“Édipo não se cegou por culpa, mas por excesso de informação”. Michel Foucault
A Ira do Homem tem como representação social um
filme de ação e suspense de 2021 dirigido por Guy
Ritchie, que co-escreveu o roteiro com Ivan Atkinson e Marn Davies. É
vagamente baseado no filme francês Cash Truck (2004). É a quarta
colaboração de Ritchie com o ator principal Jason
Statham na direção, e a primeira desde o filme Revolver (2005), onde Jake
Green (Jason Statham) é um jogador e trapaceiro que busca vingança contra o
magnata de cassinos Dorothy Macha (Ray Liotta). Após se ver forçado a entrar em
um jogo clandestino organizado por Macha que resultou num tiroteio e,
posteriormente, na morte da esposa de seu irmão Billy (Andrew Howard), Jake
acaba preso. Na prisão, passa sete anos numa cela solitária entre dois outros
prisioneiros, um deles um mestre do xadrez, e o outro, um trapaceiro. Os dois
desenvolvem ao longo dos anos a fórmula definitiva para vencer em qualquer jogo
e conseguem escapar da prisão. Holt McCallany, Jeffrey Donovan, Chris Reilly,
Josh Hartnett, Laz Alonso, Raúl Castillo, DeObia Oparei, Eddie Marsan e Scott
Eastwood participam em papéis coadjuvantes. No filme, H (Statham) é um novo
motorista de carro-forte em Los Angeles, cuja frustração de um assalto leva a
que suas habilidades técnicas com manejo de armas e seu passado misterioso
sejam questionados. O filme “A Ira do Homem” foi lançado em diversos países em
22 de abril de 2021 e nos Estados Unidos da América em 7 de maio. Apesar de ter
recebido críticas mistas, arrecadou em torno de US$ 104 milhões em todo o
mundo.
Desnecessário
dizer que Cash Truck (Le Convoyeur) é um filme francês de ação e
suspense de 2004 dirigido por Nicolas Boukhrief, que co-escreveu o roteiro com
Eric Besnard. Foi refilmado em inglês pelo diretor Guy Ritchie em 2021 como
Wrath of Man. No filme, uma empresa de transporte de valores enfrenta uma série
de assaltos à mão armada e o assassinato de seus guardas pelos ladrões. O
guarda mais novo da empresa é bem recebido por suas habilidades, mas
secretamente busca vingança pela morte de seu filho pelas mãos dos assaltantes.
Ele também tenta esconder de seus colegas de trabalho suas crises recorrentes
de epilepsia. Medo e incerteza reinam na
empresa de transporte de valores Vigilante. Três dos carros-fortes foram
assaltados recentemente e os guardas mortos. Os criminosos conseguiram escapar
sem serem detectados em todas as ocasiões. Parece ser sempre a mesma quadrilha.
Para os funcionários, está claro que deve haver um informante infiltrado na
empresa. Além disso, a empresa será comprada por uma companhia americana em um
mês. No entanto, ainda não se sabe quem será mantido e quem perderá o emprego.
Nessa situação, Alexandre Demarre é contratado como novo funcionário.
Inicialmente, ele é observado com uma certa desconfiança pelos colegas.
Mas,
ao demonstrar competência em um assalto e repelir os criminosos, é acolhido
pelo grupo. Suas condições de vida, contudo, permanecem um mistério, pois ele
não permite que ninguém se aproxime. Alexandre sofre de crises epilépticas
recorrentes, mas consegue escondê-las bem dos colegas. Em seu quarto de hotel,
ele afixou fotos e arquivos sobre os funcionários da Vigilância em uma parede.
Um flashback explica o motivo de suas ações: ele e seu filho testemunharam
acidentalmente um assalto a um carro-forte da empresa. Seu filho foi
assassinado a sangue frio por um criminoso mascarado, enquanto ele mal
sobreviveu ao ataque. Agora, ele quer vingar a morte do filho. Ele prometeu
isso à esposa, que está internada em uma clínica psiquiátrica desde então.
Quando os gangsters tentam roubar os cofres do Vigilante em um golpe final,
ocorre um grande confronto. Alexandre e sua equipe leal dominam e matam os
criminosos em meio a uma grande carnificina. Após a batalha, Alexandre,
gravemente ferido, dirige ao local onde seu filho foi baleado e deita à beira
da estrada para morrer. Em outubro de 2019, foi anunciado que Guy Ritchie
escreveria e dirigiria um remake em inglês do filme estrelado por Jason
Statham, intitulado Wrath of Man e lançado em 7 de maio de 2021.
A
história começa em Los Angeles, Califórnia, onde um assalto a um carro-forte
deixa dois guardas e um pedestre mortos, desencadeando uma série de eventos
narrados em quatro atos. Cinco meses após o assalto da cena inicial, Patrick
Hill entra para a Fortico Security como guarda de carro-forte. Seu gerente,
Terry, elogia suas referências, e o instrutor da empresa, “Bullet”, o apelida
de “H”. Hill mal consegue passar no treinamento com armas de fogo e tem um
começo difícil com seus colegas, incluindo “Boy Sweat” Dave e Dana Curtis.
