A coruja de Minerva levanta o seu voo quando as sombras da noite estão a se reunir. Qual é a coordenação entre um fazer e um ver, nesta linguagem ordinária onde o primeiro domina de maneira tão evidente? Voltando à fenomenologia de Michel de Certeau, a questão se espraia finalmente, na base dessas narrações cotidianas, a relação entre o itinerário: uma série discursiva de operações e o mapa: uma descrição redutora totalizante das observações, isto é, entre duas linguagens simbólicas e antropológicas do espaço. Dois polos da experiência, da cultura ordinária ao discurso científico, se passam de um para o outro nos relatos. Entre os séculos XV e XVI, o mapa ganha autonomia. Sem dúvida, a proliferação das figuras narrativas que povoam durante muito tempo navios, animais e personagens de todo o tipo, têm ainda por função indicar as operações de viagem, guerreiras, construtoras, políticas ou comerciais, que possibilitam uma fabricação de um plano geográfico. A vida, a civilização, no caso da conquista sobre o território africano e brasileiro. A caravela pintada da expedição marítima que permitiu a representação topográfica das costas. Equivale a um descritor de “percurso” que o mapa ganha progressivamente dessas figuras. Coloniza o espaço delas, transformado pela geometria euclidiana e mais tarde por uma complexidade descritiva, recebidos de uma tradição e outros produzidos por uma observação, assegurando a passagem aos outros, em seu próprio simulacro, ou seu estado de signo que parece-nos formar a Ideia, o conceito puro da diferença subvertida em seu estado de inocência.
Na mitologia grega o mocho-galego (Athene noctua) tradicional representa Atena, a deusa virgem da sabedoria, ou Minerva, sua encarnação sincrética na mitologia romana. Devido a esta bela associação, a ave muitas vezes referida como a coruja de Atena ou coruja de Minerva, tem sido utilizada como símbolo do reconhecimento, sabedoria, perspicácia e erudição em todo o pensamento ocidental. As razões por trás da associação de Atena e da coruja perderam-se no tempo. A associação entre a coruja e a deusa continuou através de Minerva na mitologia romana, embora esta última por vezes adote o animal como uma ave sagrada ou favorita. O filósofo idealista do século XIX, Friedrich Hegel notou de forma célebre que “a coruja de Minerva abre suas asas somente com o início do crepúsculo”, o que significa que a filosofia passa a compreender a condição histórica, da mesma forma que ultrapassa longe. A filosofia não pode ser prescritiva, porque entende em retrospectiva. Esta história corrobora o ensino que faz o ideal aparecer como contrapartida para o real, de forma a compreender o mundo em substância, para moldá-lo num plano de análise intelectual. Quando a filosofia pinta sua cinza em cinza, uma forma de vida torna-se velha, e por meio da cinza não pode ser rejuvenescida, mas apenas reconhecida numa civilização determinada.
A história dos centros comerciais no Brasil se inicia com a inauguração, em 7 de setembro de 1899 na cidade do Recife, do Mercado Modelo Coelho Cintra, concebido e construído pelo empreendedor Delmiro Gouveia. O Mercado Modelo Coelho Cintra, também conhecido como Derby Centro Comercial, ou simplesmente Derby, foi um centro comercial e de lazer concebido e construído pelo empreendedor Delmiro Gouveia (1863-1917) num subúrbio do Recife, capital de Pernambuco, no local onde anteriormente havia um hipódromo. Sociologicamente falando é tido como o primeiro shopping center do Brasil. O complexo contava com um estabelecimento hoteleiro: o Hotel Internacional. O empreendimento inédito no Brasil, fora inspirado na Exposição Universal de Chicago, de 1893 e seu mercado reflete o Fisheries Building, um exemplo de arquitetura mimética, incorporando elementos da forma do peixe em sua funcionalidade, projetado por Ives Cobb para a exposição. O empreendimento incluía mercado, hotel, cassino, velódromo, parque de diversões e residencial causando admiração junto a segmentos da população do Recife, que se orgulhavam deste empreendimento a colocar a cidade em sintonia com o que havia de mais moderno.
