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sábado, 20 de abril de 2024

Um Lugar Bem Longe Daqui – Cinema & Vida de Garota Abandonada.

No conto filosófico que é o Mal-estar na civilização, o homem ordinário é o locutor”. Michel de Certeau                                   

Um dos domínios sociais, mas particularmente, simbólicos mais intrigantes na circunscrição das relações de gênero diz respeito às conexões entre corpo, de marca nome e renome. De acordo com a literatura antropológica disponível sobre o assunto, o processo de renomeação, quase sempre associado a situações rituais (cf. Gennep, 1978), é um dos marcadores sociais por excelência da aquisição de prestígio e de status nas sociedades não ocidentais. Essa conexão entre corpo, gênero e marca tem suscitado interpretações distintas a respeito dos significados envolvidos nos rituais que a enfeixam: ritos de passagem, na acepção de Van Gennep (1873-1957), ou de instituição, para Pierre Bourdieu (1930-2002), interpelados pela exclusão e violência simbólica, eles visam a separar aqueles que já passaram por eles, daqueles que ainda não o fizeram e, assim, instituir uma diferença duradoura entre os que foram e os que ainda não foram afetados. No extraordinário ritual cabila de circuncisão, por exemplo, ele separa o rapaz das mulheres e do mundo feminino, ao mesmo tempo em que converte o mais efeminado dos homens num homem na plena acepção da condição de homem, separado por uma diferença de natureza, de essência, mesmo da mais masculina, da maior e da mais forte das mulheres. Os estudos etnográficos produzidos no âmbito da história socialmente das artes e da presente sociologia da cultura, ou sociologia das emoções, hic et nunc, têm trazido contribuições socioculturais fundamentais para repensarmos a equação parental.

É histórica entre nome, status e posição de prestígio estamental a partir de sua articulação com o problema da autoria e da autoridade na sociedade contemporânea. As convicções políticas parecem seguir o mesmo caminho. Alguém seria socialista por que foi socialista, sem ir às manifestações, sem reunião, sem palavra e sem contribuição financeira, em suma, sem nada pagar. Mas reverencial que identificatória, a pertença só se marcaria por aquilo que se chama uma voz. Este resto de palavra, como o voto encanzinado de quatro em quatro anos. Uma técnica bastante simples manteria o teatro de operações desse crédito. Basta que as sondagens abordem outro ponto que não aquilo que liga diretamente os adeptos ao partido, mas aquilo que não os engaja alhures, não a energia das convicções, mas a sua inércia. Os resultados da operação contam então com restos da adesão. Fazem cálculos até mesmo com o desgaste de toda convicção. Pois esses restos, esses cacos, como insinua Leonardo Boff, indicam ao mesmo tempo o refluxo daquilo em que os interrogados creram na ausência de uma credibilidade mais forte que os leva para outro lugar. A capacidade de crer parece estar em recessão em todo o campo político. A tática é a arte do fraco. O poder se acha amarrado à sua visibilidade. Mas a vontade de “fazer crer”, de que vive a instituição, fornecia nos dois casos um fiador a uma busca de amor e/ou de identidade. Importa interrogar-se sobre os avatares do crer em nossas sociedades e sobre práticas originadas desses deslocamentos. Em séculos, supunha-se que fossem indefinidas as reservas de crença. 

Aos poucos a crença se poluiu, como o ar e a água. Percebe-se ao mesmo tempo a condição e possibilidade da perda sensibilidade de não se saber o que ela é. Tantas polêmicas e reflexões sobre os conteúdos ideológicos em torno do voto e os enquadramentos institucionais para lhe fornecer não foram acompanhadas de uma elucidação acerca da natureza do ato de crer. Os poderes antigos geriam habilmente a nossa autoridade. No mundo contemporâneo, fora de dúvida, nossos sistemas administrativos, sem autoridade, dispõem de mais força e menos autoridade legislativa. Numa época em que, nos Estados Unidos das América, ser dona de casa e mãe era a principal ocupação social aprovada para as mulheres, Ariel Durant demostrou uma maneira de romper essa tradicional e conservadora relação social. Envolvida em um relacionamento de amor e trabalho ao longo da vida com o apaixonado marido, Will Durant, e com a filha, Ethel, Ariel Durant  tornou-se assistente de pesquisa e, em seguida, uma coautora séria e disciplinada com seu prolífico marido, filósofo e escritor. Intelectual ativa e consciente dos direitos da mulher, Ariel Durant compartilhou fama e realizações pessoais do esposo.                        

