quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Ninguém Sai Vivo – Ilusões, Fetiches & Demônios de Terror Sobrenatural.

              Nada é mais criativo ou destrutivo do que uma mente brilhante com um propósito”. Dan Brown                      

            A realidade é “tudo o que existe”. Em sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela filosofia, ciência, arte ou qualquer outro sistema de análise. O real é tido como aquilo que existe fora ou dentro da mente. A ilusão quando existente é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma. A realidade interna ao ser, seu mundo das ideias, imaginário, idealizado no sentido de tornar-se ideia, e ser ideia, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não nega a realidade da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado. Quanto ao externo - o fato de poder ser percebido só pela mente - torna-se sinônimo de interpretação da realidade, de uma aproximação com a verdade. A relação íntima entre realidade e verdade, o modo em como a mente apreende a realidade, está no cerne da questão da representação sensível do objeto e da ideia do objeto como interpretação. A mente tranquila em meio à agitação e estímulos expostos na modernidade não é uma atividade social que pode parecer um luxo. Filosoficamente Marx só pôde se tornar Marx fundando uma teoria da história e uma filosofia da distinção histórica entre ideologia e ciência e que em última análise essa fundação se tenha consumado na dissipação do que se chama modestamente “mito religioso da leitura”.  Mas é possível afirmar que na cultura da história humana nosso presente corre o risco de aparecer um dia como que assinalado pela provação mais dramática e mais laboriosa possível.

A descoberta e o aprendizado do sentido dos atos mais “simples” da existência: ver, escutar, falar, ler. Não é à psicologia que devemos estes conceitos perturbadores, mas a homens como Marx, Nietzsche e Freud. Depois de Freud é que começamos a suspeitar do quer-dizer o escutar, e, portanto o falar (e o calar) e o que quer-dizer do falar e do escutar revela, sob a inocência do falar e do escutar, a profundidade de uma fala inteiramente diversa, a fala do inconsciente. Freud refere-se aos aspectos que compõem um estado instintivo humano e que acaba por se tornar inibido em prol da convivência em comunidade. A inibição destes aspectos sociológicos que são instintivos, consiste numa privação de características que são inatas aos homens. Ipso facto, esta própria privação, acaba por consistir em determinados descontentamentos. Reconhecer a verdade é vê-la com os “olhos da alma”, ou, com os “olhos da inteligência” no sentido acadêmico. Assim como o Sol dá sua luz aos olhos e às coisas para que haja “mundo visível”, assim também a ideia suprema, a ideia de todas as ideias, o Bem (isto é, a perfeição em si mesma) dá à alma e às ideias sua bondade (sua perfeição) para que haja “mundo inteligível”. Como os olhos e as coisas participam da luz, assim também a alma e as ideias participam da bondade (ou perfeição) e é por isso que a alma pode conhecer as ideias.

E assim como a visão é passividade e atividade do olho, assim também o conhecimento é passividade e atividade da alma: passividade, porque a alma precisa receber a ação das ideias para poder contemplá-las; atividade, porque essa recepção e contemplação constituem a própria natureza da alma. Como na treva não há visibilidade, na ignorância não há verdade. A e a do ponto de vista da representação simbólica são para a alma o que a cegueira é para os olhos e a escuridão é para as coisas: são privações de visão e privação de conhecimento. A realidade significa o ajuste que fazemos entre a imagem e a ideia da coisa, entre verdade e verossimilhança. O problema da realidade é matéria presente em todas as ciências e, com particular importância, nas ciências que têm como objeto de estudo o próprio homem: a antropologia e todas as disciplinas de conhecimento humanista que nela estão implicadas: a filosofia, a psicologia, a semiologia e muitas outras, além das técnicas e das artes visuais. Na interpretação ou representação do real, enquanto verdade subjetiva ou crença, a realidade está sujeita ao campo das escolhas, isto é, determinado, por ser um fato social, ato ou uma possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido.

                                    


Dessa forma, a constituição das coisas e as nossas relações dependem de um intrincado contexto social, econômico e político, que ao longo da histórica existência humana cria a lente entre a aprendizagem e o desejo. Nesta medida o que vamos aceitar como realidade na interpretação da vida social? A realidade é construída pelo sujeito consciente; ela não é dada pronta para ser descoberta. Além disso, sala de cinema, ou simplesmente, o ambiente de um cinema é qualquer sala onde ocorrem projeções de filmes. Especialmente uma sala de espetáculos de caráter comercial construída e equipada para esta finalidade. Nas salas comerciais, cada espectador compra um bilhete para ter acesso ao filme. Cinema representa a técnica e a arte de fixar e de reproduzir imagens que suscitam a interpretação de tempo e movimento, assim como a indústria cultural que reproduz estas imagens. As obras cinematográficas reconhecidas como filmes são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras adequadas. Ou na modernidade intrínseca ao cinema pela sua criação utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais (cf. Canevacci, 2001). Os filmes, no cinema, são projetados em uma grande tela que fica diante do auditório, através de um projetor. Os filmes são assim constituídos por uma série ininterrupta formando um ciclo de projeção de imagens impressas em determinado suporte, alinhadas em sequência, chamadas tecnicamente de fotogramas.

Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador, ou seja, o receptor no processo social e técnico comunicativo, tem a ilusão de observar movimento. A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido como “persistência da visão”. O olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a sua fonte ter saído do campo da visão. O espectador tem assim a ilusão de movimento, uma ilusão em relação à realidade em si, devido a um efeito psicológico chamado “movimento beta”. É uma relação social que reprodução a ilusão de percepção, descrita na pesquisa associativa por Wertheimer (2012). Segundo essa teoria, sobre estudos experimentais e visualização do movimento, onde duas ou mais imagens paradas, entre si surgem uma depois da outra, são aprendidas pelo cérebro como uma única imagem em movimento. A experiência clássica de demonstração do chamado fenômeno beta envolve um indivíduo, ou plateia, fixando uma tela onde são apresentadas duas imagens em sucessão. O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas contemporâneas que nele se complexificam e que, por sua vez, as afetam mediante um processo de trabalho e comunicação. É uma arte poderosa de entretenimento para educar ou doutrinar. Pode tornar-se um método de persuasão e influenciar cidadãos.

É a imagem animada através de processos mecânicos que confere a produção simbólica de comunicação universal. Em uma sala de cinema, o espectador será conduzido a alterar completamente a concepção presente de tempo e espaço. Irá esquecer temporariamente seus problemas, preocupações, projetos, desejos e transporá sua alma para o universo mágico da “experiência cinema”, independente de qual seja a proposta estética e a estrutura narrativa do filme exibido, mesmo que seja um filme documentário. Todo filme é realizado com o propósito de absorver a atenção do espectador durante seu tempo de exibição. As mudanças tecnológicas sempre trazem novas possibilidades de se ter acesso a produtos audiovisuais, mas a sala de cinema conserva-se como o “templo de uma experiência” só vivenciada nesse local. Aparentemente não há nada de especial numa sala de cinema. Mas em verdade, tudo o que existe é minuciosamente estudado e calculado pragmaticamente para proporcionar conexão de sentido e experiência imediata ao espectador. O cinema serve para que se vivencie a experiência proposta pelo realizador da obra exibida. A sala de cinema é analogamente como um cubo fechado.       

Le Corbusier (1887-1965) em sua obra “Por uma arquitetura” dizia que o cubo é uma das formas primárias que se revela à perfeição diante da luz. Reconhecido por ter sido o criador da Unité d`Habitation, conceito sobre o qual começou a trabalhar na década de 1920. Em suas próprias palavras, era talvez o mais belo já que não aceitava ambiguidade. O cubo é um “espaço interior” cujo simbolismo e sentido metafórico são reforçados ao ser/representar um habitáculo minimalista, repetitivo e insensível. São os protagonistas os que têm que preencher esses “vazios” com as próprias ideias e personalidades. Apesar de ser fortemente metafórico, também possui um forte lado físico. Sua forma, materiais e composição social correspondem à arquitetura moderna e contemporânea. Massificado e repetitivo resulta agressivo para o ser humano que o habita. Portanto, na realidade expressa contradição presente em habitações apertadas e carentes de sentido estético e humanista destes dias. Poltronas desconfortáveis, sem espaço suficiente para locomoção, ausência de sinalização para distinguir degraus e saída, falta de barra de segurança da escada, difícil acesso para chegar e sair das salas de cinema.

           É claro que os protagonistas não podem apreciar a beleza da estrutura em que habitam ou se dar conta da coincidência de que seu número coincide com o número de faces da forma que os contem. Não pode ter janelas ou qualquer outro elemento que permita a passagem de luz e som do exterior. Todas as suas ligações com o exterior devem ser feitas de forma a preservar seu interior de qualquer ruído e de luz, da mesma forma que deve preservar os demais ambientes em seu entorno do som dos filmes ali exibidos. Dada a grande diversidade de línguas existentes, é pela dublagem (dobragem) ou pelas legendas, que traduzem e expressam o diálogo noutras línguas, que os filmes se tornaram mundialmente populares. A experiência sonora diferenciada e a qualidade na repetição das imagens entre as maiores razões e advertências que fazem os espectadores deixarem suas casas confortáveis para compartilhar publicamente a experiência mais ampla e real/imaginária de representação do produto filme em uma sala de cinema.

