domingo, 29 de junho de 2025

Beatlemania – Talento Musical, Popularidade & Mudança de Hábito.

               Se a música é o alimento do amor não parem de tocar”. William Shakespeare (1564-1616)

         Beatlemania é um termo criado originalmente para descrever o intenso frenesi dos fãs dos Beatles, demonstrado principalmente por garotas adolescentes, nos locais em que a banda se apresentava durante seus anos iniciais de sucesso. O termo adquiriu um significado mais amplo, referindo-se ao forte interesse mundial pela banda. O dia 13 de outubro de 1963 pode ser considerado o início da Beatlemania, quando o grupo participou do show: “Val Parnell`s Sunday Night at the London Palladium”, transmitido ao vivo pele rede de televisão ATV para 15 milhões de telespectadores. Os telejornais exibiam as manifestações das fãs “enlouquecidas”, o que recebeu o nome de Beatlemania. Os Beatles tocaram apenas duas músicas, “She Loves You” (1964) e “Twist and Shout” (1963). A rua em volta do Palladium foi cercada pelos fãs, que gritavam sem parar. Os Beatles quase não conseguiram fazer a passagem do som. Outras redes de televisão apareceram para noticiar os acontecimentos e, na saída do show, o grupo quase foi esmagado pela multidão. Todos os jornais não só de Londres, mas da cultura e política da Inglaterra noticiaram nas “primeiras páginas a confusão da noite anterior, ocorrida antes, durante e depois do evento”. Nada foi escrito sobre o show; somente o delirante comportamento dos fãs. A palavra “Beatlemania” aparecia pela primeira vez na mídia. Neste momento singular os Beatles passaram a ser muito procurados para entrevistas.

         Aproveitando a fama mundial da banda, foi lançado em novembro de 1963 o álbum With the Beatles, que prosperou com hits extraordinários como All My Loving. A Beatlemania durou tecnicamente até o álbum Rubber Soul, de 1965 o sexto álbum musical. As músicas ficavam cada vez mais difíceis de serem tocadas, por conta da maior sofisticação. A fama intensa acabou rotinizando o quarteto, e ainda mais após a polêmica entrevista que “John Lennon citou Jesus Cristo”, gerando intensa preocupação em alguns lugares que a banda passava. Após esse aparente caos, os Beatles desistiram de fazer qualquer turnê mundial, e para a crítica isso seria “o fim da banda”. Sem a obrigação de tocar, esse aspecto real de sociabilidade limitou o repertorio de criação, letras e principalmente os instrumentos, criando músicas que para Paul McCartney, tinham de ser “algo que as pessoas não estivessem acostumadas ao ouvir”. O quarteto revolucionário surpreendeu em 1966 com o álbum Revólver, que marcou historicamente “o fim da Beatlemania”, e deu o início ao rock psicodélico, que se estendeu na obra-prima Sgt. Pepper`s Lonely Hearts Club Band, de 1967, Magical Mystery Tour, relançado em 1976 cujas gravações são de 1966 e 1967. E influenciando Yellow Submarine, Trilha-sonora lançada do filme de mesmo título. Entre outras faixas avulsas e diversos álbuns. István Mészáros (2006), mutatis mutandis, reitera que Ludwig Feuerbach, Friedrich Hegel e com propriedade a economia política inglesa exerceram a mais direta influência na formação da teoria da alienação de Marx. 

Mas estamos interessados muito mais do que simples influências intelectuais. O conceito de alienação pertence a uma vasta e complexa problemática, com uma longa história própria. As preocupações com essa problemática – em formas que vão da Bíblia a trabalhos literários, bem como a tratados sobre direito, economia e filosofia – refletem tendências objetivas de desenvolvimento europeu, antevisto por Friedrich Hegel desde a escravidão até a chamada passagem de transição do capitalismo para o socialismo. As influências intelectuais, revelando continuidades importantes que perpassam as transformações das estruturas sociais, só adquirem sua significação real se consideradas nesse quadro de pensamento objetivo de desenvolvimento social e político. Se avaliadas dessa forma, sua importância histórica, teórica e ideológica – longe de esgotar-se na mera curiosidade histórica – dificilmente poderá ser exagerada, isto é, condicionadas precisamente porque elas indicam a profundidade do abismo e das raízes de certas problemáticas, bem como da autonomia relativa das formas sociais as quais elas refletem. Ipso facto, The Beatles representou uma banda de rock britânica, formada na cidade de Liverpool em 1960. Com os integrantes John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, o grupo tornou-se altamente reconhecido como o melhor e mais bem sucedido da era do rock. Enraizados no skiffle, beat e o rock and roll dos anos 1950, os Beatles mais tarde experimentaram com diversos gêneros, desde baladas pop e a música indiana até a psicodélica e o hard rock, e incorporaram elementos clássicos de maneiras inovadoras.    

         A popularidade acompanha o termo latino popularis, que originalmente significava “comum”. A definição atual de popular, o “fato ou condição de ser querido pelo povo”, foi vista pela primeira vez em 1601. Embora a popularidade seja uma característica frequentemente atribuída a um indivíduo, ela é um fenômeno inerentemente social e, portanto, só pode ser compreendida no contexto de grupos de pessoas. A popularidade é uma percepção coletiva, e os indivíduos relatam o consenso dos sentimentos de um grupo em relação a um indivíduo ou objeto ao avaliar a popularidade. É necessário um grupo de pessoas para gostar de algo, portanto, quanto mais as pessoas defendem algo ou afirmam que alguém é mais querido, mais atenção receberá e mais popular será considerado. Não obstante, a popularidade como conceito pode ser aplicada, atribuída ou direcionada a objetos como músicas, filmes, sites, atividades, novelas, alimentos etc. Juntos, esses objetos constituem a cultura popular, ou o consenso das preferências predominantes na sociedade. Em essência, qualquer coisa, humana ou não humana, pode ser considerada popular. Em sociologia, popularidade é o quanto uma pessoa, ideia, lugar, item ou outro conceito é apreciado ou recebe status por outras pessoas. Gostar pode ser devido à preferência, atração sexual e fatores semelhantes. 

Em meados da década de 1960, a popularidade da banda tornou-se conhecida como a “Beatlemania”, mas conforme a música do grupo crescia em sofisticação, liderada pelos principais compositores Lennon e McCartney, seus membros começaram a ser percebidos como uma incorporação dos ideais compartilhados pelas revoluções socioculturais. Construíram sua reputação apresentando-se em boates de Liverpool e Hamburgo durante três anos na década de 1960. O empresário da banda Brian Epstein transformou-os em artistas profissionais, e o produtor George Martin melhorou seus potenciais. Eles ganharam popularidade no Reino Unido com seu primeiro sucesso: “Love Me Do” no final de 1962. Eles adquiriram o apelido “The Fab Four”, conforme a Beatlemania crescia em território britânico, e ao final de 1964 tornaram-se astros internacionais, liderando a chamada “Invasão Britânica” no mercado musical estadunidense. A parte de 1965, os Beatles produziam o que muitos consideram como seus melhores materiais, incluindo os inovadores e influenciadores álbuns Rubber Soul (1965), Revolver (1966), Sgt. Pepper`s Lonely Hearts Club Band (1967), The Beatles - comumente referido como White Album - (1968) e Abbey Road (1969). Após a separação de seus membros em 1970, eles conquistaram carreiras musicais bem-sucedidas. Paul McCartney e Ringo Starr, os membros ainda vivos, estão ativos musicalmente nos palcos. John Lennon foi assassinado em dezembro de 1980, enquanto George Harrison morreu de câncer de pulmão em novembro de 2001.

O primeiro aspecto que devemos considerar é o lamento por ter sido “alienado com relação a Deus” (ou haver “perdido a Graça”) que pertence à herança comum da mitologia judaico-cristã. A ordem divina, afirma-se, foi violada; o homem alienou-se dos “caminhos de Seus”, seja simplesmente pela “queda do homem” ou mais tarde pelas “idolatrias sombrias de Judá alienada”, ou ainda mais tarde, pelo comportamento dos “cristãos alienados de Deus”. A missão messiânica consiste em resgatar o homem desse estado de autoalienação que ele atraiu sobe si mesmo. Mas as semelhanças entre as problemáticas judaica e cristã vão apenas até aí; e diferenças de longo alcance prevalecem em outros aspectos. Pois a forma pela qual se vislumbra a transcendência messiânica da alienação não é uma questão indiferente. Em sua universalidade o cristianismo anuncia a solução imaginária de autoalienação na forma do “mistério de Cristo”. Esse mistério postula a reconciliação das contradições que fizeram com que grupos de pessoas se opusessem mutuamente designados como “estranhos”, “estrangeiros”, “inimigos”.  Não é apenas a imagem refletida de uma forma específica de luta social, mas ao mesmo tempo também a sua “resolução” mística o que levou o filósofo materialista e dialético Karl Marx decisivamente a escrever: - Foi só na aparência que o cristianismo superou o verdadeiro judaísmo. Isto é importante!

         De acordo com a Recordings Industry Association of America (RIAA), os Beatles são os artistas com o maior número de vendas nos Estados Unidos da América, com 178 milhões de unidades certificadas. Eles possuem o maior número de álbuns que chegaram ao cume da UK Albums Chart, representa uma lista britânica de álbuns posicionados de acordo com a soma de vendas de álbuns físicos e digitais, assim como de reproduções em serviços de streaming. Ela é formulada pela Official UK Charts Company e atualmente compila 100 posições que avaliam o desempenho de álbuns mais vendidos e ouvidos em plataformas de streaming e venderam mais singles no Reino Unido do que qualquer outro artista. Em 2008, o grupo foi listado pela Billboard como o ato mais bem sucedido de todos os tempos nas tabelas publicadas pela revista; até 2015, o conjunto ainda detém o recorde de mais números um na Billboard Hot 100, com 20 canções. Eles receberam dez Grammy Awards, um Oscar para Melhor Banda Sonora e 15 Ivor Novello Awards que são prêmios concedidos anualmente, no mês de maio, desde 1955, pela British Academy of Songwriters, Composers and Authors, a composições e compositores da Grã-Bretanha. Com seus membros coletivamente incluídos na compilação da revista Time que listou as 100 pessoas mais influentes do século 20, a banda é a “mais bem sucedida comercialmente na história, tendo vendido mais de 600 milhões de cópias em âmbito global”.  Incluídos no Rock and Roll Hall of Fame em 1988, com os participantes sendo adicionados entre 1994 e 2015, e possui cinco álbuns na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, juntamente ao Led Zeppelin.

O pensamento e a praxis de Karl Marx e dos marxistas posteriores são um produto   de seu tempo e lugar, por mais que possam ser permanentes seu valor intelectual ou suas conquistas teóricas e práticas. Portanto, devem ser analisados inserindo-os nas condições históricas em que foram formulados, ou seja, levando-se em conta tanto a situação na qual os marxistas tinham de saber agir e os problemas que dela derivam, quanto a específica combinação de materiais intelectuais com a qual construíram suas ideias. De modo geral podemos dizer que Marx derivou uma análise da chamada “lei de movimento” do capitalismo a partir da fase que ele mesmo viveu, por volta de meados do século XIX, e, mais particularmente, a partir de sua versão colonialista inglesa; e ele fez isso, na teoria como utilidade de uso, como um pensador de projeção do século, isto é, como um pensador que sofrera um certo tipo de educação, que alimentara de um corpo específico de informações e experiências, que partilhava de algumas noções comuns daquele período, etc. Isso vale igualmente para os marxistas posteriores, cujas ações e ideias políticas tiveram naturalmente como elemento formativo determinante na história política e social europeia os movimentos marxistas anteriores e as experiências e tradições dos movimentos políticos marxistas. 