Durante uma coleta, Bullet é feito refém e Hill convence um Dave em pânico “a
cooperar com os ladrões antes de eliminar toda a quadrilha com precisão
cirúrgica e eficiência implacável”. Hill é interrogado por agentes do FBI, Federal
Bureau of Investigation (Departamento Federal de Investigação), é a principal
agência de aplicação da lei federal e de inteligência interna dos Estados
Unidos que investigam o primeiro assalto. Os investigadores do FBI levam suas
suspeitas sobre Hill ao superior, o Agente King, que lhes diz para deixá-lo em
paz. Hill recebe um dossiê com arquivos de funcionários da Fortico e relatório
de autópsia da cena do assassinato. Três
meses depois, Hill e Bullet se tornam alvos de novo assalto. Eles são
emboscados em seu carro-forte em Chinatown, mas os ladrões fogem ao ver Hill.
Hill continua a investigar seus colegas de trabalho e eles ficam cada vez mais
desconfiados dele.
Um dos primeiros
exemplos da utilização de carros, presos uns aos outros, como fortificação, foi
descrita no Livro de Han, um registo histórico chinês acabado em 111. Em 119
a.C., na Batalha de Mobei, na guerra entre a dinastia Han e as tribos nômadas
de Xiongnu, o famoso general Wei Qing dos Han usou carros couraçados reconhecidas
como “Wu Gang”, em formações em anel para neutralizar as cargas de cavalaria
dos Xiongnu, antes de lançar uma contraofensiva que esmagou totalmente os nômadas.
Durante o século XIII, os exércitos da Rússia de Quieve usaram os tabors
ou tabirs na Batalha do rio Kalka, para se defenderem das forças
mongóis. Os tabors consistiam num comboio ou num acampamento formado por
carroças puxadas a cavalo. As formações em tabor era usadas por povos nômadas,
como os Ciganos. Os tabors seguiam os exércitos europeus até ao século XX,
transportando os abastecimentos necessários e os elementos de apoio logístico
como as cozinhas e as oficinas de campanha. Nos séculos XVI e XVII, os Cossacos
tornaram-se mestres nas táticas de tabors, usando-os também para proteção das
tropas em marcha. As táticas dos tabor ucranianos foi, mais tarde, copiada por
vários exércitos da Europa Central, incluindo o da República das Duas Nações. Durante
as Guerras Hussitas, no século XV, os Hussitas utilizaram táticas de
fortes de carros, reconhecidos como Wagenburg ou como vozová hradba
(“muro de carros” em Checo).
A versão hussita do tabor foi inventada por Jan Žižka, um imaginativo comandante militar. A tática foi usada pelos Hussitas para combater os cavaleiros pesadamente couraçados enviados contra eles, prolongando-se o seu uso por muitos anos, com bastante sucesso. O Wagenburg era uma enorme fortificação feita com carroças agrícolas, convertidas em carros de guerra. A guarnição de cada carroça consistia em cerca de 20 soldados, onde se incluíam quatro a oito archeiros ou besteiros, dois espingardeiros, seis a oito piqueiros, dois porta-escudos e dois condutores. As carroças formariam, normalmente, um quadrado e, dentro do mesmo, estaria a cavalaria. Uma batalha usando o Wagenburg teria duas fases principais: a defensiva e o contra-ataque. A fase defensiva consistiria numa flagelação do inimigo com artilharia. A artilharia hussita incluía um tipo primitivo de obus, designado “houfnice” em Checo. Quando o inimigo se aproximava do Wagenburg, os arqueiros e os espingardeiros, saiam de dentro das carroças, infligindo mais baixas ao inimigo, à queima-roupa. Inclusive, até existiriam pedras armazenadas dentro de bolsas no interior das carroças, para serem arremessadas quando a guarnição estivesse sem munições. Depois desta barreira, o inimigo ficaria desmoralizado.
Jan Žižka de Trocnov
(1360-1424) foi um dos mais importantes comandantes, na guerra civil da Boêmia,
do movimento religioso hussita e sucessor do fundador Jan Hus
(1369-1415), um pensador e reformador religioso tcheco. Ele iniciou um
movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe (1328-1384), um
professor da Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado
precursor das reformas religiosas que aterrorizaram a Europa nos séculos XV e
XVI com saques, pilhagens e conquistas. Trabalhou na primeira tradução da
Bíblia para o idioma inglês, e devido a sua popularidade ficou reconhecida como
a Bíblia de Wycliffe. Os seus seguidores tornaram-se reconhecidos como
Hussitas. Seus principais chefes militares foram Jan Žižka e Procópio, o Calvo
(1380-1434). Apesar de sua crescente popularidade, a Igreja apressou-se
politicamente em censurá-lo. Em 19 de fevereiro de 1377, Žižka é “intimado a
apresentar-se diante do Bispo de Londres para explanar-lhe seus ensinamentos”.