Um de seus notáveis professores era o historiador Will Durant. Chaya seria apelidada de “Puck”, o personagem travesso da novela “Sonho de Uma Noite de Verão”, de William Shakespeare. Mais tarde seu apelido foi mudado para Ariel, o duende de “A Tempestade”, porque ela era “forte e valente como um menino, e rápida e travessa como um elfo”. Marido e mulher tinham personalidades opostas. Ele era tímido e reservado, e ela era extrovertida, alegre e sociavelmente. Ele ofereceu-lhe os meios de satisfazer sua curiosidade intelectual e ela o apresentou ao mundo dos artistas, poetas, filósofos e artistas com quem conviveram em Nova York e Los Angeles. Durante sua vida, eles conheceram figuras notáveis da ciência, da arte e da política, como Albert Einstein, Franklin D. Roosevelt, Chaplin e outros. Ariel desenvolveu uma conversação brilhante e debatedora afiada, sob a aparente tutela do homem que ela chamava de “professor, amante, mentor e amigo”. Will apreciava especialmente o entusiasmo de Ariel em falar de suas ideias, sua divertida e apaixonada valorização da vida, e sua defesa dos direitos das mulheres. Em torno de 1912, Will Durant imaginou escrever uma História da Civilização em cinco partes, descrevendo a narrativa através das histórias de pessoas famosas de cada época. Esta abordagem diferente da pesquisa histórica era feita em seu tempo. Fez uma História legível para leitor de livros e consumidor, e os volumes foram bem recebidos por uma nação beligerante que se recuperava da guerra mundial, embora alguns acadêmicos rigorosos tenham sido críticos severos de A História da Civilização.

Where the Crawdads Sing (“Um Lugar Bem Longe Daqui”) é um filme de mistério e drama norte-americano de 2022, dirigido por Olivia Newman, e escrito por Lucy Alibar, baseado no romance de 2018 de Delia Owens. É uma diretora de cinema e roteirista norte-americana. Ela é mais reconhecida por dirigir First Match (2018) e Where the Crawdads Sing (2022). Newman nasceu em Hoboken, Nova Jersey e se formou na Hudson School em 1996. É uma cidade localizada no Estado americano de Nova Jérsia, no Condado de Hudson. A sua área é de 5,1 km² dos quais 1,8 km² estão cobertos por água, sua população é de 38 577 habitantes, e sua densidade populacional é de 11 636,5 hab./km², segundo o censo de 2000. A cidade foi fundada em 1643, e incorporada em 1855. Hoboken fica separada de Manhattan, Nova Iorque pelo rio Hudson. Em 30 de junho de 1900, um incêndio nos cais causou cerca de 326 mortos. É a cidade natal do extraordinário cantor Frank Sinatra (1915-1998) e também do ex-tenista Michael Chang. A sede do Carlo`s Bake Shop confeitaria mundialmente reconhecida que está situada em Hoboken. A cineasta possui um Bacharelado em Artes (AB) em estudos franceses e femininos do Vassar College e um Master of Fine Arts (MFA) em cinema pela Columbia University. Seu primeiro curta-metragem, Blue-Eyed Mary, foi exibido no Portland Oregon Women`s Film Festival em 2010. Newman fez sua estreia na direção de longas-metragens com o drama First Match (ou “Minha Primeira Luta”) estrelado por Elvire Emanuelle, Yahya Abdul-Mateen II, Colman Domingo e Jharrel Jerome, que estreou no Festival de Cinema SXSW. First Match lançado pela Netflix em 2018.

O filme é protagonizado por Daisy Edgar-Jones, Taylor John Smith, Harris Dickinson, Michael Hyatt, Sterling Macer Jr., Jojo Regina, Garret Dillahunt, Ahna O`Reilly e David Strathairn. A história persegue Kya, uma garota abandonada, porém desafiadora, que se cria até a idade adulta em um pântano da Carolina do Norte, tornando-se naturalista no processo. O pântano da Carolina do Norte geralmente se refere ao Grande Pântano Sombrio (“Great Dismal Swamp”), uma vasta área úmida localizada na fronteira entre a Carolina do Norte e a Virgínia. O termo “pântano” originou-se do nome de um lago da Apúlia, na Itália, chamado Pantanu, mas atualmente, o lago chama-se Lesina. Pântano é uma área plana de abundante vegetação herbácea e/ou arbustiva que permanece grande parte do tempo inundada. Os pântanos surgem geralmente em áreas onde o escoamento das águas é lento. Desta forma, a massa orgânica presente nas águas se decompõe no próprio local. É conhecido por sua biodiversidade e importância histórica, incluindo seu papel como refúgio para escravos fugitivos. Quando o figurão da cidade é encontrado morto, ela se torna a principal suspeita e é julgada por assassinato. Mychael Danna compôs a trilha sonora, com a música original Carolina, de Taylor Swift.

É uma faixa original escrita para o filme “Um Lugar Bem Longe Daqui” (Where the Crawdads Sing). Lançada em 2022, a música é cantada da perspectiva da protagonista do filme, Kya, e ambientada na região das Carolinas, nos Estados Unidos. Carolina tem como representação uma balada folk com influências de country e bluegrass, com instrumentos acústicos como violino, bandolim e violão. A música foi elogiada pela crítica por sua atmosfera assombrada  e por sua similaridade com os álbuns Folklore e Evermore de Taylor Swift. A letra da música aborda temas como isolamento, julgamento e a conexão da protagonista com a natureza, especialmente a região da Carolina. A música também explora o refúgio e a aceitação que a protagonista encontra em Carolina, longe dos olhares julgadores. Taylor Swift compôs a música inteiramente sozinha, com Aaron Dessner na produção, com quem ela já havia colaborado em Folklore e Evermore. A música foi recebida com aclamação da crítica e sucesso comercial em vários países, incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos da América.  Auguste e Louis Lumière foram dois irmãos franceses, considerados pioneiros do cinema. Em 1895, eles inventaram o cinematógrafo, um aparelho precursor que combinava as funções reais de câmera e projetor, realizaram a primeira exibição de um filme, marcando o nascimento do cinema comercial.