O filme de terror sobrenatural representa um gênero cinematográfico que combina aspectos do cinema sobrenatural e do cinema de terror. Os eventos sobrenaturais nesses filmes frequentemente incluem fantasmas e demônios, e muitos filmes de terror sobrenatural apresentam elementos religiosos. Temas comuns no gênero estabelecem a “vida após a morte, o diabo e a possessão demoníaca”. Nem todos se concentram na religião, e podem apresentar “violência mais vívida e grotesca”. Os críticos distinguem o horror sobrenatural do horror psicológico. Mathias Clasen escreve em Why Horror Seduces: “O horror sobrenatural envolve algum tipo de suspensão ou violação da lei física, geralmente incorporada ou causada por algum tipo de agente sobrenatural, como um monstro misterioso ou um fantasma... o horror psicológico, por outro lado, não envolve violações da lei física, mas apresenta ameaças e cenários naturalistas (embora muitas vezes implausíveis)”. Paul Meehan distingue filmes de horror sobrenatural de horror psicológico: “A ameaça à ordem social vem de algo preternatural ou anômalo: uma casa assombrada, uma maldição ou um monstro como um vampiro ou um lobisomem”. Charles Derry contrastou o horror sobrenatural e horror pseudocientífico como “dois métodos básicos de explicar as coisas” em histórias de terror. - “No grupo sobrenatural, poderíamos incluir todos os monstros e horrores que estão de alguma forma envolvidos com religiões e rituais”, destacando bruxaria, egiptologia, reencarnação e zumbis. Aaron Smuts considera o horror “um gênero com dois subtipos principais, o horror sobrenatural e o horror realista” e que eles “têm encantos diferentes”. 

            Embora já existissem literatura, teatro e outras formas de comunicação visual com temática de terror, os termos “filme de terror” e “filme de horror”, só se popularizaram em 1931 e 1932. Os seriados cinematográficos tornaram-se populares nos Estados Unidos em 1913. Eventos e personagens sobrenaturais eram raros nos seriados cinematográficos da década de 1910. Apenas dois seriados exploraram o sobrenatural em profundidade: Os Mistérios de Myra (1916) e A Sombra Gritante (1920), enquanto a maioria dos seriados como O Fantasma Cinzento (1917), não apresentavam narrativas que envolvessem eventos sobrenaturais. O filme de terror sobrenatural teve, segundo Paul Meehan, sua gênese no início do expressionismo alemão, nas décadas de 1920 e 1930, com filmes como O Gabinete do Dr. Caligari e Nosferatu. Durante o primeiro ciclo de filmes de terror da Universal Studios, o terror sobrenatural foi o modo cinematográfico dominante do gênero entre o lançamento de Drácula (1931) e A Casa de Drácula (1945). No início da década de 1940, filmes de terror sobrenatural tinham cenários mais contemporâneos, mas o gênero acabou sendo suplantado pelos filmes de terror psicológico. Ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o gênero de terror sobrenatural havia aparentemente chegado ao fim, sendo ofuscado pelas atrocidades da guerra. Na década de 1950, os filmes de terror de ficção científica substituíram os de terror sobrenatural, e os filmes de terror psicológico também se tornaram mais populares na mesma década, eclipsando, por fim, o terror sobrenatural. Os poucos filmes de terror sobrenatural produzidos na década de 1950 frequentemente se passavam em “casas assombradas”, uma continuação dos filmes de casas assombradas prevalentes na década de 1940.

Na extraordinária década de 1960, filmes de terror como Os Inocentes (1961), A Casa Assombrada (1963) e O Bebê de Rosemary (1968) usaram elementos sobrenaturais, mas não tratavam diretamente do fenômeno paranormal. Outros filmes de terror usaram temas sobrenaturais para codificar elementos sociais censurados pelo Código de Produção Cinematográfica ou Código Hays. Ipso facto, A Casa Assombrada apresentava uma protagonista feminina interessada em outra mulher, e ela representa uma personagem com conotação “queer”. Tais personagens eram comuns na história dos filmes de terror sobrenatural. Sue Matheson escreveu sobre O Bebê de Rosemary: “[Ele] popularizou representações de bruxaria, atividade demoníaca e do Diabo na tela e gerou uma onda de filmes de terror sobrenatural”. Na década de 1970, os filmes O Exorcista (1973) e A Profecia (1976) revitalizaram o gênero de terror sobrenatural. A literatura foi usada como material de origem, assim como nos primeiros filmes, com as obras escritas pelo norte-americano Stephen King sendo adaptadas em Carrie (1976) e O Iluminado (1980). O filme Poltergeist (1982) também representou um destaque do gênero na década de 1980. Na década de 2000, filmes de terror violência simbólica chamados de “torture porn” tornaram-se populares, mas, no final da década, o terror sobrenatural recuperou sua popularidade. 