Não estamos longe de admitir que Marx se tornou uma “celebridade” por suas intervenções polêmicas em torno do método de análise de interpretação da história, no âmbito da crítica da economia política, na análise de conjuntura, colocando em evidência o extraordinário coup d`État na França com a análise das lutas de classes e com a mudança realmente das relações de produção. Um aspecto de sua contribuição à construção do conhecimento na cultura do Ocidente, porém, ficou subaproveitado em dois níveis abstratos: a dimensão filosófica e, por extensão, nesta dinâmica das relações sociais reais de produção, entre burguês e proletariado, através da apropriação do trabalho, a questão da ideologia. Isto é, o sujeito transforma a si mesmo e transforma historicamente o mundo da vida material. É um conceito, baseado num movimento concreto de lutas e interesses em oposição assimétrica que não poderá ser apreendido por quem prega a pseudoneutralidade metodológica. Marx, como sabemos, escreveu satisfatoriamente, mesmo sob condições determinadas de espaço e tempo social e político entre a Alemanha rural e a emergente formação da Londres operária.

Para a consciência – e a consciência filosófica considera que o pensamento que concebe constitui o homem real e, por conseguinte, o mundo só é real quando concebido -, portanto, o movimento das categorias surge como ato de produção real – que concebe um simples impulso do exterior, o que é lamentado – cujo conteúdo é o mundo; e isto é exato na medida em que a totalidade concreta enquanto totalidade-de-pensamento, enquanto concreto-de-pensamento, é de fato um produto do pensamento, da atividade de conceber; ele não é pois, de forma alguma o produto do conceito que engendra a si próprio, que pensa exterior e superiormente à observação imediata e à representação, mas um produto da elaboração de conceitos a partir da observação imediata e da representação. O todo, afirma Marx, na forma em que aparece no espírito como todo-de-pensamento, é um produto do cérebro pensante, que se apropria do mundo do único modo que lhe é possível, de um modo que difere da apropriação desse mundo pela arte, pela religião, pelo espírito prático. Antes como depois, o objeto real conserva a sua independência fora do espírito; e isso durante o tempo em que o espírito tiver uma atividade meramente especulativa, meramente teórica. Por consequência, nunca é demais repetir, também o emprego do método teórico é necessário que o objeto de pensamento, a sociedade, esteja constantemente presente no espírito humano como dado primeiro. Em relação à propriedade, tanto material como no método de apreensão do real, a categoria mais simples surge, como a relação de comunidades simples de famílias ou de tribos.

Na sociedade num estágio superior, ela aparece como a relação mais simples de uma organização mais desenvolvida. Mas pressupõe sempre o substrato concreto que se exprime por uma relação de posse. O dinheiro pode existir e existiu historicamente antes de existir o capital, os bancos, o trabalho assalariado, etc. Nesse sentido, podemos dizer que a categoria de trabalho mais simples pode exprimir relações dominantes de um todo menos desenvolvido ou, pelo contrário, relações subordinadas de um todo mais desenvolvido, relações que existiam já historicamente antes que o todo se desenvolvesse no sentido que encontra a sua expressão numa categoria concreta. Assim, abstração mais simples, que a economia política moderna coloca em primeiro lugar e que exprime uma relação muito antiga e válida para todas as formas de sociedade, só aparece, no entanto, sob esta forma abstrata como verdade prática enquanto categoria da sociedade mais moderna. Poder-se-ia dizer que esta indiferença constituída nas relações sociais em relacionadas a forma determinada de trabalho, que se apresenta noutros países como produto histórico, se manifesta como uma disposição natural. Este exemplo do trabalho mostra e evidencia que até as categorias mais abstratas, ainda que válidas – precisamente por causa de sua natureza abstrata – para todas as épocas, não são menos, sob a forma determinada desta mesma abstração, o produto de condições históricas e só se encontram válidas nestas condições e no quadro de pensamento destas condições sociais.

Admitir que o homem só então se converte para ele seu modo de existência natural em seu modo de existência humano, e a natureza torna-se para ele o homem. A sociedade é, pois, a plena unidade essencial do homem com a natureza, a verdadeira ressureição da natureza, o naturalismo acabado do homem e o humanismo acabado da natureza. Precisamos admitir que o indivíduo é o ser social. Deve-se evitar antes de tudo fixar, ou inventar a “sociedade” como outra abstração frente ao indivíduo. A atividade social e o gozo social não existem de modo algum unicamente na forma de uma atividade imediatamente coletiva, e de um gozo imediatamente coletivo, ainda que a atividade coletiva e o gozo coletivo, isto é, a atividade e o gozo que se exteriorizam e confirma imediatamente na sociedade efetiva com outros homens, encontrar-se-ão onde quer que aquela expressão imediata da sociabilidade esteja fundada na essência de seu conteúdo e seja adequada à sua natureza. Como consciência genérica o homem confirma sua vida social real e não faz mais do que repetir no pensar seu modo de existência efetivo, assim como, inversamente, o ser genérico se confirma na consciência genérica e é para si, na sua generalidade, enquanto ser pensante. O homem – por mais que seja um indivíduo particular, e justamente é sua particularidade que faz dele um indivíduo e ser social individual efetivo – é na mesma medida, do ponto de vista abstrato, conceitual, a totalidade ideal, o modo de existência subjetivo da sociedade pensada e sentida para si, do modo que na efetividade ele existe como intuição e gozo efetivo do modo social, quanto como uma totalidade de exteriorização de vida humana.

Donald Woods foi mais tarde forçado a fugir da África do Sul para a Inglaterra, e fez campanha contra o apartheid e quando consequentemente divulgou mais ainda a vida e a morte de Biko, escrevendo muitos artigos de jornal e autor do livro Biko que mais tarde foi transformado em filme de nome Cry Freedom (1987), interpretado pelo ator Denzel Washington. Depois de um inquérito com 15 dias em 1978, um juiz magistrado disse que não havia provas suficientes para acusar os oficiais de Estado de homicídio, pois não havia testemunhas. Em 2 de fevereiro de 1978, com base nas provas dadas no inquérito, o procurador-geral do Cabo Oriental declarou não processar os policiais. Em 28 de julho de 1979, o advogado da família Biko anunciou que o governo Sul-Africano teria que pagar 78 milhões de dólares em compensação pela morte de Biko. Em outubro de 2003, o Ministério da Justiça Sul-Africano anunciou que os cinco policiais acusados de matar Biko não seriam processados porque o limite de tempo para a acusação tinha decorrido e por causa da insuficiência de provas. Um ano após sua morte, alguns de seus escritos foram recolhidos e editado sob o título: “Eu escrevo o que eu gosto”.

Isaach De Bankolé, é um ator premiado com o César, nascido na República de Côte d` Ivoire, país africano, limitado a Norte pelo Mali e pelo Burquina Fasso, a Leste pelo Gana, a Sul pelo Oceano Atlântico e a Oeste pela Libéria e pela Guiné. Sua capital é Iamussucro, mas a maior cidade é Abidjã. O governo marfinês solicitou à comunidade internacional em outubro de 1985, que o país seja designado apenas pelo nome francês Côte d`Ivoire e vários países e organizações internacionais referendaram. Antes da colonização pelos europeus, a Costa do Marfim tinha como representação política vários estados, incluindo Reino Jamã, o Império de Congue e Baúle. A área tornou-se um protetorado da França em 1843, e colônia em 1893, em meio à corrida pela sua disputa europeia pela África. Alcançou a Independência do jugo imperialista em 1960, liderada por Félix Houphouët-Boigny (1905-1993), que governou o país até 1993. Reconhecido carinhosamente por Papa Houphouët, ou Le Vieux, foi o primeiro Presidente da Costa do Marfim, cargo onde permaneceu por mais de três décadas até à sua morte. Chefe tribal, trabalhou como assistente médico, sindicalista e agricultor antes de ser eleito para o Parlamento francês. A Costa do Marfim estabeleceu estreitos laços políticos e econômicos com seus países vizinhos da África Ocidental, mantendo ao mesmo tempo relações políticas internacionais estreitas com o Ocidente, especialmente a França.

O país experimentou um golpe de Estado em 1999, seguido de duas guerras civis, fundamentadas religiosamente, primeiro entre 2002 e 2007 e novamente durante 2010 e 2011. Em 2000, o país adotou uma nova Constituição. Ele foi “descoberto nas ruas de Paris enquanto estudava para ser piloto de avião”. É formado em atuação pelo Cours Simon e tem Mestrado em Matemática pela Université de Paris. Atou nos filmes Pantera Negra (2018), sobre a história de T'Challa, príncipe do reino de Wakanda, que perde o seu pai e viaja para os Estados Unidos da América, onde tem contato com os Vingadores. Entre as suas habilidades estão a velocidade, inteligência e os sentidos apurados, e Shaft (2019), onde John Shaft Jr. pode ser um especialista em “cibersegurança” com um diploma no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde a instituição admite cerca de 4% dos alunos para seus cursos de nível superior, tornando-se uma das universidades mais seletivas dos Estados Unidos da América, para não falarmos no resto do mundo. Mas para descobrir a verdade por trás da morte precoce de seu melhor amigo, ele precisa da orientação que só o vínculo afetivamente de um pai pode proporcionar.

O filme Mirage (Délibáb), é um drama húngaro-eslovaco de 2014, dirigido por Szabolcs Hajdu. Foi exibido na seção Contemporary World Cinema do Festival Internacional de Cinema de Toronto, Canadá, de 2014. É um conto sobre a Hungria moderna, tematizando questões sociais em torno do racismo, da questão da igualdade, no âmbito das práticas poder em sintonia com a liberdade. O Eurochannel estreia Miragem. Um jogador de futebol africano cometeu um crime e precisa fugir. Ele encontra refúgio em uma fazenda remota no Leste Europeu. Quando descobre que a fazenda é um campo moderno de escravos, ele é consciente em lutar por sua liberdade e sua vida. Com um Sol singelo abraçando o horizonte, bronzeando tudo ao seu redor e apenas o ar soprando, aparece uma figura negra de óculos escuros e bolsa esportiva. Esse é Francis, um jogador de futebol da Costa do Marfim, procurado pela polícia por ser suspeito de “manipulação de resultados”. Ele continua andando e alguns quilômetros e um endereço importante depois, chega a uma estação de trem em ruínas. Ele sobe no que sobrou do antigo trem e acaba no meio praticamente do nada, em uma fazenda administrada por Cisco e seus capangas armados com metralhadoras AK47, reconhecida como Kalashnikov, é um fuzil de calibre 7,62x39mm criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov (1919-2013) e produzido na União Soviética pela indústria estatal IZH de Ijevsk.

Mikhail Kalashnikov (1919-2013) foi um militar russo, inventor, engenheiro militar, escritor, notável por projetar armas, especialmente o célebre fuzil de assalto AK-47 e suas melhorias o AKM e AK-74, assim como a metralhadora RPK, e pai do engenheiro Victor Kalashnikov. Kalashnikov era, de acordo com ele mesmo, “um funileiro autodidata que combinava habilidades mecânicas inatas com o estudo de armamento para projetar armas que alcançaram à ubiquidade do campo de batalha”. Apesar do Kalashnikov sentir tristeza com a distribuição descontrolada das armas, ele se orgulhou de suas invenções e sua reputação de confiabilidade, enfatizando que seu fuzil é “uma arma de defesa” e “não uma arma para ofensa”. Ijevsk é a capital e a maior cidade da Udmúrtia, na Rússia. Localiza-se no Leste da Rússia europeia. Tem cerca de 612 mil habitantes. Foi fundada pelos russos em 1760. Designou-se Ustinov entre 1984 e 1987. É a cidade onde-se residiu Mikhail Kalashnikov, criador do fuzil de assalto AK-47, falecido no final de 2013 de causas naturais. A catedral Svyato Mihailovsky em Ijevsk, República da Udmúrtia, Rússia. A cidade se situa próximo ao rio Ij, a 40 km antes dele desaguar no rio Kama. A principal atividade é a indústria bélica, a empresa estatal IZH, mais importante, produzindo rifles de assalto, pistolas, carros e motos.

