“Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente”. William Shakespeare
Le
Temps d`Aimer tem como representação social um filme
dramático de 2023 dirigido por Katell Quillévéré, nascida em Abidjan, em 30 de
janeiro de 1980, é cineasta e roteirista francesa. É estrelado por Anaïs
Demoustier e Vincent Lacoste. Nascida em 29 de setembro de 1987 é uma atriz
francesa. Ela foi indicada duas vezes ao prêmio de Atriz Mais Revelação no
César Awards, em 2009 por Les Grandes Personnes e em 2011 por Living
on Love Alone. Em 2020, ela ganhou o César de Melhor Atriz por sua atuação
no filme Alice e o Prefeito. Em abril de 2023, Demoustier foi anunciado
como presidente do júri da Caméra d`Or para o Festival de Cinema de Cannes de
2023. Durante as filmagens de Marguerite & Julien, Demoustier
começou a namorar seu colega de elenco, Jérémie Elkaïm. Em dezembro de 2015,
foi anunciado que o casal estava esperando seu primeiro filho. Demoustier deu à
luz uma filha em março de 2016. Quillévéré é filha de um trabalhador de TI e de
um professor de ciências. Ela nasceu e foi criada na Costa do Marfim até os
cinco anos de idade. Ela vem de uma família bretã de Finistère. Sua família
retornou a Paris e, após estudar no Lycée Fénelon, escolheu carreira no
cinema.
Não
conseguindo uma vaga na la Fémis, ela fez um Diplôme d`Études Approfondies
(DEA) na l`Université Paris-VIII, onde também estudou filosofia. Durante esse
tempo, ela conheceu seu parceiro, outro futuro diretor, Hélier Cisterne. Com
Sébastien Bailly, ela criou o Festival du Cinéma de Brive, dedicado a
médias-metragens. Realizou uma série de curtas-metragens, sendo o primeiro: À
Bras le Corps, em 2005, selecionado para a Quinzaine des Réalisateurs
em Cannes e indicado ao César. Em seguida, realizou L`Imprudence, em
2007, e L`Échappée, em 2009. Seu primeiro longa-metragem, Un Poison
Violence (“Amor como Veneno”), foi ambientado na Bretanha e representava a
história social de uma jovem adolescente dividida entre lealdades familiares,
suas crenças religiosas e as mudanças de menina para mulher. Ganhou o prêmio
Jean Vigo. Seu segundo longa-metragem, Suzanne (2013), sobre uma jovem
que vive uma vida normal cujo mundo é perturbado por um romance com um homem
problemático que a leva a uma vida do lado errado dos trilhos. Foi exibido no Festival
de Cinema de Cannes de 2013 e recebeu boas críticas do crítico do Le
Monde descrevendo-a como “seguindo os passos de Maurice Pialat”. Em 2015,
ela foi selecionada para ser membro do júri da seção Semana da Crítica do
Festival de Cinema de Cannes de 2015.
Após um breve caso com um soldado alemão, Madeleine, da classe trabalhadora, é publicamente envergonhada como uma “colaboradora” enquanto ainda está grávida de seu filho. Após a guerra, enquanto trabalha como garçonete no hotel Beaurivage, na Bretanha, e cria o filho do alemão, Daniel, ela conhece, se apaixona e rapidamente se casa com François, um estudante de pós-graduação em Arqueologia na Sorbonne e filho mais novo de um rico industrial. Daniel continua com raiva porque sua mãe não fala com ele sobre seu pai biológico e é expulso da escola por agredir outro aluno. Os três se mudam para Paris, mas o último amante, por assim dizer de François tenta entrar ruidosamente no apartamento deles, com François fingindo ser apenas “um amigo da faculdade que foi declarado louco após uma reclamação acadêmica”. Esse amante incendeia a casa do casal e, com ela, a tese em desenvolvimento, mas quase concluída de François. Enquanto ele a reescreve, eles se mudam para administrar uma boate na proximidade de uma base militar americana. Lá, ela recebe a notícia da morte de seu pai, de quem estava distante, e retorna para visitar seu túmulo, embora o para-brisa do carro deles esteja coberto de excrementos de moradores locais. No clube, François e Madeleine sentem-se atraídos pelo soldado negro norte-americano Jimmy e o abrigam em seu quarto, longe de um esquadrão da polícia militar dos Estados Unidos da América que verifica seus passes de licença, dos quais ele nesta oportunidade não dispõe.