O filme found footage The Blair Witch Project alcançou fama em 1999 e, no final da década de 2000, Paranormal Activity obteve sucesso com a mesma técnica cinematográfica, o que levou a uma série de filmes que durou até meados da década de 2010. Nas duas primeiras décadas do século XXI, os filmes de terror sobrenatural exploraram uma variedade social de temas e estilos. Filmes como Martyrs Lane (2021) centraram no luto e na perda, enquanto Oculus (2013), Personal Shopper (2016) e o Hereditário (2018) exploraram assuntos familiares inacabados e traumas pessoais. O gênero também incorporou eventos históricos reais, como visto em A Espinha do Diabo (2001), Los Silencios (2018) e A Chorona (2019), que se baseiam na Guerra Civil Espanhola, no conflito armado colombiano e genocídio guatemalteco, respectivamente. Filmes como A Hospedeira (2020) refletiram a questão dos medos contemporâneos, com Os Outros (2001) e o filme Sobrenatural (2010) revisitando narrativas socialmente construídas de casas assombradas, e Invocação do Mal (2013) fundamentando sua história em investigações paranormais da existência. O gênero também misturou terror com comédia, como em Housebound (2014) e Extra Ordinary (2019), para explorar temas semelhantes. Os filmes empregaram várias técnicas, com sustos repentinos, construção de tensão e performances emotivas, para examinar medos profundamente enraizados e questões sociais.

O filme de terror sobrenatural de maior bilheteria, ajustado pela inflação, é O Exorcista (1973). Ele teve uma bilheteria bruta não ajustada de mais de US$ 441 milhões, considerando o lançamento original e o relançamento de 2000; a bilheteria bruta estimada em 2019 é de mais de US$ 1,04 bilhão. O filme de terror sobrenatural de maior bilheteria, não ajustado pela inflação, é It (2017), com uma bilheteria mundial de US$ 701 milhões. Em 2013, Andrew Stewart, da revista Variety, afirmou que os filmes de terror sobrenatural arrecadavam mais nas bilheterias do que outros subgêneros do terror. Ele aconselhou que os cineastas interessados ​​em explorar o lucrativo mercado de terror de baixo orçamento deveriam se concentrar mais em histórias sobre fantasmas e o sobrenatural, já que filmes sobre assassinos em série e terror extremo tendem a ter um sucesso comercial menos consistente. Joe Tompkins escreveu que, após a década de 1950, muitos “filmes de terror gótico e sobrenatural utilizam dissonância, atonalidade e configurações incomuns de instrumentos para significar todos os tipos de atividade anômala e paranormal”. Ele escreveu que Black Sunday (1960) e The Haunting (1963) “fazem uso de clusters atonais, que operam em forte contraste com a música tonal e, portanto, fornecem símbolos antagônicos para o mal e o bem sobrenatural (respectivamente)”. Ele também destacou que The Amityville Horror (1979) e Poltergeist (1982) “empregam vários materiais temáticos, desde canções de ninar suaves até explosões atonais”. 

Segundo Janet K. Halfyard, os filmes de terror-comédia sobrenatural empregam várias estratégias para usar a música “para simultaneamente situar o filme dentro ou pelo menos perto do gênero de terror, enquanto ao mesmo tempo encorajam o público a rir em vez de gritar”. Ninguém Sai Vivo tem como representação social um filme britânico de terror sobrenatural de 2021 dirigido por Santiago Menghini, em sua estreia na direção, a partir da produção de um roteiro de Jon Croker e Fernanda Coppel, vagamente baseado no romance de mesmo nome de 2014 de Adam Nevill. É estrelado por Cristina Rodlo e Marc Menchaca e foi lançado em 29 de setembro de 2021 pela Netflix. Ambar, uma imigrante indocumentada, muda-se do México para Cleveland, Ohio, após a morte de sua mãe. Ela se sustenta com um emprego informal e suas próprias economias. Em busca de um lugar para ficar, encontra uma pensão decadente administrada por Red, que exige o pagamento do primeiro mês de aluguel adiantado. Depois de se mudar, coisas estranhas começam a acontecer com ela, tanto dentro quanto em outros lugares. Ela vê um homem batendo a cabeça contra a porta e descobre ser Becker, o irmão mentalmente perturbado de Red. Alguns cômodos estão repletos de artefatos estranhos, incluindo representações de sacrifícios rituais. Ambar começa a ver figuras fantasmagóricas pela casa.

