“Cada ser humano assemelha-se aos outros, e é, ao mesmo tempo, diferente de todos os outros”. Norbert Elias
O conceito de figuração distingue-se de outros conceitos teóricos da sociologia por incluir expressamente os seres humanos em sua formação social. Contrasta, portanto, decididamente com um tipo amplamente dominante de formação de conceitos que se desenvolve sobretudo na investigação de objetos sem vida, portanto no campo da física e da filosofia para ela orientada. Há figurações de estrelas, assim como de plantas e de animais. Mas apenas os seres humanos formam figurações uns com os outros. O modo de sua vida conjunta em grupos grandes e pequenos é, de certa maneira, singular e sempre co-determinado pela transmissão de conhecimento de uma geração a outra, por tanto por meio do ingresso singular do mundo simbólico específico de uma figuração já existente de seres humanos. Às quatro dimensões espaço-temporais indissoluvelmente ligadas se soma, no caso dos seres humanos, uma quinta, a dos símbolos socialmente apreendidos. Sem sua apropriação, sem, por exemplo, o aprendizado de uma determinada língua especificamente social, os seres humanos não seriam capazes de se orientar no seu mundo nem de se comunicar uns com os outros. Um ser humano adulto, que não teve acesso aos símbolos da língua e do conhecimento de determinado grupo permanece fora de todas as figurações humanas, pois não é um ser humano.
As definições de controle social são demasiado amplas e vagas, e, portanto, seria legítimo indagar, escolhendo-as mais ou menos ao acaso, para inferir que resultam em termos de um controle, isto é, qualquer estímulo ou complexo de estímulos que provoca uma determinada reação. Assim, pois, todos os estímulos são controles, pois representam a direção do comportamento por influências grupais, estimulando ou inibindo a ação individual ou grupal. O controle social pode ser definido como a soma total ou, antes, o conjunto de padrões culturais, símbolos sociais, signos coletivos, valores culturais, ideias e idealidades, tanto como atos quanto como processos diretamente ligados a eles, pelo qual a sociedade inclusiva, cada grupo particular, e cada membro individual participante superam as tensões e os conflitos entre si, através do equilíbrio temporário, e se dispõem a novos esforços criativos. Ipso facto, em toda a dimensão da vida associativa deverá haver algum ajustamento de relações sociais tendentes a prevenir a interferência de direitos e privilégios entre os indivíduos. De maneira mais específica, são três as funções do estabelecidas pelo controle social: a obtenção e a manutenção da ordem social, da proteção social e da eficiência social. O seu emprego hic et nunc na investigação sociológica contribuiu consideravelmente para produzir uma simplificação ou redução na análise dos problemas sociais, conseguida proporcionalmente, graças à compreensão positiva da integração das contradições correspondentes no sistema de organização das sociedades e da importância relativa de cada um deles, como e enquanto expressão do jogo social. Embora obscuro e equívoco, em seu significado corrrente, o conceito de controle social é necessário à investigação sociológica na modernidade, encontraram um sistema de referências propício à sua crítica científica, seleção lógica e coordenação metódica.
O crescimento de um jovem convivendo e habitando comum em figurações humanas, como processo social e experiência, assim como o aprendizado de um determinado esquema de autorregulação na relação com os seres humanos, é condição indispensável ao desenvolvimento rumo à humanidade. Socialização e individualização de um ser humano, são nomes diferentes para o processo. Cada ser humano assemelha-se aos outros, e é, ao mesmo tempo, diferente de todos os outros. O mais das vezes, as teorias sociológicas deixam sem resolver o problema da relação entre indivíduo e sociedade. Quando se fala que uma criança se torna um indivíduo humano por meio da integração em determinadas figurações, como, por exemplo, em famílias, em classes escolares, em comunidades aldeãs ou em Estados, assim como mediante a apropriação e reelaboração de um patrimônio simbólico social, conduz-se o pensamento por entre dois grandes perigos da teoria e das ciências humanas: o perigo de partir de um indivíduo a-social, portanto como que de um agente que existe por si mesmo; e o perigo de postular um “sistema”, um “todo”, em suma, uma sociedade humana que existiria para além do ser humano singular, para além dos indivíduos. Embora não possuam um começo absoluto, não tendo nenhuma outra substância a não ser seres humanos gerados familiarmente por pais e mães, as sociedades humanas não são simplesmente um aglomerado cumulativo dessas pessoas. O convívio dos seres humanos em sociedades tem sempre, mesmo no caos, na desintegração, na maior desordem social, uma forma absolutamente determinada. É isso que o conceito de figuração exprime.
