“Nada é mais criativo ou destrutivo do que uma mente brilhante com um propósito”. Dan Brown
A realidade é “tudo o que existe”.
Em sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível,
acessível ou entendido pela filosofia, ciência, arte ou qualquer outro sistema
de análise. O real é tido como aquilo que existe fora ou dentro da
mente. A ilusão quando existente é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega
sua natureza. Ela diz sim a si mesma. A realidade interna ao ser, seu
mundo das ideias, imaginário, idealizado no sentido de tornar-se ideia, e ser
ideia, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não
nega a realidade da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado. Quanto
ao externo - o fato de poder ser percebido só pela mente - torna-se sinônimo de
interpretação da realidade, de uma aproximação com a verdade. A relação íntima
entre realidade e verdade, o modo em como a mente apreende a realidade, está no
cerne da questão da representação sensível do objeto e da ideia do objeto como
interpretação. A mente tranquila em meio à agitação e estímulos expostos na
modernidade não é uma atividade social que pode parecer um luxo. Filosoficamente
Marx só pôde se tornar Marx fundando uma teoria da história e uma filosofia da
distinção histórica entre ideologia e ciência e que em última análise essa
fundação se tenha consumado na dissipação do que se chama modestamente “mito
religioso da leitura”. Mas é possível
afirmar que na cultura da história humana nosso presente corre o risco de
aparecer um dia como que assinalado pela provação mais dramática e mais
laboriosa possível.
A descoberta e o
aprendizado do sentido dos atos mais “simples” da existência: ver, escutar,
falar, ler. Não é à psicologia que devemos estes conceitos perturbadores, mas a
homens como Marx, Nietzsche e Freud. Depois de Freud é que começamos a
suspeitar do quer-dizer o escutar, e, portanto o falar (e o calar) e o que
quer-dizer do falar e do escutar revela, sob a inocência do falar e do escutar,
a profundidade de uma fala inteiramente diversa, a fala do inconsciente. Freud
refere-se aos aspectos que compõem um estado instintivo humano e que acaba por
se tornar inibido em prol da convivência em comunidade. A inibição destes
aspectos sociológicos que são instintivos, consiste numa privação de
características que são inatas aos homens. Ipso facto, esta própria privação,
acaba por consistir em determinados descontentamentos. Reconhecer a verdade é
vê-la com os “olhos da alma”, ou, com os “olhos da inteligência” no sentido
acadêmico. Assim como o Sol dá sua luz aos olhos e às coisas para que haja
“mundo visível”, assim também a ideia suprema, a ideia de todas as ideias, o
Bem (isto é, a perfeição em si mesma) dá à alma e às ideias sua bondade (sua
perfeição) para que haja “mundo inteligível”. Como os olhos e as coisas
participam da luz, assim também a alma e as ideias participam da bondade (ou
perfeição) e é por isso que a alma pode conhecer as ideias.
E assim como a visão é
passividade e atividade do olho, assim também o conhecimento é passividade e
atividade da alma: passividade, porque a alma precisa receber a ação das ideias
para poder contemplá-las; atividade, porque essa recepção e contemplação constituem
a própria natureza da alma. Como na treva não há visibilidade, na ignorância
não há verdade. A e a do ponto de vista da representação simbólica são para a
alma o que a cegueira é para os olhos e a escuridão é para as coisas: são
privações de visão e privação de conhecimento. A realidade significa o ajuste
que fazemos entre a imagem e a ideia da coisa, entre verdade e verossimilhança.
O problema da realidade é matéria presente em todas as ciências e, com
particular importância, nas ciências que têm como objeto de estudo o próprio
homem: a antropologia e todas as disciplinas de conhecimento humanista que nela
estão implicadas: a filosofia, a psicologia, a semiologia e muitas outras, além
das técnicas e das artes visuais. Na interpretação ou representação do real,
enquanto verdade subjetiva ou crença, a realidade está sujeita ao campo das
escolhas, isto é, determinado, por ser um fato social, ato ou uma
possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos e do conhecimento
adquirido.
Dessa forma, a
constituição das coisas e as nossas relações dependem de um intrincado contexto
social, econômico e político, que ao longo da histórica existência humana cria
a lente entre a aprendizagem e o desejo. Nesta medida o que vamos aceitar como
realidade na interpretação da vida social? A realidade é construída pelo
sujeito consciente; ela não é dada pronta para ser descoberta. Além disso, sala
de cinema, ou simplesmente, o ambiente de um cinema é qualquer sala onde
ocorrem projeções de filmes. Especialmente uma sala de espetáculos de caráter
comercial construída e equipada para esta finalidade. Nas salas comerciais,
cada espectador compra um bilhete para ter acesso ao filme. Cinema representa a
técnica e a arte de fixar e de reproduzir imagens que suscitam a interpretação
de tempo e movimento, assim como a indústria cultural que reproduz estas
imagens. As obras cinematográficas reconhecidas como filmes são produzidas
através da gravação de imagens do mundo com câmeras adequadas. Ou na
modernidade intrínseca ao cinema pela sua criação utilizando técnicas de
animação ou efeitos visuais (cf. Canevacci, 2001). Os filmes, no cinema, são
projetados em uma grande tela que fica diante do auditório, através de um
projetor. Os filmes são assim constituídos por uma série ininterrupta formando
um ciclo de projeção de imagens impressas em determinado suporte, alinhadas em
sequência, chamadas tecnicamente de fotogramas.