Auguste Lumière (1862-1954) era engenheiro industrial e tinha uma abordagem mais científica, enquanto Louis Lumière (1864-1948) era mais inclinado à criação de filmes. Hollywood é a mais antiga promissora “indústria cultural” onde os estúdios de cinema e empresas de produção cinematográfica surgiram. Mas também é o berço cinematográfico de vários gêneros de cinema, entre os quais a comédia, drama, ação, musical, romance, horror e ficção científica, constituindo um exemplo para outras indústrias cinematográficas nacionais. O cinema dos Estados Unidos, muitas vezes chamado metonimicamente de Hollywood, teve um grande efeito na indústria cinematográfica em geral desde o início do século XX. Seu estilo dominante é o cinema clássico de Hollywood, que se desenvolveu de 1917 a 1960 e caracteriza a maioria dos filmes realizados. Enquanto os franceses Auguste Lumière e Louis Lumière são geralmente creditados com o nascimento do cinema moderno, o cinema americano logo veio a ser uma força estratégica dominante na indústria in statu nascendi. Produz o maior número de filmes de qualquer cinema nacional de língua única, com mais de 700 filmes em inglês lançados em média todos os anos. Analogamente enquanto os cinemas do Reino Unido (299), Canadá (206), Austrália e Nova Zelândia também produzem filmes na mesma língua, eles “não são considerados parte do sistema de Hollywood que também é considerado um cinema transnacional”. Hollywood clássica produziu versões em vários idiomas de títulos em espanhol ou francês. Produção contemporânea de offshores, sociedades ou contas bancárias, abertas em países ou territórios no exterior, que oferecem benefícios fiscais e políticas de privacidade e confidencialidade aos investidores de Hollywood para o Canadá, Austrália, Nova Zelândia e assim por diante.

 Ela dirigiu o filme típico heterodoxo, de suspense e mistério de 2022, que tem como representação social uma adaptação do romance homônimo de 2018 de Delia Owens, nascida em 4 de abril de 1949, é uma autora, zoóloga e conservacionista norte-americana. Owens nasceu e cresceu no Sul da Geórgia, onde passou a maior parte de sua vida em áreas selvagens ou próximas a elas. Ela recebeu o título de Bacharelado em Zoologia pela Universidade da Geórgia e o título de Doutor em Comportamento Animal pela Universidade da Califórnia, Davis. Owens conheceu Mark Owens em uma aula de protozoologia na Universidade da Geórgia, quando ambos eram estudantes de pós-graduação em biologia. Eles se casaram em 1973 e, em 1974, mudaram-se para o Sul da África para estudar animais no deserto do Kalaharie na Zâmbia. Ela escreveu sobre a África em suas memórias Cry of the Kalahari, The Eye of the Elephante. O casal foi expulso de Botsuanae é procurado para interrogatório na Zâmbia em relação a uma investigação de assassinato. Eles não são mais casados. Desde que retornou aos EUA, Delia Owens está comprometida na conservação de ursos. Seu romance de estreia, “Onde Cantam os Crawdads” em 2018. Tornou-se um dos livros mais vendidos de todos os tempos. Foi adaptado para este filme homônimo em 2022.

Em 1969, o quarterback local Chase Andrews é encontrado morto na base de uma torre de incêndio da qual aparentemente havia caído. O quarterback (QB) é um jogador chave no futebol americano, posicionado na linha ofensiva e responsável por liderar as jogadas e lançar a bola para os recebedores ou entregá-la para o running back. Geralmente é o líder do time no ataque, responsável por planejar e executar as jogadas. A principal função do quarterback é lançar a bola para os recebedores (wide receivers ou tight ends) na tentativa de avançar no campo e marcar touchdowns. Antes de cada jogada, o quarterback decide qual será a jogada e para onde a bola será lançada ou se será passada para outro jogador. Todavia, o pântano lamacento inunda na maré alta, destruindo quaisquer rastros do assassino, e nenhuma impressão digital é encontrada na torre. O colar de conchas, que ele usava na noite de sua morte, está desaparecido de seu corpo. Kya, moradora local/regional, é “acusada de homicídio em primeiro grau e pré-julgada pelos desconfiados moradores da cidade”. O advogado aposentado Tom Milton visita Kya e sua história sobre  representá-la. A história de Kya começa quando ela vive em um barraco com sua família pobre em um pântano da Carolina do Norte em 1953.