Após
o fechamento do clube, Madeleine vai até o quarto e o acorda massageando sua
virilha com o pé. Eles começam a fazer amor e continuam mesmo quando François
entra no quarto. François começa a participar, beijando as costas de Jimmy e
Madeleine nos lábios, mas quando tira as calças para fazer sexo com Jimmy, este
interrompe o relacionamento e vai embora, irritado com François por tratá-lo
como seu “brinquedo” e por presumir que Jimmy é gay. Madeleine confronta
François sobre sua bissexualidade, mas os dois se reconciliam e fazem
amor. Com a tese acadêmica concluída, o casal se casa com Jeanne e volta para
Paris para que François assuma um cargo acadêmico, embora Madeleine esteja
entediada com a vida burguesa. No entanto, a compulsão dele em viver em casas
de campo com sua aluna menor de idade, Jean, leva a polícia a ir à casa de
François e Madeleine para prendê-lo. Ela nega, mas ele é levado à delegacia e
ameaçado com uma longa pena de prisão, embora Madeleine consiga esconder isso
de Daniel e Jeanne. Ao retornar da delegacia sob fiança, François observa
Madeleine partir para a escola com Daniel e Jeanne antes de se matar,
atirando-se debaixo de um caminhão. Após o funeral de François, Jeanne promete
ler todos os livros do escritório do pai ao longo da vida, começando com uma
tradução de O Retrato de Dorian Gray e Daniel alista-se por cinco anos
no exército. Administrando seu próprio bar e aguardando uma cirurgia de câncer,
Madeleine escreve carta aos arquivos da Wehrmacht admitindo a
ascendência do filho e afirmando que errou em ocultá-la, uma carta que
permitirá a Daniel descobrir o pai biológico foi morto na Frente Oriental,
como Madeleine acredita.
A
cultura da Grécia Antiga é a base sobre a qual se eleva acultura da civilização
ocidental. Como sabemos, exerceu poderosa influência sobre os romanos, que se
encarregaram de repassá-la a diversas partes da Europa. A civilização grega
antiga teve influência na linguagem, na política, no sistema educacional, na
filosofia, na ciência, na tecnologia, na arte e na arquitetura moderna,
particularmente durante a renascença da Europa ocidental e de resto durante os
diversos reviverem neoclássicos dos séculos XVIII e XIX. Conceitos sociológicos
como cidadania e democracia são gregos, ou pelo menos de pleno desenvolvimento
nos manuscritos dos gregos. Os historiadores e escritores políticos cujos
trabalhos sobreviveram ao tempo eram, em sua maioria, atenienses ou pró-atenienses
e todos conservadores. Por isso se conhece melhor a história de Atenas do que a
história das outras cidades. Esses homens concentraram seus trabalhos em
aspectos políticos, militares e diplomáticos, ignorando o que veio a se
conhecer modernamente por áreas de conhecimento em história econômica e social.
O homem é criação propiciada pelo processo real de transformação da realidade e
por uma formação ideal exagerada da imaginação que faz a essência do homem
criadora. A possibilidade real, a ocasião apriorística desse modo de
comportamento que chamamos amor, fará surgir, se for o caso, e levará à
consciência, como um sentimento obscuro e geral, inicial de sua própria
realidade, antes mesmo que a ele se some a incitação por um objeto determinado
para levá-lo a seu efeito acabado. A
existência desse “impulso sem objeto”, incessantemente fechado em si, acento
premonitório do amor, puro produto do interior e, no entanto, já acento de
amor, é a prova mais decisiva em favor da essência central puramente interior
do fenômeno amor, muitas vezes dissimulado sob um modo de representação pouco
claro, segundo o qual o amor seria uma espécie de surpresa ou de violência
vindas do exterior, seu símbolo no “filtro do amor”, em
vez de uma maneira de ser, de uma modalidade e de orientação que a vida
como tal toma por si mesma – como se o amor viesse de seu objeto, quando, na
realidade, vai em direção a ele.
De
fato, o amor é o sentimento que, fora dos sentimentos religiosos, se liga mais
estreita e mais incondicionalmente a seu objeto. À acuidade com a qual ele
brota do sujeito corresponde a acuidade igual com que ele se dirige para o
objeto. É que nenhuma instância vem se interpor. Se venero alguém. É pela
qualidade de venerabilidade que, em sua realidade, permanece ligada à imagem
pelo tempo quanto eu o venerar, passível de adoração, contemplação e respeito. Por
mais insuficiente, por mais preso a um estreito simbolismo humano que esteja o
conceito de objetivo e de meios em presença da misteriosa realização da vida,
devemos qualificar essa emoção sexual de meio de que a vida se serve para a
manutenção da espécie, confiando aqui a consecução desse objetivo não mais a um
mecanismo (no sentido lato) mas a mediações psíquicas. Enfim, a pulsão,
dirigida a princípio, tanto no sentido genérico quanto no sentido hedonista, ao
outro sexo enquanto tal, parece ter diferenciado cada vez mais seu objeto, à
medida que seus suportes se diferenciavam, até singularizá-lo. Claro, sabemos
que a pulsão não se torna amor pelo simples fato de sua individualização;
esta última pode ser refinadamente hedonista, ou instinto vital-teleológico
para o parceiro apto a procriar os melhores filhos.