Compareceu acompanhado de vários amigos influentes e quatro monges foram seus
advogados. Uma multidão aglomerou-se na igreja para apoiá-lo e houve
animosidades com o bispo. Isto irritou ainda mais o conjunto de religiosos e os
ataques contra John Wycliffe se intensificaram, acusando-o de “blasfêmia,
orgulho e heresia”. Enquanto Os partidos no Parlamento inglês pareciam
convictos de que os monges poderiam ser melhor controlados na esfera religiosa
se fossem aliviados de suas obrigações seculares.
Os antropólogos colonialistas do século XVI, após os europeus terem notado a existência de seres humanos bem diferentes dos europeus, como índios ou bosquímanos, nos novos continentes recém-descobertos e terem começado a estudar essas “criaturas” até o final do século XX, acreditavam que existiam raças humanas diferentes. Mas, desde que o Projeto Genoma Humano analisou a genética de diferentes raças, os resultados apontaram que as diferenças genéticas entre as raças eram muito pequenas, e que o determinismo ambiental e o neodarwinismo, como justificativas das diferenças genéticas entre os seres humanos do Velho Continente, do Novo Continente e do Novíssimo Continente, revelaram-se irrelevantes e demonstraram que as diferenças genéticas entre uma pessoa negra e um caucasiano não existem. O próprio conceito biológico de raças humanas se tornou bastante desacreditado e condenado entre os biólogos e entre os antropólogos. De acordo com a historiadora Conklin (2000), a ideia de raça como algo biologicamente real surgiu primeiro como um folclore, uma lenda, depois passou a ser creditada como uma ideia científica. De acordo com ela, essa ideia foi o maior erro que a ciência ocidental moderna cometeu. A partir do resultado das pesquisas que ocorreram nos primeiros anos do Projeto Genoma Humano, passou-se, então, a considerar o conceito de “raças humanas” como obsoleto, perigoso e tóxico, persistindo o uso do termo apenas na esfera política, quando se pede “igualdade racial” ou na legislação quando se fala em “preconceito de raça”, como a lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010, que instituiu, no Brasil, historicamente o Estatuto da Igualdade Racial. Um outro conceito, que por vezes é utilizado erroneamente como sinônimo, é a representação étnica. Dentro do antigo preconceito emblemático de raças humanas, a saber: “branca”, “negra”, “amarela”, “vermelha”, etc. existiam diferentes etnias, como por exemplo, dentre os indivíduos identificados como pertencentes à etnia negra, existiam as diversas etnias africanas, que eram referentes, não apenas ao fenótipo, mas também a características socioculturais da língua.
Em tempos pré-romanos,
os habitantes da Gasconha eram os aquitanos, que falavam uma língua aparentada
do basco moderno. Os aquitanianos habitavam um território delimitado a Norte e
a Leste pelo rio Garona, ao sul pelos montes Pirenéus e a oeste pelo Oceano
Atlântico. Os romanos chamaram esse território de Aquitânia, que pode vir tanto
do Latim “aqua”, em referência aos muitos rios que descem dos Pirenéus e correm
pela região, quanto do nome da tribo “ausci”, cujo nome parece ser relacionado
a raiz basca eusk-, que significa “basco”, e nesse caso Aquitânia significaria
“terra dos ausci”. Nos anos 50 a. C., a Aquitânia foi conquistada por tropas de
Júlio César e se tornou parte do Império Romano. Em 27 a. C., durante o reinado
do imperador César Augusto, foi criada a província da Gália Aquitânia, muito
maior do que a Aquitânia original, uma vez que a província romana se estendia
ao norte do rio Garona, até o rio Loire e assim incluía o território dos celtas
gauleses que habitavam a região. Em 297, na reforma administrativa do Imperador
Diocleciano, a Aquitânia foi dividida em três. O território ao Sul do rio
Garona, correspondente à Aquitânia original, foi transformado numa província
chamada Novempopulânia, isto é, “terra das nove tribos”, enquanto a porção da
Gália Aquitânia ao norte do rio Garona foi dividida entre as províncias,
Aquitânia I e Aquitânia II. O território de Novempopulânia correspondia
ao que se chama Gasconha.