Quando essas imagens
são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador, ou seja, o receptor
no processo social e técnico comunicativo, tem a ilusão de observar movimento.
A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido
como “persistência da visão”. O olho humano retém uma imagem durante uma fração
de segundo após a sua fonte ter saído do campo da visão. O espectador tem assim
a ilusão de movimento, uma ilusão em relação à realidade em si, devido a um
efeito psicológico chamado “movimento beta”. É uma relação social que
reprodução a ilusão de percepção, descrita na pesquisa associativa por
Wertheimer (2012). Segundo essa teoria, sobre estudos experimentais e
visualização do movimento, onde duas ou mais imagens paradas, entre si surgem
uma depois da outra, são aprendidas pelo cérebro como uma única imagem em
movimento. A experiência clássica de demonstração do chamado fenômeno beta
envolve um indivíduo, ou plateia, fixando uma tela onde são apresentadas duas
imagens em sucessão. O cinema é um artefato cultural criado por determinadas
culturas contemporâneas que nele se complexificam e que, por sua vez, as afetam
mediante um processo de trabalho e comunicação. É uma arte poderosa de
entretenimento para educar ou doutrinar. Pode tornar-se um método de persuasão
e influenciar cidadãos.
É a imagem animada através de processos mecânicos que confere a produção simbólica de comunicação universal. Em uma sala de cinema, o espectador será conduzido a alterar completamente a concepção presente de tempo e espaço. Irá esquecer temporariamente seus problemas, preocupações, projetos, desejos e transporá sua alma para o universo mágico da “experiência cinema”, independente de qual seja a proposta estética e a estrutura narrativa do filme exibido, mesmo que seja um filme documentário. Todo filme é realizado com o propósito de absorver a atenção do espectador durante seu tempo de exibição. As mudanças tecnológicas sempre trazem novas possibilidades de se ter acesso a produtos audiovisuais, mas a sala de cinema conserva-se como o “templo de uma experiência” só vivenciada nesse local. Aparentemente não há nada de especial numa sala de cinema. Mas em verdade, tudo o que existe é minuciosamente estudado e calculado pragmaticamente para proporcionar conexão de sentido e experiência imediata ao espectador. O cinema serve para que se vivencie a experiência proposta pelo realizador da obra exibida. A sala de cinema é analogamente como um cubo fechado.
Le Corbusier (1887-1965)
em sua obra “Por uma arquitetura” dizia que o cubo é uma das formas primárias
que se revela à perfeição diante da luz. Reconhecido por ter sido o criador da Unité
d`Habitation, conceito sobre o qual começou a trabalhar na década de 1920.
Em suas próprias palavras, era talvez o mais belo já que não aceitava
ambiguidade. O cubo é um “espaço interior” cujo simbolismo e sentido metafórico
são reforçados ao ser/representar um habitáculo minimalista, repetitivo
e insensível. São os protagonistas os que têm que preencher esses “vazios” com as
próprias ideias e personalidades. Apesar de ser fortemente metafórico, também
possui um forte lado físico. Sua forma, materiais e composição social correspondem
à arquitetura moderna e contemporânea. Massificado e repetitivo resulta
agressivo para o ser humano que o habita. Portanto, na realidade expressa
contradição presente em habitações apertadas e carentes de sentido estético e
humanista destes dias. Poltronas desconfortáveis, sem espaço suficiente para
locomoção, ausência de sinalização para distinguir degraus e saída, falta de
barra de segurança da escada, difícil acesso para chegar e sair das salas de
cinema.
É claro que os protagonistas não
podem apreciar a beleza da estrutura em que habitam ou se dar conta da
coincidência de que seu número coincide com o número de faces da forma que os
contem. Não pode ter janelas ou qualquer outro elemento que permita a passagem
de luz e som do exterior. Todas as suas ligações com o exterior devem ser
feitas de forma a preservar seu interior de qualquer ruído e de luz, da mesma
forma que deve preservar os demais ambientes em seu entorno do som dos filmes
ali exibidos. Dada a grande diversidade de línguas existentes, é pela dublagem
(dobragem) ou pelas legendas, que traduzem e expressam o diálogo noutras
línguas, que os filmes se tornaram mundialmente populares. A experiência sonora
diferenciada e a qualidade na repetição das imagens entre as maiores razões e
advertências que fazem os espectadores deixarem suas casas confortáveis para
compartilhar publicamente a experiência mais ampla e real/imaginária de
representação do produto filme em uma sala de cinema.