Enquanto seu pai alcoólatra e abusivo joga fora o dinheiro deles, a mãe e os irmãos mais velhos de Kya fogem um por um, deixando Kya sozinha com ele até que ele também a abandona aos sete anos de idade. Ela sobrevive vendendo mexilhões no armazém de Barkley Cove, de propriedade de Mabel e “Jumpin” Madison, que se tornam boas amigas e pseudoguardiãs de Kya. Os moradores da cidade a conhecem como a “Garota do Pântano” e ela é condenada ao ostracismo. Ao longo de duração dos anos, Tate Walker, amigo um pouco mais velho de Kya, empresta-lhe livros e a ensina a ler e escrever, enquanto Mabel a ensina a contar. Eles compartilham um interesse pela natureza e iniciam um relacionamento romântico até que Tate parte para a faculdade e quebra a promessa de voltar para ela no convencional dia 4 de julho. Cinco anos depois (em 1968), Kya inicia um relacionamento com Chase Andrews, que lhe promete casamento. Crianças que crescem em lares com pais alcoólatras podem desenvolver problemas de saúde mental, dificuldades de relacionamento, baixa autoestima e maior probabilidade de desenvolver seus próprios problemas com álcool ou outras substâncias. Crianças de pais alcoólatras têm maior risco de desenvolver depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático e transtornos de personalidade. A falta de segurança e apoio emocional em um lar instável pode levar à baixa autoestima e dificuldade em confiar nos outros.

A dificuldade em estabelecer confiança e a experiência de relacionamentos abusivos podem dificultar a formação de relacionamentos saudáveis na vida adulta. A exposição a ambientes familiares caóticos e a falta de modelos saudáveis de enfrentamento podem levar a dificuldades na regulação emocional. Crianças com pais alcoólatras correm maior risco de sofrer abuso físico, emocional ou sexual, além de negligência. A instabilidade familiar pode levar a problemas de comportamento, como agressividade, impulsividade e dificuldades de atenção. Risco aumentado de desenvolver dependência química, as crianças de pais alcoólatras têm maior probabilidade de desenvolver seus próprios problemas com álcool ou outras drogas. A falta de limites claros e consistentes em casa pode dificultar a capacidade da criança de estabelecer limites saudáveis em sua vida. Mas, como dizíamos, Chase dá a Kya uma pequena concha, que ela transforma em um colar e devolve a ele depois que ele a tira brutalmente da virgindade. Não querendo perder a casa para uma construtora, Kya publica seus desenhos e textos sobre a natureza, o que lhe permite manter sua casa. Em 1969, Tate retorna a Barkley Cove querendo reacender o romance, mas Kya está insegura. Ela termina o relacionamento com Chase ao descobrir que ele já está noivo de outra garota e fica furiosa quando ela se esconde dele, revelando sua verdadeira natureza.

O termo “confiança” aflora com muita frequência na linguagem cotidiana. A questão para Anthony Giddens é: como estas mudanças afetaram as relações de intimidade pessoal e sexual? Pois estas não são apenas simples extensões da organização da comunidade ou do parentesco. A amizade, por exemplo, desde Georg Simmel ou Friedrich Nietzsche, foi pouco estudada pelos sociólogos, mesmo se considerarmos a intuição de Alain Touraine a respeito, mas ela proporciona uma pista importante para fatores de amplo alcance que influenciam a vida pessoal. Temos de compreender o caráter da amizade em contextos pré-modernos precisamente em associação com a comunidade local e o parentesco. A confiança nos amigos era frequentemente de importância central. Nas culturas tradicionais, com a exceção parcial de algumas vizinhanças citadinas em Estados agrários, havia uma divisão bem clara entre membros reconhecidos como “os de dentro e os de fora ou estranhos”. As amplas arenas de interação não hostil com outros anônimos, característica da atividade social moderna, não existia. Nestas circunstâncias sociais, a amizade era institucionalizada e vista como meio de criar alianças mais ou menos duradouras com outros contragrupos potencialmente hostis. Amizades institucionalizadas eram formas de camaradagem, assim como mormente ocorrem nas reconhecidas “fraternidades de sangue”, social ou dentre “companheiros de armas”. Institucionalizada ou não, a amizade era baseada em valores de sinceridade e honra.

A sinceridade é uma virtude valorizada em circunstâncias onde as divisórias entre “amigo” e “inimigo” eram geralmente distintas e tensas. A vasta extensão de sistemas sociais abstratos associada à modernidade transforma a natureza da amizade. Não por acaso o sociólogo inglês percebe que a amizade é com frequência um modo de reencaixe, mas ela não está diretamente envolvida nos próprios sistemas abstratos, que superam explicitamente a dependência ligada a laços pessoais. O oposto de “amigo”, discursivamente, já não é mais “inimigo”, nem mesmo “estranho”; ao invés disto é “conhecido”, “colega”, ou “alguém que não conheço”. Acompanhando esta transição, a honra é substituída pela lealdade que não tem outro apoio a não ser o afeto pessoal, e a sinceridade substituída pelo que podemos chamar de autenticidade: a exigência de que o outro seja aberto e bem intencionado. Embora estas conexões sociais possam envolver “intimidade emocional”, isto não é uma condição da manutenção da confiança pessoal. Laços pessoais institucionalizados e códigos de sinceridade e honra informais ou informalizados fornecem estruturas de confiança. É bastante errôneo, contudo, realçar a impessoalidade dos sistemas abstratos contra as intimidades da vida pessoal como a maior parte das explicações sociológicas correntes tendem a fazer. A vida pessoalmente e os laços sociais que ela envolve estão profundamente entrelaçados com os sistemas abstratos de mais longo alcance como ocorre com o partido político.