Em 1328, Carlos IV da França morreu sem filhos, ou irmãos e um novo princípio, a lei Sálica, proibiu a sucessão feminina (cf. Viennot, 2006). O parente masculino mais próximo de Carlos era seu sobrinho Eduardo III de Inglaterra, cuja mãe, Isabel, era irmã de Carlos. Isabel reivindicou o trono da França para seu filho pela regra da proximidade de sangue, mas “a nobreza francesa rejeitou isso, sustentando que Isabel não poderia transmitir um direito que ela não possuía”. Uma assembleia de barões franceses decidiu que um francês nativo deveria receber a coroa, em vez de Eduardo. O trono passou para o primo patrilinear de Carlos, Filipe, Conde de Valois, Filipe VI (1293-1350), também conhecido como Filipe, o Afortunado ou Filipe de Valois, foi o Rei da França de 1328 até sua morte. Eduardo protestou, mas acabou se submetendo ao poder e homenageando a Gasconha. Outras divergências com Eduardo induziram Filipe, em maio de 1337, a se reunir com seu Grande Conselho em Paris. Foi acordado que a Gasconha deveria ser devolvida às mãos de Filipe, o que levou Eduardo a renovar sua reivindicação ao trono francês, pela força bruta das armas. Nos sistemas classificatórios da terminologia de parentesco, parentes muito além dos primos em primeiro grau são referidos usando os termos para primos paralelos e cruzados. E em muitas sociedades, primos paralelos, mas não primos cruzados, também são referidos “pelos mesmos termos usados para irmãos”. A unidade elementar que envolve as relações dos sistemas de parentesco corresponde, na etnologia insigne de Lévi-Strauss (1967), não a um sistema triangular de relações históricas e sociais, mas desde Friedrich Hegel, quadrangular: entre marido e mulher, pai e filho, irmão e irmã e tio materno e sobrinho.
Os manuscritos de
Wycliffe em seus seis últimos anos incluem contínuos ataques ao papado e à
hierarquia eclesiástica. Entretanto, nem sempre foi assim. Seus primeiros
escritos eram muito mais moderados e, à medida que as relações de Wycliffe com
a Igreja foram se deteriorando, os ataques cresceram em intensidade. Na questão
relacionada ao cisma da Igreja, com papas reivindicando em Roma e Avinhão a
liderança da Igreja, Wycliffe entendia que o cristão não precisa de Roma ou
Avinhão, pois Deus está em toda parte. - “Nosso papa é o Cristo”, sustentava.
Em sua opinião, a Igreja poderia continuar existindo mesmo sem a existência de
um líder visível, por outro lado os líderes poderiam surgir naturalmente, desde
que vivessem e exemplificassem os ensinamentos de Jesus. No contexto histórico,
religioso e político, cisma é uma divisão entre pessoas, geralmente
pertencentes a uma organização, movimento ou denominação religiosa. A palavra é
mais frequentemente aplicada a uma divisão geográfica no que antes era um único
corpo religioso, como o Cisma Leste-Oeste ou o Grande Cisma. Também é usado
para uma divisão dentro de uma organização ou movimento não religioso ou, mais
amplamente, para uma separação entre duas ou mais pessoas, sejam irmãos,
amigos, amantes, etc.
Na religião, a acusação
de cisma é distinta daquela de heresia, uma vez que a ofensa de cisma não diz
respeito a diferenças de crença ou doutrina, mas à promoção ou ao estado de
divisão. No entanto, cismas frequentemente envolvem acusações mútuas de heresia.
No ensino católico romano, toda heresia é cisma, embora possa haver alguns
cismas livres da culpa adicional da heresia. O protestantismo liberal, no
entanto, muitas vezes preferiu a heresia à cisma. O erudito presbiteriano James
I. McCord, citado com aprovação pelo bispo episcopal da Virgínia, Peter Lee,
traçou uma distinção entre eles, ensinando: - “Se você deve fazer uma escolha
entre a heresia e, o cisma, sempre escolha a heresia. Como um cismático, você
rasgou e dividiu o corpo de Cristo. Escolha a heresia todas as vezes”. Vale
lembrar que a expressão “Escolha heresia” é um trocadilho; “heresia” é uma
latinização de uma palavra grega antiga para “escolher”. Ao mesmo tempo em que
defendia que a Igreja deveria retornar à primitiva pobreza dos tempos apostólicos,
Wycliffe também entendia que o poder da Igreja devia ser limitado às questões
espirituais, sendo o poder temporal exercido pelo Estado nacional, representado
pelo rei. Seu livro Tractatus De Officio Regis (1887) defendia literariamente
que o poder real também era originário de Deus, encontrava testemunho nas
Escrituras Sagradas, quando Cristo aconselhou “dar a César o que é de César”.
Era pecado, em sua opinião, opor-se ao poder do rei e todas as pessoas,
inclusive o clero, deveriam pagar-lhe tributos.
O rei deve aplicar seu poder com sabedoria e suas leis devem estar de acordo com as de Deus. Das leis de Deus se deriva a autoridade das leis reais, inclusive daquelas em que o rei atua contra o clero, porque se o clero negligencia seu ofício, o rei deve chama-lo a responder diante de si. Ou seja, o rei deve possuir um “controle evangélico” e quem serve à Igreja deve submeter-se às leis do Estado. Os arcebispos ingleses deveriam receber sua autoridade do rei (não do papa). Este livro teve grande influência na reforma da Igreja, não apenas na Inglaterra, que sob Henrique VIII (1491-1547) passaria a ter a igreja subordinada ao Estado e o rei como chefe da Igreja, mas também na Boêmia e na Alemanha. Especialmente interessantes são também os ensinamentos que Wycliffe endereça aos reis, “para que protejam seus teólogos”. Ele sustentava que, já que as leis do rei devem estar de acordo com as Escrituras, o conhecimento da Bíblia é necessário para fortalecer o exercício do poder real. O rei deveria cercar-se de teólogos para aconselhá-lo na tarefa de proclamar as leis reais. Um precursor do movimento protestante, a sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel social na história literária tcheca. Também é responsável na questão da linguagem pela introdução do uso de acentos na língua tcheca por modo a fazer corresponder cada som a um símbolo único.
