domingo, 12 de julho de 2015

Comentários sobre “As You Like It” (1936), Imprinting de Paul Czinner.

Ubiracy de Souza Braga*

Sem saber amar não adianta amar profundamente”. William Shakespeare


“As You Like It” é um filme britânico de 1936, do gênero comédia, realizado por Paul Czinner (1890-1972) e com roteiro baseado na comédia homônima de William Shakespeare - Will, para os íntimos, que completa 450 anos de nascimento. Trata-se da primeira versão do filme de comédia pastoral clássico de William Shakespeare (“in this first film version of William Shakespeare`s classic pastoral comedy”).  Note Bem: Foram produzidas mais de 420 versões de filmes de longa-metragem das peças de William Shakespeare, fazendo dele o autor mais filmado em todos os tempos (cf. Carpeaux, 2005; Donkin, 2006). Muitas destas adaptações, especialmente filmes de Hollywood dirigidos a audiências adolescentes: a) usam as tramas da dramaturgia mais do que os diálogos, b) enquanto outras são simplesmente versões completas de suas peças teatrais,  mas neste caso: c) revela a celebração da força do amor em todas as suas formas possíveis. Daí a grandeza indiscutível da dramaturgia de Shakespeare.   
William Shakespeare (1564-1616) foi um poeta e dramaturgo inglês. É tido como o maior escritor do idioma inglês e o “mais influente dramaturgo do mundo”. Mas é chamado frequentemente de “poeta nacional” da Inglaterra e de “Bardo do Avon”, ou  também simplesmente “The Bard”. De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças teatrais, 3 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenados mais do que as de qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias. São revisitados com frequência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão: “Romeu e Julieta”, que se tornou a história de amor por excelência, e “Hamlet”, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: “To be or not to be: that`s the question”.   
             As peças shakespearianas são peculiares, complexas, misteriosas e com um fundo psicológico espantoso. Uma das qualidades do trabalho de Shakespeare foi justamente sua capacidade de individualizar todos seus personagens, fazendo com que cada um se tornasse facilmente identificado. Shakespeare também era excêntrico e se adaptava a gêneros diferentes. Trabalhando com o sombrio e com o divertido ou cômico, Shakespeare conseguiu chegar perto da unanimidade. Diversos filósofos e psicanalistas estudaram as obras de Shakespeare e a maioria encontrou uma riqueza psicológica e existencial. Entre eles, Arthur Schopenhauer, Freud e Goethe são os que mais se destacam. No Brasil, Machado de Assis foi muito influenciado pelo dramaturgo. Diversas fontes alegam que Bentinho, de “Dom Casmurro”, seja a versão tropical de “Otelo”. A revolta dos canjicas, em “O Alienista”, é provavelmente uma outra versão da revolta fracassada do Jack Cage, descrita em Henrique IV. Na introdução de “A Cartomante”, Machado de Assis utiliza a frase “há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe vossa vã filosofia”, frase que pode ser encontrada em Hamlet.
HistoricamenteAs You Like It”, publicada em português com o título: “Como Gostais”, ou “Como lhe Aprouver”, é uma peça teatral do dramaturgo inglês William Shakespeare. Acredita-se que tenha sido escrita entre 1599 e o início de 1606. É classificada diversas vezes como uma das comédias shakespearianas mais maduras. A peça foi escrita no registro da Stationer Company em 4 de agosto de 1600, mas não foi impressa até sua inclusão no “First Folio” de 1623. Na trama Frederico usurpou o poder do Duque, seu irmão, e criou a filha dele, Rosalind, junto com a sua Célia. Anos depois, Rosalind se apaixonou por Orlando, filho do melhor amigo do Duque. Frederico a expulsou de casa. Ela partiu e Célia foi junta. A sua primeira performance ocorreu em New York, em 1786 e foi produzida 21 vezes desde então, salvo engano.  
Disfarçada de homem, Rosalind foi viver em uma floresta onde seu pai vivia como um Robin Hood. Tempos depois, Orlando, fugindo de Oliver, seu irmão que tentou matá-lo, também chegou a esse mesmo lugar e entrou para o bando do Duque. Como “homem”, Rosalind ensinou Orlando a seduzir uma mulher. Orlando a levou ao encontro do Duque e Rosalinda revelou quem de fato era. Oliver se apaixonou por Célia e se arrependeu. Três casamentos aconteceram: de Rosalind e Orlando, de Oliver e Célia e de Febe e Silvio. É a celebração da força do amor em todas as suas formas possíveis. Rosalind e Orlando vivem uma forte paixão, que se desenrola num ambiente de instabilidade política, punição e exílio na floresta de Arden. No início dos anos 1600, a Inglaterra apresentava-se como um país em desenvolvimento e expansão. Nos reinados do século anterior, de Henrique 8º e Elizabeth 1ª, o território foi unificado, a nobreza foi colocada sob controle, a ingerência da Igreja católica fora afastada pela criação da Igreja anglicana. Rosalind, todavia necessita de algumas provas de que o amor de Orlando é verdadeiro, e para isso elabora uma estratégia que pode colocar a sua vida em risco. O que terá mais força, o amor ou a vida? 
As You Like It – Adolphe Joseph Thomas Monticelli, 1880.