O processo de concentração física de força pública se acompanha de uma desmobilização da violência ordinária. A violência física só pode ser aplicada por um agrupamento especializado, especialmente mandatado para esse fim, claramente identificado no seio da sociedade pelo uniforme, portanto um agrupamento simbólico, centralizado e disciplinado. A noção de disciplina, sobre a qual Max Weber escreveu páginas magníficas, é capital: não se pode concentrar a força física sem, ao mesmo tempo, controla-la, do contrário é o desvio da violência física, e o desvio da violência física está para a violência física assim como o desvio de capitais está para a dimensão econômica: é o equivalente da concussão. A violência física pode ser concentrada num corpo formado para esse fim, claramente identificado em nome da sociedade pelo uniforme simbólico, especializado e disciplinado, isto é, capaz de obedecer como um só homem a uma ordem central que, em si mesma, não é geradora de nenhuma ordem. O conjunto das instituições mandatadas para garantir a ordem, a saber, as forças públicas e de justiça, são, portanto, separadas pouco a pouco do mundo social corrente. Essa concentração do capital físico se realiza em um duplo contexto. Para uns, o desenvolvimento do exército profissional está ligado à guerra, assim como o imposto; mas há também a guerra interior, a guerra civil, a arrecadação do imposto como uma espécie de guerra civil.
A
estratégia do passado que visava organizar novos espaços urbanos transformou-se meramente em artifícios políticos e muito pouco em torno de reabilitação de patrimônios. Depois de haver inconscientemente projetado
a cidade futura, torna-se uma cidade frequentada por sua estranheza, muito mais
elevada aos excessos que reduzem o presente, a nada mais que simples escombros
como caixas d`água que deixam escapar seu domínio do tempo. Mas os técnicos se
denunciam já no quadriculamento que atrapalhavam os planejadores funcionalistas
que deviam fazer tábula rasa das opacidades contidas nos projetos de cidades
transparentes. Afinal qual o urbanismo que não descontroem mais do que uma
guerra a questão da memória e da história aldeã, operária, com casas desfiguradas,
fábricas desativadas, universidades sem vida, cacos de histórias naufragadas
que hoje formam as ruínas de uma cidade fantasma ou fantasmas da cidade, antes
modernista, cidade de massa, homogênea, como os lapsos de uma linguagem que se
desconhece, quem sabe inconsciente. Mas elas surpreendem. O imaginário individual (sonho) e coletivo (os mitos, os ritos, os símbolos),
em primeiro lugar, são as coisas que o soletram. Eles têm uma função social que
consiste em abrir uma profundidade no presente, mas não têm mais o conteúdo que
provê de sentido a estranheza do passado. Suas histórias políticas deixam de ser
pedagógicas para inferir um final claramente trágico.
O
Estado se constitui, portanto, em relação à forma de governo um duplo contexto: de um lado, efeitos de poder político em
relação a outros Estados, atuais ou potenciais, isto é, os princípios
concorrentes – portanto, precisa concentrar “capital de força física” para
travar a guerra pela terra, pelos territórios; de outro lado, em relação a um
contexto interno, a contrapoderes, isto é, príncipes concorrentes ou classes
dominadas que resistem à arrecadação do imposto ou ao recrutamento de soldados.
Esses dois fatores favorecem a criação de exércitos poderosos dentro dos quais
se distinguem progressivamente forças propriamente militares e forças
propriamente policiais destinadas à manutenção da ordem interna. Essa distinção
exército/polícia, evidente hoje, tem uma genealogia extremamente lenta, as duas
forças têm sido por muito tempo confundido. O desenvolvimento do imposto está
ligado às despesas de guerra. O nascimento do imposto é simultâneo a uma
acumulação extraordinária de capital detido pelos profissionais da gestão burocrática
e à cumulação de um imenso capital informacional. É o vínculo institucional
entre Estado e estatística: o Estado está associado a um conhecimento racional
do mundo social e governamental.
A institucionalização do imposto é o desfecho de uma espécie de guerra interior travada pelos agentes do Estado contra as resistências dos sujeitos investidos de cultura. Os historiadores se perguntam, com muita razão, em que momento aparece o sentimento de pertencer a um Estado, que não é necessariamente o que se chama de patriotismo, o sentimento de ser um dos sujeitos do Estado. A experiência de pertencimento a uma unidade definida está muito ligada à experiência da tributação. Nós nos descobrimos como sujeitos descobrindo-nos como tributáveis, contribuintes. Há uma invenção extraordinária de medidas jurídico-policiais destinadas a fazer pagarem os maus pagadores, que são a ordem de prisão e a responsabilidade in solidum. Enfim, a metáfora de Norbert Elias dizendo que o Estado não passa de uma “extorsão legítima” é mais que uma metáfora. Tendo em vista que se trata de criar um corpo de agentes encarregados da coleta e capazes de operá-la sem desviá-la em proveito próprio. Não queremos perder de vista o que é factual na Alemanha dos anos 1970: uma conjuntura política e econômica marcada pelo espírito anárquico e rebelde, a jovem Rita Vogt é atraída para o movimento político terrorista, motivada pelo seu sentimento de justiça e amor por Andi, líder do grupo de ativistas revolucionários.