A cidade de Ijevsk é a sede do Estádio Central Republicano e do FC Ijevsk, que participou do Campeonato Russo de Futebol. O fuzil de assalto Avtomat Kalashnikova - 47, (AK-47) fuzil automático Kalashnikov, modelo de 1947 surgiu na União Soviética logo após o fim da 2ª guerra mundial inspirado no fuzil de assalto alemão Sturmgewehr 44, sendo o fuzil mais fabricado de todos os tempos com mais de 100 milhões de unidades. Estima-se que o número de exemplares produzidos tanto na Rússia como sob licença em países como a Bulgária, China, Hungria, Índia, Coreia do Norte, Romênia entre outros, chegue à cifra de 90 milhões. Países como a Finlândia e Israel também se basearam no projeto maquínico deste fuzil para produzirem seus modelos M62 e Galil. Como uma máquina de guerra mortífera e caracterizado por sua grande rusticidade, facilidade de utilidade e produção-consumo em massa, simplicidade de operação tática e manutenção, além de reconhecida estabilidade de uso em regiões desérticas em baixas e altas temperaturas. Deixa a desejar nos requisitos precisão, ergonomia e peso.

A fazenda, localizada em uma estância longe da civilização, está nas mãos de uma quadrilha de bandidos, que fazem os moradores locais, que foram privados de suas aposentadorias, e também aqueles que fogem da lei, trabalharem como escravos. Francis encontra refúgio nessa fazenda isolada do mundo no coração do deserto, mas logo percebe que a fazenda é, na verdade, uma colônia de escravos nestes dias modernos. Com sua chegada, ele agita a vida dos residentes. Os apáticos presos o veem como seu salvador, e Cisco, que governa como um “pequeno rei, o vê como seu rival”. No entanto, Francis não deseja o papel de herói, ele tenta fugir na primeira oportunidade, mas é impossível encontrar seu caminho na paisagem plana e enganosa. A felicidade inicial de apenas ser livre logo se torna uma miragem, e ele acaba voltando para onde começou. Francis, um homem de poucas palavras, pode reagir ao sofrimento dos escravos da fazenda de várias maneiras: pode fazer amizade com os opressores armados, fugir ou mudar a situação vigente. Ele decide fazer o último. Sua tentativa de fuga o coloca entre os escravos e, contra sua vontade, ele se torna um rebelde. A partida mais difícil de sua vida começa, o que está em jogo não é apenas a sua liberdade, mas a própria sobrevivência. Após a fuga malsucedida, o acaso finalmente o leva a tentar derrubar o reinado dos Ciscos.

Quer dizer, a secularização do conceito religioso de alienação foi realizada nas afirmações concretas relacionadas com a “vendabilidade”. Em primeiro lugar, essa secularização progrediu no interior da concha religiosa. Nada podia deter essa tendência a converter tudo em objeto vendável, por mais “sagrado” que tivesse sido considerado em certa fase, em sua “inalienabilidade” sancionada por um suposto mandamento divino. O Melmoth, de Honoré Balzac é uma reflexão, magistralmente irônica, sobre uma sociedade totalmente secularizada, na qual “até memo o Espírito Santo tem sua cotação na Bolsa de Valores. A própria doutrina da “queda do homem” teve de ser questionada – como foi por Lutero, por exemplo – em nome da “liberdade” do homem. Essa defesa da “liberdade”, contudo, revelou-se na realidade nada mais do que a glorificação religiosa do princípio secular da “vendabilidade universal”. Foi este último que encontrou seu adversário – ainda que utópico – em Thomas Münzer, que protestou em seu folheto contra Lutero, dizendo ser intolerável que “toda criatura seja transformada em propriedade – os peixes na água, os pássaros do céu, as plantas na terra”. Visões de mundo como essa, lembra Mészáros (2006: 37), por mais profunda e verdadeiramente que elas refletissem a natureza interior das transformações em curso, tinham de permanecer como meras utopias, protestos ineficazes, concebidos da perspectiva de uma antevisão sem esperanças da negação futura da sociedade mercantil. Na época da ascensão triunfal do capitalismo, as concepções ideológicas prevalecentes tinham de ser aquelas com uma atitude afirmativa ante as tendências objetivas desse desenvolvimento.

Alienação é um conceito eminentemente histórico. Se o homem é alienado, ele deve ser alienado com relação a alguma coisa, como resultado de certas causas – o jogo mútuo dos acontecimentos e circunstâncias em relação ao homem como sujeito dessa alienação – mas que per se que se manifestam num contexto histórico. Do mesmo modo, a “transcendência da alienação” é um conceito inerentemente histórico, que vislumbra a culminação bem-sucedida do processo social em direção a um estado de coisas qualitativamente diferente. De fato, se o conceito de alienação é abstraído do processo socioeconômico concreto, uma mera aparência de historicidade pode pôr-se no lugar de um genuíno entendimento dos fatores complexos envolvidos no processo histórico. Quer dizer, é uma função essencial das mitologias transferir os problemas sócio-históricos fundamentais do desenvolvimento humano para um plano atemporal, e o tratamento judaico-cristão da problemática da alienação não é exceção à regra geral. Mais interessante ideologicamente é o caso de certas teorias da alienação do século XX, nas quais conceitos de “alienação do mundo” têm a função de engar categorias históricas e substituí-las por mistificação. Não obstante, é uma característica social importante da história intelectual que tenham alcançado os maiores resultados na compreensão das múltiplas complexidades da alienação - antes de Marx dos anos de juventude: Friedrich Hegel acima de todos – aqueles filósofos que abordaram esse puzzle de uma maneira histórica e teórica de forma exatamente adequada. Isto é, os filósofos que conseguiram elaborar uma abordagem histórica dos problemas da filosofia foram aqueles que tinham consciência da problemática da alienação e na medida em que o tinham.   

A dificuldades do discurso de Marx em seus Manuscritos de 1844 devem-se não somente ao fato de que se trata de um sistema in statu nascendi. As dificuldades principais são, porém, inerentes ao método de Marx em geral, e às características objetivas do seu tema de análise: os aspectos históricos quanto os sistemáticos-estruturais do problema da alienação, em relação às complexidades da vida real nas várias formas de e pensamento. Assim, ele analisa: 1. As manifestações da autoalienação do trabalho na realidade, juntamente com as várias institucionalizações, reificações e mediações envolvidas nessa autoalienação prática, isto é, trabalho assalariado, propriedade privada, intercâmbio, dinheiro, renda, lucro, valor etc. 2. Os reflexos dessas alienações por intermédio da religião, da filosofia, do direito, da economia política, da arte, da ciência “abstratamente material” etc. 3. Os intercâmbios e reciprocidades entre (1) e (2); pois “os deuses são, originalmente, não a causa, mas o efeito do erro do entendimento humano. Mais tarde essa relação se transforma em ação recíproca”. 4. O dinamismo interno de qualquer fenômeno particular, ou campo de investigação, em seu desenvolvimento de uma complexidade menor para uma maior; 5. As inter-relações estruturais de vários fenômenos sociais, bem como a gênese histórica e a renovada transformação dialética de todo os sistemas de interrelações múltiplas; 6. Uma compilação adicional está no fato de que Marx analisa as teorias em seu contexto histórico concreto, além de investigar as relações estruturais de umas com as outras em cada período particular, por exemplo, Adam Smith, filósofo moral; ao mesmo tempo, os tipos de respostas dada por ele – tanto como um economista quanto um moralista – em relação ao desenvolvimento do capital.

Fora de dúvida, na concepção dialética de Marx, o conceito-chave, segundo István Mészáros, é a “atividade produtiva humana”, que não significa simplesmente produção econômica. Desde o princípio ela é muito mais complexa do que isso, como de fato indicam as referências de Marx à ontologia. Essa ideia também estrutura ativamente as múltiplas mediações específicas, nos mais variados campos da atividade humana, por intermédio de sua estrutura própria enormemente intrincada e relativamente autônoma. Melhor dizendo, se a “desmistificação” da sociedade capitalista, devido ao “caráter fetichista” de seu modo de produção e troca, tem de partir da investigação econômica possam simplesmente transferidos para outras esferas e níveis de análise. Mesmo em relação à cultura, à política, ao direito, à religião, à arte, à ética etc., da sociedade capitalista, ainda é necessário encontrar aquelas complexas mediações, em distintos níveis de generalizações histórico-filosófica, que nos permitem chegar a conclusões confiáveis tanto sobre as formas ideológicas específicas em questão como sobre a forma dada, historicamente concreta, da sociedade capitalista como um todo.

Não se pode compreender o intelectual “específico” sem identificar suas múltiplas interconexões com um determinado sistema de mediações complexas. Em outras palavras: devemos ser capazes de ver os elementos “atemporais” (sistemáticos) na temporalidade e os elementos temporais nos fatores sistemáticos. O conceito de mediações complexas está ausente da visão dos deterministas econômicos que – ainda que inconscientemente – capitulam ante a “necessidade cega” que parece predominar por meio do caráter fetichista do capital. Todo debate econômico culmina num novo conceito de homem. Ao discutir os problemas cruciais da divisão do trabalho, Marx problematiza radicalmente a explicação da natureza humana. Podemos recordar que ele elogiou a economia política liberal por ter-se abstraído das aparências individuais das inter-relações humanas, por ter desenvolvido, de forma tão aguda e consistente, embora unilateral, a ideia do trabalho como a única essência da riqueza, e por ter incorporado à propriedade privada ao próprio homem. Ele elogiou os economistas não só porque nessas realizações eles superaram efetivamente as limitações dos “idólatras, fetichistas, católicos”. Ele os elogiou por que esses avanços dos economistas possuem também um outro lado.

A abstração talvez coerente das aparências individuais conduziu a um novo estranhamento do homem. A incorporação da propriedade privada no próprio homem levou a colocá-lo na órbita da propriedade e da alienação. Marx se opõe apaixonadamente à atitude da economia política, que não se considera o trabalhador “como homem, no seu tempo livre-de-trabalho, mas deixa, antes, essa política e o curador da miséria social”. Ele recusa a aceitação da reificação sob a forma de considerar o trabalho, segundo Mészáros, “abstratamente como uma coisa”. Ele recusa a prática de levar a extremos uma virtude que resultou, primeiro, na superação real do velho fetichismo, mas depois implicou necessariamente uma submissão a um novo tipo de fetichismo: o fetichismo amadurecido em sua forma elevada, mais abstrata e universal. Na visão humanista de Marx, a propriedade privada e suas consequências humanas têm de ser explicadas historicamente, e não supostas ou deduzidas de uma suposição. De acordo com o filósofo materialista, a propriedade privada é trazida à existência pela atividade alienada e então, por sua vez afeta profundamente, é claro, as aspirações humanas. Sua abordagem foi diretamente influenciada pelos socialistas utópicos, e por Pierre-Joseph Proudhon e Moses Hess.  