A interpretação da compreensão mediana sobre William Shakespeare do ser só pode conquistar um fio condutor com a elaboração do conceito. É a partir da claridade do conceito e dos modos de compreensão explícita nela inerentes que se deverá decidir o que significa essa compreensão. Quer do ser obscura e ainda não sendo esclarecida. E quais espécies de obscurecimento ou impedimento, são possíveis e necessários para um esclarecimento explícito do sentido do ser. A imediata compreensão do ser vaga e mediana pode também estar impregnada de teorias tradicionais e opiniões sobre o ser, de modo que tais teorias constituam, secretamente, e, portanto, fontes primárias de compreensão geral dominante. O questionado da questão a ser elaborada presente é o ser, o que determina o ente como ente, como o ente já é sempre compreendido, em qualquer discussão que se pretenda. O ser dos entes não é em si apenas um Outro. O ser exige um modo próprio de demonstração na linguagem que se distingue da descoberta. Acentua compreender que o perguntado, o sentido do ser, requer uma conceituação própria que, por sua vez, se diferencia dos conceitos em que o ente alcança a determinação de seu significado. As ideias movem-se, mudam de lugar, ganham força na história, constroem-se e desconstroem -se, apesar das formidáveis determinações internas e externas globais.

O conhecimento transforma-se, progride, regride. Crenças e teorias renascem; outras, antigas, morrem. A primeira condição de uma dialógica cultural é a pluralidade e diversidade de pontos de vista. Essa diversidade cultural é potencial e está em toda parte. Toda sociedade comporta indivíduos genética, intelectual, psicológica e afetivamente muito diverso, apto, portanto, a outros pontos de vista cognitivamente muito variados. São, justamente, essas diversidades de pontos de vista culturais e políticos que inibem e a normalização reprime. Do mesmo modo, as condições sociais ou acontecimentos aptos a enfraquecerem o imprinting, segundo Edgar Morin, e a normalização permitirão às diferenças individuais exprimirem-se no domínio cognitivo. Essas condições de fato aparecem nas sociedades que permitem o encontro, a comunicação e o debate de ideias. A dialógica cultural supõe o comércio, constituído de trocas múltiplas de informações, ideias, opiniões, teorias; o comércio das ideias é tanto mais estimulado quanto mais se realizar com ideias de outras culturas do passado. O intercâmbio das ideias sociais produz historicamente no âmbito da formação social o enfraquecimento dos dogmatismos e intolerâncias religiosas, o que resulta no próprio crescimento humano.

Comporta neste aspecto dinâmico, a competição, a concorrência, o antagonismo, o conflito social, moral e político, entre ideias, concepções e visões de mundo. A trivialização do conhecimento não faz produto do conhecimento apenas um produto determinado, faz também dele um produto qualquer. Mas as ideias podem tornar-se ideológicas na medida em que sua estrutura obedece às estruturas socioprofissionais, sua produção integra-se entre os outros processos de produção e a cultura torna-se cognoscível a partir das categorias econômicas do capital e do mercado. Mas nem a informação, nem a teoria, nem o pensamento abstrato, nem a cultura são produtos triviais, ainda que mais não seja pelo fato de serem, ao mesmo tempo, produtos/produtores e, mesmo comportando hologramaticamente a dimensão socioeconômica, não poderiam ser reduzidas a isso. A redução trivializante não teme exercer-se como sujeito sobre o conhecimento científico. Este nível abstrato como qualquer outro é apropriado pelo pensamento, como a religião e através da ciência, com suas relações de força e monopólios, lutas e estratégias, seus interesses e seus ganhos.