A fascinante história real de Rita Vogt, é interpretada de forma magnífica por Bibiana Beglau, com a “guerra de posição no terreno político”, de uma terrorista da Alemanha Ocidental dos anos 1970 que foge para o Leste com a ajuda da Stasi. Título original: The Legends of Rita (1999; 101 minutos). Direção: Volker Schlöndorfd. Roteiro: Wolfgang Kohlhaase. Fotografia: Andreas Höfer. Montagem: Karl-Heinz Staamann. Elenco: Bibiana Beglau, Martin Wuttke, Nadja Uhl, Harald Schrott, Alexander Beyer, Jenny Schily. Produtor: Dr. Arthur Hofer. Ela vive com medo constante de ter seu disfarce descoberto, até que isso inevitavelmente acontece após a reunificação alemã. Volker Schlöndorfd Nasceu em Wiesbaden, Alemanha, em 1939. Mudou-se para a França em 1956. Estudou política e foi assistente de Louis Malle, Jean-Pierre Melville e Alain Renais. Dirigiu O Jovem Törless (1965), tomando o início do século passado, na Áustria, quando o jovem estudante Törless, tímido e inteligente observava o comportamento sádico de seus amigos da escola, e não toma nenhuma providência, quando estes escolhem como vítima um colega da sala de aula, até que a tortura vai longe demais, inferindo sobre um conjunto de práticas e sabres sociais sobre a natureza humana na sociedade moderna. Adaptação do aclamado livro, intitulado Young Törless de Robert Musil, esta obra prima, deu internacionalidade ao movimento do Cinema Novo Alemão, e ganhou em 1996 no Festival de Cannes, o Prêmio da Crítica Internacional para o premiado diretor, Volker Schlondorff; A Honra Perdida de Katharina Blum (1975) ou: Como a violência se desenvolve e onde ela pode levar é um filme de drama político alemão, baseado no romance homônimo de 1974 de Heinrich Böll, escrito e dirigido por Volker Schlöndorff e Margarethe von Trota.
A
Stasi, forma abreviada de Ministerium für Staatssicherheit (Ministério
para a Segurança do Estado) representava a principal organização política de polícia
secreta e inteligência da República Democrática Alemã (RDA). Criada em 8 de
fevereiro de 1950, centrava suas operações de espionagem terrorista na capital
comunista, Berlim Oriental, onde mantinha um extenso complexo em Lichtenberg e outros
menores dispersos pela cidade. Um filme biográfico ou cinebiografia, também
reconhecido no jargão cinematográfico sob o anglicismo biopic, tendo
como contração a expressão inglesa: biographical motion picture, é um
filme que dramatiza a vida política de uma personalidade real. Na maioria das
vezes, relata etnograficamente a vida de um personagem do passado, sem que
necessariamente se trate de uma figura de importância histórica. Esses filmes
demonstram uma personagem histórica e o nome verdadeiro do protagonista às
vezes é usado. A Stasi é reconhecida como um dos serviços de inteligência mais
efetivos do mundo globalizado. Seu principal objetivo era espionagem política
sobre a população da Alemanha Oriental comunista, majoritariamente via uma
enorme rede de espionagem de civis-informantes.
A
repressão política representava uma dentre as prioridades, combatendo a
oposição através de tortura psicológica de dissidentes, num método chamado Zersetzung,
que é traduzido como “decomposição”. No total, mais de 250 000 alemães foram
presos por razões políticas pela Stasi durante os 40 anos de sua existência. A
antiga sede da Stasi em Berlim é o Stasimuseum, um museu onde realmente os
visitantes podem inteirar-se das atividades. A partir de 1990, vários
funcionários da Stasi foram levados a julgamento por crimes cometidos contra a
população. Após a reunificação da Alemanha, qualquer cidadão pode acessar seus
dados coletados pela agência durante sua existência. A Zersetzung era um método
de tortura psicológica usada pela inteligência da Alemanha Oriental. Era
aplicada em opositores do governo do país entre 1970 a 1980. Métodos eram
definidos a Zersetzung, uma delas era a manipulação e o controle abusivo para
prevenir atividades antigovernamentais. A Stasi usou psicologia operacional em
sua extensa rede dentre 170 mil agentes e mais de 500 mil “colaboradores
informais” (inoffizielle Mitarbeiter) para lançar ataques psicológicos
planejados contra alvos para prejudicar sua saúde mental e reduzir as chances
de ação hostil contra o Estado. Entre os “colaboradores” estavam jovens de até
14 anos.