Expressão
de progresso e civilidade, o Derby representava um centro de diversões modernas
que levou ao Recife os prazeres desconhecidos, produzidos com o auxílio da
técnica e da ciência. O empreendimento contava com um dos melhores hotéis da
América do Sul; o Hotel do Derby, que era considerado moderno em todos os
sentidos, e prestava um padrão metropolitano de serviços. O mercado do Derby
foi um dos maiores do gênero, no Brasil, e estava bem equipado para os negócios
que diariamente nele eram realizados. Nele, além dos artigos comercializados
nos mercados na época como os alimentos, se vendia gelo, jornais diários,
artigos para fumantes. Havia filial da Livraria Francesa, lojas de perfumarias,
tecidos, calçados, louças, de miudezas, e outras. Estrategicamente localizado
fora do centro da cidade, numa área cercada por rios e mangues, adotava naquela
época um dos princípios de marketing que norteiam os shopping centers do
século XXI: a garantia um isolamento espacial, um ambiente autônomo e com
lógica própria, ideal para favorecer as compras e longe de tudo aquilo que
possa dificultá-la - o barulho e o movimento das ruas, a falta de segurança, as
intempéries naturais. Era ligado a outras localidades por bondes de bagagem,
que trafegavam para atender seus clientes.
No
Derby a diversão era a finalidade do empreendimento, e o consumo era promovido
como espetáculo, distração, aventura e prazer, procurando ligá-lo à ideia de
progresso, distinção, status e bom gosto. Já naquele tempo utilizava iluminação
elétrica com uso cenográfico, e seus funcionários eram orientados para atender
com cortesia os clientes, enquanto a música, a variedade de comidas, bebidas e
jogos formavam o espetáculo de modernidade consumista neste Centro Comercial e
de Diversões. A magia proporcionada pela luz elétrica e pelo cinema encantavam
seus frequentadores. Era encorajada a prática de esportes, que passaram a ser
símbolos de distinção social: corridas de bicicleta, quando era comum a casa de
apostas), regatas, ginástica, jogos de bilhar, dados e dominó, tiro ao alvo,
boliche e corridas de pedestres. A exposição denominada Paris no Derby,
constitui-se “um pavilhão para exibição de diversos aparelhos elétricos de
diversões”. Os jornais do Recife
noticiavam que grandes multidões, de até 8 mil pessoas segundo matéria no
Jornal Pequeno, frequentavam o Derby, e se constituíam num espetáculo à parte.
Como os shopping centers de hoje, o centro comercial visava a estender o
consumo às horas livres, às noites, e aos dias santificados. As instalações e
funções essenciais da cidade do ponto de vista da divisão social do trabalho,
cooperação, comunicação e comunhão, encontro, mistura e mobilização, exigem claramente
um recipiente onde uma ampla diversidade de atividades possa ter lugar
simultaneamente.
Tal
recipiente, para que possa ser suficientemente econômico de espaço, exige uma
rede diversificada de transportes. Quando só um meio de transporte existe, a
própria atividade deve ser posta fora da cidade, mesmo para mobilizações
ocasionais. No interesse de um fluxo de tráfego sem empecilhos, os engenheiros
rodoviários produzem enormes trevos, mesmo em áreas de baixa densidade, com
limitado tráfego de passagem, onde não há razão para que o fluxo arterial não
seja ocasionalmente interrompido, como numa rua urbana. Poupar tempo pelo desperdício
de espaço dificilmente se pode considerar uma economia pública, em áreas que
estão ameaçadas de grave escassez de terras agrícolas e de recreação, e de
enormes excessos de tempo de ócio não utilizável. Em tais áreas, a administração
pública bem poderia impor taxas diferenciais, para favorecer construções
industriais mais elevadas, que economizassem terrenos, e desencorajar as mais
baixas, exceto para fábricas que exigissem instalações de máquinas excepcionalmente
pesadas. Noutras palavras, aproveitando ao máximo suas oportunidades, é preciso
reinventar um novo tipo de cidade, baseado na diferenciação e zoneamento das
funções urbanas, por vias de tráfego e espaços abertos. Isso constituía zoneamento
na maior escala possível, praticado de modo racional, reconhecendo a
integridade das vizinhanças e diminuindo a desperdiçada jornada para o
trabalho.
Essa métrica fornece uma avaliação abrangente da cultura empresarial, assim como indica se a seleção de pessoal está sendo realizada da maneira adequada, no contexto de gestão de pessoas, que está relacionada com o desligamento de alguns funcionários e entrada de outros para substituí-los. A rotatividade de pessoal no trabalho é caracterizada pelo fluxo de entradas: admissões e saídas: desligamentos, demissões, remanejamentos e aposentadorias de pessoal em uma organização. Tem suas causas divididas em externas e internas. As primeiras independem da ação da empresa, da vontade de seus executivos e dos trabalhadores, mas cria motivação para aprofundar-se na questão de desenvolvimento conjuntural da economia política. Tem como razões principais: o mercado de trabalho e, portanto, as oportunidades de emprego, assim como a oferta e demanda quanto aos profissionais no mercado, o mercado de mão-de-obra, correlato à disponibilidade de profissionais ou existência de candidatos e a conjuntura social e econômica quando há oportunidades de emprego disponíveis.