Mas, por seu lado, os estudos de etnografias dos laboratórios, estes que parecem ter dinamismo, demonstram-nos como se estabelecem mediações, em função de posições, ou status, as lutas e a utilização de alguns truques diabólicos pelo reconhecimento per se, pelo prestígio ou pela glória, com as negociações necessárias ao estabelecimento de uma prova, os ritos de passagem na pesquisa e na universidade. A motivação primeira do cientista é a notoriedade.  Mas não se pode reduzir o interesse científico ao interesse econômico, a vontade de pesquisar ao desejo de prestígio, a sede de conhecimento à sede de poder, em alguns casos terrenos sim. A sociologia não pode ser considerada uma concepção que exclui o indivíduo ou que, no máximo, o tolera. É uma concepção humanista, mas que deve implicá-lo e explicitá-lo. Sobre a aquisição do conhecimento pesa um formidável determinismo. Ele nos impõe o que se precisa conhecer, como se deve conhecer, o que não se pode conhecer. Comanda, proíbe, traça os rumos, estabelece os limites, ergue cercas de arame farpado e conduz-nos ao ponto onde devemos ir.

E também que conjunto prodigioso de determinações sociais, culturais e históricas é necessário para o nascimento da menor ideia, da menor teoria. Não bastaria limitarmo-nos a essas determinações que pesam do exterior sobre o conhecimento. É necessário considerar, também, os determinismos intrínsecos ao conhecimento, que são, segundo Edgar Morin, muito mais implacáveis. Em primeiro lugar, princípios iniciais, comandam esquemas e modelos explicativos, os quais impõem uma visão de mundo e das coisas que se governam/e controlam de modo imperativo e proibitivo a lógica dos discursos, pensamentos, teorias. Ao organizar os paradigmas e modelos explicativos associa-se o determinismo organizado dos sistemas de convicção e de crença que, quando reinam em uma sociedade, impõem a todos a força imperativa do sagrado, a força normalizadora do dogma, a força proibitiva do tabu. As doutrinas e ideologias dominantes nas sociedades dispõem também da força imperativa e coercitiva que evidencia aos convictos e o temor inibitório aos desalmados. A partir deste fundamento, compreendemos que ordem, desordem e organização são essenciais para o entendimento da questão da complexidade, pois se desintegram e se desorganizam ao mesmo tempo.

Nesse entendimento, constata-se que o sentido da realidade se dá por meio da relação do todo com as partes e vice e versa em uma análise integradora em que não é pertinente examinar o fenômeno a partir de uma única matriz de racionalidade. A desordem torna-se indispensável para a organização social da vida humana, pois a sociedade é dependente de acontecimentos/fatos que possam modificar a ordem já estabelecida para gerar novos meios de organização entre os sujeitos. Há um imprinting cultural, matriz que estrutura o conformismo, e há uma normalização que o impõe. O imprinting é um termo que Konrad Lorentz propôs para a marca incontornável pelas primeiras experiências do jovem animal, como o passarinho que, ao sair do ovo, segue como se fosse sua mãe, o primeiro ser vivo ao seu alcance. Há, certamente, um imprinting cultural que marca os humanos, desde o nascimento, com o selo da cultura, primeiro familiar e depois a escola, prosseguindo na universidade ou na profissão. Contrariamente à orgulhosa pretensão dos intelectuais e cientistas, o conformismo cognitivo não é de modo algum uma marca de subcultura que afeta principalmente as camadas subalternas da sociedade. Os subcultivados sofrem um imprinting e uma normalização atenuados e há mais opiniões pessoais diante do balcão de café do que num coquetel literário.

Embora contrariados em contradição com seu desenvolvimento liberal intelectual que permite a expressão de desvios e de ideias e formas escandalosas, o imprinting e a normalização crescem paralelamente com a aquisição real da cultura. O imprinting cultural determina à desatenção seletiva, que nos faz desconsiderar tudo aquilo que não concorde com as nossas crenças, e o recalque eliminatório, que nos faz recusar toda informação inadequada às nossas convicções, ou toda objeção vinda de fonte técnica considerada ruim. A normalização manifesta-se de maneira repressiva ou intimidatória. Cala os que teriam a tentação de duvidar ou de contestar. A normalização, portanto, com seus subaspectos de conformismo, exerce uma prevenção contra o desvio e elimina-o, se ele se manifesta. Mantém, impõe a norma do que é importante, válido, inadmissível, verdadeiro, errôneo, imbecil, perverso. Indica os limites a não ultrapassar. As palavras que não devem proferir. Os conceitos a desdenhar, as teorias a desprezar. O imprinting assimila a perpetuação dos modos de conhecimento e verdades estabelecidas. Obedece a processos de tribunais: uma cultura produz modos de conhecimento entre os homens dessa própria cultura. Através do seu modo de conhecimento, reproduzem a legitimidade que produz esse conhecimento. As crenças que se impõem são fortalecidas pela fé que as suscitaram. Então, se reproduzem não somente os conhecimentos, mas as estruturas e os modos reguladores que determinam a invariância desses conhecimentos. 

