domingo, 20 de novembro de 2022

Armadilha – Acrobacias, Cinema & Assalto em Castelos.

 

                                A arte é o espelho e a crônica da sua época”. William Shakespeare

            Acrobacia representa a realização de esforços humanos notáveis de equilíbrio, agilidade e coordenação motora. Habilidades acrobáticas são usadas em artes cênicas, eventos esportivos em geral em artes marciais. O uso extensivo de habilidades acrobáticas é mais frequentemente realizado em acro de dança, circo e ginástica e, em menor grau, em outras atividades atléticas incluindo ballet, slackline e mergulho. As tradições acrobáticas são encontradas nas culturas, e há evidências de que as primeiras dessas tradições ocorreram há milhares de anos. Por exemplo, arte minoica de c. 2000 a.C. contém representações de feitos acrobáticos nas costas de touros. Os gregos antigos praticavam acrobacias. Na China, a acrobacia faz parte da cultura desde a Dinastia Tang (203 a.C.). As acrobacias faziam parte dos festivais de colheita da aldeia. Durante a Dinastia Tang, viram o mesmo tipo de desenvolvimento que as acrobáticas europeias viram durante a Idade Média, com exibições em tribunais durante o século VII ao 10 dominando a prática. A acrobacia continua importante na arte moderna chinesa. No século XIX, uma forma de arte performática incluindo atos de circo começou a usar o termo também. No final do século XIX, o tombamento e outras atividades acrobáticas e ginásticas tornaram-se esportes competitivos na Europa. A acrobacia muitas vezes serviu de assunto para belas-artes. Exemplos disso são pinturas como Acrobatas no Cirque Fernando (Francisca e Angelina Wartenberg) do impressionista Pierre-Auguste Renoir, que retrata duas irmãs acrobáticas alemãs, o Acrobata de Pablo Picasso de 1905 e o Jovem Arlequim, e Acrobatas em subúrbio de Paris por Viktor Vasnetsov.

Acro dance representa um estilo de dança que combina a técnica de dança clássica com novos elementos acrobáticos de precisão. É definido por seu caráter atlético, sua coreografia única, que combina perfeitamente dança e acrobacia, e seu uso de acrobacias em um contexto de dança. É um estilo de dança popular na dança competitiva amadora, bem como no teatro de dança profissional e em produções circenses contemporâneas, como as do Cirque du Soleil. Isso contrasta com a ginástica acrobática, artística e rítmica, que são esportes que empregam elementos de dança em contexto de ginástica sob os auspícios de uma organização de ginástica governante e sujeitos a um Código de Pontuação. A dança acro é conhecida por vários outros nomes, incluindo dança acrobática e dança ginástica, embora seja mais comumente referida simplesmente como acro por dançarinos e profissionais de dança. Acro é um estilo de dança especialmente desafiador para dançarinos, pois tem como exigência que eles sejam treinados em habilidades de dança e acrobacias. A dança acrobática surgiu nos Estados Unidos e no Canadá no início de 1900, como um dos tipos de atos realizados no vaudeville. Embora danças individuais e atos acrobáticos tenham sido realizados no vaudeville por várias décadas antes de 1900, não foi até o início de 1900 que se tornou popular realizar atos que combinavam dança e movimentos acrobáticos. A dança acrobática não apareceu de repente no Vaudeville, predominante nos Estados Unidos e Canadá; em vez disso, ele apareceu gradualmente ao longo do tempo em uma variedade de formas e, consequentemente, nenhum artista individual foi citado como seu criador.

O verdadeiro processo de individuação, isto é, a “harmonização” do consciente com nosso próprio centro interior - o núcleo psíquico - ou self, em geral começa infligindo uma “lesão à personalidade”, acompanhada do consequente sofrimento. Este choque inicial é uma espécie de apelo, apesar de nem sempre ser reconhecido como tal. Ao contrário, o ego sente-se tolhido nas suas vontades ou desejos e geralmente projeta esta frustração sobre qualquer objeto exterior. Em algum lugar, lá no mais profundo de nós mesmos, em geral sabemos aonde ir e o que fazer. Mas há ocasiões em que o palhaço age com o que analiticamente se chama “eu”, de modo tão irrefletido que a voz interior não se consegue deixar ouvir. Assim, o sonho demonstra ao sonhador que ele na verdade, tem o amparo de uma organização; está dentro de uma igreja - não uma igreja edificada no mundo exterior, mas uma que existe dentro da sua própria alma. Os fiéis (todas as suas qualidades psíquicas) querem que ele exerça as funções de padre e que celebre a missa. O sonho não faz alusão à missa real, pois o seu missal é diferente do verdadeiro. Parece que a ideia da missa foi usada como símbolo e, portanto, representa um ato sacrificial em que está presente uma divindade com quem o homem se pode comunicar. Todo processo de trabalho é um processo de comunicação, mas nem todo processo de comunicação é um processo de trabalho a não ser potencialmente em termos imagéticos.

  No trabalho circense o jovem significa o self e poder de renovação, um élan vital criador de orientação através da qual tudo se torna vida e de iniciativa. Um circo é uma companhia em coletivo onde se reúnem artistas de diferentes culturas e especialidades. O circo contemporâneo é realizado com artistas que, em sua grande maioria, não têm nenhum vínculo familiar com a empresa-circo. Seus pais e parentes, provavelmente, não compõem um circo-família e pouco conhecem a arte circense. Essa falta de vínculo direto com o circo pode fazer com que sua história se perca e deixe de ser conhecida e valorizada por tais artistas. Na maioria das vezes, as escolas de circo não se dedicam a estudar e difundir a história do circo entre seus alunos, dificultando o acesso a ela. No Canadá, em 1981, surge a primeira escola de circo, para atender a demanda dos artistas performáticos, que vinham tendo aulas com ginastas. Em 1982, surge em Québec o Club des Talons Hauts, grupo de artistas que se apresentavam em “pernas de pau, com malabares e pirofagia”. É esse grupo que em 1984 realiza o primeiro espetáculo do Cirque du Soleil. Deste então, o notável Cirque du Soleil cresceu de forma surpreendente, estando programado em países globalizados, com espetáculos distintos e grande número artistas em seu elenco, e como símbolo a música “Alegría” do Cirque du Soleil.