Alguns sentidos do termo, embora partilhem amplas afinidades eletivas com outras utilidades de usos, são de implicação relativamente desimportante. Quer dizer, alguém que diz: “confio que você esteja bem”, normalmente quer dizer algo mais com esta fórmula de polidez do que “espero que você esteja com boa saúde” – embora mesmo aqui “confio” tenha uma conotação algo mais forte que “espero”, implicando algo mais próximo a “espero não ter motivos para duvidar”. A atitude de crença ou crédito que entra em confiança em alguns contextos mais significativos já se encontra aqui. Quando alguém diz: “confio em que X se comportará desta maneira”, esta implicação social é mais evidente, e não além do nível do “conhecimento indutivo fraco”. É reconhecido que se conta com X para produzir o comportamento em questão, dadas as circunstâncias normais. Eles não se relacionam aos sistemas perpetuadores de confiança, são designações referentes aos comportamentos; o indivíduo envolvido não é requisitado aquela “fé” religiosa que a confiança envolve em seus significados.      

A principal definição de “confiança” no Oxford English Dictionary é descrita como “crença ou crédito em alguma qualidade ou atributo de uma pessoa ou coisa, ou a verdade de uma afirmação”, e esta definição proporciona um ponto de partida útil. “Crença” e “crédito” estão claramente ligados de alguma forma à “fé”, da qual, seguindo Simmel, mas embora reconhecendo que a fé e confiança são intimamente aliadas, Niklas Luhmann faz uma distinção entre as duas que é a base de sua obra sobre o tema. A confiança, diz ele, deve ser compreendida especificamente em relação ao risco, um termo que passa a existir apenas no período moderno. A noção se originou com a compreensão de que resultados inesperados podem ser uma consequência de nossas próprias atividades ou decisões, ao invés de exprimirem significados ocultos de natureza ou intenções inefáveis da Deidade. Mas “risco”, substitui em grande parte o que antes era pensado como fortuna (fortuna ou destino) e torna-se separado das cosmologias. A confiança pressupõe, segundo Giddens, consciência das circunstâncias de risco, o que não ocorre com a crença. Tanto a confiança como a crença se referem a expectativas que podem ser frustradas ou desencorajadas. A crença, como Niklas Luhmann a emprega, se refere a atitude mais ou menos certa de que as coisas similares permanecerão estáveis.

O irmão mais velho de Kya, Jodie, reaparece como um soldado do Exército e lhe conta que a mãe deles morreu antes que ela pudesse reunir os filhos. Ele promete visitá-la quando puder. Kya rejeita as atenções persistentes de Chase e luta com sucesso contra sua tentativa de estupro, jurando matá-lo se ele não a deixar em paz. A ameaça é ouvida por um pescador. Chase retorna e vandaliza a casa de Kya enquanto ela se esconde nos arbustos. A constante ameaça de violência a lembra de seu passado com o pai e a deixa ansiosa. De volta ao presente, o julgamento de Kya começou. Apesar de saberem que Kya estava se encontrando com uma editora de livros em Greenville na ocasião, a polícia e o promotor especulam que ela poderia ter se disfarçado e feito uma viagem de ônibus de ida e volta durante a noite até Barkley Cove, atraído Chase para a torre de incêndio durante a breve escala e o matado. Com apenas a teoria infundada, o colar desaparecido e o depoimento do pescador, Kya é considerada inocente. Reconciliados, Kya e Tate passam o resto de suas vidas juntos. Kya publica livros ilustrados sobre a natureza, recebe visitas frequentes de Jodie e sua família e presta condolências a Mabel no funeral de Jumpin. Enquanto navegava pelo pântano aos 70 anos, ela se imagina criança vendo sua mãe retornando à cabana. Tate encontra Kya morta no barco no cais. Ao encaixotar os pertences de Kya, Tate encontra uma passagem em seu diário que diz que, para proteger a presa, às vezes o predador precisa ser morto. A passagem é acompanhada por um desenho de Chase. Em um compartimento escondido no livro, Tate encontra o colar de conchas desaparecido, que ele joga na água do pântano.