Em busca de um emprego melhor, ela entrega a uma colega de trabalho o restante de suas economias para que ela consiga um documento de identidade falso que a declare cidadã americana, mas a colega rouba o dinheiro e desaparece. Quando Ambar insiste para que seu chefe lhe dê o endereço da colega, ele a demite. Assustada com visões sobrenaturais, Ambar foge da pensão. Desesperada por dinheiro e sem conseguir ajuda de seu primo distante, Beto, Ambar é obrigada a ligar para Red. Eles se encontram em uma lanchonete próxima e Red promete devolver seu depósito, mas somente se ela voltar para a pensão, pois ele alega não ter o dinheiro consigo. Quando chegam à pensão, o dinheiro não está em seu quarto, como prometido. Em vez disso, Becker aparece e força Ambar a beber vinho. Assim que ele sai, ela tranca a porta. Pouco depois, as duas mulheres romenas que também se mudaram para a pensão batem à sua porta. Elas conversam sobre seus sonhos com uma caixa de pedra. Petra começa a cantar, o que faz Ambar dormir. Ambar acorda e vê Red e Becker contendo as mulheres e preparando-as para serem levadas ao porão. Ela ataca Red para tentar impedi-lo, mas Becker a joga contra a parede. Beto procura por Ambar, mas é agredido por Becker. Depois que Becker leva uma das mulheres para o porão, Red conta a Ambar que seu pai era um arqueólogo (como visto nos vídeos caseiros no início do filme) que trouxe uma caixa de pedra de sua viagem ao México em 1963. O pai de Red, junto com sua mãe, Mary, aprisionava e assassinava mulheres (os fantasmas que Ambar viu e ouviu pela casa). Depois de matarem o pai por sacrificar a mãe, Red quis ir embora, mas Becker insistiu em ficar, pois cada mulher sacrificada à caixa de pedra melhorava a saúde de Becker. Becker retorna e carrega Ambar, que grita, até o porão, onde ela vê que a outra mulher foi decapitada. 

Ele amarra Ambar a uma laje de pedra em frente a um altar onde está a caixa, abre a caixa e sai da sala, fechando a porta atrás de si. Ambar continua gritando e Beto invade a sala e a desamarra. Enquanto tentam escapar do porão, Ambar é tomada por um sonho com sua mãe em seu leito de morte. Ao mesmo tempo, uma grande criatura semelhante a uma mariposa emerge lentamente da caixa e agarra a cabeça de Ambar entre as mãos. No sonho, a mãe de Ambar implora para que ela fique e começa a estrangulá-la. No entanto, Ambar reage e sufoca a mãe. Isso faz com que o monstro, a deusa asteca Ītzpāpālōtl deusa do Paraíso que se torna possível através do sacrifício, associada à mariposa vista ao longo do filme (Rothschildia erycina), recue para dentro da caixa. Ambar desperta do sonho e se encontra sozinha diante do altar. Ambar ouve Becker e Red preparando Petra para o sacrifício. Becker percebe que seus ferimentos não estão cicatrizando e diz que algo está errado. Ambar pega um macuahuitl no escritório e sobe as escadas, onde fere Red e é atacada por Becker. Petra tenta ajudar, mas é jogada da sacada e morta. Becker estrangula Ambar, mas ela corta sua artéria carótida com uma lâmina de obsidiana do macuahuitl e depois esmaga sua cabeça com ela. Ela ouve Red, ferido, mas vivo, se arrastando no cômodo ao lado. Ela o leva para baixo, amarra à mesa de pedra e observa o monstro arrancar sua cabeça com uma mordida. Caminhando pela casa, ela passa por Red, que se tornou um fantasma como as outras mulheres sacrificadas. Quando começa a sair da casa, seu tornozelo, quebrado por Becker anteriormente, se cura repentinamente como resultado do sacrifício de Red ao monstro. Ela para e estende a mão para deixar uma mariposa pousar nela, depois se vira novamente em direção à porta do porão, mostrando as mesmas veias escuras e pulsantes que Becker tinha.