Cirque du Soleil representa uma Companhia de entretenimento canadense. É a maior companhia circense do mundo, cuja sede fica em Montreal (Quebec, Canadá). Foi fundada em 1984, na cidade de Baie-Saint-Paul por dois artistas de rua, Guy Laliberté e Gilles Ste-Croisa. Em 1963, Laliberté foi convidado a apresentar no Festival de Artes de Los Angeles. Se o show não fosse bem recebido pelo público, eles não teriam dinheiro para retornar à Montreal. O festival foi um sucesso, e atraiu a atenção de empresas de entretenimento, como a Columbia Pictures, que teve interesse de gravar um vídeo sobre o Cirque du Soleil. Laliberté, insatisfeito com a proposta, recusou-a. Tal produção daria à Columbia Pictures direitos autorais. Esse é um dos motivos que fazem com que o Cirque du Soleil seja independente e privado até hoje. Foi fundado em Baie-Saint-Paul em junho de 1984 pelos artistas de rua Guy Laliberté e Daniel Gauthier, em resposta a um apelo feito pelo Commissariat Général aux Célébrations do governo de Quebec sobre a comemoração do 460º aniversário da “descoberta” do Canadá. Pode-se dizer que eles representam nas suas origens, a arte humana dentro da evolução estética e artística, com ênfase na interação social entre o corpo e a dimensão da cultura.  A região é descoberta e reivindicada em 1497 por Giovanni Caboto (1450-1499), um navegador veneziano, que navegava a serviço da Coroa britânica. A colonização, no entanto, tem início com os franceses, em 1554, a partir do desembarque de Jacques Cartier (1491-1557) no golfo de São Lourenço.       

Objetivando a carreira de artista performático, o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, Chief Executive Officer (CEO) e diretor-executivo, desempenha o papel de Guia de Criação dos espetáculos da companhia, pratica a filantropia e participa de torneios profissionais de pôquer.  Iniciou uma turnê pela Europa como músico e “artista de rua”. Quando retornou ao Canadá, em 1967, aprendeu a “arte de cuspir fogo”. Trabalhou três dias na construção de uma hidroelétrica, e manteve-se com seu seguro desemprego. Ajudou a organizar, um bazar de verão com seus amigos Daniel Gauthier e Gilles Ste-Croix que coordenavam um albergue de artistas performáticos, denominado “Le Balcon Vert”. Em 1979, Ste-Croix decidiu realizar uma turnê com seu grupo. Apesar do talento dos artistas, a trupe não tinha fundos para concretizar o projeto de trabalho. O grupo decidiu “convencer” o governo de Quebec a financiar o projeto, criando o “Les Échassiers de Baie-Saint-Paul” que empregando diversos artistas performático na atividade circense, o “Les Échassiers” acabou fazendo uma excursão por Quebec durante o verão de 1980. De 1990 a 2000, o Cirque expandiu rapidamente, passando de show com 73 artistas em 1984, para mais de 3.500 empregados, em mais de 40 países, com 15 espetáculos apresentados simultaneamente e lucro anual obtido em US$ 800 milhões. 

Guy Laliberté iniciou sua carreira de artista circense como “engolidor de fogo, homem da perna de pau e acordeonista”. No começo dos anos 1980, fundou seu primeiro circo junto com um grupo de amigos e em 1984 criou o Cirque du Soleil, baseado na sua admiração por talentos de acrobatas e palhaços de rua do Canadá, sendo o primeiro a fazer a mistura de diversas culturas, disciplinas artísticas e acrobáticas num mesmo espetáculo. Desde a fundação, ele vem sendo o principal mentor da equipe criativa de cada nova apresentação da trupe internacional. Em 30 de setembro de 2009, após período de treinamento na Cidade das Estrelas, ele se tornou o sétimo turista espacial da história, o primeiro canadense, ao ir ao espaço como parte da tripulação da missão Soyuz TMA-16, para um período de dez dias a bordo da International Space Station (ISS). Durante sua estadia em órbita, Guy dirigiu do espaço o espetáculo chamado: “Da Terra às Estrelas pela Água”, do qual participaram estrelas da música, do cinema e outras celebridades desde 14 cidades nos cinco continentes. É doutorado honoris-causa pela Universidade Laval de Quebec e obteve a Ordre National du Québec, a maior distinção do governo do Quebec. O conceito que os geógrafos usam para definir uma massa continental pode variar segundo os critérios que esses especialistas adotam particularmente em cada caso, podendo ser físicos, culturais, políticos ou históricos. A definição física de maior disseminação considera a divisão técnica e social em oito continentes: África, América do Norte, América Central, América do Sul, Antártida, Ásia, Europa e Austrália. Esse modelo é ensinado como padrão em países como China, Índia, Paquistão e em boa parte dos países de língua inglesa com larga população, o que o faz ser o padrão utilizado por mais de 45% da população mundial. Mas, seguindo-se critérios tanto culturais como políticos, sobretudo, sistemas de ensino de países de línguas latinas costumam considerar como continentes a Europa, a Ásia, a África, a América, a Antártida e a Oceania.

A nave russa Soyuz TMA-16, que leva a bordo o sétimo turista espacial da história, o canadense Guy Laliberté, fundador do “Cirque du Soleil”, se acoplou com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS), segundo informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia. Além de Laliberté, na Soyuz viajaram também o cosmonauta russo Maxim Suráyev, com formação na Academia de Ciências da Rússia e o astronauta norte-americano Jeff Williams, com formação na United States Military Academy e veterano de missões no ônibus espacial. Laliberté voltará à Terra em meados de outubro junto a Padalka e Barratt a bordo da nave Soyuz TMA-14, agora acoplada à plataforma espacial. O fundador do circo mais famoso do mundo pagou US$ 35 milhões para poder viajar à plataforma espacial, mas não realizará experimentos científicos durante sua breve estada. O produtor e artista circense aproveitou a aventura no espaço sideral para promover comercialmente sua faceta humanitária por meio da fundação One Drop, que tenta conscientizar o mundo sobre o problema da escassez de água e sua relação direta com a pobreza em nosso planeta. Laliberté dirigiu da ISS, no dia 9 de outubro, a 350 km da Terra, o espetáculo poético-social intitulado “Da Terra às Estrelas pela Água”, no qual participaram celebridades do meio artístico: música, cinema e outras formas de atividade intelectual criadora em quatorze cidades específicas continentais.     

Sherman Coates (1872-1912), que se apresentou com o Watermelon Trust de 1900 a 1914, foi lembrado por colegas dançarinos como o primeiro dançarino acrobático que eles já viram.  Outro dos primeiros artistas de dança acrobática documentados foi Tommy Woods, que se tornou reconhecido por sua dança acrobática em câmera lenta em Shuffle Along, na qual ele executava movimentos acrobáticos precisamente no ritmo da música. Em 1914, a acrobata Lulu Coates formou os Crackerjacks, uma trupe popular de vaudeville que incluía dança acrobática em seu repertório de performance até que o grupo se desfez em 1952. Muitas outras companhias de vaudeville populares combinavam acrobacia e dança em seus shows, incluindo os Gaines Brothers. Desde o declínio da Era do vaudeville, a dança acrobática passou por uma evolução multifacetada para chegar à sua forma atual. O aspecto mais significativo dessa evolução é a integração da técnica do balé como base para os movimentos da dança, trazendo para a acrodança uma precisão de forma e movimento que estava ausente na dança acrobática de vaudeville. Além disso, as danças acrobáticas de vaudeville eram muitas vezes pouco mais do que acrobacias com música, enquanto a acro moderna é fundamentalmente dança, com seus movimentos acrobáticos realizados em um contexto de dança. Uma característica definidora do acro são as transições suaves e graciosas entre a dança e os movimentos acrobáticos.