Apesar das “críticas mistas”, a recepção do público foi mais positiva, e o filme posteriormente, se tornou um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 140 milhões com um orçamento de US$ 24 milhões. A canção ganhou um MTV Movie & TV Award e foi indicada a vários outros prêmios, incluindo um Critics` Choice Award, uma premiação apresentada anualmente pela American Critics Choice Association (CCA) para homenagear o melhor em realizações cinematográficas, um Globo de Ouro, uma premiação anual nos Estados Unidos, que reconhece os melhores profissionais do cinema e televisão, tanto nos Estados Unidos da América quanto em produções internacionais, um Grammy, uma premiação anual realizada pela Academia Nacional de Artes e Ciências de Gravação dos Estados Unidos, reconhecendo as maiores conquistas na indústria musical e um Satellite Award,  são prêmios anuais concedidos pela International Press Academy e comumente mencionados em periódicos especializados e blogs da indústria do entretenimento. Os prêmios eram originalmente reconhecidos como Golden Satellite Awards. As cerimônias de premiação acontecem todos os anos no Inter Continental Hotel em Century City, Los Angeles, uma grande cidade do Sul da Califórnia e também o centro da indústria culturalmente de cinema e televisão do país. Perto do famoso letreiro de Hollywood, é possível reconhecer os bastidores das produções nos estúdios Paramount Pictures, Universal e Warner Brothers. Na Hollywood Boulevard, o TCL Chinese Theatre exibe “mãos e pés de celebridades na Calçada da Fama, a milhares de astros, e se pode comprar mapas das casas dos artistas”.

A racionalidade de opiniões e ações é um tema nevrálgico cuja elaboração se deve originalmente à filosofia. Pode-se dizer, até mesmo, que o pensamento filosófico tem sua origem no fato de a razão corporificada no conhecer, no falar e no agir tornar-se reflexiva. O tema fundamental da filosofia é a razão. A filosofia empenha-se desde o começo por explicar o mundo como um todo, mediante princípios encontráveis na razão, bem como a unidade na diversidade dos fenômenos. E não o faz em comunicação socialmente com uma divindade além do mundo, nem pela retrogradação ao fundamento de um cosmo que abranja a natureza e a sociedade. O pensamento grego não visa a uma teologia, nem a uma cosmologia ética no sentido das grandes religiões. Ele visa sim à ontologia. Se há algo em comum às doutrinas filosóficas, é a intenção de pensar o ser ou a unidade do mundo pela via de uma explanação das experiências da razão em seu trato consigo mesma. Mas hoje em dia, sem temor a erro, a filosofia já não pode remeter-se ao mundo, à natureza, à história ou à sociedade como um todo, no sentido de um saber totalizante. Os substitutivos teóricos de imagens de mundo perderam valor não em virtude do avanço fáctico das ciências empíricas, mas também, e principalmente, pela consciência reflexiva que acompanhou esse avanço. Por meio dessa consciência, o pensamento retrocede de maneira autocrítica a um ponto anterior a si mesmo; com a pergunta sobre o que é capaz de conquistar com suas competências reflexivas no âmbito das convenções científicas, o pensamento filosófico transforma-se em metafilosofia.   

Aí o tema se transforma, e ainda assim continua o mesmo. Onde quer que se tenha formado núcleos temáticos mais rijos na filosofia contemporânea, a uma argumentação mais coerente, seja em lógica epistemológica, nas teorias da linguagem e do significado em ética ou na teoria da ação, até mesmo em estética, o interesse logo se volta às condições formais da racionalidade do saber e do conhecer, do entendimento verbal mútuo e do agir, seja no cotidiano, seja no plano das experiências metodicamente instituídas ou do discurso metodicamente instituídos. Com isso, a teoria da argumentação ganha significado especial, porque é dela a questão-tarefa de reconstruir os pressupostos e condições formal-pragmáticas de um comportamento explicitamente racional.  Se esse diagnóstico do conhecimento não conduz à direção errada, e se está mesmo certo ao afirmar que a filosofia em suas correntes pós-metafísicas e pós-hegelianas construtivas aflui ao ponto de convergência de uma teoria da ciência e da racionalidade, de que maneira a sociologia pode fazer valer suas competências no que diz respeito à problemática da racionalidade? Parece que o pensamento filosófico que abandona a referência à totalidade perde também o comedimento em relação a si mesmo.

Ao objetivo de uma análise formal dessas condições de racionalidade não se deixam associar esperanças ontológicas por teorias materialmente substanciais sobre a natureza, a história, a sociedade etc., tampouco esperanças transcendental-filosóficas de uma reconstrução apriorística do aparato de um sujeito específico não empírico, de uma consciência em geral. Fracassaram todas as tentativas de fundamentação última em que continuassem vivas as intenções da filosofia original. Nessa situação, desponta uma nova constelação na relação entre filosofia e ciências. Como se pode ver pelo exemplo da epistemologia ou da história das ciências, ocorre entre as explanações formais das condições de racionalidade e análise empírica da corporificação e desenvolvimento histórico das estruturas da racionalidade um imbricamento bastante peculiar. As teorias das ciências empíricas modernas – estejam elas voltadas à linha do empirismo lógico, do racionalismo crítico ou do construtivismo metódico – revelam uma pretensão normativa e universalista já desprovida de qualquer resguardo proporcionado por assunções fundamentalistas de natureza ontológica ou transcendental-filosófica. A pretensão dessas ciências só pode ser checada com base na evidência de exemplos contrários, e só é possível ampará-la, afinal, caso a teoria reconstrutiva logre tomar aspectos internos da história das ciências e, assim, poder prepará-los de modo que seja possível explicar sistematicamente a história das ciências.  O que vale para um arcabouço de racionalidade cognitiva tão complexo como a ciência moderna aplica-se também a outras formas reconhecidas do espírito objetivo, ou seja, a corporificações da racionalidade ora cognitiva e instrumental, ora até mesmo prático-estética.