A sua estátua pode ser
encontrada na praça central de Praga, a Praça da Cidade Velha, em tcheco
Staroměstské náměstí. Como os exércitos sob seu comando nunca perderam uma
batalha, ele adquiriu a fama de invencível. Infectado pela peste faleceu num
acampamento de batalha perto de Přibyslav. Frequentemente é dito que foi a
Revolução Francesa que inventou o exército nacional, a insurreição em massa de
todo um povo. Todavia seu verdadeiro inventor foi Žižka. Embora os taboritas
formassem o núcleo de uma permanente força de luta, cada cruzada do imperador e
do papa reunia uma grande maioria de checos. Ele introduziu métodos
notavelmente modernos de combate que propiciavam uma elevada estratégia de
poder de fogo, o exército taborita foi o primeiro a usar sistematicamente a
artilharia como principal braço tático. As tentativas de invasão tiveram como
resposta uma profunda contra-invasão no território inimigo, desde o princípio a
pilhagem exerceu uma parte importante nos suprimentos de Tábor. Jan Žižka nunca
pôde controlar completamente as minas de propriedade alemã, ou a cidade de
Plzeň que permaneceu como reduto romano. Inicialmente, a maioria dos
trabalhadores eslavos que se levantaram em revolta foram derrotados por
mercenários alemães.
Em Kutná Hora, cerca de
16 000 pregadores juntamente com seus seguidores foram mortos e lançados nas
minas. Wycliffe organizou um projeto de tradução das Escrituras, defendendo que
a Bíblia deveria ser a base real de toda a doutrina da Igreja e a única norma
com utilidade de uso da fé cristã. Sustentava que o papa ou os cardeais não
possuíam autoridade para condenar suas 18 teses, pois Cristo é a cabeça da
Igreja e não os papas. – “A verdadeira autoridade emana da Bíblia, que contém o
suficiente para governar o mundo”, cita Wycliffe em seu livro De Sufficientia
Legis Christi. Wycliffe afirmava que na Bíblia se encontra a verdade, a fonte
fundamental do Cristianismo e que, por isso, sem o conhecimento da Bíblia não
haveria paz na Igreja e na sociedade. Com isso, contrapunha a autoridade das
escrituras à autoridade papal: - “Enquanto temos muitos papas e centenas de
cardeais, suas palavras só podem ser consideradas se estiverem de acordo com a
Bíblia”. Idêntico princípio seguiria Martin Lutero mais de 100 anos depois, ao
liderar a Reforma Protestante. Wycliffe acreditava que a Bíblia deveria ser um
bem comum de todos os cristãos e precisaria estar disponível para uso
cotidiano, na língua nativa das populações. A honra nacional requeria isto,
desde quando os membros da nobreza passaram a possuir exemplares da Bíblia em
língua francesa.
Partes da Bíblia já
haviam historicamente sido traduzidas para o inglês, mas não havia uma tradução
completa. Wycliffe atribuiu a si mesmo esta tarefa. Embora não se possa definir
exatamente a sua parte na tradução tendo em vista que foi baseada na vulgata,
não há dúvidas de que foi sua a iniciativa e que o sucesso do projeto foi
devido à sua consciente liderança. A ele devemos a tradução clara e uniforme do
Novo Testamento, enquanto seu amigo Nicholas de Hereford traduziu o Antigo
Testamento. Nicolau criticou o luxo da Igreja e reafirmou o direito de todo
cristão de alcançar sua própria fé lendo a Bíblia. Nicholas colaborou na
produção da versão em inglês da Bíblia conhecida como Bíblia de Wycliffe.
Acredita-se que ele tenha sido encarregado da tradução do Antigo Testamento,
cuja maior parte foi concluída em 1382. Ele foi condenado com Wycliffe e outros
lolardos por suas opiniões e teve que aparecer em 1382 no tribunal do Arcebispo
de Canterbury para revogar. Quando se recusaram a revogar suas opiniões, foram
excomungados. Ele imediatamente viajou a Roma para apelar de sua excomunhão
perante o Papa Urbano VI, mas foi preso. Durante uma revolta popular contra o
Papa em junho de 1385, ele escapou e viajou de volta para a Inglaterra. Ao
retornar, ele foi preso novamente por William Courtenay, o arcebispo de
Canterbury, e “seus escritos foram confiscados e destruídos por ordem do rei
Ricardo II da Inglaterra”.