Além disso, uma dança deve ter uma porcentagem significativa de movimento de dança, em relação ao seu conteúdo acrobático, para que seja categorizada como acro. Por exemplo, um exercício de chão de ginástica não é considerado acro porque tem pouco ou nenhum movimento de dança em comparação com seu conteúdo acrobático, e também porque carece de transições suaves entre movimentos de dança e ginástica. Além disso, o acro não emprega aparelhos de apoio como os usados ​​na ginástica acrobática. Um filme de assalto (Heist films) representa um subgênero dos filmes policiais, que envolve um grupo de pessoas tentando roubar algo ou dar um golpe abstruso em alguém. Tipicamente, há muitas reviravoltas em sua trama, e o filme tensiona nas personagens centrais, tentando formular um plano, executá-lo, e escapar com o objeto possuído. A figura do nêmesis é bem comum, geralmente uma figura autoritária, ou um antigo parceiro que trai o grupo. Esses filmes apresentam enredos sociais, econômicos ou políticos, em que dois ou mais criminosos habilidosos realizam um roubo inteligente e ousado. Um dos primeiros filmes de assalto que o definiu sociologicamente foi The Asphalt Jungle (1950), que Film Genre 2000 escreveu “quase que sozinho popularizou o gênero para o cinema convencional”. Apresentava ladrões cujas falhas pessoais acabaram por levar ao fracasso do roubo. Filmes semelhantes usando essa fórmula foram Armored Car Robbery (1950), The Killing (1956) e The Getaway (1972). Na década de 1990, os filmes talvez mais interessantes de assalto “experimentam e brincam com essas convenções”, se concentrando mais nas relações afetivas decorrentes entre os personagens do que é próprio no crime em si.

Um filme de assalto contém um enredo social divido em três atos. O primeiro ato consiste em preparar os ladrões: recrutar sócios, analisar os bens a serem furtados, o local do roubo, o sistema de alarme, familiarizar-se com tecnologias inovadoras e montar o enredo do último ato. O segundo ato diz respeito ao próprio roubo. Com raras exceções, os gangsters conseguem o que querem, passando por uma série de eventos mais ou menos imprevistos. O terceiro ato diz respeito ao desenlace da trama social. Os personagens envolvidos no roubo estão se voltando uns contra os outros, ou apenas um terá feito acordos com terceiros. Normalmente, a maioria dos personagens envolvidos no roubo terminará assassinada, presa pela aplicação da lei ou incapaz de levar o loot. No entanto, os enredos tendem a tornar os “ladrões vitoriosos”, especialmente se o alvo descrito for de baixo caráter, como cassinos, organizações corruptas ou individuais, ou criminosos. No caso regular do filme Armadilha (1999), os locais de filmagens da película incluem Palácio de Blenheim, Hotel Savoy, Lloyd`s of London, Borough Market, Londres, Castelo Duart, Ilha de Mull na Escócia, Castelo de Eilean Donan também na Escócia, Petronas Twin Towers em Kuala Lumpur, mas, outrossim, com outras filmagens concluídas no Pinewood Studios, e na Estação Bukit Jalil LRT. A sinalização nesta estação metropolitana em apreço que foi usado para o filme era a estação Pudu LRT ao invés da que parece ser Bukit Jalil.

A estação Bandaraya LRT é uma estação elevada de trânsito rápido no centro de Kuala Lumpur, Malásia. A estação está na rota comum compartilhada pela Ampang Line e Sri Petaling Line, originalmente reconhecida como Star Line. A estação foi inaugurada em 16 de dezembro de 1996, como parte da primeira fase de abertura do sistema STAR, juntamente com 13 estações adjacentes ao longo da rota Sultan Ismail para Ampang. A estação fica entre as margens orientais do rio Gombak e uma interseção entre Jalan Raja Laut, uma importante via ao longo do rio Gombak, e Jalan Isfahan. A estação é a estação mais ao sul ao longo do rio Gombak. A estação também fica próxima a vários complexos comerciais, o atual prédio da Prefeitura de Kuala Lumpur, a sede do Bank Negara e o distrito de Little Índia. A estação fica a cerca de 140 m da KA03 Estação Bank Negara, uma estação KTM Komuter, à qual está ligada por uma passarela. Foi a primeira estação da linha metropolitana a ter um trevo com outro sistema ferroviário e, antes da abertura da Linha Kelana Jaya e restantes fases das linhas STAR, a única estação deste tipo, embora não existisse integração da rede em termos de tarifas ou emissão de bilhetes. Bandaraya também está perto de paradas de ônibus ao longo de Jalan Raja Laut, Jalan Dang Wangi e Jalan Tuanku Abdul Rahman. A estação é um típico elevado Ampang e Sri Petaling Lines, o nível da plataforma está no andar mais alto, consistindo de duas plataformas laterais protegidas ao longo de uma linha de trilho duplo; há um único saguão que abriga instalações de emissão de bilhetes entre o nível do solo e o nível da plataforma.

O projeto é semelhante ao da maioria das outras estações da linha, com coberturas multicamadas sustentadas por treliças e paredes e pilares rebocados de branco. O interessante é que desconhecemos que todos os níveis de acesso dos usuários estão ligados por escadas e escadas rolantes o que proporcionou a realização secreta das imagens na última bela cena do filme Armadilha. A Malásia é um país do Sudeste Asiático que compreende dois territórios distintos: a parte Sul da península Malaia e ilhas adjacentes, e uma seção do norte da ilha de Bornéu. A península da Malásia confina a Norte com a Tailândia, a Leste com o mar da China Meridional, e a Sul e a oeste com o estreito de Malaca, fazendo fronteiras marítimas com a Indonésia, a Leste, Sul e Oeste, com Singapura a Sul e com o Vietname a Nordeste. A Malásia Insular limita a Oeste e a Norte com o mar da China Meridional, a Norte com o Brunei, a Leste com o mar de Sulu e a Sul com a Indonésia, fazendo fronteira marítima com as Filipinas a Norte e a Leste. A capital do país é Kuala Lumpur, sendo Putrajaia a sede do governo federal. A nação tem suas origens no reino malaio presente na área, que, a partir do século XVIII, tornou-se sujeito ao Império Britânico. Os primeiros territórios britânicos eram reconhecidos como os “estabelecimentos dos Estreitos”, cuja criação foi seguida pelos reinos malaios se tornando “protetorados britânicos”. Os territórios na península da Malásia foram unificados pela primeira vez como a União Malaia em 1946, sendo reestruturada como a Federação Malaia em 1948, e alcançando a Independência em 31 de agosto de 1957. A federação uniu-se com o Norte de Bornéu, Sarauaque e Singapura em 16 de setembro de 1963, para dar ao novo país o nome reconhecido de Malásia. Menos de dois anos, em 1965, Singapura foi expulsa da Federação Malaia. O país é de constituição histórica multiétnica e multicultural, o que desempenha um grande papel autonomista no âmbito da política globalizada.          

