onde as mensagens de texto usando SMS estavam mais estabelecidas. Com o avanço da tecnologia celular, a RIM lançou em 2002 o primeiro telefone celular BlackBerry, o BlackBerry 5810, que funcionava na rede GSM e usava GPRS para seus recursos de e-mail e web. A RIM também ganhou reputação por comunicações seguras, o que levou o norte-americano a se tornar seu maior cliente e a fazer uso dos serviços BlackBerry. Após o lançamento do BlackBerry Pearl em setembro de 2006, bem como o software BlackBerry Messenger, a BlackBerry começou a atrair muitos consumidores comuns fora de sua base de usuários corporativos tradicional, e foi influente no desenvolvimento e avanço dos smartphones nessa era. A linha BlackBerry foi por algum tempo também a plataforma líder de smartphones nos Estados Unidos da América. Em seu pico em setembro de 2011, havia 85 milhões de assinantes de serviços BlackBerry em todo o mundo. Nos anos seguintes, perdeu mercado principalmente para as plataformas Android e iOS; seus números caíram para 23 milhões em março de 2016, um declínio de quase três quartos. Em 2013, a RIM substituiu o sistema operacional proprietário existente, BlackBerry OS, por uma nova plataforma renovada chamada BlackBerry 10, enquanto em 2015, a empresa começou a lançar smartphones da marca BlackBerry baseados em Android, começando com o BlackBerry Priv.

O Light Emitting Diode (LED) é uma tecnologia de iluminação e são tipos de painéis de exibição. In-Plane Switching (IPS) é reconhecido por seus amplos ângulos de visão e cores precisas, enquanto o Organic Light Emitting Diode (OLED) se destaca por seus pretos profundos e cores vibrantes, pois cada pixel emite sua própria luz. O Active Matrix Organic Light Emitting Diode (AMOLED) é uma variação do OLED, otimizada para dispositivos móveis, oferecendo eficiência energética e tempos de resposta rápidos. LED é a tecnologia de iluminação usada em telas LCD. Um painel LED possui uma camada de retroiluminação (LEDs) que ilumina os pixels, que são feitos de cristal líquido. IPS (In-Plane Switching). É uma tecnologia de painel LCD que melhora a qualidade de imagem, oferecendo ângulos de visão mais amplos e cores mais precisas em comparação com telas LCD mais antigas. As telas IPS alinham os cristais líquidos horizontalmente, resultando em melhor consistência de cores e menos alterações de cor quando vistas de diferentes ângulos. A Organic Light Emitting Diode é uma tecnologia de exibição onde cada pixel é um diodo orgânico emissor de luz, ou seja, cada pixel produz sua própria luz. Isso do ponto de vista técnico permite que as telas OLED alcancem pretos perfeitos, desligando completamente os pixels e cores vibrantes, além de serem mais finas e flexíveis do que as telas LCD. É uma variação com uma matriz ativa que controla cada pixel individual em tempos de resposta rápidos e eficiência energética, especialmente em dispositivos móveis, onde a tela está sempre mudando.

Alguns monitores são integrados com digitalizadores sensíveis à pressão, como os desenvolvidos pela Wacom e Samsung. No som, os smartphones e feature phones variam pouco. Alguns recursos de aprimoramento da qualidade de áudio, como Voice over LTE e HD Voice, apareceram e estão frequentemente disponíveis em smartphones mais recentes. A qualidade do som pode continuar sendo um problema devido ao design do telefone, à qualidade da rede celular e aos algoritmos de compressão usados em chamadas de longa distância. A bateria média do telefone dura de dois a três anos, no máximo. Muitos dos dispositivos sem fio usam uma bateria de íons de lítio (Li-Ion), que carrega de 500 a 2.500 vezes, dependendo de como os usuários cuidam da bateria e das técnicas de carregamento utilizadas. É natural que estas baterias recarregáveis envelheçam quimicamente, razão pela qual o desempenho da bateria quando utilizada durante um ou dois anos começará a deteriorar-se. A vida útil da bateria pode ser estendida drenando-a regularmente, sem sobrecarregá-la e mantendo-a longe do calor. Os telefones celulares requerem um pequeno microchip denominado Módulo de Identidade do Assinante ou cartão SIM para funcionar. O cartão tem aproximadamente o tamanho de um pequeno selo postal e geralmente é colocado embaixo da bateria, na parte traseira da unidade. O SIM armazena com segurança a chave de assinante do serviço (IMSI) e o NSS usado para identificar e autenticar o usuário do telefone móvel.  