A
Zersetzung foi aprovada durante uma diretiva para revisar as ações
finalistas do Ministério da Segurança do Estado. A diretiva nº 1/76, listava a
Zersetzung, como “ação legalizada pela República Democrática Alemã” (RDA). A
Diretiva nº 1/76 sobre o desenvolvimento e revisão dos procedimentos
técnico-metodológicos operacionais, realizada em janeiro de 1976, delineava o
Zersetzung como prática comum com utilidade de uso do Ministério da Segurança do
Estado (Stasi). De acordo com os arquivos e dados estatísticos oficializados
pela Stasi após o Wende, cerca de 10 mil pessoas foram vitimizadas e 5.000
tiveram danos irreversíveis, no qual desestabilizaram sua saúde psicológica,
recebendo as pensões para o tratamento das vítimas do chamado Zersetzung. O
número de solicitações para consultar os arquivos do Ministério da Segurança do
Estado desde 1991 soma impressionantes 7.353.885. Quase a metade (46%) veio de
pessoas que queriam saber o que a polícia secreta da Alemanha Oriental,
popularmente conhecida como Stasi, sabia sobre elas, sua vida privada, suas
opiniões políticas e até mesmo planos de fuga do país. Tudo isso e muito mais
pode ser encontrado nos relatórios dos informantes, que em 40 anos de República
Democrática Alemã (RDA) somam 111 km de arquivos.
Sociologicamente falando o Zersetzung
representou
uma técnica de guerra psicológica usada pelo Ministério da Segurança do Estado
(Stasi) para reprimir oponentes políticos na Alemanha Oriental durante
as décadas de 1970 e 1980. Zersetzung serviu para combater dissidentes
alegados e reais por meios secretos, usando métodos secretos de controle
abusivo e manipulação psicológica para impedir atividades antigovernamentais.
As pessoas eram comumente visadas de forma preventiva e preventiva para limitar
ou interromper atividades politicamente incorretas que poderiam ter cometido, e
não com base em crimes que realmente cometeram. Os métodos de Zersetzung foram
projetados para quebrar, minar e paralisar as pessoas por trás de “uma fachada
de normalidade social” em uma forma de “repressão silenciosa”. A sucessão de
Erich Honecker (1912-1994) a Walter Ulbricht (1893-1973) como Primeiro
Secretário do Partido de Unidade Socialista da Alemanha (SED) em maio de 1971
viu uma evolução dos “procedimentos operacionais” (“Operative Vorgänge”)
conduzidos pela Stasi longe do terror aberto da era Ulbricht em direção ao que
veio a ser reconhecido como Zersetzung (“Anwendung von Maßnahmen der Zersetzung”),
que foi praticamente formalizado pela Diretiva nº 1/76 sobre o chamado “Desenvolvimento
e Revisão de Procedimentos Operacionais” em janeiro de 1976.
Erich
Honecker foi um político alemão, que serviu como presidente da Alemanha
Oriental de 1976 até 1989. Em 1971 substituiu Willi Stoph no cargo de
secretário-geral do Partido Socialista Unificado da Alemanha (PSUA) e
Walter Ulbricht no cargo do Presidente do Conselho Nacional de Defesa. Walter
Ulbricht foi um político alemão, membro do Partido Comunista da Alemanha (KPD)
e depois secretário-geral do Partido Socialista Unificado (SED), que resultou
da fusão forçada pelos soviéticos do Partido Social-Democrata da Alemanha (SDP)
com o Partido Comunista da Alemanha (KDP), na República Democrática Alemã.
Ocupou o cargo de Presidente do Conselho de Estado da República Democrática
Alemã entre 12 de setembro de 1960 e 1º de agosto de 1973. Foi o responsável
por mandar construir o Muro de Berlim, embora dois meses antes tivesse negado
tal intenção. Apoiou a intervenção soviética na Checoslováquia, durante a
Primavera de Praga, mandando inclusive tropas da RDA para pôr fim ao
levantamento liberal na Checoslováquia. Em 29 de outubro de 1976 foi eleito
Presidente do Conselho de Estado pelo parlamento da República Democrática Alemã
(RDA). Seu governo foi marcado por reformas econômicas e melhorias nas relações
internacionais do país, incluindo uma aproximação com a República Alemã
Ocidental, embora o Estado policial, encabeçado pela Stasi, tenha sido ampliado
para suprimir a oposição política interna.