Mas o que constitui algo novo nele representa uma insistência coerente sobre os fundamentos últimos das inter-relações humanas, desenvolvidas pelo jovem Friedrich Engels originalmente em seu ensaio: Esboço de uma Crítica da Economia Política. Essa abordagem analítica, cujo centro de referência é a atividade produtiva ou práxis – encerra em si o que emerge como sendo a “ciência da natureza humana” não é o egoísmo, mas a socialidade, como característica definidora da natureza humana. Ao contrário do “egoísmo”, ela não pode ser uma qualidade abstrata inerente ao indivíduo isolado. Só pode existir nas relações dos indivíduos uns com os outros. Como corolário, a realização adequada da natureza humana não pode ser a concorrência – essa “condição inconsciente da humanidade” que corresponde ao egoísmo e ao bellum omnium contra omnes hobbesiano -, mas a associação consciente. Assim, é de esperar que a natureza humana (“socialidade”) liberada do egoísmo institucionalizado (a negação da socialidade) superará a “reificação”, o “trabalho abstrato” e os “apetites imaginários”. Quer dizer, não é difícil compreender que, enquanto a concorrência de fato representar o poder logicamente governante da produção, ou, em outras palavras, enquanto a “eficiência do custo” for o princípio dominante da atividade produtiva, é impossível considerar o trabalhador como um homem nas várias etapas do ciclo de produção.

     Cavern Club é um bar temático inglês especializado em apresentações musicais, localizado na cidade de Liverpool. Ficou mundialmente reconhecido por ser o local inicial da carreira dos Beatles. Foi inaugurado em 1957 pelo empresário Alan Sytner, como um clube de jazz. Aos poucos mudou seu estilo, e bandas de skiffle passaram a se apresentar, entre elas a The Quarrymen, em 1957 e 1958, grupo este liderado por John Lennon, e que foi o embrião dos Beatles. Em 1959 começaram a se apresentar bandas de blues e beat music, dentre estas Rory Storm and the Hurricanes (1959), onde tocava o baterista Ringo Starr. Em 1961 o Cavern Club se torna definitivamente um clube de Rock and Roll. Os Beatles se apresentaram pela primeira vez nesse mesmo ano, com shows regulares até 1963, em um total de 292 shows. Foi ali que Brian Epstein reconheceu a banda, vindo posteriormente a ser seu empresário. Após viagem aos Estados Unidos da América, em 1964, e a consagração mundial. Foi um empresário musical britânico que se tornou famoso ao empresariar os Beatles. Mas também empresariou outras bandas de rock menos famosas como Gerry & The Pacemakers, Billy J. Kramer and the Dakotas e a cantora Cilla Black. Morreu de overdose acidental de drogas em 1967.

 Os Beatles não mais pisaram no Cavern Club, mas outros artistas e bandas de renome, como The Rolling Stones, The Yardbirds, Elton John, Queen, Status Quo, Suzi Quatro e John Lee Hooker. A banda neerlandesa de rock progressivo Focus foi a última a se apresentar no clube quando este foi demolido, em 1973. Em 1984 o jogador do Liverpool Football Club, Tommy Smith, assumiu o controle da empresa e o Cavern Club foi reconstruído do mesmo lado da rua, mas 15 metros adiante. Foram utilizados tijolos retirados do bar original, e há outro similar do outro lado da rua, onde fica a estátua de John Lennon, chamado Cavern Pub. Devido a dificuldades financeiras, o clube voltou a fechar em 1989 e ficou assim por 18 meses quando, em 1991, o professor Bill Heckle e o taxista Dave Jones se tornaram os novos proprietários e reabriram o Cavern, mantendo-o na ativa. Em 1999, Paul McCartney se apresentou ali durante a turnê de seu álbum Run Devil Run. Artistas de prestígio como Arctic Monkeys, Travis e Oasis fãs declarados dos Beatles, também fizeram shows e se apresentaram no local os legendários Bo Diddley e Richie Havens. Em 3 de abril de 2012 o filho de Paul McCartney, James McCartney, iniciou sua carreira musical com uma apresentação no Cavern Club

A atividade humana, sob as condições de concorrência, está destinada a continuar sendo trabalho assalariado, uma mercadoria sujeita à “lei natural” das sociedades objetivas, independentes, da concorrência para o atendimento das exigências humanas de atividade autorrealizadora em oposição ao “trabalho abstrato como negação da socialidade e para eliminação dos “apetites imaginários”. Não por acaso, a primeira fase do desenvolvimento da alienação do trabalho tinha de assumir uma forma política, porque a existência de um produto agrícola excedente não contém nenhuma determinação econômica quanto à forma de sua apropriação. Um princípio econômico de apropriação e redistribuição só pode operar em nível bastante elevado de desenvolvimento histórico e social, segundo Mészáros, e pressupõe uma relação já fixada politicamente entre a produção e o processo de apropriação do trabalho. Mas onde encontrar um princípio regulador. Toda forma original de propriedade privada é sui generis e não há razão para supor que esse caráter social específico não tenha anda a ver com a forma específica da propriedade anterior, sobre cuja base de acumulação primitiva de capital se originou. As diferenciações em fases posteriores de desenvolvimento são determinadas, pelo menos até certo ponto, pela série particular de condições que caracterizam as fases anteriores. Isso se aplica não apenas ao passado remoto, mas também ao presente e ao futuro.

Todavia, postular uma propriedade comunal homogênea como superação das relações de produção capitalistas alienantes é a-histórico. As “relações de propriedade” constituem, evidentemente, um conceito-chave na análise da alienação; mas seria ingênuo supor que a negação direta dessas relações de propriedade específicas não produzirá algo igualmente específico. Assim, a questão da alienação não se resolve de uma vez por todas simplesmente negando as relações de propriedade capitalistas. Não devemos nos esquecer de que estamos tratando de uma série complexa de inter-relações, das quais as “relações de propriedade” são apenas uma parte. Mesmo assim, a análise das relações de propriedade é muito importante em relação à alienação, porque os problemas fundamentais da liberdade humana estão intimamente relacionados com ela. Marx coloca a seguinte questão: como se emancipa o homem da sujeição às forças cegas da necessidade natural? A resposta: “por sua atividade produtiva”, envolve diretamente as relações de propriedade. Pois, necessariamente, toda produção – primitiva e feudal, capitalista e socialista, igualmente – tem de ser regulada no quadro de relações de propriedade específicas. O problema original da liberdade – as relações do homem com a natureza – se modifica. Mas de que maneira e até que ponto, uma determinada forma específica de propriedade impõe limitações à questão da liberdade humana?

István Mészáros (2006) responde-nos da seguinte forma. Uma nova complicação surge, porque as limitações podem ou não aparecer também como restrições político-jurídicas, propondo-nos que o problema da liberdade tem que ser discutido numa relação tríplice. 1.O grau de liberdade com relação à necessidade natural alcançada por uma determinada fase da evolução humana. As relações de propriedade devem ser avaliadas, no caso, em função de sua contribuição para esse fim. 2. As formas de propriedade são expressões de relações humanas determinadas. Devemos indagar: como a margem de liberdade obtida, isto é, a liberdade em relação à necessidade natural – é distribuída entre os vários grupos reunidos nas relações de propriedade existentes? Em certas condições, pode ocorrer que as condições de qualquer grau de liberdade no sentido (1) privem a grande maioria da população de qualquer gozo da liberdade, que é reservada a pequenos segmentos da sociedade. A liberdade, nesse sentido essencialmente negativo, contrasta com o caráter positivo do sentido (1), não se refere diretamente à relação entro o homem e natureza, mas entre homem e homem. É a liberdade em relação ao poder de interferência de outros homens. Devemos, porém, ressaltar que há uma inter-relação inerente dos sentidos negativo e positivo da liberdade. Assim, o sentido (2) – esse sentido essencialmente negativo – de liberdade também possui um aspecto positivo, na medida em que encerra, necessariamente, uma referência ao conteúdo sentido. 3. A terceira relação refere-se à “liberdade para exercer os poderes essenciais do homem”. Um caráter positivo, e necessita de algo muito mais do que sanções legais para sua realização. De fato, a legalidade é completamente impotente para além da possibilidade de proporcionar um quadro favorável para desenvolvimentos positivos. Só podemos legislar sobre o sentido (2), essencialmente negativo, para eliminar anacronismos e estabelecer proteções contra a sua reaparição. 

Mesmo que a liberdade seja realizada no sentido (2) – isto é, se ela for legalmente distribuída segundo o princípio da igualdade – a questão permanece: até que ponto o homem é livre no sentido positivo? Marx descreveu esse sentido como a liberdade de exercer os “poderes essenciais” do homem. A restrição político-jurídica pode, evidentemente, interferir neste livre exercício dos poderes essenciais do homem. Porém, mesmo que esta interferência seja eliminada, a liberdade positiva não é levada à sua realização enquanto houver outros fatores que interfiram nela. Nem podemos esperar uma solução legislativa para o problema: as dificuldades inerentes à liberdade positiva devem ser resolvidas no nível em que surgem. As relações de propriedade, sob esse aspecto, devem ser avaliadas de acordo com o critério do que promovem o livre exercício dos poderes essenciais do homem. Assim, os aspectos políticos da teoria da alienação de Marx podem ser resumidos nessa relação tríplice entre a liberdade e as relações de propriedade existentes. A questão central é então: qual a contribuição de uma determinada forma de relações de propriedade para tornar o homem mais livre: 1. Da necessidade natural; 2. Do poder de interferência dos outros homens; e 3. Em relação a um exercício mais cabal de seus próprios poderes essenciais. A questão da alienação, nesse contexto, refere-se a um processo que afeta negativamente a liberdade nessa tríplice relação do homem com a natureza, com os “outros homens” e “consigo mesmo”, isto é, com seus próprios poderes essenciais. Em outros termos: a alienação, sob esse aspecto, é a negação da liberdade humana em seus sentidos negativos e positivos. A resposta política de Marx à questão de sabermos se as relações de propriedade capitalista tornam o homem mais livre nos sentidos enunciados anteriormente é um Não historicamente fundamentado e qualificado do pensamento.

Bibliografia geral consultada.

GIANNOTTI, José Arthur, Trabalho e Reflexão. Ensaios para uma dialética da sociabilidade. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984; MÉSZÁROS, István, O Poder da Ideologia. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004; Idem, A Teoria da Alienação em Marx. São Paulo: Boitempo Editorial, 2006; ANJOS, Francisco Flávio Oliveira dos, The Beatles: Ensaio Sobre a Ética do Amor. Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Regional; Cultura e Representações. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007; CHEROBINI, Demetrio, Educação e Política no Pensamento de István Mészáros: Ensaio Introdutório. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Centro de Ciências da Educação. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2010; ALVES, Stênio Eduardo de Sousa, A Crise Estrutural do Capital de István Mészáros como uma Síntese Sui Generis: Possibilidades e Limites. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2014; ALBUQUERQUE, Rafael João Mendonça, A Permanência do Capital na Experiência Soviética na Obra Para Além do Capital, de István Mészáros. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Maceió: Universidade Federal de Alagoas, 2019; SOUZA, Daniela Rezende de, Formação Humana em István Mészáros: Contribuições da Produção Acadêmico-Científica. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Unidade Acadêmica Especial de Educação. Jataí: Universidade Federal de Jataí, 2021; SANTOS, Milena da Silva, Mészáros: Defeitos Estruturais de Controle do Capital e Estado. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021; BATISTA, João Rodrigo de Melo, Entre a Imensidão Virtual. Sobre o Espaço e as suas Diversas Potencialidades. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Belas Artes. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2022; GIL, Igor Motta, Entre Utopias e Distopias: A Imaginação de Futuro sob a Lógica do Capitalismo Tardio. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Instituto de Ciências Sociais. Departamento de Sociologia. Brasília: Universidade de Brasília, 2024; Artigo: “Os livros sobre os Beatles que serão lançados no Brasil em 2025”. In: https://www.estadao.com.br/cultura/musica/02/01/2025entre outros.

domingo, 22 de junho de 2025

A Lista da Minha Vida – Penetração no Corpo & Controle Disciplinar.