O cartão SIM permite aos usuários trocar de telefone simplesmente removendo o cartão de um celular e inserindo-o em outro. O primeiro cartão SIM foi fabricado em 1991 pela fabricante de cartões inteligentes de Munique Gieseck & Devrient para a operadora de rede sem fio finlandesa Radiolinja. Um telemóvel híbrido pode conter até quatro cartões SIM, tendo um telefone um identificador de dispositivo diferente para cada cartão SIM. Os cartões SIM e R-UIM podem ser misturados para permitir o acesso às redes GSM e CDMA. A partir de 2010, esses telefones tornaram-se populares nos mercados emergentes e isso foi atribuído ao desejo de obter os custos de chamada mais baixos. Quando a remoção de um cartão SIM é detectada pelo sistema operacional, ele pode negar a continuação da operação até a reinicialização. Os feature phones possuem plataformas de software básicas, enquanto que os smartphones possuem plataformas de software mais avançadas. O sistema operacional móvel Android é o mais vendido em todo o mundo em smartphones desde 2011. Um aplicativo móvel é um programa de computador projetado para ser executado em um dispositivo móvel, como um smartphone. O termo “aplicativo” é uma abreviação do termo “aplicativo de software”. A introdução da App Store da Apple para iPhone e iPod Touch em julho de 2008 popularizou a distribuição online hospedada pelo fabricante para aplicativos de terceiros com utilização de software e programas de computador, centrados numa única plataforma. Há uma enorme variedade de aplicativos, desenvolvidos nomercado globalziado, incluindo videogames, produtos musicais e ferramentas de negócios.

Até aquele ponto a distribuição de aplicativos para smartphones dependia de fontes de terceiros que forneciam aplicativos para múltiplas plataformas. Após o sucesso da App Store, outros fabricantes de smartphones lançaram lojas de aplicativos, como o Android Market do Google, mais tarde renomeado para Google Play Store, o BlackBerry App World da RIM ou lojas de aplicativos relacionadas ao Android, como Aptoide e F-Droid. BlackBerry é uma marca descontinuada de dispositivos portáteis e serviços móveis relacionados, originalmente desenvolvida e mantida pela empresa canadense Research In Motion (RIM), mais tarde conhecida como BlackBerry Limited) até 2016. O primeiro dispositivo BlackBerry foi lançado em 1999 na América do Norte, rodando na rede Mobitex, mais tarde também DataTAC e se tornou muito popular devido ao seu estado “sempre ligado” e capacidade de enviar e receber mensagens de e-mail sem fio. O BlackBerry foi pioneiro em notificações push e popularizou a prática de “digitação com o polegar” usando seu teclado QWERTY, algo que se tornaria uma característica de marca registrada da linha. A superfície de entrada geralmente é relativamente pequena e se destina à digitação usando os polegares disponíveis, enquanto segura o dispositivo. Em seus primeiros anos, o BlackBerry provou ser uma grande vantagem sobre os pagers de comunicação tipicamente unidirecionais e também removeu a necessidade de os usuários se conectarem a computadores pessoais. Tornou-se bem utilizado no mundo corporativo nos Estados Unidos da América e do Canadá.

A RIM estreou o BlackBerry na Europa em setembro de 2001, mas teve menos apelo lá, onde as mensagens de texto usando SMS estavam mais estabelecidas. Com o avanço da tecnologia celular, a RIM lançou em 2002 o primeiro telefone celular BlackBerry, o BlackBerry 5810, que funcionava na rede GSM e usava GPRS para seus recursos de e-mail e web. A RIM também ganhou reputação por comunicações seguras, o que levou o norte-americano a se tornar seu maior cliente e a fazer uso dos serviços BlackBerry. Após o lançamento do BlackBerry Pearl em setembro de 2006, bem como o software BlackBerry Messenger, a BlackBerry começou a atrair muitos consumidores comuns fora de sua base de usuários corporativos tradicional, e foi influente no desenvolvimento e avanço dos smartphones nessa era. A linha BlackBerry foi por algum tempo também a plataforma líder de smartphones nos Estados Unidos da América. Em seu pico em setembro de 2011, havia 85 milhões de assinantes de serviços BlackBerry em todo o mundo. Nos anos seguintes, perdeu mercado principalmente para as plataformas Android e iOS; seus números caíram para 23 milhões em março de 2016, um declínio de quase três quartos. Em 2013, a RIM substituiu o sistema operacional proprietário existente, BlackBerry OS, por uma nova plataforma renovada chamada BlackBerry 10, enquanto em 2015, a empresa começou a lançar smartphones da marca BlackBerry baseados em Android, começando com o BlackBerry Priv.

Em 28 de setembro de 2016, a BlackBerry Limited, anteriormente Research In Motion anunciou que deixaria de projetar seus próprios dispositivos BlackBerry em favor do licenciamento para parceiros para projetar, fabricar e comercializar. Os licenciados originais eram BB Merah Putih para o mercado indonésio, Optiemus Infracom para o mercado sul-asiático e BlackBerry Mobile, um nome comercial da TCL Technology para todos os outros mercados. Os novos produtos da marca BlackBerry não conseguiram obter impacto significativo no mercado e foram produzidos pela última vez em 2020; um novo licenciado americano planejou lançar um novo BlackBerry antes de fechar em 2022 sem um produto. Em 4 de janeiro de 2022, a BlackBerry Limited descontinuou seus serviços de software BlackBerry que incluem e-mail blackberry.net, BlackBerry Messenger, BlackBerry World, BlackBerry Protect e Pesquisa por voz - os dispositivos BlackBerry baseados na plataforma Android não foram afetados. Em fevereiro de 2014, 93% dos desenvolvedores móveis estavam visando primeiro os smartphones para o desenvolvimento de aplicativos móveis. Um aplicativo de dados comum em telefones celulares são as mensagens de texto serviço de mensagens curtas. 