          O nome Malásia é uma combinação da palavra malaio e do sufixo greco-latino σία/-sia. A palavra Melayu, do idioma malaio, pode derivar das palavras em dialeto tâmil malai e ur, que significam montanha e cidade, terra, respectivamente. A Língua tâmil é uma língua dravídica falada por cerca de 68 milhões de pessoas no sul da Índia, Sri Lanka, Mianmar, Malásia, Indonésia, Vietnã, Singapura e ainda em zonas do sul e leste da África, pelo povo tâmil. Malayadvipa era a palavra usada por comerciantes indianos antigos para se referir à península malaia. Além dessa hipótese, a palavra melayu (ou mlayu) pode ter sido usada no antigo malaio/javanês para se referir a “acelerar ou correr de forma constante”. Este termo foi criado para descrever a forte correnteza do rio Melayu, em Sumatra. O nome foi mais tarde adotado pelo Reino Melayu, que existiu no século VII em Samatra. Evidências arqueológicas de habitação humana moderna na região da atual Malásia remontam há 40 mil anos. Acredita-se que os primeiros habitantes da Malásia Peninsular tenham sido os negritos. Os comerciantes e colonos da Índia e da China chegaram no século I, estabelecendo portos e cidades costeiras nos séculos II e III.

A presença deles resultou em influência das culturas indiana e chinesa sobre as culturas e povos da Península Malaia  em praticar religiões como o hinduísmo e o budismo. Inscrições em sânscrito surgem nos século IV ou século V. O reino de Langkasuka surgiu por volta do século II, no norte da Península Malaia e durou até o século XV. Entre os séculos VII e XIII, grande parte do sul da Península Malaia era parte do Império Serivijaia. Após a queda de Serivijaia, o Império de Majapait teve influência sobre a maior parte da península e do arquipélago malaio. O islamismo começou a se espalhar entre os malaios no século XIV. No início do século XV, Parameswara, um príncipe do antigo império Serivijaia, fundou o Sultanato de Malaca, geralmente considerado o primeiro Estado independente na área da península. A cidade de Malaca foi importante centro comercial durante este período, atraindo o comércio de dimensão regional. Entrapment representa um filme norte-americano sobre roubos economicamente de “alto risco”, realizado em 1999 pelo cineasta Jon Amiel, sendo escrito por Ronald Bass e protagonizado pelos extraordinários atores Sean Connery e a atriz Catherine Zeta-Jones que formam uma “dupla de ladrões implacáveis que planejam o maior roubo de todos os tempos”, em plena virada de 1999 para 2000, e inclui Will Patton, Ving Rhames e Maury Chaykin.

O filme se concentra na relação afetiva entre a investigadora Virginia “Gin” Baker e o ladrão profissional Robert “Mac” McDougall enquanto eles tentam “um assalto na virada do Milênio”. Uma sensual agente de seguros (Catherine Zeta-Jones) é escolhida para averiguar se o velho, charmoso e famoso ladrão Robert McDougall (Sean Connery) foi o responsável pelo desvio de uma valiosa obra de arte. Os ladrões acabam por se juntar e aplicar um ousado e multibilionário golpe no mercado financeiro internacional da Ásia, na Malásia, que inclui entrar num dos edifícios mais altos e seguros do mundo, o Petronas Tower, situado em Kuala Lumpur. Do ponto de vista geográfico e humano Kuala Lumpur é definida dentro das fronteiras do Território Federal de Kuala Lumpur e é um dos três Territórios Federais da Malásia. Está em um enclave no interior do estado de Selangor, na costa centro-oeste da Península da Malásia. Iniciando na década de 1990, a cidade tem recebido muitos eventos internacionais pari pasu esportivos, políticos e culturais, incluindo os Jogos da Commonwealth de 1998 e o Torneio Mundial de Fórmula 1. Além disso, Kuala Lumpur abriga dois daqueles que já foram os maiores edifícios do mundo e ainda se mantêm como as maiores torres gêmeas já erguidas, as Torres Petronas.

            A cidade de Kuala Lumpur tem as suas origens na década de 1850, quando o chefe malaio de Kelang, Raja Abdullah, contratou os melhores trabalhadores chineses para abrirem novas e grandiosas minas de estanho. Eles desembarcaram na confluência de Sungai Gombak e Sungai Klang (Rio Kelang) para abrir minas em Ampang. Sungai Gombak era antes reconhecida como Sungai Lumpur, que significa “rio enlameado”. A cidade, portanto, derivada do nome Kuala Lumpur, que tem significado literalmente “confluência enlameada”, em Bahasa Melayu. Mais tarde, as minas de estanho foram abertas em Pudu e Batu. Entre os pioneiros notáveis podemos encontrar Hiu Siew e Liu Ngim Kong. Estas minas se transformaram em uma feitoria, mas foram consideradas “uma cidade de fronteira com muitos problemas, incluindo a Guerra Civil de Selangor, a qual foi também constante atormentada por doenças, incêndios e inundações”. Em torno de 1870, o kapitan chinês de Kuala Lumpur, Yap Ah Loy (1837-1885), emergiu como líder, e tornou-se responsável pela sobrevivência (“mundo do trabalho”) e crescimento sistemático da cidade. Em 1880, a capital do estado de Selangor foi transferida de Kelang, estrategicamente para uma posição mais vantajosa, para a atual Kuala Lumpur.

            Yap Ah Loy nasceu em um vilarejo pobre no que antes era reconhecido como província de Cantão, sul da China, em 14 de março de 1837. Yap Ah Loy deixou a China via Macau para a Malásia britânica em 1854. Ao chegar à Malásia, achou o local muito diferente da China. A paisagem, com altos coqueiros e betel, e as pequenas casas malaias com atap (“nipah thatch”), foi uma experiência nova e fascinante para ele. Em sua chegada a Malaca, Yap Ah Loy recebeu abrigo de um membro de seu clã chamado Yap Ket Si. Ele foi então levado para uma mina de estanho em Durian Tunggal, onde permaneceu por 4 meses. Ele logo partiu para Kesang no Noroeste de Johore, onde encontrou trabalho na loja de um parente chamado Yap Ng. Ele permaneceu lá por um ano antes que fossem feitos acordos para mandá-lo de volta à China via Cingapura. O infortúnio se abateu sobre ele quando “perdeu todo o seu dinheiro enquanto esperava que o junco zarpasse de Cingapura para a China”. Em vez de voltar para Malaca, com o parente chamado Yap Fook viajaram a pé para Lukut então parte de Selangor.    