Mas,
indubitavelmente, ela cria uma disposição formativa e, por assim dizer, um
marco para essa exclusividade que constitui a essência do amor, mesmo quando
seu sujeito se volta para uma pluralidade de objetos. Não duvidamos em absoluto
que no seio do que se chama “atração dos sexos” constitui-se o primeiro factum,
ou, se quiserem, a prefiguração do amor. A vida historicamente se metamorfoseia
nessa produção social, traz sua corrente à altura dessa onda cuja crista vital,
de desenvolvimento, sobressai acima dela. Se considerarmos o processo da vida
como um dispositivo de meios a serviço desse objetivo e se levarmos em conta
seu significado efetivo para a propagação da espécie, então este também é um
dos meios que a vida se dá para si e a partir de si.
O
filme foi parcialmente inspirado pela própria avó de Quillévéré, que manteve o
segredo de que “seu filho mais velho havia sido concebido em um caso com um
soldado alemão até muito tarde na vida”. Em uma entrevista pré-estreia para o Festival
de Cinema de Cannes, Quillévéré descreveu o filme como uma tentativa de “entrelaçar
minha paixão por Maurice Pialat e Douglas Sirk”,
fazendo um filme cujo enredo melodramático e sirkiano estava efetivamente em
conflito com uma estética mais realista e semelhante à de Pialat, não
condizente com as convenções estilísticas do melodrama tradicional. O filme
entrou em produção na primavera de 2022. A dificuldade própria da terminologia
teórica consiste pois em que, por detrás do significado usual da palavra, é
sempre preciso discernir o seu significado conceptual, que é sempre diferente
do significado usual. Um bom exemplo, ocorre quando o leitor pensa compreender
imediatamente o que Marx quer dizer quando emprega uma palavra tão corrente
como a palavra trabalho. No entanto, é preciso um grande esforço para
discernir, por detrás da evidência familiar (ideológica) desta palavra, o
conceito marxista de trabalho, e mais, para ver que a palavra trabalho pode
designar vários conceitos distintos: os conceitos de processo de trabalho, de
trabalho concreto, de trabalho abstrato, etc. Quando uma “terminologia teórica
é boa”, lembra Louis Althusser, em Sobre o Trabalho Teórico (1978), isto
é, bem determinada e bem referenciável, ela assume a função precisa de
impedir as confusões entre o significado usual das palavras e o significado
teórico (conceptual) das mesmas palavras. E a sua conjunção particular que
produz significado novo, definido que é indiscutivelmente a produção do
conceito teórico. Não pode haver discurso teórico sem a produção destas
expressões específicas, que designam conceitos de determinada prática da
teoria.
Isto
quer dizer que a noção de cultura, a sociedade e a comunicação
social vêm articular-se a uma estrutura de relações sociais (cf. Castells,
2006). No escravagismo antigo, por exemplo, nada distingue, do ponto de vista
da análise comparada do modo de produção, o escravo do agricultor independente,
proprietário privado individual. O que os distingue é a relação permanente com
o trabalho manual. Se um se conduz como proprietário das condições materiais da
reprodução de sua existência, no outro caso é o mestre que se conduz como
proprietário das condições naturais da reprodução de sua existência material do
escravo. Pode-se fazer a mesma comparação e distinção entre o escravo moderno,
do século XIX, e o trabalhador agrícola no sistema técnico de trabalho, ao qual
se articulam relações sociais diferentes. A interligação dos processos de
trabalho é primeiramente de ordem técnica, na medida em que está contida nos
meios de trabalho e envolve imediatamente trabalhadores em situações
específicas de trabalho. Em seguida é de ordem social, basicamente quanto à
escala e quanto ao sentido de conjunto para satisfazer necessidades sociais. É,
de ordem tecnológica, na medida em que a produção, circulação, utilidade de uso,
dos produtos resultantes do processo de trabalho interligados, representam o
próprio sistema social no âmbito de determinada cultura e/ou sociedade.