O tempo penetra o corpo, e com ele todos os controles minuciosos do poder”. Michel Foucault

                    

Uma lista tem como representação social um conjunto de itens discretos de informação coletados e dispostos em algum formato para utilidade de uso, entretenimento ou outros propósitos. O desenvolvimento do tema da justiça na concepção de teoria de Aristóteles, discípulo de Platão, tem sede no campo ético, ou seja, no campo de um saber que vem definido em sua teoria como saber prático. É da reunião das opiniões dos sábios, dentro de uma visão de todo o problema que surgiu uma concepção propriamente aristotélica. O mestre do Liceu tratou também a justiça a entendendo como virtude, assemelhada a todas as demais tratadas no curso. A justiça, assim definida como virtude, torna-se o escopo das atenções de um ramo do conhecimento humano que se dedica ao estudo próprio do comportamento humano; à ciência prática, intitulada ética, cumpre investigar e definir o que é o justo e o injusto, o que é ser temperante e o que é ser corajoso, o que é ser jactante, etc. Somente a “educação ética” (um hábito em grego), a criação do hábito do comportamento ético, o que se faz com a prática à conduta diuturna do que é deliberado pela reta razão à esfera das ações humanas, pode construir um comportamento virtuoso, ou seja, um comportamento justo. A justiça, em meio as demais virtudes, que se opõem a dois extremos e por uma peculiaridade: trata-se de uma virtude à qual não se opõe dois vícios diferentes, mas um único vício, que é a injustiça.

Teoria da ação é um nível abstrato de conhecimento da filosofia que se dedica à análise de processos que causam os movimentos humanos voluntários de um tipo mais ou menos complexo. Este nível de análise tem sido regra dos filósofos, principalmente desde a obra de Aristóteles, Ética a Nicômaco, a principal interpretação de Aristóteles sobre Ética. Nela se expõe sua concepção teleológica e eudaimonista de racionalidade prática, sua concepção da virtude como mediania e suas considerações acerca do papel do hábito e da prudência. Em Aristóteles, toda racionalidade prática é teleológica, quer dizer, orientada para um fim, ou um bem, como está no texto. À Ética cabe determinar a “finalidade suprema” (summum bonum), que preside e justifica todas as demais, e qual a maneira de alcançá-la. Essa finalidade suprema é a felicidade (eudaimonia), que não consiste nem nos prazeres, nem nas riquezas, nem nas honras, mas numa vida virtuosa. A virtude, por sua vez, se encontra no justo meio de trabalho entre os extremos, da divisão do trabalho intelectual e, será encontrada por aquele “dotado de prudência” (phronesis) e educado pelo hábito no seu exercício. Vale destacar ipso facto que a ideia de virtude, na Grécia Antiga, não é idêntica ao conceito atualmente, muito influenciado pelo cristianismo. Virtude tinha o sentido da “excelência de cada ação”, ou seja, de fazer bem feito, na justa medida, cada pequeno ato. Os valores da conjuntura em que ele escreveu eram bem diferentes dos leitores atuais; a palavra bem ou mal por exemplo apresenta significados totalmente opostos. Quer dizer, o que é injusto ocupa na teoria dois polos diversos, é ora injustiça por excesso, ora é injustiça por defeito.   

Desse modo, como o homem sem lei é injusto e o cumpridor da lei é justo, evidentemente todos os atos conforme à lei são atos justos em certo sentido, pois os atos prescritos pela arte do legislador são conforme a lei, e dizemos que cada um dele é justo. Aristóteles desenvolveu uma concepção de justiça muito eficiente sobre a qual vários países do mundo ocidental elaboraram medidas pragmáticas de punições para pessoas que cometerem crimes graves na sociedade, baseadas nos métodos de justiça criados por ele. A palavra equidade, por exemplo, carregada de conteúdo de sentido, tem origem no latim “aequitas” e quer dizer característica de algo ou alguém que “revela senso de justiça, imparcialidade, isenção e neutralidade: duvidou da equidade das eleições”. Correção no modo de agir ou de opinar; lisura; honestidade; igualdade: tratou-a com equidade. Disposição elementar para reconhecer a imparcialidade do direito de cada indivíduo. Assim, Aristóteles (322 a. C.) em sua obra Ética a Nicômaco, Livro V, aborda a questão da originalmente em torno da equidade enquanto princípio norteador indispensável para a efetivação da justiça. Para o referido filósofo, o maior pensador da Antiguidade, segundo Marx, a singularidade é que “o equitativo é justo, porém não o legalmente justo, e sim uma correção da justiça legal. A razão disto é que toda lei é universal, mas a respeito de certas coisas não é possível fazer uma afirmação universal que seja correta”.                           

O controle disciplinar não consiste simplesmente em ensinar ou impor atravésde um mecanismo uma série de gestos definidos; impõe a melhor relação entre um gesto e a atitude global do corpo, que é sua condição de eficácia e de rapidez. No bom emprego do corpo, que permite um bom emprego do tempo, nada deve ficar ocioso ou inútil: tudo deve ser chamado a formar parte do ato requerido. Um corpo bem-disciplinado forma o contexto de realização mínima do gesto. Uma boa caligrafia, por exemplo, supõe uma ginástica – uma rotina cujo rigoroso código abrange o corpo por inteiro, da ponta do pé à extremidade do indicador. Um corpo disciplinado é a base do gesto eficiente. Segundo Foucault (2014: 150 e ss.), a articulação corpo-objeto a disciplina define cada uma das relações que o corpo deve manter com o objeto que manipula. Ela estabelece cuidadosa engrenagem entre um e outro. Temos aí um exemplo de double face do que se poderia chamar a “codificação instrumental” do corpo. Isto é, consiste em uma decomposição do gesto global em duas séries paralelas, significativamente: a dos elementos do corpo que serão postos em jogo (mão direita, mão esquerda, diversos dedos da mão, joelho, olho, cotovelo etc.), a dos elementos do objeto manipulado (cano, alça de mira, cão, parafuso etc.,); coloca-os depois em correlação uns com os outros, analogamente, segundo um certo número de gestos simples (apoiar, dobrar); finalmente fixa a ordem canônica em que cada uma dessas relações ocupa um lugar determinado.

Diante de tal raciocínio, é possível constatar que para Aristóteles, a lei não é totalmente plena, no sentido de abranger todas as situações e problemas jurídicos aos quais a sociedade possa estar sujeita, ou seja, existe uma determinada lei, entretanto, podem existir situações que não foram pensadas pelo legislador e consequentemente não estão abrangidas por esta lei, mas que também necessitam de amparo legal. Desse modo, não seria justo que tal situação ou caso fosse ignorado por uma “falha” do legislador, sendo necessário então a aplicação do princípio da equidade para permitir que aquele caso seja conhecido e apreciado quanto ao seu mérito de maneira justa, levando-se em consideração as peculiaridades do caso concreto. Aristóteles menciona ainda que “essa é a natureza do equitativo: uma correção da lei quando ela é deficiente em razão da sua universalidade”, sendo que é justamente essa correção que torna justa a resolução do caso concreto. Desse modo é possível depreender por meio de um raciocínio lógico que toda lei é justa, mas nem tudo que é justo é abarcado pela lei, sendo necessário então a aplicação do princípio da equidade para que aquela situação que não foi abrangida pela lei tenha seu mérito analisado de maneira justa. E é justamente por ter esse caráter corretivo e, diga-se também, complementarmente, que para Aristóteles, o equitativo é uma espécie superior de justiça: por se amoldar as mais diversas situações existentes no mundo fático, afinal, é claro e notório que a sociedade tem uma mutação/mudança social muito mais acelerada do que a legislação posta para a regular, até mesmo porque são as próprias mudanças da sociedade que vão embasar alterações na legislação.

Da perspectiva da teoria da ação social, é só de maneira insatisfatória que as atividades do espírito humano podem ser restritas à confrontação cognitivo-instrumental, segundo Habermas (2012) com a natureza exterior; ações sociais orientam-se por valores culturais. Estes últimos, porém, não contam com um referencial de verdade. Assim, coloca-se a seguinte alternativa: ou negamos aos componentes “não cognitivos” da tradição cultural o status assumido pelas entidades do terceiro mundo graças à alojação delas em uma esfera de nexos de validade, e então nivelamos esses mesmos componentes de maneira empirista, como formas enunciativas do espírito subjetivo; ou procuramos equivalentes para o referencial de verdade que está ausente. Essa segunda via, como veremos, é escolhida por Max Weber. Ele distingue diversas esferas culturais de valor – ciência e técnica, direito e moral, bem como arte e crítica. E também as esferas de valor não cognitivas constituem esferas de validade. Noções jurídicas e morais podem ser criticadas e analisadas sob o ponto de vista da correção normativa; obras de arte, sob o ponto de vista da autenticidade (ou beleza). Pode-se trabalhá-las como campo autônomos de problemas. Entende que a tradição cultural no todo como uma provisão de saber, a partir da qual se podem formar “esferas especiais de valor” e “sistemas especiais de validade distintas”. Por isso ele atribuiria ao terceiro mundo tanto os componentes culturais avaliativos e expressivos quanto os cognitivos-instrumentais.

Quando se escolhe essa alternativa, é preciso esclarecer o que podem significar “validade” e “saber” em face dos componentes “não cognitivos” da cultura. Este aspecto é muito importante na análise. Estes últimos, diversamente de teorias e enunciados, não podem ser ordenados a entidades do primeiro mundo. Valores culturais não cumprem uma função representativa. Segundo Habermas, desde Aristóteles, o conceito de agir teleológico está no centro da teoria filosófica da ação. O ator realiza um propósito ou ocasiona o início de um estado almejado, à medida que escolhe em dada situação meios auspiciosos, para então empregá-los de modo adequado. O conceito central é o da decisão entre diversas alternativas, voltada à realização de um propósito, derivada de máximas e apoiada em uma interpretação. O modelo teleológico do agir é ampliado a modelo estratégico quando pelo menos um ator que atua orientado a determinados fins revela-se capaz de integrar ao cálculo do êxito a expectativa de decisões. Esse modelo de ação é frequentemente interpretado de maneira utilitarista; aí se supõe que o ator escolhe e calcula as relações comportamentais entre os meios e fins, provavelmente no trabalho, segundo aspectos da maximização do proveito ou das expectativas de proveito. Esse modelo de ação, em economia, sociologia e psicologia social, está subjacente às abordagens vinculadas à decisão ou à teoria lúdica. 

O conceito de agir regulado por normas não se refere ao comportamento de um ator, que encontra outros no entorno, mas a membros de um grupo social, que orientam seu agir segundo valores em comum. O ator individual segue uma norma (ou colide com ela), tão logo as condições se apresentem em uma dada situação na qual se possa emprega-las. As normas expressam o comum acordo subsistente em um grupo social. Todos os membros de um grupo social em que vale determinada norma podem esperar uns dos outros que cada um execute ou omita as ações preceituadas de acordo com determinadas situações. O conceito central de cumprimento da norma significa a satisfação de uma expectativa de comportamento generalizada. A expectativa de comportamento não tem o sentido cognitivo da expectativa de um acontecimento prognosticado, mas o sentido normativo de que o partícipe goze do direito à expectativa de um comportamento. Esse modelo normativo de ação subjaz à teoria dos papéis. O conceito do “agir dramatúrgico” não se refere primeiramente ao ator solitário, nem ao membro de um grupo social, mas aos participantes de uma interação que constituem uns para os outros um público a cujos olhos eles se apresentam. O ator suscita em seu público uma determinada imagem, uma impressão de si mesmo, ao desvelar sua subjetividade em maior ou menor medida. Todo aquele que age pode controlar socialmente o acesso público à esfera de suas próprias intenções, pensamentos, posicionamentos, desejos, sentimentos, etc., à qual somente ele mesmo tem acesso. 