Quanto aos conceitos fundamentais, é preciso que investigações desse tipo, empiricamente direcionadas, se apresentem de tal modo que seja possível associá-las a reconstruções racionais de nexo de sentido e soluções de problemas. Nas ciências sociais, é a sociologia que está mais intimamente ligada, em seus conceitos fundamentais, à problemática da racionalidade. Como bem se revela através do método de comparação com outras disciplinas, isso se deve a razões objetivas ligadas à história das ciências humanas. Consideremos inicialmente a ciência política. Ela teve de se emancipar do direito natural racional. Também o direito natural moderno ainda tomava como ponto de partida da análise a concepção arcaico-europeia, segundo a qual a sociedade se representa como uma coletividade constituída politicamente e integrada por meio de normas do direito. As novas concepções do direito formal burguês ofereceram a possibilidade de agir construtivamente e esboçar a ordem jurídico-política como um mecanismo racional, sob ponto de vistas normativos. E disso uma ciência política de orientação empírica teria de se desprender de maneira radical. Pois tal ciência ocupa-se da política enquanto sistema parcial da sociedade e, com isso, desencarrega-se da tarefa de conceber a interpretação da sociedade como um todo. Na contracorrente em relação ao normativismo do direito natural, exclui da consideração científica as questões prático-morais sobre a legitimidade, ou as trata como questões empíricas de uma crença na legitimidade, que cabe apreender caso a caso por um viés sobretudo descritivo. Dessa forma, ela rompe sua ligação com a problemática da racionalidade. É bastante diferente do que acontece com a economia política que se interessa pela questão sobre como a dinâmica do sistema econômico tinha efeito sobre as ordens que, normativamente, integravam a sociedade. Disso a economia, que se tornou uma ciência especializada, acabou por se desprender autonomizando-se.

A partir dessa perspectiva parcial, instrumental, pode minimizar os problemas da racionalidade, reduzindo-os a considerações sobre o equilíbrio econômico e a perguntas acerca da escolha racional. Em face disso, a sociologia surgiu como disciplina cuja competência abrangeria exatamente os problemas deixados de lado tanto pela política e quanto pela economia do trabalho, em seus respectivos percursos até se tornarem ciências especializadas. Seu tema são as transformações sociais que impele das relações o conjunto do processo da integração social ocasionadas das mediações complexas estruturadas de sociedades europeias, mais antigas e mediante a autonomização e diferenciação de um sistema econômico regulado pela estruturação e expressão de mercado. A sociologia torna-se a ciência de interpretação da crise par excellence, que se ocupa dos aspectos anômicos da dissolução de sistemas sociais tradicionais e da formação de sistemas sociais modernos. Sob essas condições a sociologia poderia ter se restringido ao subsistema único. Do ponto de vista da história das ciências, de qualquer modo, a sociologia da religião e a do direito formam o cerne da nova disciplina.    

Neste aspecto, a sociologia de Norbert Elias (2006) compreende que, o conceito de figuração, distingue-se de muitos outros conceitos teóricos da sociologia por incluir expressamente seres humanos em sua formação. Contrasta, portanto, decididamente com um tipo amplamente dominante de formação de conceitos que se desenvolve sobretudo na investigação de objetos sem vida, portanto no campo da física e da filosofia para ela orientada. Há concretamente figurações de estrelas, assim como de plantas e de animais. Mas apenas os seres humanos formam figurações uns com os outros. O modo de vida conjunta em grupos sociais grandes e pequenos é, de certa maneira, singular e sempre co-determinado pela transmissão de conhecimento de uma geração a outra. Isto é, sociologicamente, por meio do singular no mundo simbólico específico da figuração já existente alhures no modo de pensar, sentir e agir de seres humanos é o que dispõe a vida. Às quatro dimensões espaço-temporais indissoluvelmente ligadas se soma, no caso real dos seres humanos, uma quinta, a dos símbolos aprendidos. Sem sua apropriação, sem o aprendizado, por exemplo, de uma determinada língua especificamente social, os seres humanos não seriam capazes de se orientar no seu mundo, nem de se comunicar uns com os outros. Um ser humano adulto que não teve acesso aos símbolos da língua e representação do conhecimento de determinado grupo humano permanece fora de todas as figurações humanas e, portanto, não é propriamente um ser humano.

O crescimento de um jovem em no âmbito das representações das figurações humanas, como processo e experiência, assim como o aprendizado de um determinado esquema de autorregulação na relação com os seres humanos, é condição de indispensável desenvolvimento rumo à humanidade. Quando Norbert Elias representa a questão das figurações que os indivíduos humanos formam uns com os outros, diz ele, dispomos de “uma imagem e de um instrumento conceitual mais adequado à realidade” e com cujo auxílio podemos evitar o tradicional dilema da sociologia: - “aqui o indivíduo, ali a sociedade”, dilema que se baseia em um jogo científico, com palavras ou com valores. Max Weber tentou resolver esse problema abstrato central da sociologia, qual seja, o da relativa autonomia das figurações frente aos indivíduos que as formam, criando o conceito de tipo ideal, e portanto, admitindo que figurações enquanto tais não existem na realidade a não ser como “abstrações idealizadas” de aglomerados menos ordenados de agentes individuais e de suas ações orientadas expressamente para outros agentes. 