Em 1391, ele finalmente revogou seus pontos de vista críticos da Igreja ao se reconciliar com a Igreja Católica Romana e foi nomeado no mesmo ano o chanceler da Catedral de Hereford e em 1395 para a Catedral de São Paulo em Londres. De 1397 a 1417 foi tesoureiro em Hereford. Alguns anos antes de sua morte, ele renunciou ao cargo de tesoureiro e entrou na Ordem dos Cartuxos. Nicholas morreu em 1420 na Charterhouse de Coventry. Seu único trabalho “sobrevivente” no qual ele colaborou é a Bíblia Wycliffe. Ambas as traduções foram revisadas por John Purvey em 1388, quando então a população em massa teve acesso à Bíblia em idioma inglês, ao mesmo tempo que se ouvia dos críticos: “a joia do clero tornou-se o brinquedo dos leigos”. Mas, cabe fazer algumas ressalvas. Durante a Idade Média os livros eram raros e caros por serem feitos à mão, a Bíblia não era exceção. O uso exclusivo do Latim era comum a todos os livros dado a universalidade da língua que infere o seu reconhecimento erudito e intelectual na Europa Ocidental, regra válida também comparativamente para a Bíblia. A tradução de Wycliffe da Bíblia para o inglês, entretanto, abstrusa e pode ser entendida “como mais movida pelo nacionalismo inglês e menos por uma inclinação popular de democratização de acesso”.
Os pobres continuaram
sem ter acesso a mesma por dois motivos: o primeiro é que era cara por sua
confecção ainda manual e segundo o povo continuava analfabeto. A grande difusão
da Bíblia só foi de fato possível com a invenção da imprensa de tipos móveis no
século XV e a universalização da educação a partir do século XIX. Então,
somente após o século XIX reuniram-se as condições para a Bíblia se tornar um
livro popular. Apesar do empenho da hierarquia eclesiástica em destruir as
traduções em razão do que consideravam como erros de tradução e comentários
equivocados, ainda existem ao redor de 150 manuscritos, parciais ou completos,
contendo a tradução em sua forma revisada. Disso podemos inferir o quão
difundida essa tradução foi no século XV, razão pela qual os partidários de
Wycliffe eram chamados de “homens da Bíblia” por seus críticos. Assim como a
versão de Lutero teve grande influência sobre a língua alemã, também a versão
de Wycliffe influenciou notadamente o idioma inglês, pela sua clareza, força e beleza.
A Bíblia de Wycliffe, como passou a ser conhecida, foi amplamente distribuída
por toda a Inglaterra. A Igreja a denunciou como uma tradução não autorizada.
Jan Žižka iniciou sua carreira cego de um olho, e incidentalmente uma flecha
cegou seu outro olho. Ele estava cego quanto travou suas últimas batalhas.
Morreu em 1424, na véspera de uma conquista planejada da Morávia e Silésia. Sua
vaga foi ocupada por Procopius, que derrotou os alemães em duas grandes
batalhas em 1427, os exércitos da Boêmia se tornaram o terror da Áustria,
Hungria, Silésia, Saxônia, Brandemburgo, Palatino e Francônia. Na viragem de
1916 e 1917, o 3º Regimento de Despedimentos das Legiões Tchecoslováquia na
Rússia foi nomeado de Jan Žižka de Trocnov.
Antropologicamente a humanidade sempre atravessa estágios em que: a) opressão da individualidade é o ponto de passagem obrigatório de seu livre desabrochar superior, em que a pura exterioridade das condições de vida se torna a “escola da interioridade”, b) em que a violência simbólica da modelagem produz uma acumulação de energia, destinada, em seguida, a gerar toda a especificidade pessoal. Do alto desse ideal abstrato é que, c) a individualidade plenamente desenvolvida, tais períodos parecerão, é claro, grosseiros e indignos. Mas, para dizer a verdade, além de semear os germes positivos do progresso humano vindouro, já é em si uma manifestação do espírito exercendo uma dominação organizadora sobre a matéria-prima das impressões flutuantes, uma aplicação das personalidades especificamente humanas, procurando-as fixar suas normas de vida - do modo mais brutal, exterior ou, mesmo, estúpido que seja -, em vez de recebê-las das simples forças da natureza externa ao homem. A horda, representa uma estrutura social e militar histórica encontrada na estepe eurasiática “não protege mais a moça e rompe suas relações com ela, porque nenhuma contrapartida foi obtida por sua pessoa”. Os exércitos dos cruzados anti-Hussitas consistiam, normalmente, em cavalaria pesada e as táticas hussitas tinham como objetivo neutralizar os cavalos para que os cavaleiros fossem obrigados a desmontar, tornando-se alvos fáceis. A partir do momento em que o comandante verificasse que havia condições para tal, era iniciada a segunda fase do combate. Homens armados com espadas, armas de fuste e, mesmo, alfaias agrícolas, sairiam do Wagenburg e atacariam o inimigo já fatigado. Com a infantaria, a cavalaria sairia do quadrado e atacaria. O inimigo seria eliminado ou ficaria próximo disso.