O filme de terror sobrenatural representa um gênero cinematográfico que combina aspectos do cinema sobrenatural e do cinema de terror. Os eventos sobrenaturais nesses filmes frequentemente incluem fantasmas e demônios, e muitos filmes de terror sobrenatural apresentam elementos religiosos. Temas comuns no gênero estabelecem a “vida após a morte, o diabo e a possessão demoníaca”. Nem todos se concentram na religião, e podem apresentar “violência mais vívida e grotesca”. Os críticos distinguem o horror sobrenatural do horror psicológico. Mathias Clasen escreve em Why Horror Seduces: “O horror sobrenatural envolve algum tipo de suspensão ou violação da lei física, geralmente incorporada ou causada por algum tipo de agente sobrenatural, como um monstro misterioso ou um fantasma... o horror psicológico, por outro lado, não envolve violações da lei física, mas apresenta ameaças e cenários naturalistas (embora muitas vezes implausíveis)”. Paul Meehan distingue filmes de horror sobrenatural de horror psicológico: “A ameaça à ordem social vem de algo preternatural ou anômalo: uma casa assombrada, uma maldição ou um monstro como um vampiro ou um lobisomem”. Charles Derry contrastou o horror sobrenatural e horror pseudocientífico como “dois métodos básicos de explicar as coisas” em histórias de terror. - “No grupo sobrenatural, poderíamos incluir todos os monstros e horrores que estão de alguma forma envolvidos com religiões e rituais”, destacando bruxaria, egiptologia, reencarnação e zumbis. Aaron Smuts considera o horror “um gênero com dois subtipos principais, o horror sobrenatural e o horror realista” e que eles “têm encantos diferentes”.
Embora
já existissem literatura, teatro e outras formas de comunicação visual com
temática de terror, os termos “filme de terror” e “filme de horror”, só se
popularizaram em 1931 e 1932. Os seriados cinematográficos tornaram-se
populares nos Estados Unidos em 1913. Eventos e personagens sobrenaturais eram
raros nos seriados cinematográficos da década de 1910. Apenas dois seriados
exploraram o sobrenatural em profundidade: Os Mistérios de Myra (1916) e
A Sombra Gritante (1920), enquanto a maioria dos seriados como O
Fantasma Cinzento (1917), não apresentavam narrativas que envolvessem
eventos sobrenaturais. O filme de terror sobrenatural teve, segundo Paul
Meehan, sua gênese no início do expressionismo alemão, nas décadas de 1920 e
1930, com filmes como O Gabinete do Dr. Caligari e Nosferatu.
Durante o primeiro ciclo de filmes de terror da Universal Studios, o terror
sobrenatural foi o modo cinematográfico dominante do gênero entre o lançamento
de Drácula (1931) e A Casa de Drácula (1945). No início da década
de 1940, filmes de terror sobrenatural tinham cenários mais contemporâneos, mas
o gênero acabou sendo suplantado pelos filmes de terror psicológico. Ao
final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o gênero de terror sobrenatural
havia aparentemente chegado ao fim, sendo ofuscado pelas atrocidades da guerra.
Na década de 1950, os filmes de terror de ficção científica substituíram os de
terror sobrenatural, e os filmes de terror psicológico também se tornaram mais
populares na mesma década, eclipsando, por fim, o terror sobrenatural. Os
poucos filmes de terror sobrenatural produzidos na década de 1950
frequentemente se passavam em “casas assombradas”, uma continuação dos filmes
de casas assombradas prevalentes na década de 1940.
Na extraordinária década de 1960, filmes de terror como Os Inocentes (1961), A Casa Assombrada (1963) e O Bebê de Rosemary (1968) usaram elementos sobrenaturais, mas não tratavam diretamente do fenômeno paranormal. Outros filmes de terror usaram temas sobrenaturais para codificar elementos sociais censurados pelo Código de Produção Cinematográfica ou Código Hays. Ipso facto, A Casa Assombrada apresentava uma protagonista feminina interessada em outra mulher, e ela representa uma personagem com conotação “queer”. Tais personagens eram comuns na história dos filmes de terror sobrenatural. Sue Matheson escreveu sobre O Bebê de Rosemary: “[Ele] popularizou representações de bruxaria, atividade demoníaca e do Diabo na tela e gerou uma onda de filmes de terror sobrenatural”. Na década de 1970, os filmes O Exorcista (1973) e A Profecia (1976) revitalizaram o gênero de terror sobrenatural. A literatura foi usada como material de origem, assim como nos primeiros filmes, com as obras escritas pelo norte-americano Stephen King sendo adaptadas em Carrie (1976) e O Iluminado (1980). O filme Poltergeist (1982) também representou um destaque do gênero na década de 1980. Na década de 2000, filmes de terror violência simbólica chamados de “torture porn” tornaram-se populares, mas, no final da década, o terror sobrenatural recuperou sua popularidade.