Produzindo e consumindo determinados produtos/mercadoria os homens primeiro
tecnologicamente produzem a sociedade e as relações existentes. Um sistema de
trabalho é uma estrutura onde o que está em jogo é o trabalho e a reprodução da
vida. Do ponto de vista teórico-metodológico notou o extraordinário sociólogo Elias (2011) que
o conceito de civilização se refere a uma grande variedade de fatos históricos e sociológicos, isto é: ao nível
da tecnologia, ao tipo de maneiras, ao desenvolvimento dos conhecimentos
científicos, às ideias religiosas e per se aos costumes.
Pode
se referir ao tipo de habitações ou à maneira como homens e mulheres vivem
juntos, à forma de punição determinada pelo sistema judiciário ou ao modo como
são preparados os alimentos. Rigorosamente falando, nada há que não possa ser
feito de forma “civilizada” ou “incivilizada”. Daí ser sempre difícil sumariar
em algumas palavras tudo o que se pode descrever como civilização. Mas também
não significa a mesma coisa para diferentes nações ocidentais. Acima de tudo, é
grande a diferença entre a forma como ingleses e franceses empregam a palavra,
culturalmente, por um lado, e os alemães, por outro. O conceito resume em uma
única palavra seu orgulho pela importância social e cultural de suas nações
para o progresso do Ocidente e da humanidade. Quando no emprego que lhe é dado
pelos alemães Zivilisation, significa algo de fato útil, mas, apesar
disso, apenas um valor de segunda classe, compreendendo apenas a aparência
externa dos seres humanos, a superfície da existência humana. A palavra pela
qual os alemães se interpretam, mais do que qualquer outra expressa-lhes
o sentimento de orgulho nas próprias realizações e no ser, é Kultur,
pois são claramente no emprego interno da sociedade a que pertencem. O
conceito francês e inglês de civilização pode inferir fatos políticos ou
econômicos, religiosos ou técnicos, morais ou sociais.
O
conceito alemão Kultur alude basicamente a fatos intelectuais, sociais,
artísticos e religiosos e apresenta a tendência de uma nítida linha divisória
entre fatos deste tipo, por um lado, e fatos políticos, econômicos e sociais,
por outro lado. Os conceitos comumente apropriados em francês e inglês de
civilização pode se referir a realizações, mas também a atitudes ou
“comportamento”, pouco importando se realizaram alguma coisa. No conceito
alemão de Kultur, em contraste, historicamente a referência a
comportamento, o valor que a pessoa tem em virtude de sua mera existência e
conduta, sem absolutamente qualquer realização, é de fato considerado muito
secundário. O sentido alemão de Kultur encontra sua expressão mais clara
derivado no adjetivo Kulturell, que descreve o caráter e valor de
determinados produtos humanos, e não o valor intrínseco. O conceito inerente a Kulturell não pode ser traduzido exatamente para o francês e o inglês. A palavra kultiviert
(“cultivado”) aproxima-se muito do conceito ocidental de civilização. Até certo
ponto, representa a forma mais alta de ser civilizado: até pessoas e famílias
que nada realizaram de kulturell pode ser kultiviert.
Tal
como a palavra “civilizado”, kultiviert refere-se primariamente à forma da
conduta ou comportamento da pessoa. Descreve a qualidade social das pessoas,
suas habitações, suas maneiras, sua fala, suas roupas, ao contrário de kulturell,
que não alude diretamente às próprias pessoas, mas exclusivamente a realizações
humanas peculiares. Há outra diferença entre os dois conceitos estreitamente
vinculada a isto. “Civilização” descreve um processo ou, pelo menos, seu
resultado. Diz respeito a algo que está em movimento constante, movendo-se
incessantemente “para a frente”. O conceito alemão de Kultur, no emprego
corrente, implica uma relação diferente, com movimento. Reporta-se a produtos
humanos que são semelhantes a “flores do campo”, a obras de arte, livros,
sistemas religiosos ou filosóficos, nos quais se expressa a individualidade de
um povo. O conceito Kultur delimita. Até certo ponto, o conceito de
civilização minimiza as diferenças nacionais entre os povos: enfatiza o que é
comum a todos os seres humanos ou – na opinião dos que o possuem – deveria
sê-lo. Manifesta a autoconfiança de povos cujas fronteiras nacionais e
identidade nacional foram plenamente estabelecidas, desde séculos, que deixaram
de ser tema de qualquer discussão, peremptoriamente seja ela de caráter pública
ou privada, de povos que há muito se expandiram fora de suas fronteiras e
colonizaram terras muito além delas. A questão da trivialização do conhecimento
não faz produto do conhecimento, apenas um produto determinado faz dele um
produto qualquer.