A partir da década de 1980, mesmo com o começo do colapso dos regimes comunistas na Europa Oriental e as reformas liberais na União Soviética, reconhecidas como perestroika e glasnost lideradas por Gorbachev (1931-2022), Honecker permaneceu irredutível e se recusava a realizar reformas políticas, mantendo um sistema totalitário de orientação stalinista. Os protestos pedindo democracia e liberdade econômica se alastraram pela Alemanha Oriental. Honecker chegou a pedir para Gorbachev para intervir militarmente na Alemanha a fim de reprimir as manifestações anticomunistas, mas o premier soviético se recusou. Em outubro de 1989, Honecker perdeu apoio do Politburo alemão e foi forçado a renunciar pela liderança do partido. Menos de um ano após sua saída do poder, o regime comunista da Alemanha Oriental entraria em colapso. Em novembro de 1990, um mês após a reunificação da Alemanha, foi iniciado um inquérito oficial. Honecker foi preso por um dia e refugiou-se, depois de estadias num hospital militar das forças armadas soviéticas perto de Berlim, em Moscou, na União Soviética, em 13 de março de 1991. Devido à ordem de prisão existente, foi extraditado de volta para o território alemão em 29 de julho de 1992, onde foi preso e julgado por ser um dos responsáveis do Schießbefehl, a “ordem de atirar em todas as pessoas que tentavam cruzar o Muro de Berlim e a fronteira fortificada entre a Alemanha Ocidental e a Oriental”. Devido a sofrer de câncer terminal, foi solto em 27 de agosto de 1993 e morreu no exílio, no Chile, em 29 de maio de 1994.
Rita Vogt representa uma terrorista radical da Alemanha Ocidental que abandona a revolução e se instala na Alemanha Oriental, com uma nova identidade fornecida pelo serviço secreto daquele país. Ela vive em constante medo de ter seu disfarce descoberto, o que inevitavelmente acontece após a reunificação da Alemanha cuja mediação ocorre com o processo de 1990, em que a República Democrática Alemã foi anexada pela República Federal da Alemanha, ao reunificar a nação da Alemanha e a cidade de Berlim, como previsto pelo Artigo 23 da Lei Fundamental da República Federal da Alemanha. Nestga década dos anos 1970, época marcada pelo espírito anárquico e rebelde, a jovem Rita Vogt é atraída politicamente para o movimento terrorista, motivada pelo seu sentimento de justiça e por seu amor por Andi, líder do grupo da guerra de guerrilha. Alguns anos depois, ao perceber que o movimento político está em declínio, ela decide se refugiar na Alemanha Oriental. Com a ajuda de um agente da polícia secreta, Rita assume uma nova identidade e vai trabalhar como operária numa fábrica. Faz amizade com uma colega de trabalho, Tatjana, que sonha com a possibilidade de viver no lado Ocidental. As duas estabelecem forte amizade e enamoramento, que é bruscamente rompido quando “um noticiário da TV ocidental revela o disfarce de Rita”. Uma vez mais ela precisa desaparecer, mas agora o novo nome e a nova cidade lhe trazem sorte. Trabalhando num acampamento de verão no Mar Báltico, Rita conhece Jochen, um estudante universitário que trabalha temporariamente como salva-vidas. Ele a convida para ir a Moscou, onde poderão se casar e formar uma família.
Mesmo assim Rita terá de acertar contas com o seu passado. Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, a República Democrática termina e, com ela, a sua nova vida. Criada em 8 de fevereiro de 1950, centrava suas operações na capital comunista, Berlim Oriental, onde mantinha um extenso complexo em Lichtenberg, uma cidade da Alemanha, localizado no distrito de Holf, no estado de Baviera e outros menores dispersos pela cidade. A Stasi é reconhecida como um dos serviços de inteligência mais efetivos do mundo. Seu principal objetivo era espionar a população da Alemanha Oriental, majoritariamente via uma enorme rede de espionagem de civis-informantes. A repressão política era uma das prioridades, combatendo a oposição através de tortura psicológica de dissidentes, num método chamado Zersetzung, que é traduzido como “decomposição”. No total, mais de 250 000 alemães foram presos por razões políticas pela Stasi durante os 40 anos de sua existência. A antiga sede da Stasi em Berlim representa o Stasimuseum, um museu onde “os visitantes podem inteirar-se das atividades”. A partir de 1990, vários funcionários da Stasi foram levados a julgamento por crimes cometidos contra a população. Após a reunificação da Alemanha, ocorrida no final década de 1980, com a queda do Muro de Berlim e a crise do regime socialista, chamada por Habermas (1990) de Revolução retificada (Rectying Revolution), pode-se acessar dados coletados pela agência durante sua existência.