O filme found footage The Blair Witch Project alcançou fama em 1999 e, no final da década de 2000, Paranormal Activity obteve sucesso com a mesma técnica cinematográfica, o que levou a uma série de filmes que durou até meados da década de 2010. Nas duas primeiras décadas do século XXI, os filmes de terror sobrenatural exploraram uma variedade social de temas e estilos. Filmes como Martyrs Lane (2021) centraram no luto e na perda, enquanto Oculus (2013), Personal Shopper (2016) e o Hereditário (2018) exploraram assuntos familiares inacabados e traumas pessoais. O gênero também incorporou eventos históricos reais, como visto em A Espinha do Diabo (2001), Los Silencios (2018) e A Chorona (2019), que se baseiam na Guerra Civil Espanhola, no conflito armado colombiano e genocídio guatemalteco, respectivamente. Filmes como A Hospedeira (2020) refletiram a questão dos medos contemporâneos, com Os Outros (2001) e o filme Sobrenatural (2010) revisitando narrativas socialmente construídas de casas assombradas, e Invocação do Mal (2013) fundamentando sua história em investigações paranormais da existência. O gênero também misturou terror com comédia, como em Housebound (2014) e Extra Ordinary (2019), para explorar temas semelhantes. Os filmes empregaram várias técnicas, com sustos repentinos, construção de tensão e performances emotivas, para examinar medos profundamente enraizados e questões sociais.
O filme de terror sobrenatural de maior bilheteria, ajustado pela inflação, é O Exorcista (1973). Ele teve uma bilheteria bruta não ajustada de mais de US$ 441 milhões, considerando o lançamento original e o relançamento de 2000; a bilheteria bruta estimada em 2019 é de mais de US$ 1,04 bilhão. O filme de terror sobrenatural de maior bilheteria, não ajustado pela inflação, é It (2017), com uma bilheteria mundial de US$ 701 milhões. Em 2013, Andrew Stewart, da revista Variety, afirmou que os filmes de terror sobrenatural arrecadavam mais nas bilheterias do que outros subgêneros do terror. Ele aconselhou que os cineastas interessados em explorar o lucrativo mercado de terror de baixo orçamento deveriam se concentrar mais em histórias sobre fantasmas e o sobrenatural, já que filmes sobre assassinos em série e terror extremo tendem a ter um sucesso comercial menos consistente. Joe Tompkins escreveu que, após a década de 1950, muitos “filmes de terror gótico e sobrenatural utilizam dissonância, atonalidade e configurações incomuns de instrumentos para significar todos os tipos de atividade anômala e paranormal”. Ele escreveu que Black Sunday (1960) e The Haunting (1963) “fazem uso de clusters atonais, que operam em forte contraste com a música tonal e, portanto, fornecem símbolos antagônicos para o mal e o bem sobrenatural (respectivamente)”. Ele também destacou que The Amityville Horror (1979) e Poltergeist (1982) “empregam vários materiais temáticos, desde canções de ninar suaves até explosões atonais”.
Segundo Janet K. Halfyard, os filmes de terror-comédia sobrenatural empregam várias estratégias para usar a música “para simultaneamente situar o filme dentro ou pelo menos perto do gênero de terror, enquanto ao mesmo tempo encorajam o público a rir em vez de gritar”. Ninguém Sai Vivo tem como representação social um filme britânico de terror sobrenatural de 2021 dirigido por Santiago Menghini, em sua estreia na direção, a partir da produção de um roteiro de Jon Croker e Fernanda Coppel, vagamente baseado no romance de mesmo nome de 2014 de Adam Nevill. É estrelado por Cristina Rodlo e Marc Menchaca e foi lançado em 29 de setembro de 2021 pela Netflix. Ambar, uma imigrante indocumentada, muda-se do México para Cleveland, Ohio, após a morte de sua mãe. Ela se sustenta com um emprego informal e suas próprias economias. Em busca de um lugar para ficar, encontra uma pensão decadente administrada por Red, que exige o pagamento do primeiro mês de aluguel adiantado. Depois de se mudar, coisas estranhas começam a acontecer com ela, tanto dentro quanto em outros lugares. Ela vê um homem batendo a cabeça contra a porta e descobre ser Becker, o irmão mentalmente perturbado de Red. Alguns cômodos estão repletos de artefatos estranhos, incluindo representações de sacrifícios rituais. Ambar começa a ver figuras fantasmagóricas pela casa.