Mas
as ideias podem tornar-se ideológicas, na medida em que sua estrutura
social obedece às estruturas socioprofissionais. Sua produção integra-se
entre os outros processos de produção e a cultura torna-se cognoscível a partir
das categorias econômicas do capital e do mercado. Mas nem a informação, nem a
concepção de teoria, nem o pensamento abstrato, nem a cultura são produtos
triviais, ainda que mais não seja pelo fato de serem, ao mesmo tempo,
produtos/produtores e, mesmo comportando a questão urbana hologramaticamente a
dimensão socioeconômica, não poderiam ser reduzidas a isso. A redução
trivializante não teme exercer-se como sujeito sobre o conhecimento científico.
Este nível abstrato como qualquer outro é apropriado pelo pensamento, como a
religião e através da ciência, com suas relações de força e monopólios, suas
lutas e suas estratégias, seus interesses e seus prováveis ganhos. Mas, por seu
lado, os estudos de etnografias dos laboratórios, estes que parecem ter
dinamismo, demonstram-nos como se estabelecem essas mediações complexas dos
pesquisadores, em função de posições, ou status, as lutas e a
utilização socialmente de “truques diabólicos” pelo reconhecimento, em sua
dimensão concebida pelo prestígio ou pela glória, com as
negociações necessárias ao estabelecimento da prova, os ritos de passagem na
vida e na universidade. A motivação primeira do cientista é a notoriedade.
Mas
não se pode reduzir o interesse científico ao interesse econômico, a vontade de
pesquisar ao desejo de prestígio, a sede de conhecimento à sede de poder, em
alguns casos terrenos sim. A sociologia não pode ser considerada uma concepção
que exclui o indivíduo ou que, no máximo, o tolera. É uma concepção humanista,
mas que deve implicá-lo e explicitá-lo. Sobre a aquisição do conhecimento pesa
um formidável determinismo encouraçado de coerção. Ele nos impõe o que se
precisa conhecer, como se deve conhecer, o que não se pode conhecer. Comanda,
proíbe, traça os rumos, estabelece os limites, ergue muralhas e conduz-nos ao
ponto onde devemos ir. E também que conjunto prodigioso de determinações
sociais, culturais e históricas é necessário para o nascimento da menor ideia,
e per se da menor teoria. Não bastaria limitarmo-nos a essas determinações que
pesam do exterior sobre o conhecimento. É necessário considerar os
determinismos intrínsecos ao conhecimento, que são, segundo Morin, muito mais
implacáveis. Em primeiro lugar, princípios, comandam esquemas e modelos
explicativos, os quais impõem visão de mundo e das coisas que se
governam/controlam de modo imperativo e proibitivo a lógica dos discursos,
pensamentos, teorias sociais.
Com
maior razão, o mesmo vale para a arte, que é absolutamente refratária a tudo o
que parece uma obrigação, porque é o domínio da liberdade. É um luxo e um
adorno que talvez seja bonito ter, mas que não se pode ser obrigado a adquirir:
o que é supérfluo não se impõe. Ao contrário, amoral é o mínimo indispensável,
o estritamente necessário, o pão cotidiano sem o qual as sociedades civis não
podem viver. A arte corresponde à necessidade de que temos de difundir nossa
atividade social sem objetivo, pelo prazer de difundi-la, enquanto a moral nos
obriga a seguir um caminho determinado em direção a um objetivo definido – e
quem diz obrigação diz, com isso, coerção. Conquanto possa estar animada por
essas ideias morais ou ver-se envolvida na evolução moral própria, a arte não é
moral por si mesma. A observação estabelecida nos indivíduos, como nas
sociedades, de um tal desenvolvimento intemperante das faculdades estéticas é
um grave sintoma do ponto de vista da moralidade. Vale lembrar, segundo
Durkheim (2010) que de todos os elementos da civilização, a ciência é o único
que, em certas condições, apresenta um caráter moral. As sociedades tendem cada
vez mais a considerar um dever para o indivíduo desenvolver sua inteligência,
assimilando as verdades científicas que são estabelecidas. Há número de
conhecimentos na história que devemos possuir.