No “agir dramatúrgico”, os partícipes usam essa circunstância e monitoram sua interação por meio da regulação do acesso recíproco à subjetividade própria. Portanto, filosoficamente o conceito central de autorrepresentação não significa um comportamento expressivo espontâneo, mas per se a “estilização da expressão de vivências próprias endereçadas a expetadores”. Esse modelo dramatúrgico de ação serve em primeira linha a descrições da interação fenomenologicamente orientadas; até o momento, porém, ele não foi elaborado a ponto de construir uma abordagem teoricamente generalizante. Enfim, para sermos breves, o conceito do agir comunicativo, refere-se à interação de pelo menos dois sujeitos capazes de falar e agir que estabeleçam uma relação interpessoal (seja com meios verbais ou extraverbais). Os atores buscam um entendimento sobre a situação da ação para, de maneira concordante, coordenar seus planos de ação e, com isso, suas ações. O conceito central de interpretação refere-se em primeira linha à negociação de definições situacionais passíveis de consenso. Nesse modelo de ação a linguagem assume uma posição proeminente. O conceito de ação teleológico tornou-se produtivo pelas mãos dos fundadores do neoclassicismo, isto é, para uma teoria econômica das ações eletivas, e por John von Neumann (1903-1957) e Oskar Morgenstern (1902-1977) para a representação da teoria dos jogos estratégicos.

Para a formação de teorias no campo das ciências sociais, o “conceito de agir regulado” por normas alcançou importância paradigmática por meio de Émile Durkheim e Talcott Parsons; o conceito de agir dramatúrgico por meios de Erving Goffman; e o de agir comunicativo por meio de George Herbert Mead (1863-1931) e, mais tarde, Harold Garfinkel (1917-2011). Não podemos apresentar aqui em maiores detalhes a explanação analítica desses quatro conceitos. Interessa-nos muito mais as implicações das respectivas estratégias conceituais para a racionalidade. À primeira vista, apenas o conceito teleológico de ação parece colocar à disposição um aspecto da racionalidade da ação; o agir concebido como atividade propositada pode ser considerado sob o aspecto da racionalidade teleológica. Eis um ponto de vista sob o qual as ações podem ser planejadas ou cumpridas de maneira de maneira mais ou menos racional por uma terceira pessoa. Nos casos elementares da atividade propositada, pode-se representar o plano de ação sob a forma de um raciocínio prático. Os três outros modelos de ação aparentemente não posicionam o agir sob o ângulo da racionalidade e da possibilidade da questão em torno da racionalização. Mas bem se vê que essa aparência engana quando se têm presentes as pressuposições “ontológicas” em sentido mais amplo que, de maneira conceitual, estão necessariamente ligadas a esses modelos de ação. Nos modelos teleológico, normativo e dramatúrgico, nessa sequência, as pressuposições tornam-se não apenas mais complexas, mas desvelam do pontode vista da interpretação sociológica ao mesmo tempo implicações para a racionalidade sempre mais intensas.  

E a essa técnica mesma que era usada nos famosos regulamentos da infantaria prussiana que a Europa inteira imitou depois das vitórias de Frederico II: quanto mais se decompõe o tempo, quanto mais se multiplicaram suas subdivisões, quanto melhor o desarticulamos desdobrando seus elementos internos sob o olhar que os controla, mais então se pode acelerar uma operação, ou pelo menos regulá-la segundo um rendimento ótimo de velocidade; daí que essa regulamentação do tempo da ação que foi tão importante no exército e que devia sê-lo para toda a tecnologia  da atividade humana: o regulamento prussiano de 1743 previa 6 tempos para por a arma ao pé, 4 para estendê-la, 13 para colocá-la ao contrário sobre o ombro etc. Por outros meios, a escola mútua também foi disposta como um aparelho para intensificar a utilização do tempo; sua organização permitia desviar o caráter linear e sucessivo do ensino do mestre; regulava o contraponto de operações feitas, ao mesmo tempo, por diversos grupos de alunos sob a direção dos monitores e dos adjuntos, de maneira que cada instante que passava era povoado de atividades múltiplas, mas ordenadas; e por outro lado o ritmo imposto por sinais, apitos, comandos impunha a todos normas temporais que deviam ao mesmo tempo acelerar o processo de aprendizagem e ensinar a própria rapidez como uma virtude. Finalmente, estabelecer séries; prescrever a cada um, de acordo com seu nível, sua antiguidade, seu posto, os exercícios que lhe convêm; os exercícios comuns têm um papel diferenciador e cada diferença comporta exercícios específicos. Ao termo de cada série, começam outras, formam uma ramificação e se subdividem por sua vez. 

De maneira que cada indivíduo se encontra preso a uma série temporal, que define especificamente seu nível ou sua categoria. Esse é o tempo disciplinar que se impõe pouco a pouco à prática pedagógica – especializando o tempo de formação e destacando-o do tempo adulto, do tempo do ofício adquirido; organizando diversos estágios separados uns dos outros por provas graduadas; determinando programas, que devem se desenrolar cada um durante uma determinada fase, e que comportam exercícios de dificuldade; qualificando os indivíduos de acordo com a maneira como percorreram essas séries. O tempo “iniciático” da formação tradicional (tempo global, controlado só pelo mestre, sancionado por uma única prova) foi substituído pelo tempo disciplinar com suas séries múltiplas e progressivas. Forma-se toda uma pedagogia analítica, muito menos minuciosa (decompõe até aos mais simples elementos a matéria de ensino, hierarquiza no maior número possível de graus cada fase do progresso) e também muito precoce em sua história (antecipa largamente as análises genéticas dos ideólogos dos quais aparece como o modelo técnico). Demia, bem no começo do século XVIII, queria que o aprendizado da leitura fosse historicamente dividido em sete níveis: o primeiro para os que aprendem a conhecer as letras, o segundo para os que aprendem a soletrar, o terceiro para os que aprendem a juntar as sílabas, para formas palavras, o quarto para os que leem o latim por frase ou pontuação em pontuação, o quinto para os que começam a ler o francês, o sexto para os mais capazes na leitura, o sétimo para os que leem os manuscritos. Enfim, cada patamar na combinatória dos elementos deve inserir numa grande série temporal, que é ao mesmo tempo uma marcha natural do espírito e um código para os processos educativos.    

Não por acaso, enquanto muitos anjinhos descansam, vamos ao trabalho. Esta data significativamente é o Dia Mundial da Paz, além de Dia da Fraternidade Universal, sendo assim, um feriado internacional, adotado por quase todas as nações do planeta. O número de nações no mundo pode variar de acordo com os critérios estatísticos utilizados para contagem, e a instituição que serve de fonte. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 193 países no mundo. No entanto, se considerarmos os países observadores, a ONU contabiliza 195 países. Por outro lado, o número de nações pode variar de acordo com o contexto: No mundo olímpico, existem 206 nações. Isso porque, durante a maior parte da história dos Jogos Olímpicos, desde a antiguidade na Grécia, “não era necessário ser um país independente para participar.”  Quer dizer, pensando assim, a quantidade de países pode variar de 193 a 211, dependendo da fonte consultada. O número de países pode ser afetado sociologicamente por vários fatores socioambientais e geopolíticos, como, por exemplo: A definição de “país”. Questões geopolíticas de reconhecimento por nações-chave. Reconhecimento por organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas. Quais são os países existentes do mundo globalizado? Conforme a classificação institucionalmente, há atualmente 193 países. A esta síntese forçada é que os teóricos militares do século XVIII chamavam “manobra”. A receita tradicional dá lugar prescrições explícitas e coercitivas.

Sobre toda a superfície de contato entre o corpo e o objeto que o manipula, o poder vem se introduzir, amarra um ao outro. Constitui um complexo corpo-arma, corpo-instrumento, corpo-máquina. Estamos inteiramente longe daquelas de sujeição que só pediam ao corpo sinais ou produtos, formas de expressão ou o resultado de um trabalho. A regulamentação imposta pelo poder é ao mesmo tempo a lei de construção da operação. E assim aparece esse caráter do poder disciplinar: tem uma função menos de retirada que de síntese, menos de extorsão do produto que de laço coercitivo com o aparelho de produção que estava subjacente ao horário em sua forma tradicional era essencialmente negativo; princípio da não-ociosidade: é proibido perder um tempo que é contado por Deus e pago pelos homens; o horário devia conjurar o perigo de desperdiçar tempo – erromoral e desonestidade econômica. A disciplina organiza uma economia positiva; de uma utilização teoricamente sempre crescente do tempo: mais exaustão que emprego; importa extrair do tempo sempre mais instantes disponíveis e de cada instante sempre mais forças úteis. O que significa que se deve procurar intensificar o uso do mínimo instante, como se o tempo, em seu próprio fracionamento, fosse inesgotável; ou pelo menos, por uma organização interna cada vez mais detalhada, se pudesse tender para um ponto ideal em que o máximo de rapidez encontra o máximo de eficiência.

E a essa técnica mesma que era usada nos famosos regulamentos da infantaria prussiana que a Europa inteira imitou depois das vitórias de Frederico II: quanto mais se decompõe o tempo, quanto mais se multiplicaram suas subdivisões, quanto melhor o desarticulamos desdobrando seus elementos internos sob o olhar que os controla, mais então se pode acelerar uma operação, ou pelo menos regulá-la segundo um rendimento ótimo de velocidade; daí que essa regulamentação do tempo da ação que foi tão importante no exército e que devia sê-lo para toda a tecnologia  da atividade humana: o regulamento prussiano de 1743 previa 6 tempos para por a arma ao pé, 4 para estendê-la, 13 para colocá-la ao contrário sobre o ombro etc. Por outros meios, a escola mútua também foi disposta como um aparelho para intensificar a utilização do tempo; sua organização permitia desviar o caráter linear e sucessivo do ensino do mestre; regulava o contraponto de operações feitas, ao mesmo tempo, por diversos grupos de alunos sob a direção dos monitores e dos adjuntos, de maneira que cada instante que passava era povoado de atividades múltiplas, mas ordenadas; e por outro lado o ritmo disciplinar geralmente imposto por sinais, apitos, comandos impunha a todos normas temporais que deviam, ao mesmo tempo, poder acelerar o processo de aprendizagem e ensinar a rapidez como uma virtude.

Finalmente, estabelecer séries; prescrever a cada um, de acordo com seu nível, sua antiguidade, seu posto, os exercícios que lhe convêm; os exercícios comuns têm um papel diferenciador e cada diferença comporta exercícios específicos. Ao termo de cada série, começam outras, formam uma ramificação e se subdividem por sua vez. De maneira que cada indivíduo se encontra preso a uma série temporal, que define especificamente seu nível ou sua categoria. Esse é o tempo disciplinar que se impõe pouco a pouco à prática pedagógica – especializando o tempo de formação e destacando-o do tempo adulto, do tempo do ofício adquirido; organizando diversos estágios separados uns dos outros por provas graduadas; determinando programas, que devem se desenrolar cada um durante uma determinada fase, e que comportam exercícios de dificuldade; qualificando os indivíduos de acordo com a maneira como percorreram essas séries. O tempo “iniciático” da formação tradicional (tempo global, controlado só pelo mestre, sancionado por uma única prova) foi substituído pelo tempo disciplinar com suas séries múltiplas e progressivas. Forma-se toda uma pedagogia analítica, muito menos minuciosa (decompõe até aos mais simples elementos a matéria de ensino, hierarquiza no maior número possível de graus cada fase do progresso) e também muito precoce em sua história (antecipa largamente as análises genéticas dos ideólogos dos quais aparece como o modelo técnico). Demia, bem no começo do século XVIII, queria que o aprendizado da leitura fosse historicamente dividido em sete níveis: o primeiro para os que aprendem a conhecer as letras, o segundo para os que aprendem a soletrar, o terceiro para os que aprendem a juntar as sílabas, para formas palavras, o quarto para os que leem o latim por frase ou pontuação em pontuação, o quinto para os que começam a ler o francês, o sexto para os mais capazes na leitura, o sétimo para os que leem os manuscritos. Enfim, cada patamar na combinatória dos elementos deve inserir numa grande série temporal, que é ao mesmo tempo uma marcha naturalmente do espírito e um código que emerge historicamente para os processos educativos.