Outro uso da tática do Wagenburg seria a da formação de vários quadrados que se iriam apoiar uns aos outros. Sempre que o inimigo carregava entre dois quadrados, os atiradores de ambos os Wagenburgs cruzariam os seus tiros, eliminando, facilmente, grande parte dos elementos daquele. O Wagenburg seria, mais tarde, usado pelos cruzados anti-Hussitas na Batalha de Tachov. Contudo, as forças alemãs anti-Hussitas - sendo inexperientes neste tipo de tática - foram derrotadas. Mais tarde, na Batalha de Lipany, entre a facções utraquista e taborita dos Hussitas, os Taboritas formaram um Wagenburg. Mas foram derrotados quando os Utraquistas os levaram a sair da fortificação, simulando uma retirada e depois contra-atacando. As vitórias contra os Wagenburg demonstraram que a melhor maneira de os derrotar seria ou, à partida, evitando que os mesmos fossem formados ou levar a que a sua guarnição o abandonasse para carregar contra ela em campo aberto. O Wagenburg iria decair, a partir de então, mas ainda seria utilizado por vários exércitos centro-europeus durante mais algum tempo. Nas campanhas a oriente, dos séculos XVI e XVII, os Russos usariam fortificações móveis, designadas “guliai-gorod” (“cidade errante” em Russo), de um tipo muito semelhante aos fortes de carroças. Os guliai-gorod consistiam em paliçadas de madeira, pré-fabricadas, montadas em rodas ou esquis. A utilização dos guliai-gorod mostrou-se crucial para travar a expansão das forças do Canato da Crimeia para dentro do território russo. No século XIX, os Bôers usaram um tipo de forte de carroças conhecido como laager (campo em Afrikaans), na sua expansão no interior da África do Sul. Os laager consistiam numa formação de carroças, usada pelos pioneiros os quais colocariam as carroças em círculo, colocando no seu interior o gado e os cavalos, que ficaria protegido de atacantes hostis ou de animais noturnos. Os pioneiros norte-americanos usaram formações parecidas aos laager boers, para se defenderem de ataques dos Índios, na sua expansão para Oeste. Em caso de ataque, os pioneiros formavam um círculo de carroças, conhecido por “curral”.
Los
Angeles foi fundada em 4 de setembro de 1781, em nome da Coroa de Espanha, pelo
governador espanhol Dom Felipe de Neve, com o topônimo El Pueblo de Nuestra
Señora la Reina de los Angeles del Río de Porciúncula (A Vila de Nossa Senhora,
Rainha dos Anjos do Rio de Porciúncula). Tornou-se parte do México, em 1821,
após sua independência da Espanha. Em 1848, no final da Guerra
Mexicano-Americana, Los Angeles e o resto da Califórnia foram adquiridos como
parte do Tratado de Guadalupe Hidalgo, tornando-se parte dos Estados Unidos, o
México manteve o território de Baja California. Los Angeles foi incorporado
como município em 4 de abril de 1850, cinco meses antes da Califórnia se ter
tornado um estado dos Estados Unidos. Muitas vezes, reconhecida por suas
iniciais, “LA”, e apelidada de “Cidade dos Anjos”, Los Angeles é, um centro mundial de negócios, comércio
internacional, entretenimento, cultura, mídia, moda, ciência, tecnologia e
educação. É o lar de instituições de renome mundial cobrindo um vasto leque de
campos profissionais e culturais e é um dos “motores” mais importantes da
economia dos Estados Unidos. Em 2008, Los Angeles foi classificada a sexta
cidade mais economicamente poderosa do mundo pela Forbes.com, e a terceira nos
Estados Unidos, atrás apenas de Nova Iorque e Chicago, fato pelo qual é
considerada um dos maiores e mais importantes centros financeiros do mundo. Com
Hollywood, distrito da cidade, a “Capital Mundial do Entretenimento” é a líder
mundial na criação de filmes, produção de televisão, videogames e música
gravada. A importância do setor para a cidade levou muitas celebridades
a residir em Los Angeles e em seus subúrbios.
O filme começa com um flashback.
Cinco meses antes de se juntar à Fortico, no dia do assalto da cena inicial,
Hill está presente com seu filho, Dougie. Revelado como um ladrão que
trabalhava com uma quadrilha, Hill relutantemente concorda em monitorar a rota
de um carro-forte, deixando Dougie no veículo. Um grupo diferente de ladrões
sequestra o carro-forte e avista Dougie. Hill corre de volta para o filho e vê
Dougie ser assassinado antes de também ser baleado e dado como morto. Três
semanas depois, Hill acorda no hospital e se encontra com o Agente King, que
lhe entrega uma lista de suspeitos e concorda em, temporariamente, ignorá-los.