Yap Ah Loy chegou a Lukut em 1856 aos 19 anos. Ele passou seus primeiros anos na península como mineiro e comerciante, mas em 1862 sua sorte melhorou quando seu amigo Liu Ngim Kong sucedeu Hiew Siew para o segundo Kapitan Cinade Kuala Lumpur, uma posição não apenas de liderança dentro da comunidade chinesa, mas também de “ligação com o sistema político malaio e, após a intervenção britânica em 1874, também com oficiais britânicos”. Ele se tornou o tenente de confiança de Liu e o sucedeu como o terceiro Kapitan Cina de Kuala Lumpur após a morte de Liu em 1869, após o que ele começou a reunir uma administração sólida e uma forte força de combate. A nomeação de Yap, entretanto, foi contestada pelos “parentes” de Liu, e um grupo oposto a Yap surgiu sob a liderança de Chong Chong. Também houve guerra constante entre duas gangues chinesas, a Hai San, dominada pelos Hakka dominante em Kuala Lumpur e a Ghee Hin, dominada pelos cantoneses, baseada principalmente na área de Kanching e Rawang, que lutaram para obter o controle do estanho. Em Kanching, um aliado de Yap Ah Loy, Yap Ah Sze, foi emboscado e assassinado, provavelmente por instigação de Chong Chong, outro líder Hakka. Yap Ah Loy levou seus homens a Kanching para expulsar Chong Chong em 1870, e 12 chineses e 8 malaios foram mortos no que foi reconhecido como o Massacre de Kanching. Chong Chong então fugiu para Rawang e se juntou à facção de Raja Mahdi na Guerra Civil de Selangor (1867-1874), que estourou miolos no início de 1867. Yap Ah Loy aliou-se a Tunku Kudin na guerra civil, e Kuala Lumpur foi atacada em 1870 por Yap`s inimigos que se aliaram a Raja Mahdi.

Um novo ataque foi tentado e, em 1872, as forças de Raja Mahdi lideradas por Syed Mashhor capturaram Kuala Lumpur, forçando Yap Ah Loy a fugir para Klang. Yap tentou retomar Kuala Lumpur e, em março de 1873, a facção de Tengku Kudin, com o apoio de lutadores Pahang, derrotou Mashhor e recapturou Kuala Lumpur. A vitória de Yap em Kuala Lumpur em 1873 o colocou em “uma posição política forte, e ele era quase supremo no interior do Estado”. No entanto, Kuala Lumpur foi destruída durante a guerra e as minas inundadas. Yap então começou a reconstruir a cidade e rejuvenescer a indústria de mineração. Ele também melhorou as estradas que ligam Kuala Lumpur a áreas de mineração adjacentes e outros assentamentos. Uma queda no preço do estanho em meados da década de 1870, entretanto, causou graves dificuldades financeiras. Ele iniciou um empreendimento de fabricação de tijolos em Brickfields, bem como uma plantação de tapioca, embora isso tenha se demonstrado um fracasso caro. No final da década de 1870, ele estava com uma dívida considerável e disse estar quase falido. Yap Ah Loi morreu em 1885 logo após a nomeação de Swettenham, com apenas 47 anos. Ele desenvolveu bronquite e abscesso pulmonar, mas médicos relataram que ele morreu de “insuficiência cardíaca ou da fumaça de uma fogueira de carvão”. O terceiro Kapitan China foi enterrado no Cemitério Kwang em Kuala Lumpur. No entanto, um aumento no preço do estanho em 1879 melhorou sua posição financeira, além de garantir o futuro de Kuala Lumpur.

            A Malásia é o 67º maior país por área territorial total, com uma área de 329 847 km². A nação malaia tem fronteiras terrestres com a Tailândia a oeste e com a Indonésia e Brunei a leste. O país está ligado com Singapura por uma ponte. O país também se constitui fronteiras marítimas com o Vietnã e as Filipinas. As fronteiras terrestres são definidas em grande parte por características geológicas, tais como os rios Perlis e Golok e o Canal Pagalayan, enquanto algumas das fronteiras marítimas ainda estão em disputa geopolítica. Brunei forma o que é quase um enclave no território da Malásia, sendo que o estado de Sarauaque divide o pequeno país em duas partes. A Malásia é o único país com território no continente asiático e no arquipélago malaio. Tanjung Piai, localizado no sul do estado de Johor, é o extremo sul da Ásia continental. O Estreito de Malaca, situado entre Samatra e a península da Malásia, é uma das vias mais importantes no comércio global, por onde passa 40% do comércio do mundo. As duas partes da Malásia, separadas uma da outra pelo Mar da China Meridional, compartilham uma paisagem bastante semelhante, visto que tanto a Malásia Peninsular quanto a Malásia Oriental apresentam planícies costeiras que no interior transformam-se em colinas e montanhas.  

Petronas Twin Towers, ou Torres Petronas, são dois arranha-céus edificados na cidade de Kuala Lumpur, Malásia pela construtora espanhola Acciona. Foram concluídos em 1998, têm 88 andares e, até julho de 2019, são o 14º edifício mais alto do mundo, com 452 metros. As torres foram projetadas pelo arquiteto Cesar Pelli, configuradas por estrutura de aço e vedação em vidro, desenhadas de forma a lembrar motivos culturais encontrados na arte islâmica, enquanto memória da herança muçulmana malaia. César Pelli nasceu em São Miguel de Tucumã, em 12 de outubro de 1926 e faleceu em Nova Iorque, em 19 de julho de 2019. Foi um arquiteto argentino reconhecido mundialmente por construir um dos maiores arranha-céus do mundo, as chamadas Torres Petronas. Em 1991, o Instituto Americano de Arquitetos (AIA) listou-o como um dos dez mais influentes arquitetos norte-americanos vivos. Dentre seus prêmios mais importantes encontram-se o 1995 AIA Gold Medal, que reconhece trabalhos de “grande influência para a teoria e prática da arquitetura”. Pelli emigrou para os Estados Unidos em 1952 e se naturalizou cidadão norte-americano em 1964. Após cursar arquitetura na Universidade Nacional de Tucumã, Pelli concluiu estudos na Escola de Arquitetura da Universidade de Illinois. Iniciou sua carreira no escritório de Eero Saarinen, em New Haven. Entre 1977 a 1984 foi reitor da Universidade de Yale. Em 26 de maio de 2008, a Universidade de Yale concedeu um diploma de Doutor das Artes pelo seu trabalho em arquitetura e recebeu o The Lynn S. Beedle Lifetime Achievement Award, do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, pelo seu trabalho no campo de arranha-céus.