Em busca de um emprego melhor, ela entrega a uma colega de trabalho o restante de suas economias para que ela consiga um documento de identidade falso que a declare cidadã americana, mas a colega rouba o dinheiro e desaparece. Quando Ambar insiste para que seu chefe lhe dê o endereço da colega, ele a demite. Assustada com visões sobrenaturais, Ambar foge da pensão. Desesperada por dinheiro e sem conseguir ajuda de seu primo distante, Beto, Ambar é obrigada a ligar para Red. Eles se encontram em uma lanchonete próxima e Red promete devolver seu depósito, mas somente se ela voltar para a pensão, pois ele alega não ter o dinheiro consigo. Quando chegam à pensão, o dinheiro não está em seu quarto, como prometido. Em vez disso, Becker aparece e força Ambar a beber vinho. Assim que ele sai, ela tranca a porta. Pouco depois, as duas mulheres romenas que também se mudaram para a pensão batem à sua porta. Elas conversam sobre seus sonhos com uma caixa de pedra. Petra começa a cantar, o que faz Ambar dormir. Ambar acorda e vê Red e Becker contendo as mulheres e preparando-as para serem levadas ao porão. Ela ataca Red para tentar impedi-lo, mas Becker a joga contra a parede. Beto procura por Ambar, mas é agredido por Becker. Depois que Becker leva uma das mulheres para o porão, Red conta a Ambar que seu pai era um arqueólogo (como visto nos vídeos caseiros no início do filme) que trouxe uma caixa de pedra de sua viagem ao México em 1963. O pai de Red, junto com sua mãe, Mary, aprisionava e assassinava mulheres (os fantasmas que Ambar viu e ouviu pela casa). Depois de matarem o pai por sacrificar a mãe, Red quis ir embora, mas Becker insistiu em ficar, pois cada mulher sacrificada à caixa de pedra melhorava a saúde de Becker. Becker retorna e carrega Ambar, que grita, até o porão, onde ela vê que a outra mulher foi decapitada.
Ele amarra Ambar a uma laje de pedra em frente a um altar onde está a caixa, abre a caixa e sai da sala, fechando a porta atrás de si. Ambar continua gritando e Beto invade a sala e a desamarra. Enquanto tentam escapar do porão, Ambar é tomada por um sonho com sua mãe em seu leito de morte. Ao mesmo tempo, uma grande criatura semelhante a uma mariposa emerge lentamente da caixa e agarra a cabeça de Ambar entre as mãos. No sonho, a mãe de Ambar implora para que ela fique e começa a estrangulá-la. No entanto, Ambar reage e sufoca a mãe. Isso faz com que o monstro, a deusa asteca Ītzpāpālōtl deusa do Paraíso que se torna possível através do sacrifício, associada à mariposa vista ao longo do filme (Rothschildia erycina), recue para dentro da caixa. Ambar desperta do sonho e se encontra sozinha diante do altar. Ambar ouve Becker e Red preparando Petra para o sacrifício. Becker percebe que seus ferimentos não estão cicatrizando e diz que algo está errado. Ambar pega um macuahuitl no escritório e sobe as escadas, onde fere Red e é atacada por Becker. Petra tenta ajudar, mas é jogada da sacada e morta. Becker estrangula Ambar, mas ela corta sua artéria carótida com uma lâmina de obsidiana do macuahuitl e depois esmaga sua cabeça com ela. Ela ouve Red, ferido, mas vivo, se arrastando no cômodo ao lado. Ela o leva para baixo, amarra à mesa de pedra e observa o monstro arrancar sua cabeça com uma mordida. Caminhando pela casa, ela passa por Red, que se tornou um fantasma como as outras mulheres sacrificadas. Quando começa a sair da casa, seu tornozelo, quebrado por Becker anteriormente, se cura repentinamente como resultado do sacrifício de Red ao monstro. Ela para e estende a mão para deixar uma mariposa pousar nela, depois se vira novamente em direção à porta do porão, mostrando as mesmas veias escuras e pulsantes que Becker tinha.