O turnover define o volume de flutuação de recursos humanos nas empresas. É comum um volume de rotatividade em uma organização, principalmente se for causada pelo aumento de contratações maiores que as saídas com objetivo de incentivar e ampliar os resultados, pois, a elevação dos índices de rotatividade pode gerar situações de insegurança para atividade da empresa, ocasionando uma reação malvista na instituição. As razões para o desligamento podem ser diversas: os indivíduos podem solicitar a sua demissão por descontentamento com alguma política da empresa, falta de motivação, falta de perspectiva de crescimento profissional, relações hierárquicas sem qualidade e com muito desgaste, ou ainda a busca de uma melhor colocação profissional. Assim como a empresa, que também se coloca neste direito e busca por profissionais mais capacitados para integrar o seu quadro funcional ou ainda procura pela inovação em seus sistemas. A rotatividade não é uma causa, mas sim o efeito progressivo de algumas variáveis externas e internas. E são as consequências sociais, econômicas e políticas que irão condicionar a atitude e o comportamento do pessoal, pois a alta rotatividade reflete do ponto de vista da produção coletiva, no ambiente organizacional, nos relacionamentos interpessoais ou de classe social.
Ocorre com frequência com os estagiários de uma organização, seja ela pública ou privada, uma vez que estes atuam por contrato por tempo determinado, celebrado entre a organização e as instituições de ensino onde estão matriculados. No Brasil, de acordo com a Lei 11.788/2008, o tempo máximo de estágio de um estudante em uma mesma organização é de dois anos. No que tange as causas internas da rotatividade, dividem-se em três grupos: 1. Controláveis, referem-se a remuneração, condições de trabalho impróprias e inseguras, seleção e treinamento insuficientes, supervisão e planejamento inadequados, falta de oportunidades para o empregado, problemas de relacionamento interno, organização defeituosa da empresa, falta de planos de promoção para o pessoal, chefias incompetentes, falta de valorização das pessoas e sistema de controle rígido ou inexistente; 2. Semi-incontroláveis, referem-se à qualificação do empregado na função, temperamento difícil, maus hábitos pessoais, condições de alojamento e insatisfação pessoal e profissional; 3. Incontroláveis referem-se tipicamente a questão da doença e da morte. Entre as variáveis que influenciam no turnover da organização, é fundamental a questão do treinamento da mão de obra; e, claro, a questão acerca do absenteísmo.
O desenvolvimento do estamento é na sociologia essencialmente uma questão de estratificação social que se baseia na usurpação, que é a origem normal de quase toda honra estamental. O caminho dessa situação puramente convencional para o privilégio local, positivo ou negativo, é percorrido facilmente, tão logo determinada estratificação da ordem social tenha, na verdade, sido vivida e tenha conseguido a estabilidade em virtude de uma distribuição estável do poder: onde as suas consequências se realizaram em toda extensão, o estamento evolui para uma casta fechada. As distinções estamentais são, então, asseguradas não simplesmente pelas convenções e leis, mas também pelos rituais. Sociologicamente, um lugar representa a ordem segundo a qual se distribuem elementos nas relações técnicas de coexistência. Fora de dúvida fica estabelecida a impossibilidade, para duas coisas ocuparem o mesmo lugar.
Os
condutores que estavam com o PGU vencido até a data de 10 de agosto de 2008
teriam suas habilitações canceladas e necessitariam de um novo processo de
habilitação, porém, devido a uma série de processos contra o Contran, este
voltou atrás na decisão. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, compete
ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) expedir a Carteira Nacional de
Habilitação. No entanto, compete aos órgãos executivos estaduais, o
Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), aferir através de exames se o
candidato está ou não habilitado a conduzir. O candidato à obtenção da CNH deve
preencher os seguintes requisitos: Ser penalmente imputável; Saber ler e
escrever; possuir carteira de identidade ou equivalente; Possuir CPF. A CNH
auferida pelo DENATRAN é categorizada de acordo com o tipo de veículo que o
condutor estará habilitado a conduzir. Os interessados em obter uma CNH devem
se submeter a exames de aptidão que serão específicos para cada uma das
categorias. Categoria ACC - Veículos de duas ou três rodas, providos de um
motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros
cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não
exceda a 50 km/hora.