Hill é revelado como Mason Hargreaves, um notório chefe do crime; é-lhe
prometido que poderá vingar a morte de Dougie e eliminar sumariamente os
ladrões se conseguir detê-los de uma vez. Assim, determinado a encontrar o
assassino de Dougie, Hargreaves e seus homens, liderados por Mike, Brendan e
Moggy, matam quase todos os ladrões da lista de assaltantes de carros-fortes de
King, sem sucesso. Mike expressa sua preocupação com possíveis represálias, e
Hargreaves concorda em se esconder em Londres, mas na verdade mente. Ele assume
a identidade de Patrick Hill e se junta à Fortico para continuar a busca
sozinho. Foi a própria equipe de Hargreaves que tentou o assalto em Chinatown
até que Mike o reconheceu.
Uma Chinatown é
uma região urbana que contém uma grande população de chineses dentro de uma
sociedade não-chinesa. Mais comumente achados na América do Norte (Canadá e
Estados Unidos), podem ser encontrados também em certas cidades na Europa e na
Austrália. No Canadá e dos Estados Unidos as Chinatowns foram criadas no
século XIX, como o resultado de leis discriminatórias que proibiam a venda de
terra a chineses ou restringiam tal venda a uma determinada área da cidade,
segregando os chineses do resto da sociedade. Em Paris a Chinatown foi criada
na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) como uma forma de substituir os
trabalhadores franceses que lutavam na guerra. No Reino Unido as Chinatowns
costumam não se concentrar apenas em um bairro, mas em várias regiões da
cidade, principalmente em áreas comerciais, cultivando sua cultura e comidas. Chinatown
é um termo comum usado para descrever um enclave étnico de pessoas de origem
chinesa localizado fora da China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan,
tipicamente situado em uma área urbana. Chinatowns podem ser encontradas
em todo o mundo, incluindo na Europa, Ásia, África, Oceania e Américas. O
surgimento dos bairros chineses modernos está intimamente ligado às ondas de
migração chinesa durante os séculos XIX e XX. Essas migrações foram
impulsionadas por uma combinação de dificuldades econômicas, instabilidade
política e demanda por mão de obra nos países de acolhimento, particularmente
na América do Norte, Sudeste Asiático e Oceania. Binondo, em Manila, fundada em
1594, é reconhecida como a Chinatown mais antiga do mundo globalizado
comercialmente ainda em funcionamento.
Exemplos notáveis
fora da Ásia incluem a Chinatown de São Francisco, nos Estados Unidos, e a
Chinatown de Melbourne, na Austrália, que foram fundadas no início da década de
1850, durante as chamadas “corridas do ouro” na Califórnia e em Victoria,
respectivamente. Um exemplo mais moderno, em Montville, Connecticut, foi
causado pelo deslocamento de trabalhadores chineses na Chinatown de Manhattan,
em Nova York, após os ataques de 11 de setembro de 2001. Algum tempo
antes do assalto mostrado na cena inicial, um grupo de veteranos descontentes
do Afeganistão – Carlos, Sam, Brad, Tom, Jan e seu ex -sargento Jackson Aisley
– decide se tornar ladrões. Seu primeiro roubo rende US$ 110.000. Com a ajuda
de um guarda não identificado que serviu sob o comando de Jackson, eles decidem
realizar um assalto mais ambicioso a um carro-forte da Fortico. Este assalto é
o que vemos no início do filme. Durante o assalto, Jan atira nos guardas, bem
como em Dougie e Hargreaves. Hargreaves, ao ser baleado, vê o rosto de Jan. Cinco
meses depois, os veteranos se reúnem para roubar quase US$ 180 milhões das
instalações da Fortico no fim de semana da Black Friday, o dia que
inaugura a temporada de compras para o período natalino com significativas
promoções em muitas lojas retalhistas e grandes armazéns. Ocorre sempre um dia
depois da festividade de Ação de Graças nos Estados Unidos, ou seja, celebra-se
na quarta sexta-feira do mês de novembro.
Bullet, ainda
acreditando na história de cobertura de Hargreaves, revela a ele que é o
informante de Jackson, o que o liga ao assassinato e confirma as suspeitas de
Hargreaves de que ele ajudou a matar Dougie ameaçando-o para que coopere. A
quadrilha toma o depósito como refém, mas um alarme dispara; durante o caos, os
funcionários da Fortico se revoltam e ferem mortalmente Jackson. O grupo,
incluindo Bullet, então massacra a maior parte dos funcionários da Fortico,
embora Hargreaves consiga matar todos os assaltantes, exceto o trio de mentores
intelectuais Jan, Bullet e Jackson. Os três escapam, mas, movidos pela
ganância, acabam tentando se matar ao mesmo tempo, demonstrando desespero, com
Jan assassinando os outros dois. Em casa, Jan encontra um telefone numa das
sacolas de dinheiro, plantado por Hargreaves para rastrear localização, quando
Hargreaves liga para ele. Hargreaves o confronta com o relatório da autópsia de
Dougie e o lê em voz alta. Dougie foi baleado no fígado, em ambos os pulmões,
no baço e, finalmente, no coração. Em ato final de vingança, Hargreaves
retribui cada ferimento, atirando nele nas mesmas partes do corpo em que Jan
atirou em Dougie. Abandonando o dinheiro, Hargreaves diz a King que sua tarefa
está cumprida e vai embora.
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