Nunca
é demais repetir a distinção apontada por Jürgen Habermas do ponto de vista da
sociedade capitalista, quando estuda as relações entre “técnica e ciência como
ideologias”. Isto é importante. Diz Habermas, “quero distinguir entre 1) enquadramento
institucional de uma sociedade ou de um mundo vital sociocultural, e, 2) os subsistemas
de ação racional relativa a fins que incrustam nesse enquadramento. Na medida
em que as ações são determinadas pelo marco institucional são ao mesmo tempo
dirigidas e exigidas mediante expectativas de comportamento, sancionadas e
recíprocas. Na medida em que são determinadas pelos subsistemas de ação
racional teleológica, regulam-se por modelos de ação instrumental ou
estratégica. A garantia de que elas sejam com suficiente probabilidade
determinadas regras técnicas e as estratégias esperadas só pode obter-se
mediante a institucionalização, e com isto obtém-se a distinção do conceito
weberiano de racionalização”. Neste
sentido, a superioridade do modo de produção capitalista sobre os anteriores,
funda-se nas duas questões seguintes: a) na instauração de um mecanismo econômico
que garante em longo prazo a ampliação dos subsistemas de ação racional
teleológica, e b) na criação de uma legitimação econômica sob a qual o sistema
de dominação pode adaptar-se às novas exigências de racionalidade desses subsistemas
progressivos. Max Weber concebe esse processo de adaptação como “racionalização”
e em 1904/05 afirmava o seguinte: - Ninguém sabe ainda a quem caberá no futuro
viver nessa prisão ou se, um vigoroso renascimento de velhos pensamentos e
ideias, ou ainda se nenhuma dessas duas – a eventualidade de uma petrificação mecanizada
caracterizada por esta convulsora espécie de autojustificação. Estes
últimos poderiam ser designados como “especialistas sem espírito,
sensualistas sem coração, nulidades que imaginam ter atingido um nível de
civilização nunca antes alcançado”.
Habermas distingue ainda duas tendências, uma racionalização “partir de baixo” e uma racionalização “a partir de cima”. No primeiro caso, surge uma permanente pressão adaptativa logo que, com a institucionalização de um intercâmbio territorial de bens e da força de trabalho, por um lado, e da empresa capitalista, por outro, se impõe à nova forma de produção. No sistema de trabalho social, fica assegurado o progresso cumulativo das forças produtivas e, assim, uma expansão horizontal dos subsistemas de ação racional teleológica – sem dúvida, à custa de crimes econômicos. Por este meio, as formas tradicionais sujeitam-se cada vez mais às condições da racionalidade instrumental ou estratégica: a organização do trabalho e do tráfico econômico, a rede de transportes, de notícias e de comunicação, as instituições do Direito privado e, partindo da administração das finanças, a burocracia estatal. Surge deste modo, a infraestrutura de uma sociedade sob a coação à modernização. Ela apodera-se, pouco a pouco de todas as esferas vitais: da defesa do sistema escolar, da saúde e até da família, e impõe tanto na cidade como no campo uma urbanização da forma de vida, i, é, subculturas que ensinam o indivíduo a poder “deslocar-se” em qualquer momento de um contexto de interação para a ação racional teleológica. À pressão para a racionalização a partir de cima, pois, as tradições que legitimam a dominação e orientam a ação, em especial as interpretações cosmológicas do mundo, perdem o seu caráter vinculante com a imposição dos novos critérios da racionalidade teleológica.
Assim, as legitimações enfraquecidas são substituídas por outras novas que, por seu turno, nascem da crítica à dogmática das interpretações tradicionais do mundo e pretendem possuir um caráter científico, e que por outro lado, mantém funções legitimadoras e subtraem as relações de poder existentes tanto à análise como à consciência pública. Só assim surge ideologias em sentido estrito. Substituem as legitimações tradicionais da dominação, ao apresentarem-se com a pretensão da ciência moderna e ao justificarem-se a partir da crítica às ideologias. O pensador alemão tem como escopo de sua análise os chamados “países capitalistas avançados” que desde o último quartel do século XIX apresentam duas tendências evolutivas: 1) um incremento da atividade intervencionista do Estado, que deve assegurar a estabilidade do sistema e, 2) uma crescente interdependência de investigação técnica, que transformou as ciências na primeira força produtiva. Ambas as tendências destroem aquela constelação de marco institucional e subsistemas de ação racional dirigida a fins, pela qual se caracteriza o capitalismo de tipo liberal. Por isso mesmo, é que não se cumprem, assim, condições relevantes de aplicação para a economia política na versão que Marx, com razão, lhe dera relativamente ao capitalismo liberal, ou seja, já não pode também desenvolver-se uma teoria crítica da sociedade na “forma exclusiva de uma crítica da economia política”. Na medida em que a atividade estatal visa à estabilidade e o crescimento do sistema econômico, a política assume um peculiar caráter negativo: orienta-se para a prevenção das disfuncionalidades e para o evitamento dos riscos que possam ameaçar o sistema; portanto, a política visa não a realização de fins práticos, mas a resolução de questões técnicas.