Em 2012, a Fundação Konex, da Argentina, entregou o Diamond Konex Award for Visual Arts, premiando-o como “o mais importante artista argentino da última década”. Foi dono de uma firma de engenharia que emprega cem arquitetos sediada em New Haven. Ele era casado com Diana Balmori, uma renomada designer paisagista e urbanista. Juntos, tiveram dois filhos: Denis, um neurobiologista e professor de Psicologia e Neurociência, na Universidade de Nova York; e Rafael, também arquiteto. Morreu aos 92 anos em 19 de julho de 2019. A estrutura básica, porém, foi um desenvolvimento do projeto de um edifício cancelado em Chicago. Também os bombeiros simularam uma situação de que uma das torres estava a pegar fogo e transferiram 15.000 pessoas duma torre para a outra pelo passadiço construído entre elas; uma maneira de mostrar como as Torres Petronas são resistentes. A região peninsular contém 40% do território do país e se estende por 740 km de norte a sul, sendo que sua largura máxima é de 322 km. A península malaia está dividida entre as suas costas leste e oeste pelas Montanhas Titiwangsa, que chegam a uma altitude de 2 183 metros no Monte Korbu e são parte de uma série de “cadeias de montanhas” que funcionam abaixo do centro da península.

Estas montanhas são muito arborizadas e, principalmente, compostas de granito e outras rochas ígneas, muitas das quais foram corroídas, criando uma paisagem cárstica. A cordilheira é a origem de alguns dos sistemas de rios da península. As planícies costeiras que rodeiam a península alcançam uma largura máxima de 50 km e o litoral da península tem 1 931 km de extensão, embora portos estejam disponíveis apenas no lado ocidental. A Malásia Oriental, na ilha de Bornéu, tem um litoral de 2 607 km. Ela é dividida entre regiões costeiras, montanhas e vales, com um interior montanhoso. A Cordilheira Crocker estende-se para o norte a partir de Sarauaque, na divisão com o estado de Sabá. É a localização do Monte Kinabalu, que tem 4 095 metros de altura e é a montanha mais alta na Malásia. O Monte Kinabalu é protegido pelo Parque Nacional de Kinabalu, um Patrimônio Mundial da United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO). As maiores cadeias de montanhas formam a fronteira entre a Malásia e a Indonésia. Em Sarauaque estão as cavernas Mulu, extraordinariamente o “maior sistema de cavernas do mundo”. A Malásia assinou a Convenção sobre Diversidade Biológica, no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 1993 e tornou-se uma parte da convenção em 24 de junho de 1994. O país produziu Estratégia de Biodiversidade e Plano de Ação Nacional, recebida pela convenção em 16 de abril de 1998.

É considerado megadiverso, com um elevado número de espécies e altos níveis de endemismo. Estima-se que o território da Malásia contenha 20% das espécies animais do planeta. Os altos níveis de endemismo são encontrados nas diversas florestas das montanhas de Bornéu, onde as espécies são isoladas uma da outra por uma floresta de várzea. Existem cerca de 210 espécies de mamíferos, além de mais de 620 espécies de aves na península da Malásia, sendo que muitas são endêmicas das montanhas da região. Um grande número de espécies de aves endêmicas é encontrado em Bornéu. A biodiversidade abrange também 250 espécies de répteis, 150 espécies de cobras, 80 espécies de lagartos, 150 espécies de rãs e milhares de espécies de insetos. A zona econômica exclusiva da Malásia é 1,5 vezes maior do que a sua área em terra e algumas de suas águas estão no Triângulo de Coral, um local de grande biodiversidade climática. As águas em torno da ilha de Sipadan são consideradas per se “as mais biodiversas”. Na Malásia Oriental, o Mar de Sulu é o lar de variedade tipos aquáticos de seres vivos, com cerca de 600 espécies de corais e de 1.200 espécies de peixes. A biodiversidade única das cavernas do país atrai uma gama ecoturistas do mundo. Cerca de dois terços da Malásia estão cobertos por florestas e estima-se que algumas existam há aproximadamente130 milhões de anos. As florestas são dominadas pela família Dipterocarpaceae. Existem cerca de 14 500 espécies de plantas com flores e árvores. Em 1881, uma inundação varreu parte da cidade na sequência de um incêndio que havia consumido-a anteriormente. Estes sucessivos problemas de ordem urbana e climática destruíram a cidade, acabando com as estruturas fixas e resistentes de madeira. Frank Swettenham (1850-1946), o residente britânico de Selangor, exigiu que “fossem construídos edifícios de tijolo e telha”.

Muitos dos novos edifícios espelhados, com tijolo como as casas no sul da China, bem como a habilidosa carpintaria chinesa. Isto resultou numa distinta forma eclética casa-loja, arquitetura típica desta região. A linha ferroviária aumentou a acessibilidade a esta cidade. Em 1890 intensificou-se no desenvolvimento, levando à criação de um conselho sanitário. Em 1896, Kuala Lumpur foi escolhida como a capital dos recém-formados Estados Federados da Malásia. Uma mistura de diferentes comunidades está dividida em várias seções de Kuala Lumpur. A comunidade chinesa encontra-se principalmente ao redor do centro comercial de Market Square, a Leste do rio Kelang, e ao pé da Chinatown. A população Malaia, Indiana Chettiars, e Indiana Muçulmana residem ao longo da Java Street, posteriormente Jalan Tun Perak. O Padang, passa a ser reconhecida como Merdeka Square, o centro dos escritórios britânicos. O tenente-general Sir Frank Messervy recebe a espada do general Seishirō Itagaki (1885-1948), comandante do Exército Japonês da Sétima Área, em uma cerimônia formal de rendição realizada nos terrenos do HQ Malaya Command, Kuala Lumpur, 22 de fevereiro de 1946. Mas Itagaki foi chamado de volta ao Japão em 1938, servindo brevemente como Ministro da Guerra de 1938 a 1939. Em 6 de dezembro de 1938, Itagaki propôs uma política nacional de acordo com Hakko Ichiu (Expansão) na Conferência dos Cinco Ministros, que representou a mais alta conferência japonesa daquela conjuntura. Entretanto o conselho de tomada de decisão, e o conselho tomou a decisão de proibir a expulsão dos judeus no Japão, Manchúria e China como política nacional japonesa.