A primeira mensagem SMS foi enviada de um computador para um telemóvel em 1992, no Reino Unido, enquanto a primeira mensagem SMS de pessoa para pessoa, de telefone para telefone, foi enviada na Finlândia, em 1993. O primeiro serviço de notícias móvel, entregue via SMS, foi lançado na Finlândia em 2000 e, posteriormente, muitas organizações forneceram serviços de notícias sob demanda e instantâneas por SMS. O serviço de mensagens multimídia (Moment magnitude scale) foi introduzido em março de 2002.  Em 2022, os cinco principais fabricantes mundiais eram Samsung (21%), Apple (16%), Xiaomi (13%), Oppo (10%) e Vivo (9%). De 1983 a 1998, a Motorola foi líder de mercado em telefones celulares, postou que passou a ser ocupado pela Nokia de 1998 a 2012. No primeiro trimestre de 2012, a Samsung ultrapassou a Nokia, posição de liderança que mantém desde então. Além da Motorola e da Nokia, marcas europeias como Siemens e Ericsson também já tiveram grande influência no mercado global de telefonia móvel e muitas novas tecnologias foram pioneiras na Europa. Em 2010, a influência das empresas europeias tinha diminuído significativamente devido à concorrência feroz das empresas americanas e asiáticas, para onde a maior parte da inovação técnica se tinha deslocado. Apple e Google, ambos dos Estados Unidos da América, também passaram a dominar o software para telefones celulares. A maior operadora móvel individual do mundo em número de assinantes é a China Mobile, que em 2018 tinha mais de 902 milhões de assinantes de telefonia móvel. Em 2009, mais de 50 operadoras móveis têm mais de dez milhões de assinantes cada e mais de 150 operadoras móveis tinham pelo menos um milhão de assinantes no final. A China Mobile é a maior operadora de telefonia móvel do mundo em número de assinantes. Além de operar na China, ela também atua internacionalmente através da subsidiária China Mobile International (CMI). No Brasil, a China Mobile está expandindo sua presença, estudando o lançamento de uma operadora virtual (MVNO) e oferecendo serviços para empresas chinesas e clientes em roaming.

Bibliografia Geral Consultada.

COMBLIN, Joseph, A Ideologia da Segurança Nacional. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978; GIDDENS, Anthony, A Transformação da Intimidade Sexualidade, Amor e Erotismo nas Sociedades Modernas. São Paulo: UNESP, 1993; TAVARES, Maria da Conceição, “Homenagem a Anibal Pinto”. In: Folha de São Paulo, 14 de novembro de 1996; O´DONNELL, Guillermo, El Estado Burocrático Autoritário. Buenos Aires: Editorial Belgrano, Buenos, 1996; LÖWY, Michael, A Jaula de Aço: Max Weber e o Marxismo Weberiano. São Paulo: Editorial Boitempo, 2014; JERÓNIMO, Jérémy Silvares, A Nova Direita Radical Americana. O Movimento Tea Party: Entre a Homogeneidade e a Heterogeneidade Política. Dissertação de Mestrado em Ciência Política. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2013; PIKETTY, Thomas, “Um Estado Social para o Século XXI”. In: O Capital no Século XXI. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2014; SOARES JR., Glicerinho Danter Lopes, Desenvolvimento de um Exoesqueleto para Movimentação/Reabilitação de Paraplégicos. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Mecânica. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2015; BUITRAGO SALAZAR, Germán Darío, Concepção de Diferentes Estruturas para Exoesqueletos de Membro Inferior baseado no Estudo Dinâmico e Utilização de Biomateriais. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Mecânica. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2018; OLIVEIRA, Angélika Peixoto Pinto, “Olhos nas Ruas”: O Papel da Ergonomia na Elaboração de Projetos de Guaritas Prediais como Estratégia na Prevenção de Crimes. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ergonomia. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2019; BELO, Ana Zélia Alves Vieira, O Corpo com Deficiência Física e a Intercorporeidade no Cinema: Uma Abordagem Fenomenológica. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Centro de Educação. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020; SCHREIBER, Joseani, As Inovações da Indústria 4.0 e os Reflexos na Ergonomia e Segurança. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas. Pato Branco: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2020; Artigo: “Maria da Conceição Tavares Teve Influência Duradoura na Economia Brasileira”. In: https://revistapesquisa.fapesp.br/edição341/2024CABRAL, Filipe Fonteles, A Interface da Inteligência Artificial com o Direito de Patentes: Fundamentos Filosóficos, Estrutura Legal e Autoria de Invenções. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Direito. Centro de Ciências Sociais. Faculdade de Direito. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2025; entre outros.