A solução de tarefas técnicas não está referida à discussão pública. As discussões públicas poderiam antes problematizar as condições marginais do sistema, dentro dos quais as tarefas da atividade estatal se apresentam como técnicas. A nova política do intervencionismo estatal exige, por isso, uma despolitização da “massa da população”. Assim, o marco institucional da sociedade continua a ser uma questão de práxis ligada à comunicação e não apenas técnica. O grupo foi responsável por uma série de ações políticas armadas: assaltos a bancos, sequestros e mortes na Alemanha, na década de 1970. Seu pai era o historiador Berndt Philipp Baader, que, em 1945, durante a 2ª guerra mundial, servia o exército alemão quando foi feito prisioneiro pelas forças russas, e posteriormente dado pela intelligentsia como desaparecido. Sua mãe, Anneliese Baader não voltou a se casar. Andreas Baader foi criado com carinho pela mãe, com a avó e uma tia. Na opinião dos seus professores, era criança inteligente, mas também voluntariosa, um tanto imprevisível, e não se empenhava nos estudos quando a disciplina historiográfica não o atraía. Ao mesmo tempo que era generoso, capaz de tirar seu próprio agasalho e dá-lo a alguém que estivesse com frio, ou capaz de furtar, se precisasse de dinheiro.
Também se envolvia em brigas, nem sempre em defesa dos interesses. Andreas Bernd Baader (1943-1977) foi um dos líderes do grupo guerrilheiro de esquerda alemão Fração do Exército Vermelho, denominado pelo governo e pela imprensa de Baader-Meinhof. Na adolescência fora considerado como um jovem “desajustado” socialmente, na conservadora sociedade alemã de após guerra. No final dos anos 1960 Baader gravitou para o movimento estudantil de esquerda e para os protestos contra o capitalismo globalizado, a pobreza no chamado 3º Mundo, a questão nuclear a ocupação norte-americana do país, que agitavam a Alemanha Ocidental na conjuntura, embora ele próprio não fosse estudante universitário. No dia 2 de abril de 1968 Baader e Gudrun Ensslin incendiaram dois estabelecimentos comerciais em Frankfurt, que não provocaram nenhuma morte. De acordo com Gudrun, o ato seria uma forma de protesto contra a Guerra do Vietnã (1959-1975). No mesmo ano, Baader foi condenado a quatro anos de prisão. Baader foi depois julgado e condenado, naquele que foi um dos julgamentos mais caros da história da justiça alemã. Na noite de 8 para 9 de maio de 1976, a jornalista, escritora,ativista e guerrilheira alemã, reconhecida como fundadora e integrante da organziação armada de exstrema-esquerda Ulrike Meinhof (1934-1976) da Fração do Exército Vermelho “foi encontrada morta em sua cela”. A versão oficial de aparelho de Estado sobre a morte de Meinhof é que ela cometeu suicídio (provavelmente, altruísta segundo a sociologia durkheiminana) por enforcamento, mas há discordâncias sobre o tema, havendo alegações de que ela foi assassinada.
Em 5 de setembro, membros da Fração do Exército Vermelho sequestraram o presidente da confederação da indústria alemã e, a seguir, militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina sequestraram um avião da Lufthansa, com passageiros a bordo, e levaram-no para Mogadíscio, a capital e maior cidade da Somália. As autoridades alemãs não aceitaram a troca e, em 18 de outubro, uma operação da GSG 9 libertou os passageiros e executou os militantes palestinos. Sociologicamente uma abreviatura em alemão para Grenzschutzgruppe 9, ou Grupo 9 da Guarda de Fronteira, é a unidade de resposta contraterrorista da Policia Federal Alemã (Bundespolizei), considerada uma das mais eficientes do mundo. Depois da falha histórica da polícia alemã que deu origem ao Massacre de Munique, houve uma reforma na organização baseada nos modelos das forças operacionais especiais britânicas como o SAS, mas principalmente nas forças especiais israelenses, Sayeret Matkal no início, que originaram então o grupo, que seria designado para lidar com situações semelhantes, vindo a ser atualmente uma das forças-tarefa policiais mais eficientes e reconhecidas do mundo. O Special Air Service Regiment, ou simplesmente SASR, confundido pela sigla SAS da força especial da qual se originou, é o Regimento das Forças Especiais do Exército da Austrália. Era parte do 22 SAS do Reino Unido e, após a Guerra na Malásia, dividiu-se por causa do tamanho.
A conexão criada nesse período de treinamentos com os israelenses foi tão forte que se mantém atualmente. Por exemplo, a Unidade Especial de Polícia da Guarda de Fronteira Israelense (Yamam/Magav) uma unidade tática experiente que raramente treinam com unidades estrangeiras, mantém um estreito intercâmbio de treinamento com a GSG 9. Muitos grupos de operações especiais do mundo, foram inspirados no SAS Britânico temos: Força Delta, Sayeret Matkal de Israel, GSG 9, Special Air Service Regiment, o KSK, Comando de Forças Especiais (Kommando Spezialkräfte), uma unidade de operações especiais das Bundeswehr da Alemanha, melhor dizendo, o Groupe d`Intervention de la Gendarmerie Nationale (GIGN), representando uma força especial de intervenção da França, ligada à polícia nacional, Grupo de Operações Especiais (GOE), uma unidade de recursos especiais do Departamento de Polícia Judiciária da Capital da Polícia Civil do Estado de São Paulo, formalmente criado com a publicação da Portaria DECAP n° 11, de 6 de novembro de 1998, o GROM, Grupa Reagowania Operacyjno-Manewrowego (Grupo de Resposta de Manobra Operacional), também reconhecido como Jednostka Wojskowa (GROM), é um grupo tático/estratégico pertencente à Polônia, Special Frontier Force-Special Group (SFF-SG) e a Índia.