No site agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme tem uma taxa de aprovação de 65% com base em 23 críticas, com uma classificação média de 5,5/10. O Metacritic deu ao filme uma pontuação média ponderada de 43 em 100 com base em 5 críticos, indicando “críticas mistas ou médias”. Benjamin Lee, do The Guardian, deu três estrelas de cinco, dizendo: “Há sustos suficientes para que os fãs de terror se sintam brevemente satisfeitos e para que os fãs de terror da Netflix se sintam brevemente transformados”. Randy Myers, do San Jose Mercury News, concedeu três estrelas de quatro, afirmando que o filme é “uma estreia imperdível do cineasta Santiago Menghini”. Monica Castillo, escrevendo para o RogerEbert.com, elogiou a premissa e as atuações do elenco, “mesmo que nem tudo dê certo”. Em uma crítica de três estrelas de cinco publicada pelo The Age, Jake Wilson escreve: “Se você já se sentiu perdido em uma cidade nova ou acordou à noite se perguntando como vai pagar o aluguel, pode achar este pesadelo em particular mais assustador do que a maioria”. Em uma crítica negativa do Showbiz Cheat Sheet, Jeff Nelson criticou a falta de variedade em seus “momentos assustadores”, chamando-os de “menos eficazes”, pois são essencialmente repetidos. Lyra Hale, do Fangirlish, deu ao filme uma nota F, afirmando de forma incipiente a explicação sobre o conteúdo sociológico de sentido emotivo: “No One Gets Out Alive” fracassa desde o início ao tentar se apresentar como um filme de estilo artístico que exemplifica as dificuldades dos imigrantes com um toque de terror”.              

A deportação representa o processo de remoção de um estrangeiro do território de um Estado para o território de outro Estado. A definição em concreto muda dependendo do lugar e contexto, mutando também ao longo do tempo. Este artigo considera a deportação como o afastamento de uma pessoa em estatuto ilegal do território de um Estado, como definido pelo Conselho da Europa, distinguindo-se assim da expulsão ou afastamento de um estrangeiro ou apátrida em situação regular. Apesar da perseguição de certos grupos étnicos, o movimento de pessoas entre estados até à época moderna era relativamente livre. É apenas em finais do século XIX que os Estados Unidos começam a designar imigrantes “desejados” e “indesejados”, levando ao nascimento da imigração ilegal e à subsequente deportação quando encontrados em situação irregular. No século XX, o controle da imigração começou a tornar-se uma prática comum noutras partes do globo. Em 1901, a Austrália aprovou a Lei de Restrição à Imigração, ao abrigo da qual os imigrantes podiam ser convidados a fazer um teste de ditado. Para passarem no teste, tinham de escrever 50 palavras numa língua europeia à escolha do funcionário da imigração, resultando que na prática fosse simples chumbar um candidato “indesejado”, levando à sua deportação. Em 1905, o poderoso Reino Unido colonialista aprova a sua própria lei de controle de imigrantes e possível deportação e mais se seguiram.

O controle de imigrantes foi completamente globalizado depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com o surgimento do passaporte, promovido pela Liga das Nações. Desde aí, só o governo dos Estados Unidos já deportou mais de 55 milhões de imigrantes, a maioria dos quais provenientes da América Latina, e a União Europeia deporta centenas de milhares todos os anos. Entretanto, uma das primeiras referências aos passaportes foi realizada por volta de 450 a.C. Neemias, um oficial, servidor do rei Artaxerxes I da Pérsia antiga, pediu permissão para ir a Judá. O rei concordou e lhe deu uma carta destinada “aos governantes da província do outro lado do rio” requisitando para ele segurança, enquanto estivesse em terras estrangeiras. A origem do termo passaporte, contudo, é controversa. Segundo algumas fontes ele surgiu na França durante o reinado de Luís XIV, onde o soberano fornecia a seus favorecidos cartas requerendo a passagem dos portadores pelos portos, tais missivas eram intituladas “Passe Port” que literalmente significa passar por um porto no idioma francês, no qual, a palavra para passaporte é “passeport”; outros afirmam ser o termo oriundo da Idade Média quando documentos emitidos por autoridades locais pediam autorização para seus protegidos poderem passar pelos portões (porte) dos muros das cidades. Tais documentos continham uma lista de cidades que seu portador poderia adentrar. Independente da origem do termo passaporte, este, manteve o formato rudimentar de carta por um longo período e na ausência de fotografias, para a identificação, alguns continham descrições físicas do portador. Os primeiros passaportes a apresentarem foto surgiram apenas no início do século XX.

Depois das duas guerras mundiais, primeiramente a Liga das Nações em sua conferência internacional sobre passaportes, formalidades alfandegárias e vistos, em 1920, e posteriormente a Organização das Nações Unidas (ONU) juntamente com a OACI, ou Organização de Aviação Civil Internacional, uma agência especializada da ONU. A sua função é definir os padrões mínimos de segurança para a aviação civil internacional.  A OACI foi criada em 1944, com a assinatura da Convenção de Chicago, nos Estados Unidos. A sua sede fica em Montreal, no Canadá. organismo internacional regulador da aviação civil, emitiram um guia para padronizar o formato e características inerentes aos passaportes. Estes guias foram, em grande parte, os responsáveis pelo formato atual dos passaportes. Recentemente está havendo um movimento para introduzir, nos passaportes, informações biométricas, com a intenção de melhorar a segurança de identificação. Esses novos elementos sociais e políticos ainda são questionados quanto à possibilidade de serem implantados atualmente, pois a tecnologia existente ainda não satisfaz os requerimentos relacionados a seu uso comum. Os Estados Unidos, por exemplo, por duas vezes adiaram a introdução da biometria, nos documentos de viagem, devido a resultados técnico-metodológicos insatisfatórios em testes realizados. Começaram a emitir, em 2007, passaportes com os “chips biométricos”. Seus principais objetivos são o desenvolvimento dos princípios e técnicas de navegação aérea internacional e a organização e o progresso dos transportes aéreos, de modo a favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o approach dos serviços aéreos.       