Enfim, sobre Shakespeare vale lembrar que o nome de Anne é “uma homenagem de seus pais à esposa de William Shakespeare”. Anne Hathaway foi esposa do dramaturgo e poeta William Shakespeare. Anne tinha 26 anos quando se apaixonou por Shakespeare, vivia numa família com seis irmãos (duas meninas e quatro meninos), era filha de Richard Hathaway, fazendeiro de Shottery, cidade acerca de 1,5 km de Stratford. Morava numa residência de doze aposentos chamada “Hewlands” (terras desbravadas), que ainda existe e está aberta a visitação. A famosa cottage de Anne Hathaway, perto de Stratford. William e Anne se casaram em 1582.
O casal teve três filhos: Susanna, em 26 de maio de 1583, que se casou em 1607, aos 24 anos, com John Hall, um médico de Stratford e tiveram uma filha, Elizabeth, e o casal de gêmeos Hamnet e Judith, em 1585, Judith casou-se com Thomas Quiney, um taberneiro, e teve três filhos que morreram antes de se casarem, porém Judith morreu aos 77 anos. Já Hamnet, morreu no verão de 1596, aos treze anos de idade. Especula-se que o casamento de Anne e Shakespeare teria sido forçado pelo clã dos Hathaway, visto que ao se casarem ela já estava grávida, sendo que ele tinha somente dezoito anos de idade enquanto ela já contava com vinte e seis. Posteriormente Anne Hathaway aparece em alguns dos escritos de seu famoso esposo. No entanto, o consenso geral é de que pouco se sabe sobre a vida particular de Anne Hathaway (cf. Donkin, 2006).

Ficha Técnica: Director: Paul Czinner. Producer: Paul Czinner, Joseph M. Schenck. 
Production Company: Inter-Allied Film Producers Ltd. 
Audio/Visual: sound, black & white. 
Keywords: Drama; Comedy; Romance; Elisabeth Bergner; Laurence Olivier. 
Contact Information: www.k-otic.com
Creative Commons license: Public Domain Mark 1.0. 
Música: “Under the Greenwood Tree”, composta por Patrick Doyle.
Letra de William Shakespeare. Interpretada por Patrick Doyle e London Symphony Orchestra. 
Bibliografia geral consultada.

BARTON, Anne (ed.), The Tempest (New Penguin Shakespeare Series). Nova York: Penguin, 1968; SCHOENBAUM, Samuel, William Shakespeare: A Compact Documentary Life. Revised ed. Oxford: Oxford University Press, 1987; WELLS, Stanley, Shakespeare: A Life in Drama. Nova Iorque: Editor W. W. Norton, 1997; KERCKHOVE, Derrick de, A Pele da Cultura. Lisboa: Editor Relógio D’Água, 1997; BLOOM, Harold, Shakespeare: A Invenção do Humano. Nova York: Editor Riverhead, 1998; BLOOM, Harold, Shakespeare: A Invenção do Humano. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001; HOLDEN, Anthony, William Shakespeare. São Paulo: Ediouro, 2003; CARPEAUX, Otto Maria, Ensaios Reunidos. 1ª edição. Rio de Janeiro: Topbooks, 2005; DONKIN, Andrew, William Shakespeare e seus Atos Dramáticos. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2006; FUJITA, Natália Giosa, “Algumas Observações sobre William Shakespeare por ocasião do Wilhelm Meister”, de August-Wilhelm Schlegel, “Resenha de Algumas Observações sobre William Shakespeare por ocasião do Wilhelm Meister, de August Wilhelm Schlegel”, de Friedrich Schlegel, “Sobre o Meister de Goethe”, de Friedrich Schlegel: Tradução, Notas e Ensaio Introdutório. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História da Filosofia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006; SILVA, Marcel Vieira Barreto, Adaptação Intercultural: O Caso de Shakespeare no Cinema Brasileiro. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2011; Artigo: “Historisches Spezialprogramm: Paul Czinner”. Festival des Österreichischen Films. Áustria: Província de Graz; 18-23 de março de 2014. In: http://www.diagonale.at/filmexil-paul-czinner/; CARNEIRO, Cesar Felipe Pereira, Recriações de Otelo nos Palcos Brasileiros: Do Globe Theatre ao Barracão Encena. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Setor de Ciências Humanas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2015; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Adjunto da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará.

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