No site agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme tem uma taxa de aprovação de 65% com base em 23 críticas, com uma classificação média de 5,5/10. O Metacritic deu ao filme uma pontuação média ponderada de 43 em 100 com base em 5 críticos, indicando “críticas mistas ou médias”. Benjamin Lee, do The Guardian, deu três estrelas de cinco, dizendo: “Há sustos suficientes para que os fãs de terror se sintam brevemente satisfeitos e para que os fãs de terror da Netflix se sintam brevemente transformados”. Randy Myers, do San Jose Mercury News, concedeu três estrelas de quatro, afirmando que o filme é “uma estreia imperdível do cineasta Santiago Menghini”. Monica Castillo, escrevendo para o RogerEbert.com, elogiou a premissa e as atuações do elenco, “mesmo que nem tudo dê certo”. Em uma crítica de três estrelas de cinco publicada pelo The Age, Jake Wilson escreve: “Se você já se sentiu perdido em uma cidade nova ou acordou à noite se perguntando como vai pagar o aluguel, pode achar este pesadelo em particular mais assustador do que a maioria”. Em uma crítica negativa do Showbiz Cheat Sheet, Jeff Nelson criticou a falta de variedade em seus “momentos assustadores”, chamando-os de “menos eficazes”, pois são essencialmente repetidos. Lyra Hale, do Fangirlish, deu ao filme uma nota F, afirmando de forma incipiente a explicação sobre o conteúdo sociológico de sentido emotivo: “No One Gets Out Alive” fracassa desde o início ao tentar se apresentar como um filme de estilo artístico que exemplifica as dificuldades dos imigrantes com um toque de terror”.
A deportação
representa o processo de remoção de um estrangeiro do território de um Estado
para o território de outro Estado. A definição em concreto muda dependendo do
lugar e contexto, mutando também ao longo do tempo. Este artigo considera a
deportação como o afastamento de uma pessoa em estatuto ilegal do território de
um Estado, como definido pelo Conselho da Europa, distinguindo-se assim da
expulsão ou afastamento de um estrangeiro ou apátrida em situação regular.
Apesar da perseguição de certos grupos étnicos, o movimento de pessoas entre
estados até à época moderna era relativamente livre. É apenas em finais do
século XIX que os Estados Unidos começam a designar imigrantes “desejados” e
“indesejados”, levando ao nascimento da imigração ilegal e à subsequente
deportação quando encontrados em situação irregular. No século XX, o controle
da imigração começou a tornar-se uma prática comum noutras partes do globo. Em
1901, a Austrália aprovou a Lei de Restrição à Imigração, ao abrigo da qual os
imigrantes podiam ser convidados a fazer um teste de ditado. Para passarem no
teste, tinham de escrever 50 palavras numa língua europeia à escolha do
funcionário da imigração, resultando que na prática fosse simples chumbar um
candidato “indesejado”, levando à sua deportação. Em 1905, o poderoso Reino
Unido colonialista aprova a sua própria lei de controle de imigrantes e
possível deportação e mais se seguiram.
O controle de
imigrantes foi completamente globalizado depois da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918), com o surgimento do passaporte, promovido pela Liga das
Nações. Desde aí, só o governo dos Estados Unidos já deportou mais de 55
milhões de imigrantes, a maioria dos quais provenientes da América Latina, e a
União Europeia deporta centenas de milhares todos os anos. Entretanto, uma das
primeiras referências aos passaportes foi realizada por volta de 450 a.C.
Neemias, um oficial, servidor do rei Artaxerxes I da Pérsia antiga, pediu
permissão para ir a Judá. O rei concordou e lhe deu uma carta destinada “aos
governantes da província do outro lado do rio” requisitando para ele segurança,
enquanto estivesse em terras estrangeiras. A origem do termo passaporte,
contudo, é controversa. Segundo algumas fontes ele surgiu na França durante o
reinado de Luís XIV, onde o soberano fornecia a seus favorecidos cartas
requerendo a passagem dos portadores pelos portos, tais missivas eram
intituladas “Passe Port” que literalmente significa passar por um porto no
idioma francês, no qual, a palavra para passaporte é “passeport”; outros
afirmam ser o termo oriundo da Idade Média quando documentos emitidos por
autoridades locais pediam autorização para seus protegidos poderem passar pelos
portões (porte) dos muros das cidades. Tais documentos continham uma lista de
cidades que seu portador poderia adentrar. Independente da origem do termo
passaporte, este, manteve o formato rudimentar de carta por um longo período e
na ausência de fotografias, para a identificação, alguns continham descrições
físicas do portador. Os primeiros passaportes a apresentarem foto surgiram
apenas no início do século XX.
Depois das duas guerras mundiais, primeiramente a Liga das Nações em sua conferência internacional sobre passaportes, formalidades alfandegárias e vistos, em 1920, e posteriormente a Organização das Nações Unidas (ONU) juntamente com a OACI, ou Organização de Aviação Civil Internacional, uma agência especializada da ONU. A sua função é definir os padrões mínimos de segurança para a aviação civil internacional. A OACI foi criada em 1944, com a assinatura da Convenção de Chicago, nos Estados Unidos. A sua sede fica em Montreal, no Canadá. organismo internacional regulador da aviação civil, emitiram um guia para padronizar o formato e características inerentes aos passaportes. Estes guias foram, em grande parte, os responsáveis pelo formato atual dos passaportes. Recentemente está havendo um movimento para introduzir, nos passaportes, informações biométricas, com a intenção de melhorar a segurança de identificação. Esses novos elementos sociais e políticos ainda são questionados quanto à possibilidade de serem implantados atualmente, pois a tecnologia existente ainda não satisfaz os requerimentos relacionados a seu uso comum. Os Estados Unidos, por exemplo, por duas vezes adiaram a introdução da biometria, nos documentos de viagem, devido a resultados técnico-metodológicos insatisfatórios em testes realizados. Começaram a emitir, em 2007, passaportes com os “chips biométricos”. Seus principais objetivos são o desenvolvimento dos princípios e técnicas de navegação aérea internacional e a organização e o progresso dos transportes aéreos, de modo a favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o approach dos serviços aéreos.