Itagaki retornou à China novamente como chefe de gabinete do Exército Expedicionário da China de 1939 a 1941. No entanto, no verão de 1939, a inesperada derrota das forças japonesas contra a União Soviética na Batalha de Khalkhin Gol, ou incidente de Nomonhan, a batalha decisiva dos conflitos fronteiriços soviético-japonês, foi um grande golpe em sua carreira. Em 7 de julho de 1941, Itagaki foi transferido para comandar o Exército Escolhido na Coréia, então considerado um posto de remanso sem prestígio. Ele foi capaz de evitar que Masanobu Tsuji fosse demitido como o Imperador desejava devido à insolência de Tsuji e ao gekokujō extremo durante o incidente de Nomonhan, tendo Tsuji transferido para uma unidade de pesquisa em Formosa. Enquanto Itagaki era comandante do Exército Escolhido, o Japão começou a montar seu programa de armas nucleares com o local industrial perto do reservatório Escolhido como seu equivalente ao laboratório Oak Ridge para o Projeto Manhattan da América. Como a situação beligerante de guerra continuou a se deteriorar para o Japão, o Exército Escolhido foi elevado ao Exército Japonês da Décima Sétima Área em 1945, com Itagaki ainda como comandante em chefe até 7 de abril de 1945. Itagaki foi então transferido para o Exército da Sétima Área Japonesa em Cingapura e Malásia em abril de 1945. Itagaki rendeu as forças japonesas no sudeste da Ásia ao almirante britânico Louis Mountbatten em Cingapura em 12 de setembro de 1945.

Projeto Manhattan representou um programa de pesquisa e desenvolvimento que produziu as primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Foi liderado pelos Estados Unidos, com o apoio do Reino Unido e Canadá. De 1940 a 1946, o projeto esteve sob a direção do major-general Leslie Groves do Corpo de Engenheiros do Exército. O componente do exército do projeto foi designado como Distrito Manhattan, sendo que posteriormente o termo “Manhattan” gradualmente substituiu o codinome oficial (“Desenvolvimento de materiais substitutos”). Ao longo do caminho, o programa absorveu o seu homólogo britânico, o Tube Alloys. O Projeto Manhattan começou modestamente em 1939, mas cresceu e empregou mais de 13 mil pessoas e custou cerca de dois bilhões de dólares (o equivalente a cerca de 26 bilhões de dólares em 2013. Mais de 90% do custo foi para a construção de fábricas e produção de materiais físseis, com menos de 10% para o desenvolvimento e produção das armas. A pesquisa e produção ocorreu em mais de 30 locais nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. Dois tipos de bomba atômica foram desenvolvidos durante a guerra. Um tipo relativamente simples de arma de fissão, reconhecidamente com a chamada Little Boy, foi feito utilizando urânio-235, um isótopo que representa apenas 0,7% do urânio natural.

Uma vez que é quimicamente idêntico ao isótopo mais comum, o urânio-238, e tem quase a mesma massa, o urânio-235 revelou-se difícil de separar do urânio-238. Três métodos foram utilizados para o enriquecimento do urânio: eletromagnético, gasoso e térmico. A maior parte deste trabalho foi realizado em Oak Ridge, Tennessee. Em paralelo com o trabalho com urânio, também houve um esforço para produzir plutônio. Reatores foram construídos em Oak Ridge e Hanford, Washington, onde o urânio foi irradiado e transmutado em plutônio, que então foi separado quimicamente do urânio. O projeto, no entanto, se provou impraticável para ser usado com plutônio. A arma do tipo de implosão Fat Man foi muito bem desenvolvida em um esforço de construção e pesquisa no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México. O programa também estava encarregado de colher informações sobre o projeto de energia nuclear da Alemanha Nazista. Através da Operação Alsos, foi um esforço no final da Segunda Guerra Mundial dos aliados, principalmente da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, relacionado com o projeto Manhattan, para capturar recursos nucleares alemães, materiais e pessoas, para a futura pesquisa estado-unidense e para evitar que caíssem nas mãos dos soviéticos, e para descobrir “o que os alemães sabiam sobre a criação de uma bomba atômica”. O pessoal responsável do projeto estava logo atrás da linha da frente, primeiro na Itália, depois na França e Alemanha, procurando pessoas, artigos, material e centros envolvidos.

Durante a 2ª guerra mundial, Kuala Lumpur foi capturada pelo exército japonês a 11 de janeiro de 1942. Eles permaneceram em ocupação até 15 de agosto de 1945, quando o comandante-chefe do Exército Japonês da Sétima Região, em Singapura e na Federação Malaia, Seishirō Itagaki (1885-1948), entregou à administração britânica na sequência dos violentos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki. Kuala Lumpur continuou a crescer durante a guerra, a borracha e o estanho caíram de cotação e a Emergência Malaia, durante a qual, a Malásia preocupou-se com o desenvolvimento político-partidário do Comunismo chinês. Em 1957, a Federação na Malásia ganhou a Independência do Reino Unido e Kuala Lumpur tornou-se a capital do país, com a sua formação a 16 de setembro de 1963. A 13 de maio de 1969, teve lugar um dos piores motins ocorridos na Malásia, este aconteceu em Kuala Lumpur. O Incidente de 13 de maio, representou um motim ocorrido entre os Malásios e os Malásios Chineses, que estavam descontentes com a situação sócio-política daquela conjuntura. O motim resultou na morte de 196 pessoas, e fez com que houvesse uma grande reforma na política econômica do país. Kuala Lumpur recebeu mais tarde o estatuto de cidade, sendo que em 1972, tornando-se o primeiro assentamento na Malásia a ser reconhecido com o estatuto após a Independência.

Em 1º de fevereiro de 1974, Kuala Lumpur tornou-se um território federal. Deixou de ser a capital de Selangor em 1978 e a cidade de Shah Alam foi declarada a nova capital do estado. Em 1998, outro movimento social e político reconhecido como Reformasi ocorreu na cidade-capital. O movimento resultou de uma consequência controversa da demissão do ex-vice-primeiro-ministro malaio, Anwar bin Ibrahim, propiciando o encadeamento de protestos até 1999, em que apoiadores de Anwar Ibrahim tomaram as ruas para exigir reformas na administração do governo, entre outros. Segundo Mendes (1999) com Anwar preso, a mulher fundou um partido. Azizah oficializa a sua trajetória de política notável e abre terreno para a Reformasi proposta pelo marido. Mais uma preocupação para Mahathir, um líder aparentemente desesperado. A esposa de Anwar Ibrahim, o ex-vice-primeiro-ministro da Malásia que se encontra preso desde setembro, fundou um novo Parti Keadilan Nasional (PKN), ou Partido da Justiça Nacional, e claramente Anwar na oposição e legitima o seu movimento Reformasi que exige mudanças no regime político. A oftalmologista Wan Azizah Wan Ismail, 48 anos, é a presidente do partido remanescente, mas o marido não fará parte do PKN. - “Anwar é a inspiração para o partido, mas não é militante”, explicou a vice-presidente do PKN, Chandra Muzaffar. – “Ele é a única figura que pode reunir todos os partidos e por isso é melhor ele não estar ligado a nenhuma instituição”.  