Mas não percebia que as figurações que os seres humanos formam uns com os outros são tão reais quanto cada um desses seres considerados por si só. Ele também percebeu que a representação sociológica da realidade abstrata das figurações, no caso analítico de Émile Durkheim, existia fora do ser humano singular, ou quando muito, apenas mediante o conceito de “interpenetração de indivíduo e sociedade”, que indica bem claramente a aceitação de uma existência separada dos dois planos inseparáveis da existência humana como persiste na religião. Os pensadores clássicos da sociologia, para não falarmos dos contemporâneos, quase sem exceção, procuram apresentar sua teoria da ação de maneira que as categorias que a integram atinjam os aspectos mais importantes da transição de comunidade para a sociedade. Em um plano metodológico, o problema do acesso interpretativo ao campo dos objetos simbólicos considerados é tratado de maneira correspondente; a compreensão de orientações racionais da ação torna-se o ponto de referência para a compreensão de todas as orientações da ação.

Ao analisar a sociedade por meio do método da “compreensão de sentido”, Max Weber (1992) procede de tal modo que se precisam referir os casos mais complexos ao caso-limite da compreensão do agir racional-finalista: a compreensão do agir subjetivamente orientado ao êxito que requer ao mesmo tempo uma valoração social objetivamente desse mesmo agir segundo critérios da racionalidade de correção. Por fim, evidencia-se o nexo entre essas decisões metodológicas e vinculadas à conceitualidade básica e a questão central sobre como o racionalismo ocidental pode ser explicado. Esse nexo poderia ser contingente, poderia ser simplesmente um sinal de que havia se ocupado desse questionamento, e de que esse previsível interesse antes casual, havia logrado chegar aos fundamentos heurísticos da formação abstrata da teoria. Quando se desfaz o liame entre os processos utilizados de modernização e o conceito de racionalização, e quando se submetem esses processos a outros pontos de vista, isso é o bastante para que, por um lado, os fundamentos ligados à teoria da ação desprendam-se de quaisquer conotações da racionalidade da ação e, por outro, a metodologia da compreensão de sentido se desprenda do problema entre as questões ligadas à significação e questões ligadas à validade. Apenas no Ocidente existe a ciência em um estágio de desenvolvimento que atualmente reconhecemos como válido. Isto é, fatores a que se pode atribuir na civilização ocidental, e somente nela, terem surgido fenômenos culturais dotados de um desenvolvimento universal em seu valor e significado.

Bibliografia Geral Consultada.

ELIADE, Mircea, La Creatività dello Spirito. Milão: Editor Jaca Book, 1979; PEREIRA, Ondina Pena, O Feminino em Jean Beaudrillard: Rito de Passagem do Modo de Produção ao Modo de Sedução. Dissertação de Mestrado em Filosofia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1990; WEBER, Max, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 2ª edição. São Paulo: Editora Pioneira, 2003; AGAMBEN, Giorgio, Infância e História: Destruição da Experiência e Origem da História. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005; ELIAS, Norbert, Ensaios & Escritos (1): Estado, Processo, Opinião Pública. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006; BAUDRILLARD, Para Uma Crítica da Economia Política do Signo. Lisboa: Edições 70, 1995; Idem, A Sociedade de Consumo. Lisboa: Edições 70, 2007; PAES, Fabiano Pures, Elementos da Fundamentação do Trabalho em Herbert Marcuse e seus Efeitos na Lógica Social do Consumo Fundamentada por Jean Baudrillard. Tese de Doutorado em Filosofia. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2010; PALMIERI JÚNIOR, Valter, Capitalismo e Sociedade de Consumo: Uma Análise Introdutória sobre o Consumo e Modo de Vida na Sociedade Contemporânea. Dissertação de Mestrado em Economia. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas, 2012; CERTEAU, Michel de, A Invenção do Cotidiano: 1. Artes de Fazer. 22ª edição. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 2014; GORDON, Jill, O Mundo Erótico de Platão: Das Origens Cósmicas à Morte Humana. São Paulo: Edições Loyola, 2015; OLIVEIRA, Fernando Maluf Dib, A Constituição da Identidade na Pós-Modernidade: O Simulacro da Realidade. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Sociais. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2016; CARVALHO, Eveline Maria da Conceição Sousa e Silva, O Homo Ludens no Contexto da Dialética Platônica na Alegoria da Caverna: Os Jogos como Estratégia Lúdica para o Ensino de Filosofia.  Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Rede - Mestrado Profissional em Filosofia. São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 2020; Artigo: “Um Lugar Bem Longe Daqui”. Disponível em: https://www.adorocinema.com/filmes/01/08/2022; entre outros.

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