Desenvolve também um
trabalho importante no campo da assistência técnica, procurando organizar e dar
maior eficiência aos serviços de infraestrutura aeronáutica nos países em
desenvolvimento. Essa assistência é prestada por meio de equipes de especialistas,
enviados aos diversos países para organizar e orientar a operação dos serviços
técnicos indispensáveis à aviação civil, e de bolsas de estudo para cursos de
especialização. Americanismo é um conjunto de valores patrióticos dos Estados
Unidos que visam criar uma identidade “estadunidense coletiva” e pode ser
definido como “uma articulação do legítimo lugar da nação no mundo, um conjunto
de tradições, uma linguagem política, e um estilo cultural imbuído de
significado político”. De acordo com a American Légion, uma organização de
veteranos dos Estados Unidos da América, o americanismo é uma ideologia ou
crença na devoção, lealdade ou fidelidade aos Estados Unidos da América, ou à
sua própria bandeira, tradições, costumes, cultura, símbolos, instituições ou forma
do governo. Nas palavras de Theodore Roosevelt (1858-1919), “o americanismo é
uma questão de espírito, convicção e propósito, não de credo ou local de
nascimento”. Americanismo tem dois significados diferentes. Pode referir-se às
características que definem os Estados Unidos e pode também significar lealdade
aos Estados Unidos e uma defesa dos ideais políticos estadunidenses. Esses
ideais incluem, mas não estão limitados a autogoverno, igualdade de condições
no tribunal, liberdade de expressão e crença no progresso. Esta coleção de
ideais, para lembramos de Walter Benjamin, que por certo, forma a ideologia
moderna do americanismo tem um apelo historicamente duradouro para
pessoas de quase todo o mundo contemporâneo.
Em um ensaio
sociológico dedicado ao americanismo, a escritora Agnes Repplier (1858-1950)
enfatizou que, “de todos os países do mundo, nós e apenas nós temos a
necessidade de criar artificialmente o patriotismo que é o direito de
nascimento de outras nações”. Desde as alterações demográficas raciais e
étnicas da população americana causadas pela Lei Hart-Celler de 1965, o
americanismo tem se enraizado menos em experiências culturais compartilhadas e
mais em ideais políticos compartilhados. O conceito de americanismo enquanto
ideologia existe desde que os primeiros colonos europeus se mudaram para a
América do Norte, aspirados por uma visão de um “farol de esperança” para o
mundo. John Adams (1735-1826) foi o segundo presidente dos Estados Unidos da
América (1797–1801) e, anteriormente, primeiro vice-presidente dos Estados
Unidos da América. “Pai” da Nação estadunidense, Adams foi estadista, diplomata
e um advogado importante no período da independência americana da Grã-Bretanha.
De boa educação, Adams era um teórico político do Iluminismo que divulgou o
republicanismo, tal como o conceito de um governo central, e escreveu várias
obras sobre as suas ideias, tanto em trabalhos publicados como em cartas para a
sua esposa e conselheira Abigail Adams (1744-1818), e, também, a outros Pais da
Nação.
Ele escreveu que os
novos assentamentos na América foram “a abertura de uma grande cena e projeto
em Providence para a iluminação dos ignorantes, e a emancipação da parte servil
da humanidade em toda a terra”. Essa compreensão do americanismo era um pensamento
comum em todo o chamado Novo Mundo após a Guerra de Independência dos Estados
Unidos com expectativas de que a nação recém-independente se tornaria mais do
que o que Thomas Paine (1737-1809) chamou de “um asilo para a humanidade”.
Durante o período pré-guerra, ao longo das décadas de 1830, 1840 e 1850, o
americanismo adquiriu um significado político restritivo devido ao pânico moral
nativista depois que o aumento da imigração irlandesa e alemã levou ao
crescimento do catolicismo americano. Os anos desde o fim da Guerra de Secessão
até o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) trouxeram um novo significado
ao termo “americanismo” para milhões de imigrantes vindos da Europa e da Ásia.