The Life List (2025), é um filme norte-americano de comédia romântica e drama.  Comédia romântica é um subgênero cinematográfico dos gêneros comédia e romance. O termo teve origem na Grécia Antiga: na democracia ateniense, a opinião pública dos eleitores era influenciada pela sátira política realizada por poetas cômicos nos teatros. O gênero teatral da comédia grega pode ser descrito como uma performance dramática que coloca dois grupos, idades, gêneros ou sociedades uns contra os outros em um divertido agon ou conflito. Northrop Frye (1812-1991) descreveu esses dois opostos como uma “Sociedade da Juventude” e uma “Sociedade dos Velhos”. Uma visão revisada caracteriza o agon essencial da comédia como uma luta entre um jovem relativamente impotente e as convenções sociais conservadoras que colocam obstáculos às suas esperanças. Nessa luta, o jovem fica então constrangido por sua falta de “autoridade social”, e não tem escolha a não ser recorrer a artimanhas que engendram a ironia dramática, que provoca o riso.  A sátira e a sátira política usam a comédia para retratar pessoas ou instituições sociais como ridículas ou corruptas, afastando o público do objeto de humor. A paródia subverte gêneros populares, criticando essas formas sem necessariamente condená-las. Herman Northrop Frye (1912-1991) foi um crítico literário canadense, havendo sido considerado um dos tipos sociais mais célebres do século XX. 

Frye ganhou visibilidade internacional com seu primeiro livro, Fearful Symmetry (1947), que sugere uma reinterpretação da obra poética de William Blake, um poeta, pintor e tipógrafo inglês. Em grande parte, não reconhecido durante sua vida, Blake é agora considerado uma figura seminal na história da poesia e das artes visuais da Era Romântica. Frye foi responsável pela elaboração da teoria dos arquétipos da literatura. Ao contrário de Carl Jung, Frye não se interessava pelo inconsciente coletivo, pois, como o inconsciente é incognoscível, não pode ser estudado. Como os arquétipos surgiram também não interessava a Frye, seu interesse é exclusivamente na função e o efeito dos arquétipos. Para Frye, os arquétipos literários "desempenham um papel essencial na remodelação do universo material em um universo verbal alternativo humanamente inteligível e viável, porque é adaptado às necessidades e preocupações humanas essenciais”. O crítico norte-americano, Harold Bloom, comentou na época da publicação de Anatomia da Crítica, um dos mais importantes trabalhos de teoria literária publicados no século XX, que esta obra estabeleceu Frye como o melhor acadêmico vivo de seus tempos da literatura ocidental

A trama segue Alex, que, após a morte da mãe, revisita seus “sonhos de infância” e “decide correr atrás de antigos objetivos”. No entanto, ela logo descobre que perseguir esses desejos de uma vida inteira a leva por uma jornada inesperada e transformadora. Adam Brooks nascido em 3 de setembro de 1956 é um diretor de cinema, roteirista e ator canadense. Ele é mais reconhecido por escrever e dirigir Definitely, Maybe (2008) e por escrever roteiros para French Kiss (1995), Wimbledon (2004) e Bridget Jones: The Edge of Reason (2004). Seu primeiro filme como roteirista e diretor, Almost You, ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Sundance em 1985. Adam Brooks serviu como membro do conselho do Writers Guild of America East e atua faz parte do conselho da Writers Guild of America East Foundation. E também e principalmente leciona cinema no âmbito de artes visuais na Escola de Pós-Graduação em Artes da Universidade de Columbia, reconhecida como Escola das Artes (School of the Arts - SoA), é uma escola profissional de pós-graduação tem como escopo artes visuais, cinema, teatro e escrita.

Ela oferece mestrados em Belas Artes (MFA) e Artes (MA) em áreas de conhecimento como cinema, artes visuais, teatro e escrita. A escola está localizada no bairro de Morningside Heights, em Nova Iorque, e é legitimada por sua abordagem imersiva e prática para o estudo das artes, além de sua forte conexão afetivamente com a cidade de Nova Iorque. A Escola de Artes da Universidade de Columbia é uma das principais instituições para o estudo de artes visuais e cênicas nos Estados Unidos. Ela foi fundada em 1965 e faz parte da estrutura da Universidade de Columbia, que oferece uma variedade de programas de pós-graduação em diversas áreas. A SoA se destaca por sua abordagem interdisciplinar e pela interação entre seus alunos e a cena artística de Nova Iorque. Brooks mora na cidade de Nova York. Elizabeth, mãe de Alex Rose, morre em decorrência de um câncer metastático. Em seu testamento, Alex é demitida do seu cargo na Rose Cosmetics, e sua cunhada assume como nova CEO. A casa da família permanecerá fora do mercado por um ano, podendo ser usada pelos herdeiros durante esse período. Todos, exceto Alex, recebem 20% das ações da empresa. Já a herança de Alex será revelada apenas após ela cumprir uma determinada série de tarefas. Sozinha, Alex assiste ao vídeo deixado por Elizabeth, onde sua mãe explica que o testamento só será revelado depois que ela cumprir uma lista de metas que escreveu aos 13 anos - uma forma aparente jurídica de evitar que Alex se acomode em uma vida por obrigação. 

O advogado responsável pela execução do testamento, Brad Ackerman, será o encarregado de verificar o cumprimento de cada tarefa e, a cada conquista, liberar um novo vídeo. Uma das primeiras missões envolve o teste do amor verdadeiro, com quatro critérios: 1) Alex deve abrir completamente o coração para a pessoa; 2) ela deve ser gentil; 3) inspirá-la a ser sua melhor versão; e 4) ela deve conseguir se imaginar tendo filhos com essa pessoa. Alex mostra a lista para seu namorado, Finn, que se empolga com a ideia de abrirem juntos uma empresa de jogos eletrônicos. Chocada com a visão dele para o futuro, ela decide terminar o relacionamento. Em seguida, Alex procura Brad e aceita oficialmente o desafio deixado por sua mãe. Em uma noite de microfone aberto em um clube de comédia, Alex lida com confiança com um cara provocando-a da plateia, após ela tê-lo rejeitado anteriormente. Sua próxima tarefa é sair da chamada “zona de conforto” diariamente por uma semana. Uma zona de conforto tem como representação um estado psicológico familiar onde as pessoas estão à vontade e (percebem que estão) no controle de seu ambiente, experimentando baixos níveis de ansiedade e estresse. Um diagrama de Venn da zona de conforto, fora da qual se encontra a zona de desempenho idealmente. Como parte disso, ela começa a dar aulas voluntárias para adolescentes em situação de “vulnerabilidade social”. Ao enfrentar dificuldades com um dos alunos, ela busca a ajuda de Garrett Taylor, o coordenador do abrigo, com quem já havia visto no metrô. Ele lhe dá conselhos sobre como lidar com o jovem.

Durante um jantar de reconciliação com seu pai distante, Sam, Alex acaba descobrindo acidentalmente que seu pai biológico é o músico Johnny Alvarez. Ela propõe aos irmãos que tentem encontrá-lo - ideia apoiada por Lucas, mas desencorajada por Julian, que teme um escândalo público. Alex então procura sua antiga professora de piano da infância para aprender “Clair de Lune”, mas descobre que precisará participar de um recital em grupo mais adiante. Ainda enfrentando dificuldades para se conectar com o aluno rebelde do abrigo, ela procura Garrett novamente. Como ele precisa comparecer a um evento beneficente, ela o acompanha. Lá, Brad também está presente com sua namorada, Nina, que está prestes a se mudar de volta para Nova York. Ao ver o ex-jogador de basquete Patrick Ewing no local, Alex o aborda com carisma e simpatia. Namorando Garrett, Alex consegue convencer Patrick Ewing a participar de outro evento beneficente, no qual jogam basquete juntos, completando mais itens da lista. Como as atividades do casal costumam girar em torno dos interesses de Garrett, Alex o convence a ir a um jantar com seus amigos barulhentos e extrovertidos. Depois da festa, eles discutem: Garrett se sentiu desconfortável e a acusa de estar apenas usando-o para concluir a lista e receber sua herança, saindo irritado. Sem ter como viajar para procurar seu pai, Alex pega carona com Brad e Nina até Vermont para fazer surpresa a Johnny.

Percebendo a “química” ocorrida entre Alex e Brad, Nina vai embora discretamente. Na apresentação, Johnny nota os olhares deles e se aproxima entre duas músicas. Eles conversam e combinam de se encontrar na manhã seguinte. Depois, Alex e Brad saem para beber e acabam fazendo sexo. Na manhã seguinte, Johnny não aparece. Decepcionada, mas não surpresa, Alex volta em silêncio com Brad. Ao chegar ao seu prédio, ela agradece pela companhia, e ele a beija. Sentindo-se ingênua por acreditar que reencontrar Johnny resolveria tudo, ela se culpa. Brad tenta confortá-la, mas ao ouvir Alex chamar a noite deles de "um erro", ele revela que terminou com Nina por causa dela. Chateada por não ter sido informada disso antes de dormirem juntos, Alex se afasta, ainda mais ao ver Garrett por perto. Brad insiste que ela não o ama, e ela, furiosa, vai embora. No reencontro com Garrett, apesar de ele admitir que sentiu sua falta, Alex destaca que os aspectos sociais dela que ele rejeitou naquela noite, por exemplo, sua espontaneidade e círculo de amizades, em verdade são partes essenciais de quem ela é.

Com isso, ambos reconhecem suas diferenças e decidem seguir em frente. Mais tarde, Lucas reúne os irmãos na casa da família, supostamente para discutir a venda do imóvel, mas os surpreende com um acampamento improvisado sob a lua cheia. Apesar da resistência inicial, Alex e Julian acabam ficando. Durante a noite, Alex conta sobre a viagem a Vermont, e os irmãos confessam terem sentido inveja da relação próxima que ela tinha com Elizabeth. Em um momento de união, ela compartilha com eles os vídeos deixados por sua mãe. Alex também se reconcilia, finalmente, com Sam. Em dezembro, ao visitar o escritório de advocacia, ela se surpreende ao não ver Brad e já espera não receber a herança, pois não completou toda a lista. Para sua surpresa, ela a escritura da casa. No vídeo final, Elizabeth a encoraja a continuar buscando o amor verdadeiro. Alex, emocionada, abraça a tela. Logo depois, Alex procura Brad e admite que, na última vez em que conversaram, sentiu-se sobrecarregada. Ela afirma que ele preenche todos os quatro critérios do teste do amor verdadeiro, e os dois se abraçam. Na festa de Ano Novo, realizada na casa, Julian agradece à mãe por tê-los ajudado a superar o ano.