A seguir, Andreas Baader, Jan-Carl Raspe e Gudrun Ensslin foram encontrados mortos em suas celas de máxima segurança - os dois primeiros com tiros na nuca à distância, com pistolas comumente usadas nas forças armadas da Alemanha. O Estado alemão não reconheceu o caso “como execução dos prisioneiros”. Na Alemanha dos anos 1970, conjuntura política e econômica marcada pelo espírito anárquico e rebelde, a jovem Rita Vogt é atraída para o movimento terrorista, motivada pelo seu sentimento de justiça e amor por Andi, líder do grupo. A fascinante história real de Rita Vogt (Bibiana Beglau), uma terrorista da Alemanha Ocidental dos anos 1970 que foge para o Leste com a ajuda da Stasi. Ela vive com medo constante de ter seu disfarce descoberto, até que isso inevitavelmente acontece após a reunificação alemã. A Stasi, forma abreviada de Ministerium für Staatssicherheit (Ministério para a Segurança do Estado) era organização de polícia secreta e inteligência da República Democrática Alemã (RDA). Enfim, seguindo as pegadas metodológicas de Norbert Elias (2006), o conceito de processo social refere-se às transformações amplas, contínuas, de longa duração, ou seja, segundo sua análise teórica e histórica em geral não aquém de três gerações, de figurações formadas de seres humanos, ou de seus aspectos, em uma de duas direções opostas. Uma delas tem, geralmente, o caráter de uma ascensão, a outra o caráter de um declínio. Em ambos os casos, os critérios são puramente objetivos.
Eles independem do fato de o respectivo observador os considerar bons ou ruis, Exemplos disso são: a diferenciação crescente e decrescente de funções sociais do saber, do nível de controle humano sobre a natureza não-humanas ou da compaixão por outros homens, pertença eles ao grupo que for. Logo, é inerente às particularidades dos processos sociais que sejam bipolares. Diferentemente do processo biológico de evolução, os processos sociais são reversíveis. Surtos em uma direção podem dar lugar a surtos contrários e ambos podem ocorrer simultaneamente. Um deles podem tornar-se dominante, ou caber ao outro manter o equilíbrio. Assim, segundo Elias, um processo dominante, direcionado a uma maior integração, pode, por exemplo, andar de par com uma desintegração parcial. Inversamente, um processo dominante de desintegração social, como o processo de feudalização, pode conduzir a uma reintegração sob novas bases, a princípio parcial e a seguir dominante, a um novo processo de formação do Estado. Analogamente, os instrumentos conceituais para a determinação e a investigação de processos sociais são pares conceituais como integração e desintegração, engajamento e distanciamento, civilização e descivilização, ascensão e declínio. Pares conceituais desse tipo indicam a direção dos processos sociais.
Com isso, o emprego desses conceitos sociológicos de direção, distingue-se, nuca é demais repetir, de modo característico, do emprego de conceitos históricos, que são especificados na apreensão de detalhes únicos não- direcionados da vida em conjunto dos seres humanos no passado. A integração posterior, reconstruída, no espaço europeu central e ocidental oferece exemplos dos tipos mais variados para processos de longa duração de formação do Estado e para o incremento da divisão de funções, intimamente ligado a ele. Esses processos caminhavam paralelamente a um deslocamento gradual de poder, desfavorável a grupos humanos estruturados segundo forças centrífugas (a nobreza feudal) e favorável aos senhores em posição central (príncipes territoriais, reis) e às cidades inicialmente autônomas e fortificadas. Todos esses são exemplos de processos sociais não-planejados, com uma dinâmica imanente de lutas pelo poder específicas, lutas essas que determinam direções. Vê-los como tais é um exemplo para uma síntese em um plano mais elevado que o histórico. Uma teoria sociológica dos processos sociais tem de levar em conta, por exemplo, a afinidade estrutural de processos de formação do Estado, em curso nas épocas mais recentes, na África, ao Sul do Saara. Em comparação com os chefes de Estado ou de tribo centralizadores e seu aparato de dominação, outras tribos se contrapõem ali a crescente integração estatal. Elas encontram seu equivalente, no plano continental, na Europa, onde o amplo surto de integração, do registro do Estado nacional centrífugo para o registro do Estado continental centrípeto, em detrimento desse último, ainda está em suspenso.
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