Aqueles foram tempos de grande crescimento econômico e de industrialização, e
assim surgiu a cena americana que consiste na “democracia industrial” e no
pensamento de que o povo é o governo na América. Desde então, o sucesso da
nação americana trouxe um tremendo poder à noção de americanismo. De acordo com
Wendy L. Wall em Inventing the “American Way”, o americanismo foi apresentado
por uma campanha de propaganda nacional para contrastar com o comunismo e o
fascismo, durante a extensa Guerra Fria, um conflito político e ideológico
entre os EUA e a URSS que durou de 1947 a 1991.
O termo “Guerra Fria”
foi usado pela primeira vez na França na década de 1930. Os benefícios do
americanismo foram promovidos por meio dos ideais de liberdade e democracia.
Algumas organizações abraçaram o americanismo, mas levaram seus ideais mais
longe, ou seja, a Ku Klux Klan acredita que o americanismo inclui
aspectos de raça, em torno da pureza do americano branco e do protestantismo
americano. É o nome de três movimentos distintos, passados e atuais, que
defendem correntes reacionárias e extremistas, tais como a supremacia branca, o
nacionalismo branco, a anti-imigração e, especialmente em iterações
posteriores, isto é, o nordicismo, o anticatolicismo e o antissemitismo,
historicamente expressos através do terrorismo voltado a grupos ou indivíduos
aos quais eles se opõem. Iteração é o processo chamado na programação de
repetição de uma ou mais ações. É importante salientar que cada iteração se
refere a apenas uma instância da ação, ou seja, cada repetição possui uma ou
mais iterações. Todos os três movimentos têm clamado pela “purificação” da
sociedade estadunidense e todos são considerados na esfera política organizações
de extrema-direita. Adams começou a destacar-se nos primeiros tempos da
Revolução Americana, que teve um papel importante em convencer princípios
liberais radicais o Congresso a declarar a Independência. Ajudou Thomas
Jefferson (1743-1826) a elaborar a Declaração da Independência em 1776, e foi
um dos seus principais artífices e por assim dizer, defensores junto do
Congresso.
A Revolução Americana representou uma revolução político-ideológica que ocorreu na América Britânica entre 1765 e 1791 Teve suas raízes na assinatura do Tratado de Paris, que, em 1763, finalizou a Guerra dos Sete Anos. Ao final do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Grã-Bretanha. Neste contexto, as treze colônias representadas por Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole britânica, pois, devido aos enormes gastos com a guerra, a metrópole aumentou a exploração sobre essas áreas. Constituiu-se em batalhas desfechadas contra o domínio britânico. Movimento de ampla base popular teve como principal motor a burguesia colonial e levou à proclamação, no dia 4 de julho de 1776, da independência das Treze Colônias — os Estados Unidos da América, primeiro país dotado de uma Constituição política escrita codificada e ainda plenamente com sua eficácia em uso. As ações militares entre ingleses e os colonos americanos começam em março de 1775. No decorrer do conflito (Lexington, Concord e batalha de Bunker Hill), os representantes das colônias reuniram-se no segundo Congresso de Filadélfia (1775) e Thomas Jefferson, democrata de ideias avançadas, redigiu a Declaração da Independência, promulgada em 4 de julho de 1776, dando um passo irreversível.
Procede-se também à constituição de um exército, cujo comando é confiado ao fazendeiro George Washington. A Casa Branca foi construída depois da criação do Distrito de Columbia por um Acto do Congresso em dezembro de 1790. O presidente George Washington, de 1789 a 1797, ajudou a escolher o local, junto com o planejador urbano Pierre Charles L`Enfant (1754-1825). O arquiteto foi escolhido numa competição que recebeu nove propostas. A honra foi concedida a James Hoban (1758-1831), um irlandês, e a construção começou com a colocação da famosa pedra angular em 13 de outubro de 1792. A construção foi completada em 1° de novembro de 1800. Foram gastos 232 371,83 dólares ao longo de um período de oito anos de trabalho de construção civil. O que na atualidade, com os efeitos da inflação, equivaleria aaproximadamente em torno de 2,4 milhões. A nova capital da jovem república ficou situada em terras cedidas por dois estados - Virginia e Maryland - tendo ambos transferido à posse dos terrenos para o governo federal em resposta a um compromisso com o Presidente George Washington. Os comissários do Distrito de Columbia foram encarregados, pelo Congresso, de construir a cidade sob a direção do Presidente. O arquiteto da Casa Branca foi escolhido num concurso que recebeu nove propostas, incluindo uma submetida de forma anônima por Thomas Jefferson. O presidente Washington viajou para a nova cidade federal, no dia 16 de julho de 1792, para fazer o seu juramento. A sua análise ficou registada como breve, tendo selecionado a proposta de James Hoban, um irlandês que residia em Charleston, Carolina do Sul. A brevidade da escolha de Washington pode ter-se devido ao fato social de a maior parte dos planos serem deselegantes e simplistas. Na realidade sabemos Washington não ficou totalmente satisfeito com a proposta inicial de Hoban.
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