Ninguém
é obrigado a se lançar no grande turbilhão industrial; ninguém é obrigado a ser
artista; mas todo o mundo é obrigado a não ser ignorante. Essa obrigação é,
inclusive, sentida com tamanha força social que, em certas sociedades, não é
apenas sancionada pela opinião pública, mas pela lei. Aliás, não é impossível
entrever de onde vem esse privilégio especial da ciência. É que a ciência nada
mais é do que a consciência levada a seu mais alto ponto de clareza. Ora, para
que as sociedades possam viver nas condições de existência que lhe são dadas, é
necessário que o campo da consciência, tanto individual como social, se estenda
e se esclareça. Os meios em que elas vivem se torna cada vez mais complexos e, por
conseguinte, cada vez mais móveis, para durar é preciso que elas mudem com
frequência. Por outro lado, sabemos o quanto mais obscura uma consciência, mais
é refratária à mudança, porque não vê depressa o bastante que é necessário
mudar, nem em que sentido é preciso mudar; ao contrário, uma consciência
esclarecida sabe preparar de antemão a maneira de se adaptar a essa mudança
social. Eis porque é necessário que a inteligência guiada pela ciência adquira
uma importância maior no curso da vida coletiva. Mas a ciência que todo o mundo
é assim chamado a possuir não merece ser designada por esse nome. Não é a
ciência, é no máximo sua parte mais geral. Ela se reduz a um pequeno número de
conhecimentos indispensáveis, que só são exigidos de todos por estarem disponíveis
ao alcance de todos na vida social. A ciência supera infinitamente nesse
nivelamento da cultura. Ela compreende o que é vergonhoso ignorar, mas existe,
como um navio na praia, que é possível saber.
Ela
não supõe apenas, nos que a cultivam, essas faculdades médias que todos
possuem, mas disposições especiais. Senão a uma elite, não é obrigatória; mas
não é necessária a ponto de a sociedade reclamá-la imperativamente. É vantajoso
estar munido dela; nada há de imoral em não a adquirir. Paris, a capital de D’Amour, foi palco
de um extraordinário e concreto romance. Ao organizar os paradigmas e modelos
explicativos associa-se o determinismo organizado dos sistemas de convicção e
de crença que, quando reinam em uma sociedade, impõem a todos a força
imperativa do sagrado, a força normalizadora do dogma, a força proibitiva do tabu.
As doutrinas e ideologias dominantes dispõem também da força imperativa e
coercitiva que evidencia aos convictos e o temor inibitório aos desalmados. A
partir deste fundamento etnográfico, compreendemos que ordem, desordem e
organização são elementos essenciais para o entendimento da questão da
complexidade, pois se desintegram e se desorganizam ao mesmo tempo na história
singular da vida. Constata-se que o sentido da realidade se dá por meio da
relação do todo com as partes e vice e versa em uma análise integradora em que
não é pertinente examinar como tal a partir de uma única matriz de
racionalidade. Ipso facto, o conceito alemão de Kultur dá ênfase
especialmente a diferenças nacionais e à identidade particular de grupos.
Em
virtude disto, o conceito adquiriu em pesquisa etnológica e antropológica uma
significação muito além da área linguística alemã e da situação em que se
originou o conceito. Todavia, a
necessidade de comunicar-se sempre foi o motor de todo tipo de codificações
expressivas, sendo a linguagem e a escrita instrumentos de comunicação oral e
escrita sujeitos as limitações de espaço e lugar e a sua transmissão através da
distância entre o emissor e o receptor. Simplificadamente, pode-se dividir em
quatro fases a história da codificação de signos e fonemas ao serviço da
relação inter-humana: mnemônica, pictórica, ideográfica e fonética. A primeira,
mnemônica, historicamente se caracterizou pelo emprego de objetos reais como
dados ou mensagens entre pessoas que viviam alheios e não pertenciam ao mesmo
sistema convencionalmente de comunicação social. Aos antigos peruanos, escreve
Albert A. Sutton (1866-1923), os chineses, e inclusive tribos mais recentes,
utilizaram com muita frequência o quipo, representando cada um dos cordões
usados do ponto de vista comunicativo pelos peruanos, no tempo social da
monarquia Inca, na literatura comparada que formavam um método mnemônico, de
interpretação, fundado nas cores e ordem dos cordões, número e disposição de
nós, etc., ou série de cordas atadas para comemorar acontecimentos felizes,
para servir como instrumentos de cálculo ou resguardar na memória as
recordações dos mortos das tribos.
Na
segunda, pictórica, a comunicação social tem como representação a imagem e se
transmite mediante a pintura, a comunicando a relação dos objetos. Estas
gravuras aparecem não só na pintura rupestre, e também sobre objetos variados:
utensílios, armas ou artigos de valor empregados para o intercâmbio comercial.