A
Resolução CONTRAN nº 315/2009, ratificada pela Resolução nº 96/2015 do
CETRAN/RS, estabelece a equiparação dos veículos ciclo-elétricos aos
ciclomotores. Para os efeitos de equiparação ao ciclomotor, entende-se como
ciclo-elétrico o veículo de duas ou três rodas, provido de motor de propulsão
elétrica com potência máxima de 4 KW (quatro quilowatts) dotados ou não de
pedais acionados pelo condutor, cujo peso máximo, incluindo condutor,
passageiro e carga, não exceda a 140 kg (cento e quarenta quilogramas) e cuja
velocidade máxima declarada pelo fabricante não ultrapasse 50 km/h (cinquenta
quilômetros por hora). Inclui-se nesta definição de ciclo-elétrico a bicicleta
dotada originalmente de motor elétrico, bem como aquela que tiver este
dispositivo motriz agregado posteriormente à sua estrutura. Os casos que ficam
excepcionados desta equiparação estão dispostos nos parágrafos 2º e 3º do
artigo 2º da Resolução nº 96/2015 do CETRAN/RS: Categoria A – habilita a
condução de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral
(motos, motonetas, triciclos).
Categoria
B – habilita a condução de veículo motorizado, não abrangido à categoria A,
cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista (carros de passeio);
Categoria C – habilita a condução de veículo motorizado utilizado em transporte
de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas e
utilizado para transporte de até 8 pessoas. Para habilitar-se na categoria C, o
condutor deve estar habilitado há, pelo menos, um ano na categoria B e não ter
cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, nem ser reincidente em infrações
médias, durante os últimos doze meses. Categoria D – condutor de veículo
motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito
lugares, excluído o do motorista (ônibus). Para habilitar-se na categoria D, o
condutor deve ter 21 anos completos e estar habilitado há, pelo menos, um ano
na categoria C ou dois anos na categoria B e não ter cometido nenhuma
infração grave ou gravíssima, nem ser reincidente em infrações médias nos
últimos doze meses.
Categoria
E – condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas
categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque ou
articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja
lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer
(exemplos: carretas e ônibus articulados). Para habilitar-se na categoria E, o
condutor deve ter 21 anos completos, estar habilitado, no mínimo, há um ano nas
categorias “C” ou “D” e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima,
nem ser reincidente em infrações médias nos últimos doze meses. A maioria das
novas CNHs são expedidas para jovens entre 18 e 21 anos de idade. Em qualquer fase da vida o cidadão pode requerer seu documento de habilitação,
ou seja, não existe limite máximo de idade para a obtenção da Carteira e
tampouco para a renovação da mesma (o que muda é a frequência da renovação - a
cada cinco anos; depois dos 65 anos de idade, passa a ser a cada três anos).
Por questões técnicas de segurança, os cobradores aconselham aos passageiros utilizarem o bilhete único, para amenizar o risco de assaltos tanto no interior do ônibus quanto nos locais de desembarque. Algumas linhas possuem permutas de empresas periodicamente, alternando a cada 3 ou 6 meses as operadoras. Outra curiosidade urbana é que, até o ano de 2006, algumas empresas não possuíam nenhuma Linha Expressa, reconhecida popularmente corujão, como a São Francisco e Cearense, já extintas do sistema de transporte na atualidade. Após participarem de um consórcio do Sindiônibus, as mesmas começaram a revezar em conjunto a empresa Viação Cidade Luz a linha 063, que teve seu itinerário estendido até o bairro Jardim Jatobá. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará atua comercialmente desde 1951 na coordenação e planejamento de gestão do transporte coletivo público de Fortaleza e Região Metropolitana, enquanto instituição representativa das empresas de ônibus associadas. O Sindiônibus é dividido em três áreas técnicas organizacionais: Consórcio Operacional (Planejamento) Vale-Transporte (Bilhetagem Eletrônica e Tecnologia) e Sede Operacional (Recursos Humanos). Atualmente, representam 18 empresas associadas, sendo 11 empresas urbanas e 07 metropolitanas.
A
Holanda está trabalhando no desenvolvimento de ônibus elétricos e autônomos.