O PKN nasceu numa cerimônia realizada num luxuoso hotel de Kuala Lumpur, com cerca de 5000 convidados, que repetidamente gritaram Reformasi! (“reforma”) e Allahu Akbar! (“Alá é Grande”), sem que se notasse a presença das forças de segurança. Azizah pretende que o PKN seja um partido multirracial que ultrapasse as divisões étnicas em que assentam a maior parte dos partidos políticos na Malásia. – “Fiquei entusiasmado em apoiar o PKN porque senti a importância de combinar e unir esforços políticos para garantir justiça a todos”, afirmou Anwar numa mensagem lida aos convidados da festa, composta na maioria por malaios. Anwar Ibrahim foi demitido das suas funções no Governo a 2 de setembro e no dia seguinte foi expulso do partido no poder, a Organização Nacional dos Malaios Unidos (UMNO), dirigida pelo primeiro-ministro, Mahathir Mohamad. Anwar, que era também ministro das Finanças, enfrenta cinco acusações de corrupção - espera a leitura da sentença a 14 de abril - e cinco de sodomia, que ele rejeita, dizendo-se vítima de uma conspiração política considerada “ao mais alto nível”. Desde a prisão do marido, Azizah liderou habilmente a campanha pela sua libertação - que acabou por se tornar numa onda de protesto contra o Governo de Mahathir. O veterano opositor malaio Mahathir Mohamad, 92 anos, tomou posse como primeiro-ministro, após inesperada vitória eleitoral, tornando-se o chefe de governo mais velho contemporâneo. Mahathir Mohamad, que foi primeiro-ministro do país de 1981 a 2003, venceu as legislativas à frente de uma coalizão de oposição que derrotou o primeiro-ministro Najib Razak, o líder da coalizão que estava há 61 anos no poder.

Neste período, revelou ser uma figura política notável, como afirmou Anwar numa entrevista concedida à Far Eastern Economic Review (FEER), a principal publicação econômica semanal na Ásia. Adil, a organização de defesa de direitos dirigida por Azizah, “é provavelmente o movimento cívico de maior sucesso na história da Malásia”, acrescentou o marido. Azizah estudou em Dublin, é uma muçulmana devota e mãe de seis filhos e, durante os meses conturbados do processo de Anwar, tem defendido que o seu país precisa de “estabilidade e tolerância”. O antigo delfim de Mahathir diz que meio ano na prisão não conseguiram enfraquecer a sua base de apoio político, tanto dentro como fora da Malásia. – “Se alguém na UMNO disser que deixei de ter apoio no partido, essa pessoa deve estar a sonhar ou a enganar-se a si mesmo”, frisou Anwar na entrevista publicada este fim-de-semana na FEER. Anwar Ibrahim está convicto que nenhum ministro se demitiu após a sua detenção por medo de represálias de Mahathir. – “Os malaios estão cansados que lhes falem de cima e que a democracia venha sempre a reboque do desenvolvimento econômico”. - Mahathir é um político que fará qualquer coisa para afastar o criticismo para longe dele e do seu regime opressor e corrupto, declarou Anwar, que era apontado como o mais provável sucessor do primeiro-ministro, a quem chamava “pai”. Mahathir percebeu que está ficando cada vez mais impopular.

Anwar Ibrahim foi espancado quando se encontrava sob custódia policial e não pretende deixar cair esse assunto no esquecimento porque está convicto que o inspector que o agrediu, e que admitiu o abuso, “não agiu sozinho”. Na prisão, o político mais famoso da Malásia aproveita o tempo para ler, preparar a sua defesa e desta forma “delinear estratégias políticas”, decerto na linha das que seguiu como ministro das Finanças. Anwar, na passagem pelo Governo, favoreceu a abertura e internacionalização da economia da Malásia, o que lhe valeu acusações ideológicas de ser um traidor, agente dos interesses estrangeiros em Kuala Lumpur. - Mahathir esteve e continua a estar em contradição, culpando toda a gente menos ele próprio pelos desaires econômicos da Malásia. O secretário-geral da Organização Nacional dos Malaios Unidos (UMNO), Sabbaruddin Chik, respondeu ao nascimento do partido de Aziza com pouca preocupação: - Não creio que os nossos esforços dos últimos 30, 40 anos, que começaram a produzir resultados, serão esquecidos com a criação de um novo partido. O primeiro-ministro da Malásia encontrava-se hospitalizado em Kuala Lumpur com uma infecção nos rins. Os médicos afirmaram que o quadro clínico era estável, mas Mahathir Mohamad terá de ficar vários dias hospitalizado.

Bibliografia geral consultada.

DURAND, Gilbert, As Estruturas Antropológicas do Imaginário: Introdução à Arquetipologia Geral. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997; MENDES, Pedro Rosa, “Anwar Inspira Novo Partido”. Disponível em: https://www.publico.pt/1999/04/05/; SVENSSON, Jakob, “Eight Questions about Corruption”. In: The Journal of Economic Perspectives, vol. 19, nº 3, pp. 19-42, 2005; JAY, Martin, A Imaginação Dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais, 1923-1950. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 2008; HOMRICH, Adriana Chaves Borges, O Conceito de Superego na Teoria Freudiana. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Instituto de Psicologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008; ANGELO, Fábio Henrique Bartolomeu, Corpo e Subjetividade: Um Estudo sobre o Processo de Criação na Escola Nacional de Circo/Funarte. Dissertação de Mestrado. Instituto de Biociências, Rio Claro. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2009; DURKHEIM, Émile, Da Divisão do Trabalho Social. 4ª edição. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010; AGUIAR, Ana Rosa Camillo, Sob(re) a Lona: O Circo como Patrimônio Cultural Material? Tese de Doutorado. Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2010; CAVALCANTE, Luiz Ricardo, Consenso Difuso, Dissenso Confuso: Paradoxos das Políticas de Inovação no Brasil. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2013; VACCARI, Eduardo Ferreira Chaves, “Encenar Ensinando - Ensinar Ecenando: A Relação entre Encenação e Pedagogia a partir da Análise de Processos de Criação do Théâtre du Soleil”. Tese de Doutorado em Artes Cênicas. Centro de Letras e Artes. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014; TARDÁGUILA, Cristina, A Arte do Descaso: A História do Maior Roubo a Museu do Brasil. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora ‏Intrínseca, 2016; GOMES, Serena Veloso, Cinema e Cotidiano: A Representação da Intimidade e dos Afetos em Narrativas de Domingos Oliveira. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Comunicação. Faculdade de Informação e Comunicação. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2016; SANTOS, Andrezza Pimentel dos, Rumo aos Céus. Permanência e Transformação do Arranha-céu na Cidade Moderna e Contemporânea. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Arquitetura. Faculdade de Arquitetura. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2018; SANTOS, Mateus José da Silva, “Das Potências Não-alinhadas”: O Egito e a Política Externa Independente de Jânio Quadros e João Goulart (1961-1962). Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Salvador:  Universidade Federal da Bahia, 2022; entre outros.

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