Na terceira, ideográfica, resulta de uma associação de símbolos pictográficos
com objetos e ideias. Nesta fase os signos se empregam cada vez mais na
representação de ideias, numa progressiva separação da estrutura do objeto que
tenciona comunicar e a modelação cada vez mais simbólica que aproximará no
signo alfabético, na escritura. A expressão ideográfica serviu para as formas
primitivas de relatos, tal como podemos valorar na escritura ideográfica das
culturas pré-colombianas ou mesopotâmicas, ainda que o máximo tipo cultural
deste sistema de comunicação foi a escrita hieroglífica dos egípcios. A última,
fonética, se estabelece quando o signo representa um som, fora das palavras
inteiras, de sílabas ou do que depois chamamos letras, como unidade fonética
menor. A invenção do alfabeto representou historicamente o ponto máximo da
codificação da comunicação social e foi propiciada precisamente por aqueles
povos de maior “desenvolvimento social e de maior inter-relação comercial
com outros povos”. O alfabeto representou uma chave de intercomunicação e ao
mesmo tempo um aríete de penetração em mãos dos povos da Antiguidade
criadores das primeiras rotas de comércio marítimo e terrestre.
O
sistema social condiciona o sistema de comunicação. A comunicação vem unida à
existência da mudança de mercadoria e à busca incessantemente de
matérias-primas que já mobilizou aos antigos. As rotas comerciais e de expansão
imperial depredatória da Antiguidade foram autênticos canais informativos,
lentos e precários, que abasteceram aos homens de um conhecimento aproximado
dos limites do mundo e das tentações dos outros considerados desde cada
particular forma etnocêntrica do indivíduo na sociedade. A rota do Cabo,
contornando África, viria a ser explorada pelos Holandeses, e outras potências
europeias. As rotas das especiarias passavam por intermediários antes de serem
revendidos na Europa medieval. Era um tempo de medo. Há mil anos, na mesma
Europa que agora se prepara para ingressar, próspera e unida como nunca, no
terceiro milênio do calendário cristão, os homens viviam socialmente o pior dos
mundos. O irreversível desmoronamento, século após século, do que ainda restava
da civilização greco-romana, depois sucedeu-se do fim do Império Romano do
Ocidente, no século V, transformara o território europeu em campo de batalha
onde gerações sucessivas se guerreavam interminavelmente - visigodos e vikings,
bretões e saxões, vândalos e ostrogodos, magiares e
eslavos, um sem-fim de povos que não por acaso entraram para a História sob a
denominação coletiva de “bárbaros”. Além
da violência simbólica e física das religiões, a miséria, a ignorância e a
superstição recobriam a Europa na marca do ano 1000. Os proprietários de terras
transformavam seus domínios em unidades autônomas, com fortificações feitas de
árvores e espinheiros e habitações cercadas de paliçadas. Registrou um
observador de forma pioneira do ano 888: - “Cada qual quer se fazer rei a
partir das próprias entranhas”. A cidade, como sede da política e da
administração, centro do comércio e do conhecimento, à maneira de Roma, e
comparativamente, Atenas ou Alexandria na Antiguidade clássica, inexistia na
paisagem ocidental desse período.
Havia
historicamente burgos descendentes dos centros logo fundada pelos
conquistadores romanos, como também ajuntamentos de um punhado de milhares de
almas, nascidos da presença, nas proximidades, de um mosteiro ou de um vale
fértil, ou do fato de se situarem no centro de uma região dominada por um
príncipe. Nada, porém, que se comparasse a Constantinopla (Istambul), capital
do Império Romano do Oriente, com suas centenas de milhares de habitantes,
abastado comércio e porto movimentado. Há cerca de mil anos, amplas extensões
do continente europeu eram constituídas de florestas um mundo sombrio, estranho
e ameaçador aos homens que construíam povoados, cultivavam cereais e criavam
gado em grandes clareiras nas suas cercanias, numa economia de pura subsistência,
da mão para a boca. A construção de castelos, abadias e mosteiros ocupava
igualmente muitos braços. Mas o principal motor da atividade econômica era a
guerra: a necessidade de produzir armas, acumular provisões para a tropa e
pagar os mercenários em metal sonante estimulava o comércio. Perigos reais,
como os animais selvagens, e terrores imaginários historicamente constituídos
na Europa, como monstros e demônios, espreitavam os aldeões que adentravam a
mata em busca de carne de caça e de mel, a única fonte extrativista de açúcar
dos europeus de então. Entretanto, vista pelos olhos de hoje, a vida cotidiana
tinha tons de pesadelo.