Outras formas de comédia incluem a “comédia maluca”, que deriva seu humor em grande parte de situações ou personagens bizarros, surpreendentes (e improváveis), e a comédia obscura, caracterizada por uma forma de humor que inclui aspectos sociais mais sombrios do comportamento humano ou da chamada natureza humana. Da mesma forma, o humor escatológico, o humor sexual e o humor tipicamente racial criam comédia ao violar convenções sociais ou tabus de maneira cômica, o que muitas vezes pode ser considerado ofensivo pelos sujeitos da piada. Uma comédia de costumes normalmente toma como assunto uma parte específica da sociedade (geralmente a sociedade de classe alta) e usa o humor para parodiar ou satirizar o comportamento e os maneirismos de seus membros. A comédia romântica é um gênero popular que retrata o romance florescente em termos humorísticos e se concentra nas fraquezas daqueles que estão se apaixonando.

Foi escrito e dirigido por Adam Brooks e adaptado do romance homônimo de Lori Nelson Spielman, nascida em 30 de abril de 1961, em Lansing, Michigan, um dos estados mais industrializados do país. É o maior produtor de carros e caminhões dos Estados Unidos da América. A capital nacional da indústria automobilística está localizada na maior cidade do estado, Detroit. Além disso, Michigan é o segundo maior produtor de ferro dos Estados Unidos. Um dos cognomes mais reconhecidos do Michigan é The Great Lakes State (“O Estado dos Grandes Lagos”). De fato, o Michigan limita-se com quatro dos cinco Grandes Lagos. Seu litoral possui 5 292 km de extensão, e é um dos mais extensos de todo os Estados Unidos. Nenhuma parte do estado localiza-se a mais do que 137 km do litoral. O Michigan pode ser dividido em duas áreas distintas - a Península Superior e a Península Inferior, conectadas entre si apenas pela Ponte de Mackinac, uma ponte de 8 km de comprimento. Outro cognome do Michigan é The Wolverine State (“O Estado Glutão”). Durante os primórdios da colonização europeia na região, caçadores e comerciantes de peles caçaram e comercializaram com indígenas da região grandes quantidades de peles de glutão. Outro cognome menos conhecido de Michigan é Water Wonderland, por causa de seus vários lagos e rios. A do nome Michigan vem de uma palavra chippewa, michigama, que significa “grande lago”.

Etimologicamente chippewa é da família das línguas algonquinas e uma língua indígena da América do Norte. Trata-se de um dialeto dentro do continuum dialetal da língua ojíbua que inclui também as línguas otawwa, algonquina, oji-cree, a qual se relaciona com a língua potawatomi. É falada às margens Sul do Lago Superior em Michigan e no Sul de Ontário (conf. Densmore). Os seus falantes geralmente a chamam de Anishinaabemowin (língua dos Anishinaabe) ou de forma mais específica de Ojibwemowin (língua dos Ojibwa). Há muitas variantes da língua, algumas causadas por razões de etnia ou de localização geográfica. Sendo parte de um continuum de dialetos, a língua ainda não tem uma padronização, pois existe uma cadeia de variedades locais interconectadas, convencionalmente chamadas de dialetos. Há inclusive variáveis bem diferentes, cujos falantes de locais diferentes podem não conseguir possivelmente se entender. Os falantes das variantes meridionais são principalmente pessoas mais velhas, enquanto que ordinariamente há muitos dos que falam Chippewa também falam o inglês.

O Michigan foi colonizado primariamente pelos franceses. A colonização francesa da região foi limitada. A França “cedeu” o Michigan ao Reino Unido em 1764. Em 1783, após o fim da Guerra da Independência dos Estados Unidos, o Michigan passou a fazer parte dos Estados Unidos, tornando-se parte do Território do Noroeste em 1787, um território independente em 1805, e elevado à categoria de estado em 26 de janeiro de 1837, tornando-se o 26° estado norte-americano a entrar à União. Lori Nelson Spielman é uma autora norte-americana, mais reconhecida por seu best-seller intitulado: The Life List, publicado pela Bantam Books/Random House em julho de 2013 e traduzido para 27 idiomas em 30 países. Em dezembro de 2018, mais dois de seus livros foram publicados: Sweet Forgiveness (Plume, 2015) e Quote Me (temporário, 2018). Spielman nasceu em 1961, em Lansing, Michigan, a quarta filha de um casal católico da classe trabalhadora, Franc e Joan Nelson, e a primeira deles a frequentar a universidade. Após se formar (Bachelor of Arts (BA), Central Michigan University; Master of Arts (MA), Michigan State University), ela se tornou fonoaudióloga e, em seguida, professora domiciliar, ensinando portadores com doenças mentais ou físicas em suas casas ou no hospital. A profissão de sua primeira heroína de livro é isso: uma professora domiciliar.

Curiosamente Spielman começou a escrever somente após atingir 48 anos de idade. Foi em outubro de 2009 que ela começou o primeiro rascunho de seu primeiro livro The Life List, objeto de nossa interpretação; quatro anos depois, foi publicado. No meio da promoção do livro, ela foi diagnosticada com câncer de mama. Após duas cirurgias, ela foi informada de que estava livre do câncer. Em 2015, tendo escrito e publicado seu segundo romance, Sweet Forgiveness, ela se aposentou do ensino e se tornou uma escritora em tempo integral. Nelson Spielman mora em East Lansing com o marido, Bill Spielman. Ela não tem filhos. O filme é estrelado por Sofia Carson, Carson nasceu em Fort Lauderdale, Flórida, tem uma irmã mais nova chamada Paulina Daccarett Char, e é filha de José F. Daccarett e Laura Char Carson que haviam se mudado para a Colômbia. Através a relação de parentesco de sua mãe, Carson está relacionada com a família Char de Políticos Colombianos. Sofia é fluente em inglês, francês e espanhol. Ela frequentou a St. Hugh School e se formou na Carrollton School em Miami. Posteriormente, frequentou a UCLA, especializando-se em comunicação. Sofia é irmã-de-criação de Ella Anderson, pois a mãe de Sofia Carson era prima de quinto-grau do pai da Ella.

Com 3 anos de idade, Carson começou a fazer sua carreira de dança. Por 17 anos, ela treinou ballet, pointe, jazz, dança de teatro musical, hip hop, flamenco, moderna, contemporânea e sapateado. Em 2001, estrelou na sua primeira produção musical como Dorothy do “Mágico de Oz” no Teatro Riviera em Miami. Um ano depois, ela foi aceita na Universidade de Teatro Musical de Verão de Miami Intensiva, onde ela treinou dança e performance vocal, e realizando em vários musicais durante todo o verão. Ela já competiu em várias renomadas Competições de Dança Nacional: Star Power, Onstage, e Hall of Fame, onde ganhou prêmios de desempenho superior: First Place Award para o grupo e performance solo, Triple Threat Award, e Broadway Diva Award, para citar alguns. Kyle Hamilton Allen nascido em 10 de outubro de 1994 é um ator norte-americano reconhecido socialmente por seus papéis em The Path (2016–2018), American Horror Story: Apocalypse (2018), West Side Story (2021), The Map of Tiny Perfect Things (2021), The In Between (2022) e The Life List (2025). Natural de Livermore, Califórnia, Allen começou a treinar acrobacia e frequentou a Kirov Academy of Ballet em Washington, D. C., onde, ao assistir à apresentação de Taras Domitro em Romeu e Julieta no Kennedy Center, sentiu-se desencorajado a prosseguir com o balé.

Após a formatura, morou em Los Angeles, onde começou a trabalhar em comerciais e também como dublador em um videoclipe do Master P. Em julho de 2015, Allen foi “escalado” para um papel principal na série dramática do Hulu, The Path, coestrelada por Aaron Paul e Michelle Monaghan, aparecendo em todos os 36 episódios. Após o término da série em 2018, Allen apareceu em um papel recorrente em American Horror Story, e em 2019, ele foi “escalado” como Balkan, um dos Jets em West Side Story de Steven Spielberg, uma adaptação do musical da Broadway de mesmo nome. Em 2021, Allen foi “escalado” como Romeu em Rosaline, uma releitura moderna de Romeu e Julieta, coestrelado por Kaitlyn Dever e Isabela Merced, e em The Greatest Beer Run Ever, coestrelado por Zac Efron e Russell Crowe. Em 28 de janeiro de 2022, Allen foi “escalado” como He-Man no reboot do filme live-action da Netflix de Masters of the Universe, antes de ser cancelado. Em outubro de 2022, Allen foi anunciado para estrelar A Haunting in Venice, a terceira parcela das adaptações de Hercule Poirot de Kenneth Branagh. Ele terminou as filmagens do novo longa-metragem de Kathryn Bigelow, cineasta norte-americana que se tornou a primeira mulher a ganhar um Óscar de melhor direção por The Hurt Locker. Em 2025, Kyle Allen estrelou com Sofia Carson na mais nova comédia romântica da Netflix, The Life List.

Britton, nome artístico de Constance Elaine Womack Embaixador (a) da boa vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é o órgão da Organização das Nações Unidas que tem por mandato promover o desenvolvimento e erradicar a pobreza no mundo. Nascida em 6 de março de 1967 é uma atriz e cantora norte-americana, célebre pelas personagens Vivien Harmon na série de horror americana American Horror Story, pela qual recebeu uma indicação ao Prêmio Emmy para Melhor Atriz em Minissérie ou filme, e Rayna Jaymes na série musical de televisão Nashville, onde foi novamente foi indicada ao Emmy Awards, mas na categoria de Melhor Atriz em Série dramática e a um globo de ouro de melhor atriz em série dramática. Britton nasceu como Constance Womack, filha de Linda e Allen Womack. Quando ela tinha sete anos, mudou-se com seus pais e sua irmã gêmea fraterna, Cynthia, para Lynchburg, Virgínia, onde estudou na E.C. Glass High School. Britton passou a frequentar Dartmouth College, onde formou-se em estudos Asiáticos e viveu por um tempo em Pequim, China. Depois de se formar em 1989, Britton mudou-se para Nova Iorque, onde passou dois anos na Neighborhood Playhouse, estudando com Sanford Meisner e um adicional de dois anos atuando no teatro regional e produções da Broadway. Ela se mudou para Los Angeles após o sucesso de Os Irmãos Mcmullen (1995). Britton usa seu nome de casada como seu nome artístico, embora já tenha se divorciado de seu marido. Em 16 de novembro de 2011, Britton revelou que adotou um garotinho da Etiópia chamado Eyob, a quem ela chama de “Yoby”. Em seu tempo livre, Britton, que reside em Nova Iorque e Los Angeles, gosta de caminhadas, yoga, e ajudar em trabalhos voluntários.

Enquanto estudava na Neighborhood Playhouse, Britton (então Womack) fez sua estreia na peça de teatro Caroline Kava`s The Early Girl at The Courtyard Playhouse. Britton interpretou a prostituta Laurel, ao lado de Cooper Lawrence, que interpretou Joan. Britton quase foi expulsa do programa de Neighborhood Playhouse, pela imposição trabalhista que proibia que os estudantes trabalhassem durante o período de estudos. Britton teve um papel regular em Spin City, interpretando Nikki Faber de 1996 a 2000. Também teve um papel recorrente em 24 Horas durante a quinta temporada da série, interpretando Diane Huxley, dona-de-casa e namorada do protagonista Jack Bauer (Kiefer Sutherland). Ela coestrelou o thriller indie Colapso no Ártico em 2006. Britton estrelou na série de drama Tudo Pela Vitória e também o filme homônimo lançado em 2006, interpretando Abby Sellers, a esposa do treinador. Participou de alguns episódios de Nos Bastidores do Poder em 2009 e em 2010 no filme-remake A Hora do Pesadelo, interpretando a Dr. Gwendoline Holbrook. Em 2011, Britton interpretou Vivien Harmon, na série de horror American Horror Story da FX. Vivien recentemente mudou-se com sua família para a Califórnia após de uma série de trágicos problemas conjugais e familiares, para os Harmons, a nova casa que compraram revela ser assombrada.

Bibliografia Geral Consultada.

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