É o WEpod, quase uma “caixa de vidro” sobre rodas. A criação holandesa a
partir de novembro terá dois exemplares circulando num percurso de 5,6 km,
entre a Universidade de Wageningen e a cidade de Ede. Um ônibus elétrico, sem
motorista, fez sua primeira viagem-teste nesta quinta-feira na cidade holandesa
de Wageningen ao transportar seus passageiros por 200 metros. Chamado de WePod,
o ônibus é parte de uma frota que será lançada nos próximos anos para transitar
na cidade. A velocidade do ônibus foi de 8 km/hora, mas será de 25 km/hora
quando estiver funcionando plenamente. - É um marco - comemorou o
diretor-técnico do projeto, Jan Willem. - Um veículo sem motorista nunca
circulou em rodovias públicas. Testes dos chamados “veículos autônomos” têm
sido feitos pela indústria automobilística, desde o modelo S Sedan, da Tesla
Motors, que pode mudar de pista com pouca atuação do motorista, a planos de
Google e Daimler de lançar automóveis que dispensam a necessidade de motorista.
- Há iniciativas em todo o mundo, mas esta é a primeira que um veículo opera
sem motorista em rua pública - destacou Iris van Cattenburch, do Connekt, grupo
de empresas com soluções sustentáveis para o transporte público. Segundo ela, o
projeto piloto do ônibus será ampliado nos próximos meses e deve ser usado como
transporte público em uma rota de 6 km na cidade.
O valor do projeto piloto foi de US$ 3,3 milhões. Em abril, a Holanda vai promover o primeiro teste com caminhões sem motoristas no Porto de Roterdã, que já opera com trens sem motorista. Sem dianteira ou traseira definidas, sem volante ou controles, estes ônibus são chamados por meio de um aplicativo para smartphone, abrindo automaticamente as suas portas para o máximo de 12 passageiros. Apesar de terem integrada tecnologia autônoma de condução, quando o veículo se deparar com alguma situação anormal ou se um passageiro premir o botão de assistência, um técnico entrará no sistema para detectar o que está acontecendo e dar instruções ao veículo para resolver o problema. Este é assim o primeiro serviço em que um veículo autônomo é utilizado, circulando nas estradas com os outros automóveis numa situação do quotidiano. Nas primeiras fases do programa, os WEpod não serão utilizados à noite, em hora de rush ou sob condições climáticas adversas. WEpods representou um sistema de transporte públicoho landês e o primeiro ônibus elétrico autônomo do mundo a ser implementado em escala. Em 2019, o experimento foi finalizado nos ônibus vendidos, depois que a província de Gelderland cancelou seu financiamento. Os WEpods nunca correram entre a estação ferroviária Ede-Wageningen e o campus da Wageningen University and Research, como planejado, mas apenas transportaram pessoas pelo campus. Enfim, equipados com radares, câmeras e sensores a laser, este ônibus ainda enfrenta, em termos práticos, o mesmo obstáculo que todos os outros veículos sem presença humana na condução de seu irinerário: a falta de legislação e regulamentação patronal-sindical para a sua circulação no perímetro urbano das cidades metropolitanas.
MENEZES, Patrícia, Fortaleza de Ônibus: Quebra-quebra, Lock-out e Liberação na Construção do Serviço de Transporte Coletivo de Passageiros entre 1945 e 1960. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009; CANEVACCI, Massimo, Antropologia da Comunicação Visual. 1ª edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 2009; VELLOZO, Danielle Pires Marques, Mulheres ao Volante... – Uma Análise de Gênero, Saúde e Trabalho em Mulheres Motoristas de Ônibus na Cidade do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2010; ROSSI, Marcela Maschio, Influência da Perda Auditiva na Qualidade de Vida de Motoristas de Ônibus Aposentados. Tese de Doutorado. Programa de Patologia. Faculdade de Medicina. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011; SOUSA, Alexandre Araújo Cordeiro de, Motorista-Cobrador: Saúde Mental de Trabalhadores Rodoviários que Desempenham Dupla Função. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará, 2013; SILVEIRA, Igor Machado da, Avaliação da Mobilidade Urbana com Ênfase na Condição do Usuário Vulnerável. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes. Departamento de Transportes. São Carlos: Universidade de São Paulo, 2016; LISBOA, Leonardo Cleber Lima, Transporte de Londres, Paris e São Paulo: Aspectos Fundamentais do Planejamento e Expansão das Redes de Transporte Estruturais e sua Relação com a Organização do Tecido Urbano. Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2019; DELGADO, Vera Alexandra da Silva, O Impacto da Gestão de Recursos Humanos Sustentável no Bem-estar e na Intenção de Turnover dos Colaboradores. Dissertação de Mestrado. Instituto Superior de Economia e Gestão. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2019; SILVA, Daniel José Cardoso da, A Cultura e seus Valores, uma Investigação sobre o Impacto da Cultura Organizacional no Desempenho Finaceiro da Empresa. Tese de Doutorado. Departamento de Contabilidade e Atuária. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2019; entre outros.
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