A
culpa, por outro lado, se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato
que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. O
processo de identificação e atribuição de culpa refere-se à descoberta de quem
determinou o primeiro ato ilícito ou prejudicial, e pode se dar em três planos
da atividade analítica: subjetivo, intersubjetivo e objetivo. No sentido
subjetivo, a culpa é um sentimento que se apresenta à consciência quando o
sujeito avalia seus atos de forma negativa, sentindo-se responsável por falhas,
erros e imperfeições. O processo pelo qual se dá essa avaliação é estudado pela
Ética, a disciplina filosófica que estuda os fundamentos da ação moral,
procurando justificar a moralidade de uma ação e distinguir as ações morais das
ações imorais e amorais e pela formação em Psicologia, que trata, estuda e
analisa os processos mentais e comportamentos de indivíduos e grupos humanos em
diferentes situações. A psicologia, do ponto de vista técnico-metodológico, tem
como objetivo a compreensão de grupos e indivíduos tanto pelo estabelecimento
de princípios universais, como pelo case study específico, e tem,
segundo alguns analistas, objetivo final o benefício geral da sociedade. Um
pesquisador ou profissional desse campo de atividade é reconhecido como
psicólogo, podendo ser classificado como cientista social, comportamental ou cientista
cognitivo. A função dos psicólogos é tentar compreender metodicamente o papel psíquico das
funções mentais no comportamento individual e socialmente, coletivamente e também,
simultaneamente, conquanto saibamos que os processos fisiológicos e biológicos que acompanham os
comportamentos e funções cognitivas.
Entretanto,
o sentido religioso de culpa, pelo qual um ato da pessoa recebe uma avaliação
negativa da divindade, por consistir na transgressão de um tabu ou de uma norma
religiosa. A sanção religiosa é um ato social, e pode corresponder a repreensão
e pena objetivas. De outra parte, a culpa religiosa pode compreender também um
estado psicológico, existencial e subjetivo, que propõe a busca de expiação de
faltas ante o sagrado como parte da própria experiência religiosa. O termo
pecado, por exemplo, está geralmente ligado à culpa, no sentido religioso,
sendo a culpa consequência do pecado cometido e arrependido por quem o cometeu.
Por outro lado, a religião, principalmente neste caso o cristianismo, trata
solenemente a culpa como um sentimento necessário ao arrependimento e a
melhoria pessoal do infrator pois o mesmo alcança a mudança apenas se
reconhecer como inadequado o ato cometido. Conforme II Coríntios, capítulo 7,
verso 10, a culpa ou tristeza leva ao arrependimento para a salvação daquele
que está amparado por Deus ao contrário do indivíduo, que sem este amparo, tem
a culpa ou tristeza proveniente do mundo que o leva da realidade para a morte.
A consequência da culpa poderá ser a mudança pessoal amparada por Deus que nos
livra do pecado e das dores ou a autopunição consciente ou inconsciente daquele
que carrega consigo toda a sua culpa.
O
sentimento de culpa tem como representação o sofrimento humano obtido após reavaliação de um comportamento passado tido
como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista
psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a
imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ter sido. Há
também outra definição para “sentimento de culpa”, quando se viola a consciência
moral pessoal, ou seja, quando pecamos e erramos, surge o sentimento de culpa.
Para a psicologia humanista-existencial, especialmente a da linha de pesquisa
rogeriana, a culpa é um sentimento como outro qualquer e que pode ser
“trabalhado” terapeuticamente ao se abordar este sentimento com aquele que
sofre. Para esta linha de raciocínio de Psicologia, um sentimento como esse,
quando chega a ser considerado um obstáculo por aquele que o sente, é resultado
de um inadequado crescimento pessoal, mas não é considerado uma psicopatologia.
Para os teóricos rogerianos, todas as pessoas têm uma tendência a atualização
que se dirige para a plena auto realização; o sentimento de culpa pode ser
apenas limitação momentânea no processo de auto realização.
É
bastante concebível que tampouco o sentimento de culpa produzido pela
civilização seja percebido como tal, mas que em grande parte permaneça
inconsciente, ou apareça como uma espécie de mal-estar, uma insatisfação, para
a qual as pessoas buscam outras motivações. As religiões nunca desprezaram o
papel desempenhado na civilização pelo sentimento de culpa. O sentimento de
culpa, a severidade do superego, é, portanto, o mesmo que a severidade da
consciência. É a percepção que o ego tem de estar sendo vigiado dessa maneira,
a avaliação da tensão entre os seus próprios esforços e as exigências do
superego. É o ponto-chave do ensaio “Mal-estar na Civilização” de Sigmund
Freud, um médico neurologista criador da psicanálise. Freud, como se tornara
reconhecido, nasceu em uma família judaica, em Freiberg in Mähren, pertencente
ao Império Austríaco, atualmente, a localidade é denominada Příbor, e pertence
à República Tcheca. Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da
hipnose no tratamento de pacientes com histeria, como forma de acesso aos seus
conteúdos mentais.
Bibliografia
Geral Consultada.
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