Desenvolve também um trabalho importante no campo da assistência técnica, procurando organizar e dar maior eficiência aos serviços de infraestrutura aeronáutica nos países em desenvolvimento. Essa assistência é prestada por meio de equipes de especialistas, enviados aos diversos países para organizar e orientar a operação dos serviços técnicos indispensáveis à aviação civil, e de bolsas de estudo para cursos de especialização. Americanismo é um conjunto de valores patrióticos dos Estados Unidos que visam criar uma identidade “estadunidense coletiva” e pode ser definido como “uma articulação do legítimo lugar da nação no mundo, um conjunto de tradições, uma linguagem política, e um estilo cultural imbuído de significado político”. De acordo com a American Légion, uma organização de veteranos dos Estados Unidos da América, o americanismo é uma ideologia ou crença na devoção, lealdade ou fidelidade aos Estados Unidos da América, ou à sua própria bandeira, tradições, costumes, cultura, símbolos, instituições ou forma do governo. Nas palavras de Theodore Roosevelt (1858-1919), “o americanismo é uma questão de espírito, convicção e propósito, não de credo ou local de nascimento”. Americanismo tem dois significados diferentes. Pode referir-se às características que definem os Estados Unidos e pode também significar lealdade aos Estados Unidos e uma defesa dos ideais políticos estadunidenses. Esses ideais incluem, mas não estão limitados a autogoverno, igualdade de condições no tribunal, liberdade de expressão e crença no progresso. Esta coleção de ideais, para lembramos de Walter Benjamin, que por certo, forma a ideologia moderna do americanismo tem um apelo historicamente duradouro para pessoas de quase todo o mundo contemporâneo.

Em um ensaio sociológico dedicado ao americanismo, a escritora Agnes Repplier (1858-1950) enfatizou que, “de todos os países do mundo, nós e apenas nós temos a necessidade de criar artificialmente o patriotismo que é o direito de nascimento de outras nações”. Desde as alterações demográficas raciais e étnicas da população americana causadas pela Lei Hart-Celler de 1965, o americanismo tem se enraizado menos em experiências culturais compartilhadas e mais em ideais políticos compartilhados. O conceito de americanismo enquanto ideologia existe desde que os primeiros colonos europeus se mudaram para a América do Norte, aspirados por uma visão de um “farol de esperança” para o mundo. John Adams (1735-1826) foi o segundo presidente dos Estados Unidos da América (1797–1801) e, anteriormente, primeiro vice-presidente dos Estados Unidos da América. “Pai” da Nação estadunidense, Adams foi estadista, diplomata e um advogado importante no período da independência americana da Grã-Bretanha. De boa educação, Adams era um teórico político do Iluminismo que divulgou o republicanismo, tal como o conceito de um governo central, e escreveu várias obras sobre as suas ideias, tanto em trabalhos publicados como em cartas para a sua esposa e conselheira Abigail Adams (1744-1818), e, também, a outros Pais da Nação.

Ele escreveu que os novos assentamentos na América foram “a abertura de uma grande cena e projeto em Providence para a iluminação dos ignorantes, e a emancipação da parte servil da humanidade em toda a terra”. Essa compreensão do americanismo era um pensamento comum em todo o chamado Novo Mundo após a Guerra de Independência dos Estados Unidos com expectativas de que a nação recém-independente se tornaria mais do que o que Thomas Paine (1737-1809) chamou de “um asilo para a humanidade”. Durante o período pré-guerra, ao longo das décadas de 1830, 1840 e 1850, o americanismo adquiriu um significado político restritivo devido ao pânico moral nativista depois que o aumento da imigração irlandesa e alemã levou ao crescimento do catolicismo americano. Os anos desde o fim da Guerra de Secessão até o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) trouxeram um novo significado ao termo “americanismo” para milhões de imigrantes vindos da Europa e da Ásia. Aqueles foram tempos de grande crescimento econômico e de industrialização, e assim surgiu a cena americana que consiste na “democracia industrial” e no pensamento de que o povo é o governo na América. Desde então, o sucesso da nação americana trouxe um tremendo poder à noção de americanismo. De acordo com Wendy L. Wall em Inventing the “American Way”, o americanismo foi apresentado por uma campanha de propaganda nacional para contrastar com o comunismo e o fascismo, durante a extensa Guerra Fria, um conflito político e ideológico entre os EUA e a URSS que durou de 1947 a 1991.

O termo “Guerra Fria” foi usado pela primeira vez na França na década de 1930. Os benefícios do americanismo foram promovidos por meio dos ideais de liberdade e democracia. Algumas organizações abraçaram o americanismo, mas levaram seus ideais mais longe, ou seja, a Ku Klux Klan acredita que o americanismo inclui aspectos de raça, em torno da pureza do americano branco e do protestantismo americano. É o nome de três movimentos distintos, passados e atuais, que defendem correntes reacionárias e extremistas, tais como a supremacia branca, o nacionalismo branco, a anti-imigração e, especialmente em iterações posteriores, isto é, o nordicismo, o anticatolicismo e o antissemitismo, historicamente expressos através do terrorismo voltado a grupos ou indivíduos aos quais eles se opõem. Iteração é o processo chamado na programação de repetição de uma ou mais ações. É importante salientar que cada iteração se refere a apenas uma instância da ação, ou seja, cada repetição possui uma ou mais iterações. Todos os três movimentos têm clamado pela “purificação” da sociedade estadunidense e todos são considerados na esfera política organizações de extrema-direita. Adams começou a destacar-se nos primeiros tempos da Revolução Americana, que teve um papel importante em convencer princípios liberais radicais o Congresso a declarar a Independência. Ajudou Thomas Jefferson (1743-1826) a elaborar a Declaração da Independência em 1776, e foi um dos seus principais artífices e por assim dizer, defensores junto do Congresso.

A Revolução Americana representou uma revolução político-ideológica que ocorreu na América Britânica entre 1765 e 1791 Teve suas raízes na assinatura do Tratado de Paris, que, em 1763, finalizou a Guerra dos Sete Anos. Ao final do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Grã-Bretanha. Neste contexto, as treze colônias representadas por Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole britânica, pois, devido aos enormes gastos com a guerra, a metrópole aumentou a exploração sobre essas áreas. Constituiu-se em batalhas desfechadas contra o domínio britânico. Movimento de ampla base popular teve como principal motor a burguesia colonial e levou à proclamação, no dia 4 de julho de 1776, da independência das Treze Colônias — os Estados Unidos da América, primeiro país dotado de uma Constituição política escrita codificada e ainda plenamente com sua eficácia em uso. As ações militares entre ingleses e os colonos americanos começam em março de 1775. No decorrer do conflito (Lexington, Concord e batalha de Bunker Hill), os representantes das colônias reuniram-se no segundo Congresso de Filadélfia (1775) e Thomas Jefferson, democrata de ideias avançadas, redigiu a Declaração da Independência, promulgada em 4 de julho de 1776, dando um passo irreversível.

Procede-se também à constituição de um exército, cujo comando é confiado ao fazendeiro George Washington. A Casa Branca foi construída depois da criação do Distrito de Columbia por um Acto do Congresso em dezembro de 1790. O presidente George Washington, de 1789 a 1797, ajudou a escolher o local, junto com o planejador urbano Pierre Charles L`Enfant (1754-1825). O arquiteto foi escolhido numa competição que recebeu nove propostas. A honra foi concedida a James Hoban (1758-1831), um irlandês, e a construção começou com a colocação da famosa pedra angular em 13 de outubro de 1792. A construção foi completada em 1° de novembro de 1800. Foram gastos 232 371,83 dólares ao longo de um período de oito anos de trabalho de construção civil. O que na atualidade, com os efeitos da inflação, equivaleria aaproximadamente em torno de 2,4 milhões. A nova capital da jovem república ficou situada em terras cedidas por dois estados - Virginia e Maryland - tendo ambos transferido à posse dos terrenos para o governo federal em resposta a um compromisso com o Presidente George Washington. Os comissários do Distrito de Columbia foram encarregados, pelo Congresso, de construir a cidade sob a direção do Presidente. O arquiteto da Casa Branca foi escolhido num concurso que recebeu nove propostas, incluindo uma submetida de forma anônima por Thomas Jefferson. O presidente Washington viajou para a nova cidade federal, no dia 16 de julho de 1792, para fazer o seu juramento. A sua análise ficou registada como breve, tendo selecionado a proposta de James Hoban, um irlandês que residia em Charleston, Carolina do Sul. A brevidade da escolha de Washington pode ter-se devido ao fato social de a maior parte dos planos serem deselegantes e simplistas. Na realidade sabemos Washington não ficou totalmente satisfeito com a proposta inicial de Hoban.

Bibliografia Geral Consultada.

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